Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
17/02/16 CONCEITO: É o conjunto de elementos produzidos pelas partes ou pelo juiz, visando estabelecer dentro do processo, a existência do crime (materialidade) e sua autoria. É todo meio de percepção empregado com a finalidade de provar a verdade de um fato ou de uma alegação. Toda prova em processo penal tem valor relativo. CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS: (doutrinária) Quanto ao objeto: direta e indireta; Quanto ao sujeito: pessoal (subjetiva) e real (objetiva); Quanto à forma: testemunhal, documental e material; Outras classificações: prova emprestada; antecipada (art, 255), fora da terra, etc. PRINCIPIOS GERAIS DAS PROVAS: Auto responsabilidade das partes (as partes são responsáveis por seus atos, o ônus da prova cabe a quem alegar); Audiência contraditória; Comunhão das provas - (toda prova tem interesse comum); Oralidade - (formalidades) Concentração - (instrução e julgamento numa única audiência); Publicidade - (os atos processuais são públicos) Livre convicção motivada do Juiz; Verdade real - (é o que deve ser buscado no processo penal) SISTEMAS DE APRECIAÇÃO DAS PROVAS: Íntima convicção (sentimental), o julgador não precisa motivar sua decisão; Convicção geral (verdade formal) - CPC; Livre convicção motivada (verdade real) adotada pelo nosso CPP; PRINCIPIOS REFERENTES A PESSOA DO RÉU: É a pessoa sagrada, intocável; Ninguém é obrigado a produzir provas contra si; É preferível deixar impune um culpado a condenar um inocente; FONTES DE PROVAS - OPORTUNIDADE PARA INDICÁ-LAS: Na denúncia ou na queixa (art.41); Na resposta do réu (após citado); Entre a pronúncia e a sessão plenária do juri, nos crimes dolosos contra a vida; Nos tribunais para os que tem foro especial; PROVAS EM ESPÉCIE: Prova pericial: é a prova produzida no processo por especialistas, experts em determinados assuntos do conhecimento humano. Corpo de delito: É o conjunto de elementos sensiveis do fato defeituoso; Exame de corpo de delito (pericia) é o exame feito nos objetos, coisas ou local do crime. Ele pode ser: a) Direto - depende de inspeção ocular; b) Indireto: quando é realizado com base em depoimentos (informações) Aula 24/02/16 Aula de 02/03/16 Prova Algumas espécies de exames de corpo de delito - lesão corporal, necroscópico (morto), local de crime, local de incêndio, laboratorial, grafotécnico, documentoscopico, conjunção carnal, ato libidinoso, balística, a residuográfico, toxicológico, etc. Numero de peritos - oficial (um) louvados ou nomeados, não oficiais, necessários dois Partes do laudo de exame de corpo de delito 1 – preambulo – (introdução), 2 – exposição, discussão e conclusão; 4 – respostas dos quesitos; 5 – ficha e assinatura dos peritos. 2 – interrogatório do acusado - ato pelo qual o juiz ztoma as declarações do acusado sobre Sua c pessoa; 2 - sua conduta; 3 – os fatos e suas circunstancias (art. 185 cpp) Caracteres do interrogatório - Judicialidade, feito e destinado ao juízo do processo; - Personalíssimo – so pode ser prestado pelo réu pessoalmente. Oportunidade para sua realização: no Inquérito Policial (artigo 6º e 304); em juízo, no final da audiência de instrução e julgamento; em qualquer fase do processo, se necessários; em sessão plenária do júri popular e nos tribunais. Lugar do interrogatório - no presídio ou n o fórum (artigo 185 paragrafos 1 e 7, por vídeo conferência (art. 185, 2 a 6) Confissão do réu: eh a admissão pelo acusado da veracidade dos fatos que lhe são imputados (art. 197). Pode ser : judicial ou extrajudicial; simples ; complexa ou qualificada (confessa e alega excludente do crime; expressa; retratável. Tácita não eh admitida na área penal, pois o réu tem direito ao silêncio. Natureza jurídica do interrogatório: meio de prova e de defesa (auto defesa). 3 – Declarações do ofendido - trata-se de meio de prova inestimável, embora a vítima não preste compromisso. A vítima tem direito de representação nos crimes de ação publica condicionada e de queixa nos crimes de ação penal privada. 4 – prova testemunhal - Em regra toda apessoa tem obrigação de depor (art. 202 e 203 cpp) – compromisso Classificação das testemunhas - doutrina – direta – observou o crime, presenciou; - indiretas – ouviu dizer; - próprias – prestam depoimento sobre fatos; - improprias – instrumentarias ou fedentarias – sobre atos do IP ou processo; - Informantes – não prestam compromisso; - referidas – mencionadas em outras oitivas ; - numerarias – conforme o numero legal indicado pelas partes. Características dois depoimentos das testemunhas Judicialidade - prestado em juízo; Oralidade; objetividade (sobre fatos); retrospectividade (voltado para o passado; imediatidade; sensorial (constatado pelos sentidos)/ Oportunidade para arrolar testemunhas – na denúncia ou na queixa; na resposta do réu (após a citação); após a pronuncia nos crimes de competência do júri popular. Das