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Doação de orgãos Componentes: Clecia Nogueira, Jessica Marques, Valceli amorim Doação de orgãos A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Para a doação de órgãos de pessoas falecidas, somente após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica. Tipicamente, são pessoas que sofreram um acidente que provocou traumatismo craniano (acidente com carro, moto, quedas etc.) ou sofreram acidente vascular cerebral (derrame) e evoluíram para morte encefálica. Morte Encefálica É a interrupção irreversível das atividades cerebrais, causada mais frequentemente por traumatismo craniano, tumor ou derrame. Como o cérebro comanda todas as atividades do corpo, quando este morre, significa a morte do indivíduo A legislação brasileira sobre o processo doação transplante estabelece que somos todos doadores de órgãos desde que após a nossa morte um familiar (até segundo-grau de parentesco) autorize, por escrito, a retirada dos órgãos. Portanto, não basta você querer ser um doador de órgãos. Sua família também precisa saber. São eles que vão autorizar os médicos a fazer o transplante da sua vida para outras vidas. Como funciona o sistema de captação de órgãos? Se existe um doador em potencial (vítima de acidente com traumatismo craniano, derrame cerebral, etc., com autorização da família para que ocorra a retirada dos órgãos) a função vital dos órgãos deve ser mantida. É realizado o diagnóstico de morte encefálica. Seguem se então as seguinte ações: (1) O hospital notifica a Central de Transplantes sobre um paciente com morte encefálica (potencial doador); (2) A Central de Transplantes pede confirmação do diagnóstico de morte encefálica e inicia os testes de compatibilidade entre o potencial doador e os potenciais receptores em lista de espera. Quando existe mais de um receptor compatível, a decisão de quem receberá o órgão, passa por critérios tais como tempo de espera e urgência do procedimento; (3) A Central de Transplantes emite uma lista de potenciais receptores para cada órgão e comunica aos hospitais (Equipes de Transplante) onde eles são atendidos; (4) As Equipes de Transplante, junto com a Central de Transplante adotam as medidas necessárias para viabilizar a retirada dos órgãos (meio de transporte, cirurgiões, pessoal de apoio, etc.); (5) Os órgãos são retirados e o transplante realizado. A doação de órgãos envolve questões complexas e delicadas e a Bioética constitui importante referencial na busca de compreendê-las. A Bioética, de caráter eminentemente multidisciplinar, compreende "o estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e dos cuidados da saúde, na medida em que esta conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais" O objetivo geral da Bioética é a busca de benefício e da garantia da integridade do ser humano, tendo como fio condutor o princípio básico da defesa da dignidade humana (7). Assim, serve de campo para refletir e discutir questões auxiliando as pessoas a tomarem decisões. Ser doador ou não de órgão(s) depende dos valores morais e culturais de cada indivíduo e população, além do conhecimento do assunto para o exercício pleno da autonomia. Referencias: http://www.adote.org.br/oque_perguntas.htm http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/falta-de-dialogo-sobre-o-assunto-dificulta-doacao-de-orgaos http://www.adote.org.br/cadastro_doadores.php http://bvsms.saude.gov.br/bvs/legislacao/faq_transplantes.php http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672003000100004
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