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Livro NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE, AUDITORIA INDEPENDENTE, AUDITORIA INTERNA E PERÍCIA CONTÁBIL

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Prévia do material em texto

CONSELHO REGIONAL DE 
CONTABILIDADE 
DO RIO GRANDE DO SUL 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS BRASILEIRAS 
DE CONTABILIDADE 
 
AUDITORIA INDEPENDENTE 
AUDITORIA INTERNA 
PERÍCIA CONTÁBIL 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
 
Atualizado até dezembro de 2015 
EDITOR: 
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE 
DO RIO GRANDE DO SUL 
Rua Baronesa do Gravataí, 471 
90160-070 Porto Alegre-RS 
Fone/fax (51) 3254-9400 
E-mail: crcrs@crcrs.org.br 
Internet: http://www.crcrs.org.br 
 
 
 
 
 
COORDENADOR GERAL: 
Contador ANTÔNIO PALÁCIOS – Presidente do CRCRS 
 
 
 
 
 
Coordenação da edição: Márcia Bohrer Ibañez 
 
 
 
 
 
Edição revista e atualizada até dezembro de 2015. 
 
 
 
 
 
 
PREFÁCIO 
 
 
 
 
 
 
Colega: 
 
 
O Programa de Fiscalização Preventiva – Educação Continua-
da do CRCRS tem o objetivo fiscalizar por meio da atualização dos 
profissionais da Contabilidade do Rio Grande do Sul. 
 
Esta ação também é alcançada mediante a edição de livros, 
com abordagens tanto técnicas quanto da legislação profissional con-
tábil e das normas vigentes. 
 
Assim, afinados com essa diretiva, estamos, pois, mais uma 
vez pondo à disposição da Classe Contábil esta publicação, que con-
tém as Normas Brasileiras de Contabilidade relacionadas à auditoria 
independente, auditoria interna e perícia contábil, atualizadas até de-
zembro de 2015. 
 
Porto Alegre, 24 de dezembro de 2015. 
 
 
 
Contador ANTÔNIO PALÁCIOS 
Presidente do CRCRS 
 
 
 5 
SUMÁRIO 
 
AUDITORIA INDEPENDENTE ................................................................ 13 
 
Resolução CFC nº 1.495, de 20-11-15. Dispõe sobre o Cadastro Nacio-
nal de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC) e dá outras providências........................................ 15 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PG 12 (R1), de 21-12-2015. Altera 
a NBC PG 12 que dispõe sobre educação profissional continuada ................. 19 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Auditoria 
Independente de Informação Contábil Histórica – NBC TA .................. 41 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA Estrutura Conceitual, de 
20-11-15 Dá nova redação à NBC TA ESTRUTURA CONCEI-
TUAL que dispõe sobre a estrutura conceitual para trabalhos de as-
seguração .................................................................................................... 43 
Resolução CFC nº 1.203, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 200 – Objeti-
vos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em 
Conformidade com as Normas de Auditoria ............................................ 80 
Resolução CFC nº 1.204, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 210 – Con-
cordância com os Termos do Trabalho da Auditoria ............................ 118 
Resolução CFC nº 1.205, de 27-11-09. Norma Brasileira de Contabili-
dade. NBC TA 220 (R1), de 24-01-14. Altera a NBC TA 220 que 
dispõe sobre controle de qualidade da auditoria de demonstrações 
contábeis ................................................................................................... 146 
Resolução CFC nº 1.206, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 230 – Docu-
mentação de Auditoria ............................................................................. 168 
Resolução CFC nº 1.207, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 240 – Res-
ponsabilidade do Auditor em relação à Fraude, no Contexto da Au-
ditoria das Demonstrações Contábeis .................................................... 184 
Resolução CFC nº 1.208, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 250 – Consi-
deração de Leis e Regulamentos na Auditoria de Demonstrações 
Contábeis .................................................................................................. 241 
Resolução CFC nº 1.209, de 27-11-09. Norma Brasileira de Contabili-
dade. NBC TA 260 (R1), de 24-01-14. Altera a NBC TA 260 que 
dispõe sobre comunicação com os responsáveis pela governança ....... 260 
Resolução CFC nº 1.210, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 265 – Comu-
nicação de Deficiência de Controle Interno .......................................... 289 
Resolução CFC nº 1.211, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 300 – Plane-
jamento de Auditoria de Demonstrações Contábeis .............................. 305 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 315, de 24-01-14. Dá 
nova redação à NBC TA 315 que dispõe sobre a identificação e a 
 6 
avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendi-
mento da entidade e do seu ambiente ..................................................... 320 
Resolução CFC nº 1.213, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 320 – Mate-
rialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria ....................... 386 
Resolução CFC nº 1.214, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 330 – Res-
posta do Auditor aos Riscos Avaliados ................................................... 398 
Resolução CFC nº 1.215, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 402 – Consi-
derações de Auditoria para a Entidade que Utiliza Organização 
Prestadora de Serviços ............................................................................ 428 
Resolução CFC nº 1.216, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 450 – Avalia-
ção das Distorções Identificadas Durante a Auditoria ......................... 458 
Resolução CFC nº 1.217, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 500 – Evi-
dência de Auditoria .................................................................................. 472 
Resolução CFC nº 1.218, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 501 – Evi-
dência de Auditoria – Considerações Específicas para 
Itens Selecionados .................................................................................... 495 
Resolução CFC nº 1.219, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 505 – Con-
firmações Externas ................................................................................... 509 
Resolução CFC nº 1.220, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 510 – Traba-
lhos Iniciais – Saldos Iniciais .................................................................. 524 
Resolução CFC nº 1.221, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 520 – Proce-
dimentos Analíticos .................................................................................. 540 
Resolução CFC nº 1.222, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 530 – Amos-
tragem em Auditoria ................................................................................ 551 
Resolução CFC nº 1.223, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 540 – Audito-
ria de Estimativas Contábeis, Inclusive do Valor Justo e Divulga-
ções Relacionadas .................................................................................... 571 
Resolução CFC nº 1.224, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 550 – Partes 
Relacionadas ............................................................................................ 626 
Resolução CFC nº 1.225, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 560 – Even-
tos Subsequentes ....................................................................................... 660 
Resolução CFC nº 1.226, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 570 – Conti-
nuidade Operacional ............................................................................... 675 
Resolução CFC nº 1.227, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 580 – Repre-
sentações Formais .................................................................................... 695 
Resolução CFC nº 1.228, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 600 – Consi-
derações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis de 
Grupos, incluindo o Trabalho dos Auditores dos Componentes .......... 715 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 610, de 24-01-2014. Dá 
nova redação à NBC TA 610 que dispõe sobre a utilização do 
trabalho de auditoria interna...................................................................... 777 
Resolução CFC nº 1.230, de 27-11-09. Aprova aNBC TA 620 – Utili-
zação do Trabalho de Especialistas ........................................................ 803 
 7 
Resolução CFC nº 1.231, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 700 – For-
mação de Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente 
sobre as Demonstrações Contábeis ........................................................ 827 
Resolução CFC nº 1.232, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 705 – Modi-
ficações na Opinião do Auditor Independente ....................................... 865 
Resolução CFC nº 1.233, de 27-12-09. Aprova a NBC TA 706 – Pará-
grafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos no Relatório do 
Auditor Independente ............................................................................... 898 
Resolução CFC nº 1.234, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 710 – Infor-
mações Comparativas – Valores Correspondentes e Demonstrações 
Contábeis Comparativas ......................................................................... 913 
Resolução CFC nº 1.235, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 720 – Res-
ponsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações Incluí-
das em Documentos que Contenham Demonstrações Contábeis Au-
ditadas ....................................................................................................... 938 
Resolução CFC nº 1.236, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 800 – Consi-
derações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis Ela-
boradas de Acordo com Estruturas de Contabilidade para Propósi-
tos Especiais ............................................................................................. 947 
Resolução CFC nº 1.237, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 805 – Consi-
derações Especiais – Auditoria de Quadros Isolados das Demons-
trações Contábeis e de Elementos, Contas ou Itens Específicos das 
Demonstrações Contábeis ....................................................................... 967 
Resolução CFC nº 1.238, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 810 – Traba-
lhos para a Emissão de Relatório sobre Demonstrações Contábeis 
Condensadas ............................................................................................. 992 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Revisão de In-
formação Contábil Histórica – NBC TR .......................................... 1023 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TR 2400, de 25-10-2013. 
Dispõe sobre trabalhos de revisão de demonstrações contábeis............ 1025 
Resolução CFC nº 1.274, de 22-01-10. Aprova a NBC TR 2410 – Revi-
são de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Enti-
dade ......................................................................................................... 1120 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Asseguração de 
Informação Não Histórica – NBC TO .............................................. 1169 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TC TO 3000, de 20-11-2015. 
Dá nova redação à NBC TO 3000 que dispõe sobre trabalhos de as-
seguração diferente de auditoria e revisão .......................................... 1171 
 8 
Resolução CFC nº 1.354, de 15-07-11. Aprova a NBC TO 3402 – Rela-
tórios de Asseguração de Controles em Organização Prestadora de 
Serviços ................................................................................................... 1271 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TO 3420 (R1), de 20-11-2015. 
Altera a NBC TO 3420 que dispõe sobre trabalhos de asseguração 
sobre a compilação de informações financeiras pro forma incluídas 
em prospecto............................................................................................ 1331 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Serviço Correlato 
– NBC TSC ............................................................................................ 1375 
 
