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OBJETIVOS - Determinar o peso de um corpo através da resolução de um sistema de forças; - Medir as reações nos apoios de uma viga bi-apoiada, quando uma carga móvel é deslocada sobre a mesma; - Verificar as condições de equilíbrio. MATERIAL PARTE I - Massa aferida de 100 g; - Estrutura de madeira; - Massa desconhecida; - Balança digital; - Transferidor montado em suporte; - Material para desenho. PARTE II - Massa aferida de 50g; - Dinamômetro de 2 N (dois); - Estrutura de suporte; - Barra de 100 cm de comprimento. INTRODUÇÃO TEÓRICA Equilíbrio de uma partícula – PARTE I Para que uma partícula livre esteja em equilíbrio, a força resultante que atua sobre a mesma deve ser nula. Neste caso, não há alteração na velocidade da partícula e, consequentemente, sua aceleração é nula. Se a partícula está em repouso em relação a um referencial, é correto afirmar que a mesma está em equilíbrio. Se a partícula estiver em repouso, está em equilíbrio estático. Se a mesma se movimenta de forma retilínea e uniforme, diz-se que está em equilíbrio dinâmico. Em notação vetorial, a condição de equilíbrio é dada por: As condições analíticas de equilíbrio podem ser avaliadas num plano ou no espaço. A condição mencionada acima, nesses casos, deve ser expandida para os demais eixos. No caso de equilíbrio em um plano: No caso do equilíbrio em no espaço: PARTE II – Equilíbrio de um corpo rígido. Pode-se classificar as forças atuantes em um corpo de duas maneiras: forças exteriores e interiores. A primeira é a representação da ação de outros corpos em um dado corpo rígido e essas forças determinam se o corpo entra em movimento (ou se mantém em movimento) ou se o mesmo se encontra em repouso. A segunda é responsável pela interligação entre as diversas partículas que formam um corpo rígido. Um corpo rígido está em equilíbrio quando o sistema de forças atuantes possa se reduzir a um ponto O. Para que um corpo rígido esteja em equilíbrio, é necessário que ele atenda as seguintes condições: A força resultante das forças aplicadas sobre seu centro de massa deve ser nulo (não se move ou se move com velocidade constante). O momento resultante dos Momentos da Força aplicadas ao corpo deve ser nulo (não gira ou gira com velocidade angular constante). PROCEDIMENTO COM RESULTADOS, TABELAS E GRÁFICOS Parte I: O peso P1 = 100 gf foi suspenso no nó A (esquerda) e no nó B (direita) foi suspenso um peso desconhecido (P2). Com o auxílio de um transferidor, os ângulos formados pelas cordas foram medidos. Os desenhos abaixo representam os ângulos obtidos. O desenho do nó A (medida das cordas em cm e dos ângulos em graus): Figura 1 – Representação gráfica do nó A O desenho do nó B (medida das cordas em cm e dos ângulos em graus): Figura 2 – Representação gráfica do nó A O peso desconhecido (P2) foi determinado a partir do método do paralelogramo. Tabela 1 – Cálculo das tensões nas cordas e massa desconhecida Cálculo de T2 Cálculo de T3 = T4 Cálculo de T6 = P2 100 gf → 5,00 cm T2 → 4,69 cm T2 = 93,8 gf 100 gf → 5,00 cm T3 → 3,09 cm T3 = 61,8 gf T3 = T4 = 61,8 gf 61,8 gf → 3,09 cm T6 → 3,25 cm T6 = 65 gf T6 = P2 = 65 g Realizados os cálculos descritos acima, a massa desconhecida foi pesada na balança. O processo foi repetido até que o erro percentual de P2 não ultrapassasse uma margem de erro de 10%. Peso real: 72,03 g Parte II: Repetiu-se a montagem do esquema da figura 5.5 da apostila. Ambos os dinamômetros que apoiavam a barra estavam a uma distância de 20 cm das extremidades da mesma. A massa de 50 g foi colocada em diversos pontos da barra, distanciados por 10 cm um do outro, a partir da extremidade. Para cada distância, foram anotados os valores das reações Ra e Rb. x (cm) RA (N) RB (N) RA + RB (N) 0 1,68 0,82 2,50 10 1,60 0,90 2,50 20 1,52 0,98 2,50 30 1,42 1,08 2,50 40 1,34 1,16 2,50 50 1,26 1,24 2,50 60 1,18 1,32 2,50 70 1,10 1,40 2,50 80 1,04 1,46 2,56 90 0,92 1,58 2,50 100 0,84 1,66 2,50 Com os resultados obtidos, foi construído um gráfico para as reações RA e RB em função da posição x (cm) e no mesmo gráfico foram incluídos os valores de RA+RB em função de x. QUESTIONÁRIO COM PERGUNTAS E RESPOSTAS Qual o erro percentual obtido na determinação do peso desconhecido pelo método descrito na 1ª Parte? Peso real = 72,03g Peso encontrado pelo método do paralelogramo = 65g Erro percentual = ((72,03g – 65g)/72,03g) x 100 = 9,76%. Some graficamente T1, T2 e T3 (use 5,0 cm para representar 100 gf). 100 gf → 5,00 cm S → 10,00 cm S = 200 gf Qual o peso da régua (barra) utilizada na 2ª Parte? Em N e em gf. 2,0 N e 2,0 x 10² gf. Verifique, para os dados obtidos com o peso na posição 40 cm sobre a régua, se as condições de equilíbrio são satisfeitas. Consulte os resultados. A média da soma das forças de reações é de 2,50 N. Na posição 40cm, temos que a soma das forças de reação é 2,50N, assim pode-se dizer que as condições de equilíbrio foram satisfeitas. Calcule os valores esperados para as reações RA E RB (em gf) medidas nos dinamômetros, para uma régua de 100 cm e 80 gf e um peso de 20 gf colocado no centro da régua (x = 50 cm). Considere que um dos dinamômetros foi colocado na posição 20 cm e o outro na posição 90 cm. RA + RB = 100 gf 0,2RA + 0,9RB = 50 gf RA = 57 gf RB = 43 gf CONCLUSÃO Com a realização da prática foi possível calcular o peso de uma massa desconhecida a partir das condições de equilíbrio de um corpo. O processo de determinação da massa foi repetido até que se obteve o valor experimental de 65 g para a massa desconhecida, com um erro percentual de 9,76%, ficando abaixo dos 10% recomendados. Puderam-se verificar as condições de equilíbrio para o corpo extenso. O somatório das forças de reação A e B nos pontos de apoio permaneceu constante ao longo de todo o procedimento. BIBLIOGRAFIA (CONSULTADA) HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e WALKER, Jearl. Fundamentos da Física. Rio de Janeiro. Editora LTC. 2012. Vol. 1 - Mecânica. 9ª edição. DIAS, Dr. Nildo Loiola. Roteiro de aulas práticas de física para os cursos de engenharia. Fortaleza, UFC, Departamento de Física. 2014.
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