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TESTES ESPECÍFICOS

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TESTES ESPECÍFICOS
OMBRO
TESTE DE JOBE: Indicado para avaliar tendinite do supra espinhal. Paciente em pé, de frente para o fisioterapeuta. Realiza flexão de ombro a 75° associada a uma abdução de 35° a 45°, mais rotação interna. O fisioterapeuta apoia suas mãos no punho do paciente e realiza uma pressão no sentido inferior e solicita resistência ao movimento. Se o paciente referir dor na inserção do supra espinhal, o teste é positivo.
TESTE DE IMPACTO DE KNEER: Indicado para verificar compreensão das estruturas sub acromiais. O paciente em pé ou sentado. O fisioterapeuta apoia uma das mãos na região superior do ombro (acrômio clavicular) e exerce uma pressão no sentido inferior; com a outra mão apoiada no braço do paciente, pedir para que o mesmo realize a flexão do ombro. Se o paciente referir dor durante o movimento, o teste é positivo.
TESTE DE YOKUN: Indicado para avaliar uma compressão do tendão do supra espinhal e estruturas sub acromiais. Paciente em pé com a mão homolateral no ombro contralateral, o fisioterapeuta resiste a abdução ativa do cotovelo. Se o paciente relatar dor, o teste é positivo.
TESTE DE APPLEY: Pode indicar inflamação degenerativa de um dos tendões do manguito rotador. Paciente sentado ou em pé, o fisioterapeuta solicita que o paciente toque com as pontas dos dedos a escápula contralateral (ângulo superior) realizando o movimento de abdução com rotação externa, depois solicitar o movimento de adução com rotação interna e tocar o ângulo inferior da escápula contralateral. O aumento da dor ou incapacidade de realização dos movimentos indica inflamação degenerativa de um dos tendões do manguito rotador.
TESTE DE GEBER: Indicado para avaliar encurtamento ou disfunção do subescapular. Solicitar que o paciente realize uma adução com rotação interna do ombro na tentativa de apoiar o braço na região posterior da coluna, caso o paciente não consiga realizar o movimento, o teste é positivo.
COTOVELO
TESTE DE COZEN: Indica possível epicondilite lateral. Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho estendido e dedos fletidos. Instruir o paciente a resistir ao movimento de flexão proporcionado pelo fisioterapeuta. Se o paciente relatar dor na região do epicôndilo lateral, o teste é positivo.
TESTE DE ESFORÇO EM ABDUÇÃO: Testa o ligamento colateral ulnar. É realizado com o paciente sentado ou em pé, o fisioterapeuta estabiliza com uma mão o braço do paciente e com a outra mão segurando o antebraço realiza stress em valgo (abd), se o paciente relatar dor ou houver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o teste é positivo.
TESTE DE ESFORÇO EM ADUÇÃO: Testa o ligamento colateral radial. Paciente sentado ou em pé, o fisioterapeuta estabiliza o braço do paciente e com a outra mão segurando o antebraço realiza stress em varo (add), se houver relato de dor, ou haver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o teste é positivo.
TESTE DE COTOVELO DE GOLFISTA: Indica possível epicondilite medial. Paciente sentado ou em pé, cotovelo fletido, braço aduzido, antebraço supinado com o punho estendido e dedos fletidos. Solicitar que o paciente realize flexão do punho contra a resistência. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo medial, o teste é positivo.
TESTE DE COTOVELO DE TENISTA: Indica possível epicondilite lateral. Paciente sentado ou em pé, fixar o antebraço em pronação e pedir para o paciente fechar e estender o punho. A seguir, forçar o punho estendido para flexão contra a resistência do fisioterapeuta. Se houver queixa de dor na região do epicôndilo lateral, o teste é positivo.
PUNHO
TESTE DE PHALEN: O objetivo deste teste é avaliar pacientes com suspeita de Síndrome do Túnel Cárpico. O fisioterapeuta flexiona o punho do paciente até o limite da amplitude de movimento mas sem sobrepressão, ou o paciente realiza o movimento ativamente. Esta posição é mantida por 60 segundos ou até que os sintomas sejam reproduzidos. O teste é considerado positivo quando ocorre dormência e formigamento no aspecto palmar do 1º, 2º, 3º dedos e metade radial do 4º dedo após 60 segundo de ter assumido a posição. O fisioterapeuta deve registrar o momento em que foram reproduzidos os sintomas.
TESTE DE PHALEN INVERTIDO: Este teste avalia se o paciente apresenta Síndrome do Túnel Cárpico. O paciente realiza a extensão do punho apoiando a região palmar das mãos, se o paciente sentir as mesmas sensações do Teste de Phalen Normal, o teste é positivo.
TESTE DE ALLEN: Este teste é utilizado para avaliar o fluxo sanguíneo arterial na mão. O paciente deve estar sentado. O fisioterapeuta palpa e aplica pressão sobre as artérias radial e cubital no punho, usando 3 dedos em cada artéria. Isso obstrui o fluxo sanguíneo para a mão. Deve pedir ao paciente que aperte e abra a mão 10 vezes, terminando com a mão aberta, mas evitando a hiperextensão. A palma da mão deve, então, estar branca/pálida. O examinador então remove a pressão de uma artéria. Um teste positivo ocorre quando demora mais de 5 segundos para a cor voltar para a palma da mão. Repetir o processo para a outra artéria.
TESTE DE FINKELSTEIN: Este teste é utilizado para avaliar a presença da Tenossinovite de De Quervain. O paciente ativamente, ou com apoio, flexiona o polegar ao máximo, envolvendo-o com os outros dedos. Depois desvia a mão fechada no sentido cubital de forma a alongar os músculos do compartimento extensor do punho. O teste é positivo se o paciente se queixa de dor ao longo do compartimento extensor do punho.