Resolução CFC nº 1.277, de 26-02-10. Aprova a NBC TSC 4400 – 
Trabalhos de Procedimentos Previamente Acordados sobre Infor-
mação Contábil ...................................................................................... 1377 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TSC 4410, de 30-08-13. Dis-
põe sobre trabalho de compilação de informações contábeis ............ 1391 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria Independente 
Profissionais .......................................................................................... 1437 
 
Resolução CFC nº 821, de 17-12-97. Aprova a NBC P 1 – Normas 
Profissionais de Auditor Independente, com alterações e dá outras 
providências ........................................................................................... 1439 
Resolução CFC nº 851, de 13-08-99. Aprova a NBC P 1 – IT – 01 – 
Regulamentação do item 1.9 da NBC P 1 – Normas Profissionais de 
Auditor Independente ............................................................................. 1443 
Resolução CFC nº 1.201, de 27-11-09, Aprova a NBC PA 01 – Controle 
de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Audito-
res Independentes ................................................................................... 1446 
Resolução CFC nº 1.323, de 21-01-11. Aprova a NBC PA 11 – Revisão 
Externa de Qualidade pelos Pares ........................................................ 1489 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PA 13 (R2), de 21-08-2015. Dá 
nova redação à NBC PA 13(R1) que dispõe sobre o Exame de Quali-
ficação Técnica para Registro no Cadastro Nacional de Auditores In-
dependentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) .... 1504 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PA 290 (R1). Altera a NBC 
PA 290, que dispõe sobre os trabalhos de auditoria e revisão ........... 1510 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PA 291 (R1). Altera a NBC 
PA 291, que dispõe sobre a independência em outros trabalhos de 
asseguração ............................................................................................ 1590 
 
Comunicados Técnicos de Auditoria Independente ............................. 1637 
 
 9 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 02, de 27-02-2015. Dá nova 
redação ao CTA 02 que trata da emissão do relatório do auditor in-
dependente sobre demonstrações contábeis individuais e consolida-
das ........................................................................................................... 1639 
Resolução CFC nº 1.321, de 21-01-11. Aprova o CTA 03 – Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis 
Individuais e Consolidadas de Instituições Financeiras e Demais 
Instituições Autorizadas a Funcionar pelo Banco Central do Brasil 
(BCB) de exercícios findos em, ou a partir de, 31 de dezembro de 
2010 ......................................................................................................... 1664 
Resolução CFC nº 1.322, de 21-01-11. Aprova o CTA 04 – Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis 
Individuais e Consolidadas de Entidades Supervisionadas pela Su-
perintendência de Seguros Privados (SUSEP) referentes aos exercí-
cios findos em, ou a partir de, 31 de dezembro de 2010 ..................... 1690 
Resolução CFC nº 1.331, de 18-03-11. Aprova o CTA 05 – Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis 
de Fundos de Investimento referentes aos exercícios ou períodos 
findos em, ou a partir de, 31 de dezembro de 2010 ............................. 1712 
Resolução CFC nº 1.332, de 18-03-11. Aprova o CTA 06 – Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis 
do exercício social iniciado a partir de 1º de janeiro de 2010 de 
companhias abertas que estejam apresentando, conforme facultado 
pela Deliberação CVM nº 656-11, nessas demonstrações contábeis 
anuais, nota explicativa evidenciando, para cada trimestre de 2010 
e de 2009, os efeitos no resultado e no patrimônio líquido decorren-
tesda plena adoção das normas contábeis de 2010 ............................ 1719 
Resolução CFC nº 1.333, de 18-03-11. Aprova o CTA 07 – Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis 
Individuais e Consolidadas de Entidades supervisionadas pela ANS 
referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 .................. 1723 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC CTA 08, de 26-07-2013. Dá 
nova redação ao CTA 08 que dispõe sobre a emissão do relatório 
do auditor independente sobre demonstrações contábeis das Entida-
des Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) ........................ 1731 
Resolução CFC nº 1.335, de 18-03-11. Aprova o CTA 09 – Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis 
do exercício social encerrado em, ou a partir de, 31 de dezembro de 
2010 de entidades de incorporação imobiliária .................................. 1743 
Resolução CFC nº 1.336, de 18-03-11. Aprova o CTA 10 – Emissão do 
Relatório (Parecer) do Auditor Independente sobre Demonstrações 
Contábeis de Pequenas e Médias Empresas referentes ao exercício 
findo em 31 de dezembro de 2010 ......................................................... 1753 
 10 
Resolução CFC nº 1.338, de 15-04-11. Aprova o CTA 11 – Emissão de 
Relatórios de Revisão das Informações Trimestrais do ano de 2010 
a serem reapresentadas, considerando as normas contábeis vigentes 
em 2010 ................................................................................................... 1777 
Resolução CFC nº 1.387, de 30-03-12. Aprova o CTA 12 – Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contá-
beis de Grupo Econômico que não elabora demonstrações contábeis 
consolidadas e a controladora não se enquadrar nos requerimentos 
previstos no item 10 da NBC TG 36 – Demonstrações Consolidadas 1779 
Resolução CFC nº 1.388, de 30-03-12. Aprova o CTA 13 – Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contá-
beis Individuais e Consolidadas de Entidades Supervisionadas pela 
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) referentes aos exer-
cícios findos em, ou a partir de, 31 de dezembro de 2011 .................. 1791 
Resolução CFC nº 1.393, de 25-05-2012. Aprova o CTA 14 – Emissão 
do Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contá-
beis de Instituições Autorizadas a Funcionar pelo Banco Central do 
Brasil, em decorrência da opção facultada pela Resolução CMN n.º 
4.036-11 para diferimento do resultado líquido negativo, a partir de 
1º de janeiro de 2012, de renegociações de operações de crédito ce-
didas até 30 de novembro de 2011 ........................................................ 1801 
Resolução CFC nº 1.405, de 25-08-2012. Aprova o CTA 15 – Emissão 
do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Con-
tábeis Intermediárias Individuais de Entidades Supervisionadas pela 
SUSEP, referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2012, em 
decorrência da edição da Circular SUSEP n.º 446-12 ....................... 1805 
Resolução CFC nº 1.410, de 26-10-2012. Aprova o CTA 16 – Emissão 
de Relatório de Auditoria sobre a Base de Contribuições dos Agen-
tes Financeiros ao Fundo de Compensação de Variações Salariais 
(FCVS) e altera o Anexo II do CTR 01 ................................................. 1811 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 17, de 26-07-2013. Dispõe 
sobre a emissão do relatório do auditor independente sobre as demons-
trações contábeis individuais e consolidadas em decorrência de altera-
ções introduzidas para o Teste de Adequação de Passivos pela SUSEP . 1815 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 18, de 26-07-2013. Dispõe 
sobre a emissão do relatório do auditor independente e procedimen-
tos de auditoria requeridos quando da reapresentação de demons-
trações contábeis ou informações intermediárias ............................... 1820 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 19, de 21-02-2014. Dispõe 
sobre orientação aos auditores independentes sobre o entendimento 
a respeito dos procedimentos adotados, ou a serem adotados, pela 
administração das entidades na avaliação dos assuntos contidos na 
Medida Provisória 627-13 ..................................................................... 1860 
 11 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 20 (R1), de 16-05-2014. Altera 
o CTA 20 que dispõe sobre orientação aos auditores independentes 
sobre os padrões técnicos e profissionais a serem observados pelo 
auditor independente, nomeado como perito ou como empresa espe-
cializada, para emissão de laudo de avaliação dos ativos líquidos a 
valor contábil ou dos ativos líquidos contábeis ajustados a preços de 
mercado ................................................................................................... 1866 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 21, de 06-06-2014. Dispõe 
sobre orientação para emissão de relatório do auditor independente 
sobre as Demonstrações Contábeis Consolidadas do Conglomerado 
Prudencial das instituições financeiras e demais instituições autoriza-
das a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto cooperativas de 
crédito, a que se refere a Resolução n.º 4.280 do Conselho Monetário 
Nacional (CMN), de 31 de outubro de 2013 e regulamentações com-
plementares ............................................................................................. 1897 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 22, de 23-01-2015. Dispõe 
sobre procedimentos de auditoria a serem considerados para apli-
cação do CTG 08 que trata do reconhecimento de determinados ati-
vos e passivos das distribuidoras de energia elétrica ......................... 1907 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 23, de 15-05-2015. Dispõe 
sobre procedimentos que devem ser observados quando o auditor 
independente for contratado para emitir Carta-Conforto em cone-
xão com processo de oferta de títulos e valores mobiliários .............. 1915 
Resolução CFC nº 1.345, de 19-05-11. Aprova o CTR 01 – Emissão de 
Relatório de Revisão das Informações Trimestrais (ITR) a partir de 
2011 ......................................................................................................... 1951 
Resolução CFC nº 1.353, de 15-07-11. Aprova o CTR 02 – Emissão de 
Relatório de Revisão das Informações Trimestrais (IFT e ITR) de 
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil . 1967 
 
Resolução CFC nº 1.396, de 22-06-2012. Aprova o CTSC 01 – Relató-
rio sobre a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados 
para Atendimento ao Despacho nº 4.991-11 e Ofício nº 507-12 da 
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) da 
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) ................................. 1983 
Resolução CFC nº 1.400, de 27-07-2012. Aprova o CTSC 02 – Relató-
rio sobre a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados 
para Atendimento ao Despacho n.º 514/12 da Superintendência de 
Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) da Agência Nacional 
de Energia Elétrica (ANEEL) ................................................................ 1998 
 
