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Apresentação RAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
MHA III 
Maria Emília Chaves Tenório
Vanessa de Aquino
Conceito
Em construção em diversas áreas de conhecimento.
Nova forma de organização social.
Elementos em comum: relações estáveis, autonomia, inexistência de hierarquia, objetivos comuns, cooperação, confiança, interdependência, intercâmbio de recursos.
“Na era industrial, tudo é feito para a massa. Criamos
a produção de massa, a comunicação de massa, a educação de massa, a democracia de massa. A característica central da sociedade industrial é que as coisas
começam com um (aquele que tem o conhecimento) e chegam a muitos (aqueles
que não têm o conhecimento)... O fluxo é sempre no sentido de um para muitos.
No sistema de saúde eu sou o médico, porque tenho o conhecimento, e os
outros são os pacientes, não apenas porque estão doentes, mas porque não têm
o conhecimento. De novo, é de um para muitos...Na sociedade pós-industrial, o
conhecimento será transmitido não mais de um para muitos, mas de um para um
ou de muitos para muitos. Será a era da inteligência em rede, num sistema de
colaboração de massa”.
Tapscott (2011)
Conceito
“redes de organizações que prestam um contínuo de serviços a uma população definida e que se responsabilizam pelos resultados clínicos, financeiros e sanitários relativos a essa população” (SHORTELL et al.,1996).
Conceito
OMS: “a gestão e a oferta de serviços de saúde de forma a que as pessoas recebam um contínuo de serviços preventivos e curativos, de acordo com as suas necessidades, ao longo do tempo e por meio de diferentes níveis de atenção à saúde”
Conceito 
Opas: “uma rede de organizações que presta, ou faz arranjos para prestar, serviços de saúde equitativos e integrais a uma população definida e que está disposta a prestar contas por seus resultados clínicos e econômicos e pelo estado de saúde da população a que serve”
Conceito
Ministério da Saúde: “arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado”.
Conceito
Organizações poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde, vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar uma atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção primária à saúde – prestada no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo, com a qualidade certa, de forma humanizada e com equidade – e com responsabilidades sanitária e econômica e gerando valor para a população.
Por que as 	RASs estão sendo adotadas?
A partir da década de 1990.
Os objetivos de uma RAS são melhorar a qualidade da atenção, a qualidade de vida das pessoas usuárias, os resultados sanitários do sistema de atenção à saúde, a eficiência na utilização dos recursos e a equidade em saúde (ROSEN e HAM, 2008).
Superar o modelo burocrático e hierárquico hegemônico.
Vantagens 
a criação de vínculos diversificados entre atores e organizações 
redução das incertezas nas políticas e nos programas; 
benefícios econômicos;
ganhos de escala, com redução de custos;
 melhoria da qualidade.
Desvantagens
Dificuldade na prestação de contas;
dificuldade na negociação;
dificuldade na formação de consensos;
diluição de responsabilidades; 
exclusão de atores sociais ou regiões;
problemas na gestão.
Elementos constitutivos
Uma população.
Uma estrutura operacional.
Um modelo de atenção à saúde.
População
Vivem em territórios sanitários.
Territorialização; 
cadastramento das famílias; 
classificação das famílias por riscos sociosanitários; 
a vinculação das famílias à Unidade de APS; 
Identificação de subpopulações com fatores de risco.
Estrutural operacional
Nós das redes e
Ligações materiais e 
imateriais que comunicam 
esses diferentes nós.
Estrutura operacional
Componentes 
APS;
Os pontos de atenção à saúde secundários e terciários; 
Os sistemas de apoio (sistema de apoio diagnóstico e terapêutico, sistema de assistência farmacêutica e sistema de informação em saúde); 
Os sistemas logísticos (cartão de identificação das pessoas usuárias, prontuário clínico, sistemas de acesso regulado à atenção e sistemas de transporte em saúde); 
E o sistema de governança.
Nó
Ligação
Modelo de atenção à saúde
Sistema que organiza o funcionamento.
Modelos de atenção às condições agudas.
Modelos de atenção às condições crônicas.
Os fundamentos das redes de atenção à saúde 
Arranjo produtivo hibrido
 concentração dos serviços de maior densidade tecnológica;
Dispersão dos serviços de menor densidade tecnológicas.
Fundamentos:
Economia de escala;
Disponibilidade de recursos;
Qualidade e acesso;
Integração horizontal e vertical; 
Processos de substituição;
 Territórios sanitários;
 e níveis de atenção.
Economia de escala e qualidade de acesso.
O que é economias de escala, como funcionam e para que servem?
Exemplo: a quantidade ótimas de número de leitos devem ser entre 100 e 450 leitos.
Serviços ofertados de forma dispersa; 
Exemplo: médicos da atenção primária.
Serviços ofertados de forma concentrada.
Exemplo: médicos subespecialistas. 