TESTE DE COMPRESSÃO DO CARPO: O objetivo deste teste é avaliar pacientes com suspeita de Síndrome do Túnel Cárpico. Com o braço do paciente supinado, o examinador aplica pressão com os dedos sobre o nervo mediano no interior do túnel do carpo.
QUADRIL
TESTE DE PIRIFORME: Paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta realiza passivamente a flexão, adução e rotação interna exercendo uma pressão. Se o paciente relatar dor, que aumenta com a palpação, o teste é positivo.
TESTE DE HOOVER: Este teste auxilia a determinar se o paciente está simulando ao afirmar que não pode elevar a perna. Paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta apoia sua mão na região posterior do calcâneo do membro inferior contralateral ao da queixa e solicita que o paciente eleve estendida a perna a qual refere a dor. Quando o paciente está tentando realmente elevar a perna, exercerá uma pressão no calcanhar da perna oposta, utilizando-o como alavanca. Quando isso acontecer, o teste é positivo.
TESTE DE GAENSLEN: Paciente em decúbito dorsal na borda da maca com o membro inferior pendente e o contralateral flexionado próximo ao tórax. Se o paciente relatar dor na região sacroilíaca, o teste é sugestivo de patologias desta articulação.
TESTE DE OBER: Paciente em decúbito lateral, abduzir a perna e em seguida soltá-la. Se a perna deixar de descer suavemente, provavelmente haverá a suspeita de uma contratura do músculo tensor da fáscia lata ou do trato iliotibial.
TESTE DE TRENDELLENBURG: Paciente em pé, fisioterapeuta atrás apoiando as mãos nas espinhas ilíacas póstero-superior. Instruir o paciente a flexionar uma perna de cada vez. Se o paciente não for capas de ficar de pé sobre uma perna porque a pelve cai ou deixa de elevar-se, o teste será considerado positivo, indicando fraqueza do Glúteo Médio ao lado oposto da flexão do quadril.
JOELHO
TESTE DE GAVETA ANTERIOR: Indica possível lesão do LCA. Paciente em decúbito dorsal, quadril e joelhos fletidos com os pés apoiados na maca, o fisioterapeuta senta sobre o pé do paciente para estabilizar, coloca as mãos na região posterior do joelho e puxa a tíbia anteriormente. Se a tíbia deslocar anteriormente, o teste é positivo.
TESTE DE GAVETA POSTERIOR: Indica possível lesão de LCP. Paciente em posição supina, quadril e joelhos fletidos com os pés apoiados na mesa, o fisioterapeuta senta sobre o pé do paciente para estabilizar, coloca as mãos na região anterior do joelho e empurra a tíbia posteriormente. Se a tíbia deslocar posteriormente, o testeé positivo.
TESTE DE MCMURRAY: Indica possível lesão meniscal. Paciente em supino, flexão de quadril e joelhos fletidos a 90°, o fisioterapeuta apoia o polegar e o indicador na linha articular do joelho e com a outra mão apoia a região posterior do calcâneo, realiza movimento de rotação interna e externa. Se o paciente relatar dor associado a um “click” articular, o teste é positivo.
TESTE DE APPLEY POR TRAÇÃO: Indica possível lesão dos Ligamentos Colaterais ou do Menisco. Paciente em prono com joelho fletido a 90°, o fisioterapeuta apoia uma mão sobre o calcâneo e uma de suas pernas na coxa do paciente. Realiza uma força de tração associada a rotação interna e externa. Em caso de ausência de dor, o teste é positivo para lesão meniscal, mas se ocorrer dor associada a movimentação articular, o teste é sugestivo de lesão dos ligamentos colaterais.
TESTE DE COMPRESSÃO PATELAR: Indica possível Condromalácea Patelar. Paciente em posição supina, o fisioterapeuta apoia uma das mãos no bordo superior da patela e realiza uma pressão no sentido posterior e inferior ao mesmo tempo que o paciente realiza a contração do quadríceps. Dor associada a um estalido, teste positivo.
TORNOZELO
TESTE DE INSTABILIDADE LATERAL: Paciente em posição supina, o fisioterapeuta apoia com a mão distal a região posterior levemente superior a articulação do tornozelo e com a mão proximal no ante pé realiza o movimento de inversão. O teste é sugestivo de lesão dos ligamentos quando na região dos ligamentos houver depressão ou espaço, após histórico de trauma.
TESTE DE THOMPSON: Indica possível ruptura do tendão calcâneo. Paciente em prono, solicitar flexão do joelho a 90°. Comprimir com as mãos os músculos da panturrilha de encontro com a tíbia e a fíbula. Se não acontecer o movimento de flexão plantar, o teste é positivo.
SINAL DA GAVETA DO PÉ: Paciente em supino, estabilizar o tornozelo com a mão e com a outra apoiar o calcâneo, exercer uma pressão no sentido posterior empurrando a tíbia. Se ocorrer um espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular anterior. A seguir, estabilizar com a mão o dorso do pé e com a outra apoiada na região posterior da tíbia, exercer uma pressão no sentido anterior, caso ocorra em espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular posterior.
SINAL DE HOMAN: Detecta a existência de Estenose Venosa Profunda. O paciente sentado, fazer passivamente uma dorsiflexão observando qualquer aumento repentino de dor na panturrilha ou no espaço poplíteo.
TESTE DE KLEIGER: Detecta lesões no ligamento deltoide. O paciente está sentado com os joelhos fletidos a 90°. O examinador segura o pé do paciente e tenta abduzir o ante pé. O teste é positivo se o paciente se queixar de dor medial e lateralmente. O examinador pode sentir o talus se deslocar levemente do maléolo lateral.

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