Resolução CFC nº 1.407, de 21-09-2012. Aprova o CTO 01 – Emissão 
de Relatório de Asseguração Relacionado com Sustentabilidade e Res-
ponsabilidade Social e altera os Anexos I e II do CTR 01 ....................... 2008 
 12 
AUDITORIA INTERNA .......................................................................... 2029 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica de Auditoria Interna 
– NBC TI ................................................................................................ 2031 
 
Resolução CFC nº 986, de 21-11-03. Aprova a NBC TI 01 – Da Audito-
ria Interna ............................................................................................... 2033 
 
PERÍCIA CONTÁBIL ..............................................................................2043 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica de Perícia – NBC TP 2045 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TP 01, de 27-02-2015. Dá 
nova redação à NBC TP 01 – Perícia Contábil ................................... 2047 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Profissional do Perito – NBC 
PP ........................................................................................................... 2067 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PP 01, de 27-02-2015. Dá 
nova redação à NBC PP 01 – Perito Contábil ....................................... 2069 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA INDEPENDENTE 
• Cadastro Nacional de Auditores Independen-
tes do CFC 
• NBC TA 
• NBC TR 
• NBC TO 
• NBC TSC 
• Normas Profissionais 
• NBC PA 
• Comunicados Técnicos 
 15 
 
 
 
 
RESOLUÇÃO CFC nº 1.495, (1) 
de 20 de novembro de 2015 
 
 
Dispõe sobre o Cadastro Nacional de 
Auditores Independentes (CNAI) do Conse-
lho Federal de Contabilidade (CFC) e dá 
outras providências. 
 
 
O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atri-
buições legais e regimentais, 
 
Considerando que a NBC PA 13 previu a organização do Cadas-
tro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC); 
 
Considerando que o Exame de Qualificação Técnica para registro 
no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conse-
lho Federal de Contabilidade é um dos requisitos para a inscrição do 
contador no citado cadastro de auditores independentes; 
 
Considerando a parceria mantida com os órgãos reguladores de 
mercado para qualificação dos auditores independentes por meio do 
Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC); 
 
Considerando a importância de se estimular o estudo das Normas 
Brasileiras de Contabilidade inerentes à área de Auditoria; 
 
Considerando a necessidade de se conhecer o âmbito de atuação 
dos profissionais que militam no campo da Auditoria Independente; 
 
Considerando o interesse de se ampliar a exigência do cumpri-
mento do Programa de Educação Continuada para todos os que atuam 
no campo da Auditoria Independente; 
 16 
 
Considerando que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 
detém a competência para instituir e legislar os documentos pertinen-
tes ao Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI), 
 
RESOLVE: 
 
Art. 1° O contador regularmente registrado no Conselho Regional 
de Contabilidade (CRC) terá direito ao registro no Cadastro Nacional 
de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabi-
lidade (CFC), desde que aprovado no Exame de Qualificação Técnica. 
 
Art. 2º O registro no CNAI indicará as habilitações técnicas para 
atuação no âmbito das atividades de Auditoria Independente, de acor-
do com as seguintes especificações: 
 
I – Qualificação Técnica Geral – confere ao contador o reconhe-
cimento de capacitação geral para atuação em atividades de Auditoria 
Independente; 
 
II – Qualificação Técnica para atuação no âmbito da Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM) – confere ao contador o reconhecimento 
de capacitação específica para atuação em Auditoria Independente de 
empresas que atuam no âmbito do mercado de valores mobiliários 
sujeitos ao controle da CVM; 
 
III – Qualificação Técnica para atuação no âmbito do Banco Cen-
tral do Brasil (BCB) – confere ao contador o reconhecimento de capa-
citação específica para atuação em Auditoria Independente de institui-
ções financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo 
BCB; 
 
IV – Qualificação Técnica para atuação no âmbito da Superinten-
dência de Seguros Privados (Susep) – confere ao contador o reconhe-
cimento de capacitação específica para atuação em Auditoria Inde-
pendente nas sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização 
e nas entidades abertas de previdência complementar, reguladas pela 
Susep. 
 
 17 
§ 1º A obtenção da habilitação em cada uma das especificações 
referidas nos incisos I a IV depende da aprovação nos respectivos 
Exames de Qualificação Técnica. 
 
§ 2º A obtenção da habilitação na modalidade prevista no inciso I 
é pré-requisito para a obtenção das demais modalidades previstas nos 
incisos II, III e IV. 
 
Art. 3º O contador aprovado no Exame de Qualificação Técnica 
será inscrito, de forma automática, no CNAI do CFC, observado o 
disposto no Art. 2º. 
 
§ 1º O CFC disponibilizará, em seu portal, acesso para a emissão 
da certidão de registro no CNAI, a partir da data de publicação do 
resultado final do Exame de Qualificação Técnica no Diário Oficial da 
União (DOU). 
 
§ 2º Para manutenção de seu cadastro em cada uma das especifi-
cações previstas no Art. 2º, o profissional deverá comprovar, anual-
mente, a sua participação no Programa de Educação Continuada, nos 
termos estabelecidos na NBC PG 12. 
 
Art. 4º Serão baixados do CNAI os profissionais que: 
 
I – não atingirem, anualmente, a pontuação mínima exigida no 
Programa de Educação Continuada, nos termos da NBC PG 12; 
 
II – forem suspensos ou cassados do exercício profissional, nos 
termos das alíneas “d”, “e” e “f” do Art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295-
1946; 
 
III – tiverem os seus registros baixados pelos CRCs; 
 
IV – forem excluídos dos registros ou impedidos de atuar nas en-
tidades supervisionadas pelos órgãos reguladores (CVM, BCB e Su-
sep), no status correspondente ao referido órgão. 
 
Art. 5º O restabelecimento do registro do profissional no CNAI 
dependerá da obtenção de novo certificado de aprovação do Exame de 
 18 
Qualificação Técnica e, ainda, do saneamento das condições que de-
terminaram a baixa, previstas nos incisos II, III e IV do Art. 4º. 
 
Parágrafo único. Ao ser restabelecido no CNAI, o profissional 
conservará o mesmo número de registro originalmente concedido 
quando de seu ingresso no Cadastro Nacional de Auditores Indepen-
dentes do CFC. 
 
Art. 6º O
 
profissional inscrito no CNAI deverá manter os seus 
dados cadastrais atualizados, acessando o portal do CFC na internet: 
http://portalcfc.org.br. 
 
Parágrafo único. O profissional deverá informar um endereço ele-
trônico na web, o qual será por ele aceito como meio de comunicação 
e recebimento de notificações acerca do cadastro. 
 
Art. 7º O CNAI conterá, no mínimo, as seguintes informações: 
I – nome completo do auditor; 
II – número de registro no CNAI; 
III – número do registro no CRC; 
IV – as habilitações técnicas. 
 
Art. 8° O CNAI será mantido pelo CFC, a quem caberá adminis-
trá-lo e esclarecer toda matéria a ele inerente. 
 
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, 
produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016, quando fica-
rão revogadas as disposições em contrário, especialmente a Resolução 
CFC n.º 1.019-2005, publicada no DOU, de 28-2-2005. 
 
Brasília, 20 de novembro de 2015. 
 
José Martonio Alves Coelho – Presidente 
 
 
 
 
 
(1) Publicada no DOU, de 27-11-2015. 
 
 
 
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 
NBC PG 12 (R1), de 21 de dezembroo de 2015 (1) 
 
 
Aprova a NBC PG 12 que dispõe sobre 
educação profissional continuada. 
 
 
A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3, ...) foram adiciona-
dos à sigla da norma para identificarem o número da consolidação e facilitarem a 
pesquisa no site do CFC. A citação desta norma em outras normas é identificada pela 
sua sigla sem referência a R1, R2, R3, pois essas referências são sempre da norma 
em vigor, para que, em cada alteração da norma, não haja necessidade de se ajusta-
rem as citações em outras normas. 
 
NBC PG 12(R1) – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
CONTINUADA 
 
Sumário Item 
CONCEITOS E OBJETIVOS 1 – 3 
CAMPO DE APLICAÇÃO E OBRIGAÇÕES DOS PROFISSIONAIS 4 – 21 
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA (CEPC-CFC) 22 – 26 
CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE 27 – 32 
CAPACITADORAS 33 – 35 
EVENTOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA 36 – 41 
DISPOSIÇÕES GERAIS 42 – 44 
VIGÊNCIA 45 
ANEXO I – DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE 
CAPACITADORAS E DE CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA 
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO 
 
ANEXO II – TABELAS DE PONTUAÇÃO 
ANEXO III – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 
 
Conceitos e objetivos 
 
1. Educação Profissional Continuada (EPC) é a atividade formal 
e reconhecida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que 
visa manter, atualizar e expandir os conhecimentos e competências 
técnicas e profissionais, as habilidades multidisciplinares e a elevação 
do comportamento social, moral e ético dos profissionais da contabili-
dade como características indispensáveis à qualidade dos serviços 
 20 
prestados e ao pleno atendimento das normas que regem o exercício 
da profissão contábil. 
 
2. A presente Norma tem por objetivo regulamentar o Programa 
de Educação Profissional Continuada (PEPC) para os profissionais da 
contabilidade; visa também definir as ações que o Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de Contabilidade 
(CRCs) devem desenvolver para viabilizar, controlar e fiscalizar o seu 
cumprimento. 
 
