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EXPERIMENTO: Perfil de velocidade em tubos circulares Professor: 2014 1 ALUNO(A): Trabalho referente a umexperimento de determinação de perfis de velocidade em tubos circulares da disciplina de Fenômenos de Transporte Experimentais , ministrada pel o professor Dr . 6 OBJETIVO O objetivo deste experimento é, com o auxílio do tubo de Pitot, medir e obter um perfil de velocidades em tubos circulares. INTRODUÇÃO A uniformidade da distribuição de velocidades no escoamento de fluido ideal é invalidada no caso de fluido real devido à existência neste, de tensões de cisalhantes entre as partículas, bem como entre estas e as paredes. Tal fato dá origem a um gradiente de velocidade na seção transversal do escoamento, muito forte próximo a parede, onde a velocidade se anula. Os perfis de velocidade possuem formas distintas para o escoamento laminar e turbulento. No escoamento laminar na região de entrada de um tubo, como mostra a figura 1, a velocidade é uniforme. A camada limite cresce com a distância da aresta de entrada até que o escoamento se torne totalmente desenvolvido. Pela equação da continuidade, nota-se que o núcleo sem atrito, fora da camada limite, deve acelerar-se até que a camada limite atinja o centro do tubo (se o comprimento do tubo for suficiente para isto), onde o escoamento passa a ser totalmente desenvolvido. O comprimento do tubo para que isto ocorra pode chegar a 140 vezes o diâmetro. Figura 1 - Escoamento na região de entrada de um tubo em regime laminar. No escoamento turbulento, mostrado na figura 2, devido ao efeito de mistura, a camada limite cresce mais rapidamente, e consequentemente o comprimento necessário para que o perfil de velocidades torne-se completamente desenvolvido, reduz se a menos de 40 vezes o diâmetro. Observando as figuras 1 e 2, notamos que o perfil laminar é menos achatado que o turbulento. Tal fato se deve basicamente aum maior gradiente de tensão cisalhante existente no primeiro. Figura 2 - Escoamento na região de entrada de um tubo em regime turbulento. Dispositivo mais comum para a determinação experimental da velocidade de uma corrente fluida é o tubo de Pitot. Este consiste de um tubo de pequeno diâmetro montado na mesma direção do escoamento, como mostrado na figura 3. Figura 3- Tubo de altura de carga total usado comoestática de parede. Escrevendo-se a equação de Bernoulli, entre os pontos 1 e 2, da figura 3, obtêm-se: Onde2, é um ponto de estagnação (v2=0), então explicitando v1: Assim, determinando-se a diferença entre pressão estática (p1) e total (p2), obtém-se a velocidade. MATERIAL A instalação necessária é a seguinte: Figura 4. Esquema da Instalação utilizada no experimento. Onde: TPT – Tubo de Pitot PL – Ponta Linimétrica C- Canal TP – Tomada de Pressão VD – Válvula de descarga QP – Quadro Piezométrico TL – Tubo Liso PROCEDIMENTO Abrir totalmente o registro de descarga; Deslocar o Pitot de meio e meio centímetro e fazer as respectivas leituras das diferenças de pressão, no quadro piezométrico para cada posição; Fazer a leitura da perda de carga no quadro piezométrico; Repetir o procedimento do item 4.2 para mais duas vazões obtidas, fechando-se ligeiramente o registro de descarga. RESULTADOS E DISCUSSÃO Plotar o gráfico da velocidade v(m/s) versus raio (r) para cada vazão considerada: As constantes relacionadas ao experimento estão dispostas na tabela 1: Tabela 1. Constantes ÁGUA (31°C): ν = 0,801.10-6 m²/s ρ=995,7 kg/m³ Ar: ρ=1,165kg/m³ Diâmetro da tubulação: 100,20 mm= 0,1002 m Comprimento da tubulação: 1 m g= 9,8m/s² Foram realizadas medidas de pressão para cada raio, a fim de determinar a velocidade em cada posição do tubo e representá-las em um gráfico, os dados experimentais e calculadosestão representados na tabela 2 a seguir, onde determinou-seη e v* obtendo a velocidade do fluido.Uma analise dimensional permite reduzir o numero de variáveis independentes a duas: Onde: Tabela 2. Dados experimentais e dados calculados para determinação do perfil de velocidades. Ponto do Tubo de Pitot r (m) ∆h (m) ∆P (kg/s) v (m/s) Re to v* η Log η ln η v/v* 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Assim, Gráfico 1 - velocidade versus raio para cada vazão considerada. Plotar o perfil adimensional v/v* (linear) versus η (logarítmico) experimental: Gráfico 2– v/v* versus η (logarítmico). 5.3 Calcular a velocidade média por integração do perfil de velocidades através da expressão: A partir dos valores de vi e ri, obteve-se: CONCLUSÃO Conclui-se pela análise do gráfico 2, que a curva comporta-se como uma reta caracterizando a existência de erros, erros estes, que existem principalmente em relaçãoa leitura do quadro piezométrico, devido asoscilações do menisco. Analisando também o número de Reynolds percebe-se o que o escoamento deste experimento apresentou caráter turbulento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Manual de experiências do Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica em Saneamento
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