Serviços ofertados de forma dispersa : beneficiam menos de economias de escala, para os quais há recursos suficientes e em relação aos quais a distância é fator fundamental para a acessibilidade
 Serviços de forma concentrada :são aqueles que se beneficiam de Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde 72 economias de escala, para os quais os recursos são mais escassos e em relação aos quais a distância tem menor impacto sobre o acesso
 Economia de escala: ocorrem quando os custos médios de longo prazo diminuem, à medida que aumenta o volume das atividades e os custos fixos se distribuem por um maior número dessas atividades, sendo o longo prazo um período de tempo suficiente para que todos os insumos sejam variáveis. As economias de escala são mais prováveis de ocorrer quando os custos fixos são altos relativamente aos custos variáveis de produção, o que é comum nos serviços de saúde. Porem também não pode aumentar muito pois se não vai precisar de duas maquinas 
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Serviços ofertados de forma dispersa : beneficiam menos de economias de escala, para os quais há recursos suficientes e em relação aos quais a distância é fator fundamental para a acessibilidade
 Serviços de forma concentrada :são aqueles que se beneficiam de Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde 72 economias de escala, para os quais os recursos são mais escassos e em relação aos quais a distância tem menor impacto sobre o acesso
 Economia de escala: ocorrem quando os custos médios de longo prazo diminuem, à medida que aumenta o volume das atividades e os custos fixos se distribuem por um maior número dessas atividades, sendo o longo prazo um período de tempo suficiente para que todos os insumos sejam variáveis. As economias de escala são mais prováveis de ocorrer quando os custos fixos são altos relativamente aos custos variáveis de produção, o que é comum nos serviços de saúde. Porem também não pode aumentar muito pois se não vai precisar de duas maquinas
Quantidade versus qualidade e a escala
Atenção primaria e terciaria 
Cirurgia cardíaca inversamente
Diagnóstico de câncer de mama diretamente
Acesso, definição:
Sócio-organizacional;
Geográfica.
o custo de oportunidade da utilização dos serviços de saúde; 
A severidade percebida da condição que gera a necessidade de busca dos serviços; 
A efetividade esperada dos serviços de saúde; 
A distância dos serviços de saúde.
Acesso:é a capacidade de um sistema de atenção à saúde responder às necessidades de saúde de uma população.
s. O acesso refere-se ao uso, no momento adequado, de serviços/tecnologias de reconhecida efetividade, interessando saber se oportunidades
de bons resultados
Começa muito antes
a sócio- -organizacional : CARACTERISTICA DA OFERTA 
Geografica: ao espaço e que pode ser medida pela distância e tempo de locomoção, custos de transporte etc
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Acesso:é a capacidade de um sistema de atenção à saúde responder às necessidades de saúde de uma população.
s. O acesso refere-se ao uso, no momento adequado, de serviços/tecnologias de reconhecida efetividade, interessando saber se oportunidades de bons resultados
Começa muito antes
a sócio- -organizacional : CARACTERISTICA DA OFERTA 
Geografica: ao espaço e que pode ser medida pela distância e tempo de locomoção, custos de transporte etc
A situação ótima nas redes de atenção à saúde é dada pela concomitância de economias de escala e serviços de saúde de qualidade acessíveis prontamente aos cidadãos. Quando se der – como costuma ocorrer em regiões de baixa densidade demográfica – o conflito entre escala e acesso, prevalecerá, sempre, o critério do acesso. Assim, do ponto de vista prático, em algumas regiões brasileiras, alguns territórios sanitários estarão definidos por populações subótimas; assim, também, certos serviços operarão em deseconomias de escala porque não se pode sacrificar o direito do acesso aos serviços de saúde a critérios econômicos.
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A situação ótima nas redes de atenção à saúde é dada pela concomitância de economias de escala e serviços de saúde de qualidade acessíveis prontamente aos cidadãos. Quando se der – como costuma ocorrer em regiões de baixa densidade demográfica – o conflito entre escala e acesso, prevalecerá, sempre, o critério do acesso. Assim, do ponto de vista prático, em algumas regiões brasileiras, alguns territórios sanitários estarão definidos por populações subótimas; assim, também, certos serviços operarão em deseconomias de escala porque não se pode sacrificar o direito do acesso aos serviços de saúde a critérios econômicos.