3. O Programa de Educação Profissional Continuada tem como 
diretrizes básicas: 
(a) fomentar a EPC dos profissionais da contabilidade; 
(b) Eliminada. (2) 
(c) ampliar parcerias com entidades regulatórias e fiscalizatórias 
com o objetivo de apoio ao PEPC; 
(d) estabelecer uniformidade de critérios para a estrutura das ati-
vidades de qualificação profissional no âmbito do Sistema CFC/ 
CRCs; 
(e) estabelecer que a capacitação pode ser executada pelo próprio 
Sistema CFC/CRCs, por entidades capacitadoras reconhecidas ou pelo 
próprio profissional em atividades previstas nesta Norma; 
(f) fomentar a ampliação do universo de capacitadoras credencia-
das para possibilitar o atendimento das necessidades de eventos de 
educação continuada. 
 
Campo de aplicação e obrigações dos profissionais 
 
4. A EPC é obrigatória para todos os profissionais da contabili-
dade que: 
(a) estejam inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independen-
tes (CNAI), exercendo, ou não, a atividade de auditoria independente; 
(b) estejam registrados na Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM), inclusive sócios, exercendo, ou não, atividade de auditoria 
independente, responsáveis técnicos e demais profissionais que exer-
çam cargos de direção ou gerência técnica, nas firmas de auditoria 
registradas na CVM; 
(c) exercem atividades de auditoria independente nas instituições 
financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco 
Central do Brasil (BCB), na função de responsável técnico, diretor, 
 21 
gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerên-
cia, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria; (2) 
(d) exercem atividades de auditoria independente nas sociedades 
seguradoras, resseguradoras, de capitalização e nas entidades abertas 
de previdência complementar reguladas pela Superintendência de 
Seguros Privados (Susep), na função de responsável técnico, diretor, 
gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerên-
cia, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria; (2) 
(e) exercem atividades de auditoria independente de entidades 
não mencionadas nas alíneas (b), (c) e (d), como sócio, responsável 
técnico ou em cargo de direção ou gerência técnica de firmas de audi-
toria e de demais organizações contábeis que tenham em seu objeto 
social a atividade de auditoria independente; (2) 
(f) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, 
ou que exerçam funções de gerência/chefia no processo de elaboração 
das demonstrações contábeis das empresas sujeitas à contratação de 
auditoria independente pela CVM, pelo BCB, pela Susep ou conside-
radas de grande porte nos termos da Lei n.º 11.638-2007 (Sociedades 
de Grande Porte). (2) 
 
5. As disposições desta Norma não se aplicam aos profissionais 
que compõem o quadro técnico da firma de auditoria que exercem 
função de especialista. Para fins desta Norma, entende-se como espe-
cialista o indivíduo ou empresa que detenha habilidades, conhecimen-
to e experiência em áreas específicas não relacionadas à contabilidade 
ou à auditoria das demonstrações contábeis, exceto os sócios da firma 
de auditoria. 
 
6. Eliminado. (2) 
 
7. Os profissionais referidos no item 4 devem cumprir, no míni-
mo, 40 (quarenta) pontos de Educação Profissional Continuada por 
ano-calendário, conforme Tabelas de Pontuação constantes no Anexo 
II desta Norma. 
 
8. No cumprimento da pontuação da Educação Profissional Con-
tinuada, o profissional deve observar a diversificação e a adequação 
das atividades ao seu nível de experiência e atuação profissional. 
 
 22 
9. Da pontuação anual exigida no item 7, no mínimo 8 (oito) 
pontos devem ser cumpridos com atividades de aquisição de conheci-
mento, constantes da Tabela I, do Anexo II. (2) 
 
10. Os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), 
aprovados em Exame de Qualificação Técnica específico, devem 
cumprir, dentro do total de pontos anuais, o mínimo exigido pelo ór-
gão regulador respectivo. 
 
11. Os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c), (d) e 
(e), devem cumprir o exigido nesta Norma a partir do ano subsequente 
ao de início das suas atividades de auditoria ou da obtenção do seu 
registro no CNAI. 
 
12. Os profissionais referidos no item 4, alínea (f), devem cumprir 
o exigido nesta Norma a partir do ano subsequente ao da investidura 
na função de gerência/chefia ou do ano subsequente ao que assumiram 
a responsabilidade técnica pelas demonstrações contábeis. 
 
13. Os profissionais sujeitos ao cumprimento desta Norma que, 
por motivos comprovadamente justificados, estejam impedidos de 
exercer a profissão por período superior a 60 (sessenta) dias, devem 
cumprir a EPC proporcionalmente aos meses trabalhados no ano. São 
consideradas justificativas válidas para este fim: 
(a) licença-maternidade; 
(b) enfermidades; 
(c) acidente de trabalho; 
(d) outras situações a critério da Comissão de Educação Profis-
sional Continuada (CEPC-CFC). 
 
13A. No caso de enfermidades impeditivas do exercício profis-
sional, por período superior a 3 (três) anos consecutivos, e não tendo 
cumprido a pontuação exigida nesta norma, a CEPC/CFC pode deter-
minar a baixa do CNAI. (2) 
 
14. Para os devidos fins e comprovação das situações relaciona-
das nas alíneas (a), (b), (c) e (d) do item 13, os profissionais interessa-
dos devem apresentar ao CRC de sua jurisdição, até 31 de janeiro do 
exercício subsequente, juntamente com o relatório de atividades refe-
rido no item 17, todos os documentos de comprovação quanto ao e-
 23 
ventual não cumprimento do programa de EPC, visando a sua análise 
pela CEPC, para o acolhimento, ou não, das justificativas. Devem 
ainda atender a eventual solicitação de outros documentos e/ou escla-
recimentos adicionais considerados necessários à comprovação dos 
fatos. (2) 
 
15. Cabe ao profissional a verificação prévia do devido credenci-
amento no PEPC da atividade (cursos, eventos) que pretende realizar, 
bem como dos pontos que serão atribuídos. Os cursos de pós-
graduação oferecidos por IES registrada no MEC estão dispensados de 
credenciamento. (2) 
 
16. Os profissionais referidos no item 4 são responsáveis pelo 
lançamento e acompanhamento, preferencialmente no sistema web do 
CFC/CRCs, dasinformações relativas às atividades que necessitem de 
apreciação para atribuição de pontos. (2) 
 
17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos pro-
fissionais referidos no item 4, deve ser comprovado mediante a entre-
ga do relatório de atividades a que se refere o Anexo III, no CRC de 
jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de janeiro 
do ano subsequente ao ano-base, por meio digital ou impresso, acom-
panhado de cópia da documentação comprobatória das atividades, no 
que se refere ao disposto nas Tabelas II, III e IV do Anexo II desta 
norma, bem como das disciplinas cursadas nos cursos de pós-
graduação oferecidos por IES registrada no MEC. (2) 
 
18. O profissional que atua no exterior também deve comprovar o 
cumprimento da Educação Profissional Continuada. (2) 
 
19. As atividades de Educação Profissional Continuada realiza-
das no exterior devem ser comprovadas no CRC de jurisdição do re-
gistro principal, por meio de declaração ou certificado emitido pela 
entidade realizadora, traduzido para o idioma português, constando a 
carga horária, o período de realização e o conteúdo programático. As 
atividades devem ser inseridas, preferencialmente, no sistema web do 
CFC/CRCs, tão logo tenham sido realizadas, e, no máximo, até 31 de 
janeiro do ano seguinte ao ano-base, mediante o envio da documenta-
ção comprobatória, de forma física ou digital, ao CRC da jurisdição 
 24 
do registro principal, observados os limites estabelecidos nas tabelas 
de pontuação constantes do Anexo II. (2) 
 
20. No caso de treinamentos realizados no exterior, que atribuam 
pontuação válida para o Programa de Educação Profissional Continu-
ada no país onde foram realizados, será reconhecida a mesma quanti-
dade de horas constantes do certificado respectivo, não dispensadas as 
formalidades do item 19. 
 
21. Eliminado. (2) 
 
Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC-CFC) 
 
22. A Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC-
CFC), constituída pelo CFC, tem as atribuições especificadas no item 
26 desta Norma. 
 
23. Integram a CEPC-CFC o vice-presidente de Desenvolvimento 
Profissional e Institucional do CFC, o diretor Nacional de Desenvol-
vimento Profissional do IBRACON, os contadores, vice-presidentes 
de Desenvolvimento Profissional dos cinco CRCs que reúnem o maior 
número de profissionais com registro ativo, os diretores de Desenvol-
vimento Profissional das cinco Seções Regionais do IBRACON que 
reúnem o maior número de profissionais associados ativos e 4 (quatro) 
membros contadores indicados pelo CFC, aprovados pelo Plenário do 
CFC, sob a coordenação do primeiro. 
 
24. Em caso de impedimento do vice-presidente de Desenvolvimen-
to Profissional de CRC de participar das reuniões da Comissão, ele deve 
ser representado por contador, membro da CEPC-CRC ou conselheiro 
integrante da Câmara de Desenvolvimento Profissional do Regional. No 
caso de impedimento do Diretor Regional de Desenvolvimento Profissio-
nal do IBRACON, ele deve ser representado por outro diretor que com-
põe a respectiva Diretoria da mesma Seção Regional. 
 
25. O mandato dos membros da CEPC-CFC é de dois anos, per-
mitida a recondução. 
 
26. A CEPC-CFC tem as seguintes atribuições: 
 25 
(a) estabelecer o cronograma de reuniões do exercício, o qual 
pode ser alterado em decorrência de fatos supervenientes; 
(b) estudar, de forma permanente, novas disposições que permi-
tam aprimorar o cumprimento dos objetivos desta Norma, propondo-
as à Presidência do CFC; 
(c) propor à Presidência do CFC a ampla e a imediata divulga-
ção de qualquer modificação desta Norma; 
(d) estabelecer e divulgar as diretrizes e procedimentos necessá-
rios para cumprimento e implementação desta Norma pelos CRCs, 
pelos profissionais referidos no item 4 e pelas capacitadoras; 
(e) prestar esclarecimentos quanto à aplicação desta Norma e de-
liberar sobre o atendimento à pontuação anual nos casos omissos; 
(f) analisar e decidir sobre os processos encaminhados pelos 
CRCs, no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da data do protoco-
lo no CFC; (2) 
(g) compilar, anualmente, as informações de pontuação de cada 
um dos profissionais referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), 
recebidas dos CRCs, encaminhando-as à CVM, ao Ibracon, ao BCB e 
à Susep, até 30 de setembro de cada ano; (2) 
(h) julgar recursos encaminhados pelos profissionais ou pelas 
capacitadoras relativos ao PEPC, cientificando o interessado sobre a 
decisão; 
(i) analisar e emitir opinião sobre os casos especiais ou omissos 
na presente Norma; 
(j) encaminhar aos CRCs a relação dos profissionais referidos 
no item 4 que não cumpriram a pontuação mínima exigida nos itens 7 
e 9, para fins de abertura de processo administrativo, acompanhada da 
eventual justificativa que o profissional tenha apresentado, bem como 
da manifestação da CEPC/CFC em relação à justificativa. (2) 
 
Conselhos Regionais de Contabilidade 
 
27. Os CRCs têm a responsabilidade de incentivar a implementa-
ção de atividades de capacitação que permitam o cumprimento desta 
Norma. 
 
 26 
28. Os CRCs podem constituir CEPC, que deve ser formada por, 
no mínimo, 5 (cinco) contadores, sendo pelo menos um indicado pela 
respectiva Seção Regional do Ibracon, cabendo a coordenação a um 
dos integrantes. (2) 
 
29. Os CRCs que não dispuserem de CEPC têm suas atribuições 
assumidas pela Câmara de Desenvolvimento Profissional (CDP). (2) 
 
30. A CEPC-CRC ou, na falta desta, a Câmara de Desenvolvi-
mento Profissional (CDP) do CRC tem as seguintes atribuições em 
relação a esta Norma: 
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a se-
rem reconhecidas como capacitadoras e emitir seu parecer, na reunião 
subsequente, submetendo-o à apreciação da CEPC-CFC depois de 
aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC; 
(b) receber, analisar e emitir parecer, na reunião subsequente, 
quanto ao pedido de credenciamento de cursos, eventos ou outras ati-
vidades, bem como atribuir pontos para o PEPC, de acordo com o 
Anexo II, submetendo-o à apreciação da CEPC-CFC depois de apro-
vado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC; 
(c) divulgar aos profissionais sob sua jurisdição as disposições 
e os procedimentos estabelecidos nesta Norma; 
(d) prestar esclarecimentos quanto à aplicação desta Norma, 
consoante as diretivas estabelecidas pela CEPC-CFC; 
(e) receber de cada um dos profissionais referidos no item 4 o 
relatório anual sobre as atividades realizadas, acompanhado de cópia 
da documentação que as comprovem, quando for o caso; 
(f) validar, no sistema de controle do PEPC, até o dia 28 de fe-
vereiro do ano subsequente ao ano-base, as informações sobre as ati-
vidades de EPC das capacitadoras; 
(g) validar, no sistema de controle do PEPC, até 31 de março do 
ano subsequente ao ano-base, os dados constantes dos relatórios de 
atividades de que trata o Anexo III desta Norma; 
(h) verificar, por meio da fiscalização do CRC, a efetiva reali-
zação dos cursos e dos eventos na forma em que foram homologados; 
 27 
(i) aplicar a sanção prevista no item 5, do Anexo I, na ocorrên-
cia das situações ali elencadas, assegurado à capacitadora o direito à 
ampla defesa e ao contraditório, obrigando-se a informar expressa-
mente a CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela CEPC/CRC, cabe 
recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciên-
cia da decisão; (2) 
 
(j) descredenciar os cursos e eventos em que houver sido consta-
tada a inobservância desta norma. (2) 
 
31. Até 30 de abril de cada ano, o CRC deve disponibilizar na in-
ternet, aos profissionais referidos no item 4, a certidão de cumprimen-
to, ou não, da pontuação mínima estabelecida na presente Norma. 
 
32. A certidãoa que se refere o item anterior não exime o profis-
sional de prestar qualquer esclarecimento ou comprovação que se faça 
necessário em decorrência de ação fiscalizatória. 
 
Capacitadoras 
 
33. Capacitadora é a entidade que promove atividades de Educa-
ção Profissional Continuada consoante as diretivas desta Norma. 
 
34. São capacitadoras: 
 
(a) Conselho Federal de Contabilidade (CFC); 
(b) Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs); 
(c) Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC); 
(d) Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon) e as 
respectivas Academias Estaduais ou regionais; (2) 
(e) IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; 
(f) Instituições de Ensino Superior (IES), credenciadas pelo MEC; 
(g) Entidades de Especialização ou Desenvolvimento Profissional 
que ofereçam cursos ao público em geral; (2) 
(h) Federações, Sindicatos e Associações da classe contábil e 
empresariais; (2) 
(i) Firmas de Auditoria Independente; 
(j) Organizações Contábeis; 
(k) Órgãos Reguladores; 
 28 
(l) Empresas de grande porte, representadas pelos seus Departa-
mentos de Treinamento, Universidades Corporativas e/ou outra desig-
nação; e (2) 
(m) Universidades e Institutos Corporativos que tenham persona-
lidade jurídica própria. (2) 
 
35. Para registro e controle das capacitadoras, devem ser obser-
vadas as disposições estabelecidas no Anexo I desta Norma. 
 
Eventos de Educação Profissional Continuada 
 
36. Constituem-se eventos de EPC as atividades descritas nos i-
tens seguintes, desde que aprovadas pela CEPC-CFC, nos termos des-
ta Norma. 
 
37. Aquisição de conhecimento nas modalidades presenciais, a 
distância e mistas, por meio de: 
 
(a) cursos credenciados; 
(b) eventos credenciados; 
(c) cursos de pós-graduação oferecidos por IES credenciadas pelo 
MEC: 
(i) stricto sensu; 
(ii) lato sensu; 
(d) cursos de extensão devidamente credenciados no PEPC. 
 
38. Docência em disciplinas ou temas relacionados à EPC, con-
forme a Tabela II do Anexo II. 
 
39. Atuação em atividades relacionadas ao Programa de Educa-
ção Profissional Continuada, como: 
 
(a) participante em comissões técnicas do CFC, dos CRCs, da 
FBC, da Abracicon, do Ibracon e outros órgãos reguladores técnicos 
ou profissionais, no Brasil ou no exterior;(2) 
(b) orientador de tese, dissertação ou monografia. 
 
 29 
40. Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica relacio-
nada ao PEPC, por meio de: 
(a) publicação de artigos em revistas nacionais e internacionais; 
(b) estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos 
nacionais ou internacionais; e 
(c) autoria, coautoria e/ou tradução de livros publicados. 
 
41. As atividades previstas nos itens 37 a 40 devem ser considera-
das, para efeito do disposto nos itens 7 e 9, conforme a pontuação e 
limitações estabelecidas nas tabelas contidas no Anexo II desta Norma. 
 
Disposições gerais 
 
42. O descumprimento das disposições desta norma pelos profis-
sionais referidos no item 4, inclusive a entrega do relatório com a 
comprovação da pontuação mínima fora do prazo estabelecido, consti-
tui infração às normas profissionais de Contabilidade e ao Código de 
Ética Profissional do Contador, a ser apurada em regular processo 
administrativo no âmbito do respectivo CRC. (2) 
 
43. A não comprovação da pontuação mínima exigida anualmen-
te nos termos desta norma pelos profissionais referidos no item 4, 
alínea (a), acarreta a baixa do respectivo CNAI. (2) 
 
44. A baixa prevista no item 43 e as providências previstas no item 
26, alíneas (g) e (j), somente serão adotadas após ser assegurado ao pro-
fissional o direito ao contraditório e a ampla defesa que lhe permita justi-
ficar o não cumprimento das obrigações previstas nesta Norma. 
 
44A. A EPC pode ser cumprida de forma voluntária para os de-
mais profissionais da contabilidade não mencionados no item 4. (2) 
 
Vigência 
 
45. Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, deven-
do ser aplicada a partir de 1º de janeiro de 2015, exceto em relação aos 
profissionais referidos nas alíneas (e) e (f) do item 4, para os quais 
será aplicada somente a partir de 1º de janeiro de 2016. Fica revogada 
 30 
a NBC PA 12 (R1), publicada no DOU, seção 1, de 17-12-13, a partir 
de 1º de janeiro de 2015. 
 
Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta 
norma são mantidas, e a sigla da NBC PG 12, publicada no DOU, 
Seção 1, de 8/12/2014, passa a ser NBC PG 12 (R1). 
 