Integração horizontal e vertical
Conceito de integração horizontal
a fusão 
A aliança estratégica
Conceito de integração vertical:
Articulação dos serviços federais, estaduais, municipais e privados, lucrativos e não lucrativos), por meio de uma gestão única, baseada numa comunicação fluida entre as diferentes unidades produtivas dessa rede
Integração horizontal: unidades produtivas iguais, com o objetivo de adensar a cadeia produtiva e, dessa forma, obter ganhos de escala e, consequentemente, maior eficiência e competitividade. É o caso das fusões de bancos ou de provedores de Internet
 integração vertical: se dá entre unidades produtivas diferentes para configurar uma cadeia produtiva com maior agregação de valor. É o caso de uma empresa que começa com a mineração de ferro, depois agrega a produção de gusa, depois a produção de aço etc. No desenvolvimento das redes de atenção à saúde os dois conceitos se aplicam
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Integração horizontal: unidades produtivas iguais, com o objetivo de adensar a cadeia produtiva e, dessa forma, obter ganhos de escala e, consequentemente, maior eficiência e competitividade. É o caso das fusões de bancos ou de provedores de Internet
 integração vertical: se dá entre unidades produtivas diferentes para configurar uma cadeia produtiva com maior agregação de valor. É o caso de uma empresa que começa com a mineração de ferro, depois agrega a produção de gusa, depois a produção de aço etc. No desenvolvimento das redes de atenção à saúde os dois conceitos se aplicam
O processo de substuição
Definição:
O reagrupamento contínuo de recursos entre e dentro dos serviços de saúde para explorar soluções melhores e de menores custos, em função das demandas e das necessidades da população e dos recursos disponíveis. 
Uma forma de organização para se obter os melhores resultados.
Do hospital para o domicilio
Ao invés de cirurgia gástrica disponibilizar remédios para a bactérias.
Os territórios sanitários:
As RASs podem estar, ou não, articuladas com territórios sanitários.
 As redes das organizações privadas, ainda que se dirijam a uma população definida, em geral, prescindem de territórios sanitários.
Níveis de atenção a saúde:
 se agrupam de acordo com as densidades 
 as de menor densidade = APS
As de maior densidade = atenção secundária e terciaria
https://www.circulodocoracao.com.br
Rede de cardiologia pediátrica Pernambuco paraíba
O Círculo do Coração de Pernambuco junto com o governo do Estado da Paraíba através da Secretaria de Saúde, firmaram um convênio há 4 anos:
 A Rede de Cardiologia Pediátrica Pernambuco-Paraíba (RCP);  A equipe do Círculo do Coração se conecta diariamente com 21 maternidades e 2 hospitais para realizar triagem, diagnostico e manejo terapêutico de crianças com cardiopatias congênitas em 18 municípios.
Parceria com o Governo do Estado da Paraíba, o CirCor implantou com total êxito uma rede de telemedicina em cardiologia materno infantil cobrindo 13 centros e 70% do Estado da Paraíba com mais de 50.000 crianças avaliadas.
 A rede que realiza desde o suporte e diagnóstico por imagens até cirurgias de alta complexidade, está agora no seu terceiro ano e tem como metas atingir 97% do Estado através de 20 centros e expandir sua ação para perinatologia.
Hoje ultrapassou a marca de ​80.000 recém-nascidos avaliados, com mais de ​350 cirurgias cardíacas, e mais de ​8​.​0​00 consultas e exames especializados neste período.
Em 2013 realizamos a 1ª Caravana do Coração, foram 9 dias de viagem. Neste período realizamos atendimentos em 512 pacientes com 9 avaliações (Enfermagem, Cardiologia, Ecocardiograma, Psicologia, Nutrição, Serviço Social, Arte Terapia, Ausculta Cardíaca e Eletrocardiograma) totalizando o número de 4.608 (quatro mil seiscentos e oito) atendimentos.
Em 2014 realizou se a 2ª Caravana do Coração no Estado da Paraíba, com objetivo de visitar 13 municípios, com duração de 14 dias, desta vez com 40 profissionais.  ​Nesta Caravana foram atendidos 1.019 pacientes, mais uma vez com equipe multidisciplinar  (Enfermagem, Cardiologia, Ecocardiograma, Psicologia, Nutrição, Serviço Social, Arte Terapia, Ausculta Cardíaca e Eletrocardiograma) ​ totalizando 9.171 (nove mil cento e setenta e um) atendimentos . Foram ainda realizadas capacitações em reanimação neonatal, transporte e cateterismo umbilical para 495 profissionais de saúde.
Caravana de 2015
Como foi participar?
Por onde andaram?
 Quais eram as metas?
Mestre Felipe Mourato
Rede cegonha 
A Rede Cegonha é uma rede de cuidados que assegura:
   • às mulheres: o direito ao planejamento reprodutivo, a atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério.
   • às crianças: direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Diretrizes da Rede Cegonha:
   1. Garantia do acolhimento com classificação de risco, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL.
   2. Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro.
   3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao Parto e nascimento.
   4. Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade.
   5. Garantia da ampliação do acesso ao planejamento produtivo.
A Rede Cegonha conta, desde seu lançamento, com R$ 9,397 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2014. Esses recursos são aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança. 
“Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e, para isso, é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, Esther Vilela
Como funciona? 
A Rede Cegonha está dividida em três fases. Saiba mais:
Pré –natal
Parto e nascimento 
Pós parto

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