As alterações desta norma entram em vigor na data de sua publi-
cação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016. 
 
Brasília, 10 de dezembro de 2015. 
 
José Martonio Alves Coelho – Presidente 
 31 
ANEXO I 
DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE 
CAPACITADORAS, CREDENCIAMENTOS DE 
CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA CONTROLE 
E FISCALIZAÇÃO 
 
Credenciamento da capacitadora 
 
1. As capacitadoras devem solicitar o seu credenciamento à 
CEPC-CRC da sua jurisdição. 
 
2. O atendimento dos requisitos para o credenciamento da capaci-
tadora e dos seus cursos deve ser analisado pela CEPC-CRC ou, 
na sua ausência, pela Câmara de Desenvolvimento Profissional 
e submetido à homologação da CEPC-CFC. 
 
3. Para a obtenção de credenciamento como capacitadora, as fir-
mas de auditoria independente ou as organizações contábeis de-
vem estar em situação regular no CRC de sua jurisdição. 
 
4. A validade do credenciamento da capacitadora é por tempo 
indeterminado e o credenciamento dos cursos e eventos é válido 
por dois exercícios, desde que preservadas as características do 
item 6, alínea (a) deste Anexo, podendo ser revalidado, se soli-
citado, desde que mantidas as condições de credenciamento e 
aprovadas pela CEPC-CRC da respectiva jurisdição. 
 
5. As entidades identificadas como capacitadoras, inscritas e ho-
mologadas no contexto do Programa de Educação Profissional 
Continuada, podem ser suspensas temporariamente ou descre-
denciadas do PEPC, pela CEPC/CRC, devendo comunicar ex-
pressamente à CEPC/CFC se constatados um dos seguintes fa-
tos ou ocorrências, isoladamente ou em conjunto, observado o 
disposto no item 30, alínea (i), desta norma: (2) 
(a) não realizar a cada 12 (doze) meses, pelo menos, um curso 
homologado dentro do Programa; 
(b) deixar de cumprir as determinações relativas ao item 13 
deste anexo, sobre documentação, controle e fiscalização; 
 32 
(c) deixar de comunicar ao CRC o eventual cancelamento ou 
adiamento de evento/curso credenciado, no prazo de até 3 
(três) dias úteis em relação ao início previsto; 
(d) deixar de manter as condições aprovadas para o seu cre-
denciamento, seus cursos e eventos. (2) 
 
5A. A suspensão temporária da capacitadora, prevista no item 5, é 
pelo prazo de um ano, coincidente com o ano calendário, sem-
pre seguinte ao ano da aplicação da penalidade, período no qual 
fica impedida de atuar no PEPC. O descredenciamento será de-
finitivo quando houver reincidência por mais de duas vezes na 
aplicação de penalidade de suspensão. (2) 
 
6. Compete às capacitadoras: 
(a) preencher requerimento de credenciamento (disponível nos 
Portais dos CRCs) como capacitadora a ser assinado por 
seu representante legal; 
(b) anexar cópia autenticada dos seus atos consecutivos, ou úl-
timos instrumentos consolidados e alterações posteriores, 
em que conste no objeto social a prerrogativa de treina-
mento e/ou capacitação; (2) 
(ba) as firmas de auditoria ficam dispensadas dessa exigência 
relativa à inclusão da atividade de treinamento no objeto 
social, se não estiver oferecendo cursos voltados ao públi-
co externo; (2) 
(bb) as empresa de grande porte, referidas no item 4, alínea (f), 
desta norma, quepossuam estruturas departamentais dedi-
cadas ao desenvolvimento e treinamento ficam dispensadas 
da exigência relativa à inclusão dessa atividade nos seus 
estatutos societários, desde que ofereçam cursos voltados 
ao público interno. Nesse caso, devem apresentar declara-
ção assinada pelos seus representantes legais informando 
que a empresa desenvolve internamente um programa es-
truturado e específico de desenvolvimento profissional pa-
ra os seus colaboradores, apontando o responsável que de-
ve representar a empresa (ou o grupo empresarial) no Sis-
tema CFC/CRCs; (2) 
(c) anexar histórico da instituição, especificando: 
 (i) sua experiência e/ou dos instrutores em capacitação; 
(ii) público-alvo dos cursos. 
 33 
(d) inserir no sistema web, com antecedência mínima de 60 
(sessenta) dias da data de sua realização, dados dos cur-
sos/eventos a serem credenciados e/ou revalidados, como: 
título do curso (quando em idioma estrangeiro constar 
também em português), tipo de curso, área temática, carga 
horária, conteúdo programático, bibliografia mínima atua-
lizada, frequência mínima, cronograma de realização, crité-
rio de avaliação, modalidade, abrangência, público-alvo, 
nome e currículo dos professores, sem prejuízo de outras 
informações que possam ser solicitadas a critério da CEPC 
dos CRCs e do CFC. Nos casos em que o prazo acima não 
puder ser cumprido, a capacitadora deve comunicar ao 
CRC, com no mínimo 5 (cinco) dias úteis de antecedência 
ao evento, a data de sua realização. Neste caso, a capacita-
dora terá até 15 (quinze) dias úteis, contados da data do 
comunicado, para cumprir as exigências para o pedido de 
credenciamento do curso/evento; 
(e) informar, obrigatoriamente, ao CRC respectivo a data de 
realização de cada uma das edições, com, no mínimo, 5 
(cinco) dias úteis de antecedência, no caso de cursos apro-
vados para realização de mais de uma edição dentro do 
prazo de sua validade; 
(f) Eliminado. (2) 
(g) enviar à CEPC-CRC seus planos de ação e datas para cor-
reção de eventuais discrepâncias verificadas em ação fisca-
lizatória no prazo estabelecido; 
(h) somente comunicar aos participantes a pontuação do curso 
ou evento quando o processo de homologação estiver con-
cluído e a pontuação validada; (2) 
(i) lançar em até 30 (trinta) dias após a data de realização do 
curso/evento, limitado até 15 de janeiro do ano seguinte, 
preferencialmente por meio do sistema web, informações 
dos professores e dos participantes que se certificaram em 
curso/evento. (2) 
 
6A. No processo de avaliação e credenciamento de Entidades de 
Especialização ou Desenvolvimento Profissional a que se refere 
o item 34, alínea (g), que ofereçam cursos ao público em geral, 
deve ser considerado que no histórico apresentado conste, pelo 
menos, 2 anos de experiência em desenvolvimento de eventos 
 34 
de treinamento em matérias relacionadas às Ciências Contábeis 
e/ou a matérias correlatas, como Economia, Administração, 
Tributos ou Finanças. (2) 
 
7. Os cursos e os eventos já credenciados e homologados pela 
CEPC/CFC, oferecidos por capacitadoras, desde que preservem 
as características anteriormente aprovadas (programação, carga 
horária, instrutores), mantêm a pontuação que lhes foi atribuída, 
independentemente da unidade da Federação em que forem mi-
nistrados. (2) 
 
8. A CEPC/CRC deve efetuar avaliação prévia da qualificação ou 
preenchimento de requisitos da capacitadora com relação ao 
cumprimento das exigências desta norma, enviando o seu pare-
cer à CEPC/CFC, para homologação. O CRC deve comunicar a 
decisão à capacitadora. (2) 
 
9. Para credenciamento dos cursos ou eventos realizados a distân-
cia, são exigidas as seguintes características mínimas: 
(a) especificação da forma de funcionamento; 
(b) especificação dos recursos que serão utilizados (exemplo: 
existência de fórum, tutoria para esclarecimento de dúvi-
das, metodologia, entre outros); 
(c) comprovação de aquisição de conhecimentos. 
 
10. Para credenciamento dos cursos realizados na modalidade “au-
toestudo”, é exigido o aproveitamento de, no mínimo, 75% (se-
tenta e cinco por cento). 
 
11. Uma vez atendidos os critérios mínimos de avaliação e frequên-
cia, as capacitadoras devem emitir aos participantes atestados, 
diplomas, certificados ou documento equivalente, contendo, no 
mínimo, as seguintes informações: 
(a) nome da capacitadora; 
(b) nome e número de registro do participante no CRC; 
(c) nome do curso ou evento e período de realização; 
(d) duração em horas; e 
(e) especificação dos pontos válidos conforme homologado 
pela CEPC-CFC. 
 
 35 
Documentação para controle e fiscalização 
 
12. Os CRCs devem manter à disposição dos interessados a relação 
atualizada das capacitadoras e dos respectivos cursos e eventos 
credenciados, no website, quando abertos ao público em geral. 
 
13. Para os cursos e, no que couber para os eventos, a capacitadora 
deve manter em arquivo, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, 
os seguintes documentos: 
(a) processo de credenciamento e realização da atividade. Do-
cumentação da apresentação do tema, programa, metodo-
logia, recursos de apoio, bibliografia e currículo do(s) ins-
trutor(es), em conformidade com o que foi aprovado pela 
CEPC-CFC; 
(b) lista de participantes inscritos e listas de presença; 
(c) Eliminada. (2) 
(d) nos casos de ensino a distância e autoestudo, devem ser 
observados os procedimentos desta Norma e mantidos os 
seguintes documentos: 
 (i) manter em arquivo norma escrita dos procedimentos 
de cadastramento do participante, controle de inscrição, 
emissão de senha de acesso e controle eletrônico de entra-
da e saída do sistema (“logs”); 
 (ii) nas normas escritas, devem ser tratados assuntos co-
mo: 
1. forma de funcionamento; 
2. recursos utilizados (exemplo: existência de fó-
runs, tutoria para esclarecimento de dúvidas, me-
todologia, entre outros); 
3. comprovação de aquisição de conhecimento. 
Manter em arquivo o(s) comprovante(s) (“logs”) 
de acesso do participante ou qualquer outro do-
cumento que certifique à capacitadora que o parti-
cipante esteve “conectado” durante as etapas ne-
cessárias. 
 
Documentação dos diplomas e certificados 
 
14. A capacitadora deve manter em arquivo, pelo prazo mínimo de 
5 (cinco) anos, cópia em papel ou arquivo digital dos atestados, 
 36 
diplomas, certificados ou documento equivalente, contendo, no 
mínimo, as seguintes informações: 
(a) nome da capacitadora e número de registro no CFC/CRCs; 
(b) nome do participante e número de seu respectivo registro 
no CRC; 
(c) nome do expositor e assinatura do diretor ou do represen-
tante legal da capacitadora; 
(d) nome do curso e período de realização; 
(e) avaliação do curso pelos participantes; 
(f) duração, em horas; 
(g) especificação dos pontos válidos, conforme homologado 
pela CEPC-CFC. 
 
15. A CEPC-CRC deve manter um processo para cada capacitadora 
credenciada, contendo: 
(a) a documentação apresentada para o credenciamento como 
capacitadora, bem como dos cursos e dos eventos, de acor-
do com os dados inseridos no sistema web; 
(b) parecer da CEPC-CRC; 
(c) parecer da CEPC-CFC; 
(d) cópia da comunicação da decisão; 
(e) relatórios anuais dos cursos ministrados; 
(f) relatório do processo de fiscalização do CRC; 
(g) comunicados recebidos e encaminhados à capacitadora e 
outros documentos relacionados ao processo. 
 37 
ANEXO II 
TABELAS DE PONTUAÇÃO 
 
Tabela I – Aquisição de conhecimento (2) 
(observar a determinação contida no item 9 desta Norma) 
Natureza Características Requisitos 
Atribuição de 
pontos 
Cursos e treinamentos 
internos e reuniões 
técnicas internas das 
firmas de auditoria 
credenciadas 
Cursos que contribuam para a 
melhoriada performance, com 
conteúdo de natureza técnica e 
profissional, relacionados ao 
PEPC. 
Cursos a distân-
cia por meio 
virtual e/ou 
presencial 
1 (um) ponto por 
hora. 
Demais cursos e pales-
tras credenciadas 
Temas que contribuam para a 
melhoria da performance do 
profissional, com conteúdo de 
natureza técnica e profissional, 
relacionados ao PEPC. 
Cursos e pales-
tras presenciais 
e a distância 
 1 (um) ponto por 
hora. 
Cursos de pós-
graduação (lato sensu e 
stricto sensu) oferecidos 
por IES registrada no 
MEC 
Disciplinas que contribuam para a 
melhoria da performance do 
profissional, com conteúdo de 
natureza técnica e profissional, 
relacionadas ao PEPC. 
Mínimo de 360 
(trezentos e 
sessenta) horas-
aula 
 
10 (dez) pontos por 
disciplina concluída. 
A comprovação deve 
ser feita pelo profis-
sional mediante a 
apresentação de 
declaração, emitida 
pela IES, das 
disciplinas concluí-
das no ano. 
Autoestudo credenciado 
Considera-se o estudo dirigido, 
com conteúdo e referência biblio-
gráfica indicados pela capacitado-
ra, quando houver a exigência do 
aproveitamento mínimo de 75% 
(setenta e cinco por cento), obtido 
por meio de objeto formal de 
avaliação (instrumento presencial 
ou virtual). 
Cursos a distân-
cia por meio 
virtual e/ou 
presencial 
Máximo de 4 (qua-
tro) pontos por 
curso, limitado a 20 
(vinte) pontos por 
ano. 
 
Eventos credenciados, 
como: conferências; 
seminários; fóruns; 
debates; encontros; 
reuniões técnicas; 
painéis; congressos; 
convenções; simpósios 
nacionais e internacio-
nais. 
Eventos que contribuam para a 
melhoria da performance do 
profissional, com conteúdo de 
natureza técnica e profissional, 
relacionados ao PEPC. 
Eventos presen-
ciais ou a distân-
cia com controle 
de frequência. 
1 (um) ponto, 
limitado a 20 (vinte) 
pontos por evento. 
 
 38 
 
Tabela II – Docência (2) 
A comprovação de docência deve ser feita mediante apresentação de declaração emitida por Instituição de 
Ensino Superior (IES), contendo disciplina, ementa, carga horária e período de realização. 
A atribuição total de pontos para a atividade de docência é limitada 
a 20 (vinte) pontos por ano 
Natureza Características Atribuição de Pontos 
Pós-graduação (lato sensu e stricto 
sensu) 
Graduação e cursos de extensão 
Disciplinas relacionadas ao PEPC 
ministradas por IES credenciada 
pelo MEC. 
10 (dez) pontos por disciplina ministrada 
no ano. 
Observação: A disciplina ministrada em 
mais de uma turma, independentemente 
da instituição e do semestre letivo, é 
computada uma vez no ano. 
Cursos ou eventos credenciados 
Participação como conferencista, 
palestrante, painelista, instrutor e 
facilitador em eventos nacionais e 
internacionais. 
 
1 (um) ponto por hora. 
 
 
Tabela III – Atuação como participante (2) 
A atribuição total de pontos para atuação como participante é limitada 
a 20 (vinte) pontos por ano 
A comprovação deve ser feita mediante a apresentação de documentação. 
Natureza Características Requisitos Atribuição de Pontos 
 
 
Comissões 
Técnicas e 
Profissionais no 
Brasil ou no 
exterior. 
 
Temas relacionados à Contabilidade, à 
Auditoria e às normas da profissão contábil: 
a) Comissões Técnicas e de Pesquisa do 
CFC, dos CRCs, do Ibracon, da FBC, 
da Abracicon e outros órgãos regulado-
res. 
b) Comissões Técnicas e de Pesquisa de 
instituições de reconhecido prestígio. 
c) Comissões, órgãos e comitês de 
orientações ao mercado de companhi-
as abertas. 
 
 
12 (doze) 
meses ou 
proporção. 
 
 
 
1 (um) ponto por hora. 
Orientação de 
tese, dissertação 
ou monografia 
Temas relacionados à Contabilidade, à 
Auditoria e às normas da profissão contábil: 
(a) Doutorado 
(b) Mestrado 
(c) Especialização 
(d) Bacharelado 
 
Trabalho 
aprovado 
 
 
(a) 10 (dez) pontos. 
(b) 7 (sete) pontos. 
(c) 4 (quatro) pontos. 
(d) 3 (três) pontos. 
. 
Participação em 
bancas acadê-
micas 
Temas relacionados à Contabilidade, à 
Auditoria e às normas da profissão contábil: 
(a) Doutorado 
(b) Mestrado 
 
Trabalho 
aprovado 
 
 
(a) 5 (cinco) pontos. 
(b) 3 (três) pontos. 
 
Limitado a 10 (dez) pontos por 
ano. 
 
 39 
 
 
Tabela IV – Produção Intelectual (2) 
A atribuição total de pontos da produção intelectual é limitada a 20 (vinte) pontos por ano 
Natureza Características Atribuição de Pontos 
Matérias relacionadas à Contabilidade, à 
Auditoria e à profissão contábil homologadas 
pela CEPC/CFC. 
Até 3 (três) pontos por 
matéria. Publicação, no exercício, 
de artigos em jornais e 
em revistas nacionais e 
internacionais, de forma 
impressa e eletrônica 
Artigos técnicos publicados em revista ou 
jornal de circulação nacional e internacional e 
homologados pela CEPC/CFC. 
Até 7 (sete) pontos por 
artigo. 
Participação em congressos internacionais 
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e à 
profissão e aprovados pela CEPC/CFC. 
Até 10 (dez) pontos por 
estudo ou trabalho. 
Apresentação, no exercí-
cio, de estudos ou traba-
lhos de pesquisa técnica Participação em congressos ou convenções 
nacionais relacionados à Contabilidade, à 
Auditoria e à profissão contábil e que façam 
parte do PEPC reconhecido pela CEPC/CFC. 
Até 15 (quinze) pontos por 
estudo ou trabalho. 
Autoria de livros 
Autoria de livro publicado, no exercício, 
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e à 
profissão contábil, reconhecido pela 
CEPC/CFC. 
Até 20 (vinte) pontos por 
obra. 
Coautoria de livros 
Coautoria de livro publicado no exercício, 
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e à 
profissão contábil. 
Até 10 (dez) pontos por 
obra. 
Tradução de livros 
Tradução e adaptação, no exercício, de livros 
publicados no exterior relacionados à Conta-
bilidade, à Auditoria e à profissão contábil, 
aprovados pela CEPC/CFC. 
Até 10 (dez) pontos por 
obra. 
 
Observação: 
 
A pontuação resultante da conversão das horas não deve apresentar 
fracionamento inferior ou superior a meio ponto (0,5). Os cálculos de-
correntes do número de horas cumpridas pelo profissional devem ser 
“arredondados” para maior ou menor, de acordo com a aproximação. 
 40 
ANEXO III – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA 
Nome: 
CRC Registro n.º Estado de origem: 
CPF n.º CNAI n.º 
Endereço preferencial para comunicação ( ) Com. ( ) Res.: 
Rua/Av.:...................................................................................n.º.............. 
Bairro:........................ Cidade:................................................ UF:......... CEP:.................... 
Telefones ( ) Com. ( ) Res.: ...................... Fax: .................... Correio Eletrônico: ............................................... 
Função exercida: 
- hipóteses das alíneas (a), (b), (c), (d) e (e) do item 4 da NBC PG 12 (R1) ( ) Sócio ( ) Responsável Técnico ( ) Direção ou Gerência Técnica 
 
- hipóteses da alínea (f) do item 4 da NBC PG 12 (R1) 
 ( ) Responsável Técnico ( ) Gerente/Chefia na Área Contábil 
 
- ( ) Realizei atividades de EPC mesmo não estando incluído em nenhuma das situações previstas no item 4 da NBC PG 12 (R1). 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 
Exercício: 1º/1/............... a 31/12/............. 
I. AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS 
CURSO/EVENTO CAPACITADORA N.º DA 
CAPACITADORA 
DATA OU 
PERÍODO 
CÓDIGO 
DO CURSO 
CRÉDITOS 
DE 
PONTOS 
 
 
II. DOCÊNCIA 
DISCIPLINA CAPACITADORA/ 
INSTITUIÇÃODE 
ENSINO 
N.º DA 
CAPACITADORA 
DATA OU 
PERÍODO 
CÓDIGO 
DO CURSO 
CRÉDITOS 
DE PONTOS 
 
 
III. ATUAÇÃO COMO PARTICIPANTE (COMISSÕES TÉCNICAS E PROFISSIONAIS) 
Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação. 
COMISSÃO/ 
BANCA 
EXAMINADORA 
ENTIDADE DATA OU PERÍODO CRÉDITOS DE PONTOS 
 
 
IV. PRODUÇÃO INTELECTUAL (LIVROS, ARTIGOS E PESQUISAS) 
Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação. 
TÍTULO FONTE 
DATA 
PUBLICA-
ÇÃO 
CRÉDITOS DE PONTOS 
 
 
TOTAL DE PONTOS: 
a) Aquisição de Conhecimento: III. Atuação como participante: 
b) Docência: IV. Produção intelectual: 
DECLARO SOB RESPONSABILIDADE QUE SÃO VERDADEIRAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE 
DOCUMENTO. 
 
...................................................... , .............., de ............................................... de 20XX 
 
Assinatura 
 
(1) Publicada no DOU, de 08-12-2014. 
(2) Redação dada pela NBC PG 12 (R1). 
 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica de 
Auditoria Independente de Informação Contábil 
Histórica – NBC TA 
 43 
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 
NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL (1) 
de 20 de novembro de 2015 
 
 
Dá nova redação à NBC TA 
ESTRUTURA CONCEITUAL que dispõe 
sobre a estrutura conceitual para trabalhos 
de asseguração. 
 
 
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, conside-
rando o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabi-
lidade aos padrões internacionais e que, mediante acordo firmado com 
a Ifac, que autorizou, no Brasil, o CFC e o Instituto dos Auditores 
Independentes do Brasil (Ibracon) como tradutores de suas normas e 
publicações, outorgando os direitos de realizar tradução, publicação e 
distribuição das normas internacionais em formato eletrônico, no e-
xercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no 
disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295-1946, alte-
rado pela Lei n.º 12.249-2010, faz saber que foi aprovada em seu Ple-
nário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), elaborada 
de acordo com a sua equivalente internacional “International Frame-
work for Assurance Engagements” da Ifac: 
 
NBC TA ESTURUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA 
CONCEITUAL PARA TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO 
 
Sumário Item 
Introdução 1 – 4 
Princípios éticos e normas de controle de qualidade 5 – 9 
Descrição dos trabalhos de asseguração 10 – 11 
Trabalho de atestação e trabalho direto 12 – 13 
Trabalho de asseguração razoável e trabalho de asseguração limitada 14 – 16 
Abrangência da estrutura conceitual 17 – 19 
Relatório de trabalho que não é de asseguração 20 – 21 
Precondições para trabalho de asseguração 22 – 25 
Elementos do trabalho de asseguração 26 
Relacionamento entre três partes 27 – 38 
Objeto 39 – 41 
Critérios 42 – 49 
Evidências 50 – 82 
 44 
Relatório de asseguração 83 – 92 
Outras partes 93 – 95 
Uso inapropriado do nome do auditor independente 96 
Vigência 97 
Apêndice 1: Não editado 
Apêndice 2: Trabalho de atestação e trabalho direto 
Apêndice 3: Partes do trabalho de asseguração 
Apêndice 4: Categorização dos objetos em trabalhos de asseguração 
 
Introdução 
 
1. Esta Estrutura Conceitual é emitida apenas com o intuito de 
facilitar o entendimento dos elementos e objetivos dos trabalhos de 
asseguração e dos trabalhos aos quais as NBCs TA, NBCs TR e NBCs 
TO (doravante referidas como Normas de Asseguração) se aplicam. 
 
2. Esta estrutura não é uma norma e, por conseguinte, não esta-
belece nenhum requisito (nem princípios básicos ou procedimentos 
essenciais) para a realização de auditorias, revisões ou outros traba-
lhos de asseguração. Um relatório de asseguração não pode, portanto, 
afirmar que o trabalho foi conduzido de acordo com esta estrutura, 
devendo se referir às normas de asseguração aplicáveis. As normas de 
asseguração possuem objetivos, requerimentos, aplicações e outros 
materiais explicativos, introduções e definições que são consistentes 
com esta estrutura e devem ser aplicados em auditorias, revisões e 
outros trabalhos de asseguração. 
 
3. Esta estrutura fornece quadro de referência para: 
(a) auditores independentes; 
(b) outras pessoas envolvidas com trabalhos de asseguração, in-
cluindo os usuários previstos de relatório de asseguração e aqueles que 
contratam o auditor independente (parte contratante); e 
(c) CFC ao emitir normas de asseguração e outras normas técni-
cas. 
 
4. O que se segue é uma visão geral desta estrutura: 
 
• Introdução: Esta estrutura trata dos trabalhos de asseguração 
executados por auditores independentes. 
• Descrição dos trabalhos de asseguração: Esta parte descreve 
os trabalhos de asseguração e distingue o trabalho direto em relação 
ao trabalho de atestação, assim como o trabalho de asseguração razoá-
 45 
vel e o trabalho de asseguração limitada. 
• Abrangência da estrutura conceitual: Esta parte distingue tra-
balhos de asseguração de outros trabalhos, como, por exemplo, traba-
lhos de consultoria. 
• Precondições para trabalho de asseguração: Esta parte estabe-
lece precondições para que o auditor independente aceite trabalho de 
asseguração. 
• Elementos de trabalho de asseguração: Esta parte identifica e 
discute os cinco elementos presentes em trabalhos de asseguração: o 
relacionamento entre três partes, o objeto, os critérios, as evidências e 
o relatório de asseguração. Ela explica, adicionalmente, as distinções 
importantes entre trabalhos de asseguração razoável e trabalhos de 
asseguração limitada. Esta seção também discute, por exemplo, a vari-
ação significativa no objeto dos trabalhos de asseguração, as caracte-
rísticas requeridas dos critérios adequados, a função do risco e da re-
levância nos trabalhos de asseguração e como as conclusões são ex-
pressas em trabalhos de asseguração razoável e trabalhos de assegura-
ção limitada. 
• Outros assuntos: Esta parte discute as responsabilidades de 
outras comunicações do auditor independente que não estejam rela-
cionadas com o seu relatório de asseguração, a documentação e as 
implicações da associação do auditor com o objeto ou com a informa-
ção do objeto. 
 
Princípios éticos e normas de controle de qualidade 
 
5. O controle de qualidade em firmas que executam trabalhos de 
asseguração e a conformidade com os princípios éticos, incluindo 
requerimentos de independência, é amplamente reconhecido como 
sendo de interesse público e parte integrante dos trabalhos de assegu-
ração de alta qualidade. Tais trabalhos são realizados de acordo com 
as normas de asseguração, que possuem como premissa a base de que: 
(a) os membros da equipe e o revisor de controle de quali-
dade (para aqueles trabalhos em que tal revisão foi estabelecida) 
estão sujeitos às normas NBCs PG 100 – Aplicação Geral aos 
Profissionais da Contabilidade e 200 – Contadores que Prestam 
Serviços (Contadores Externos) e NBCs PA 290 – Independên-
cia – Trabalhos de Auditoria e Revisão e 291 – Independência – 
Outros Trabalhos de Asseguração, relacionadas aos trabalhos de 
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asseguração, ou requerimentos de lei ou regulamento, que se-
jam, pelo menos, tão exigentes quanto às referidas NBCs; e 
(b) o auditor independente é membro da firma que está sujei-
ta à NBC PA 01 ou outros requerimentos de lei ou regulamento 
sobre a responsabilidade da firma pelo seu sistema de controle 
de qualidade, que seja, pelo menos, tão exigente quanto à referi-
da NBC PA 01. 
 
Código de ética e normas profissionais do CFC 
 
6. A NBC PG 100 estabelece os seguintes princípios éticos que 
o auditor independente é requerido a cumprir: 
(a) integridade;

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