oitivas Testemunha - depoimento Vitima/ofendido - declarações. Do reu - interrogatório Menor infrator - declarações Suspeito - declarações Reconstituição do crime – art. 7 Reconhecimento de pessoas e coisas - meio para provar, em regra, a autoria do crime – art., 226 Formas de reconhecimento de pessoa – n pode ser pessoal,m por foto ou retrato falado. Aula 09/03 Acareação - ato probatório pelo qual se confrontam pessoas que prestam oitivas divergentes. E uma oita em conjunto. Art. 229 Prova documental documentos – são quaisquer escritos, instrumentos ou paeis spublico ou particulares (art. 232)) Espécies de documentos - quanto a forma: original e cópia; quanto ao meio de formação: escritos, gráficos e diretos. Oportunidade para juntada no processo - em qualquer fase, até mesmo após a sentença, havendo recurso. 9 – Prova indiciaria - formada por indícios. Indícios - são certas circunstancias que nos permitem chegar a verificação da existência de um fato pelo raciocínio logico (art. 239) Obs. Como qualquer outra prova tem valor relativo. Busca e apreensão: e a diligência que se faz em determinado lugar com o fim de ai se encontrar a pessoa ou coisa que se procura. Espécies - domiciliar ou pessoa. - domiciliar - somente pode ser realizada com mandado de busca emitido pelo juiz durante o dia (artigo 5, XI CF), nas hipóteses do paragrafo 1º do art. 240 do CPP, Obs. com consentimento do morador, dispensa o mandado judicial. Busca pessoal eh realizada em três hipóteses Art. 244 – no caso de prisão ; nas pessoas que estiverem no local de busca domiciliar; e havendo contra a pessoa fundada suspeita que ela traga consigo coisa relacionada com o crime. Na mulher artigo 249. Provas ilícitas – (art. 157 CPP e art. 5º, LVI – CF) Conceito legal – prova ilícita ‘e aquela obtida com a violação as normas constitucionais ou legais (art. 157 in fine) Obs - direitos violado com maior frequência para produzir prova ilícita – artigo 5º, incisos X, XI E XII da CF. Teorias a respeito da prova ilícita – Teoria da admissibilidade - violadores da norma respondem pela violação, mas a prova colhida tem validade. Essa teoria não foi adotada pela nossa legislação; Teoria da rejeição ou inadmissibilidade - tem por base o princípio da moralidade dois atos praticados, e a aprova ilícita ofende o direito, não sendo assim admissível. Esta teoria foi adotada pelo nosso sistema -0 artigo 157 CPP e artigo 5º LVI CF. Teoria da proporcionalidade - procura buscar i, equilíbrio entre os interesses sociais e o individual, já foi aplicada pelo judiciário brasileiro em crimes muito graves. Prova ilícita por derivação - teoria dos frutos da arvore envenenada -0 se a arvora esta envenenada, seus frutos também estão. Se uma prova teve o nascedouro ilícito, ela também ‘e ilícita (fruits of the poisonous tree art. 157, 1º CPP). Desentranhamento - as provas ilícitas devem ser desentranhadas dod processo (art. 157, 3º cpp) Fonte independente - art. 157, 2º cpp a prova eh valida Juiz contaminado - aquele que preside o processo e toma conhecimento deprova ilícita. O artigo 157, 4º que cuidava do assunto foi vetado. Entretanto deve ser aplicado como princípio? Aula de 16/03/16 Prisão provisória = processual ou cautelar ‘e aquela que eh decretada e executada durante o IP ou instrucao criminal (processo) Espécies – - Prisão em flagrante (artigo 301) - Prisão preventiva – art., 311 - Prisão temporária - Prisão em flagrante art. 302 Flagrante - e a certeza sensorial (visual) do crime) Espécies de flagrante – doutrina e lei Quanto ao estado de flagrância - Própria art. 302, incisos I e II Impropria ou quase flagrante art. 302 inciso III Ficto ou presumido artigo 302 IV Quanto ao executor da prisão - Obrigatório Facultativo Quanto a natureza jurídica - investigatório Quanto a lavratura do auto Compulsório para os crime de acao penal pubvlica incondicionada Facultativo para os crimes de acao penal publica condicionada e acao penal privada.. Outras ESPECIES (CLASSIFICACOES Preparado ou esperado Provocado Forjado Diferido Auto de prisão em flagrante - deve ser lavrado pelo delegado de polícia logo que o preso for apresentado na delegacia. Deve conter oitivas do condutor, do preso, das testemunhas, da vítima e por último do preso. Nota de culpa - art. 306 – deve ser entregue ao preso em 24 horas e deve conter o motivo de fato e legal de sua prisão. Juiz ao receber o auto de prisão em flagrante devera fundamentadamente (art. 310) Relaxar a prisão ilegal; Ii converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos do artigo 312, se se revelarem inadequados ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão do art., 319 e Conceder Liberdade provisória com ou sem fiança Prisão preventiva art. 311, 312, 313 – medida extrema que somente será decretada quando for realmente necessário através de despacho fundamentado do juiz. Requisitos – ‘fomus boni juris’ Prova da existência do crime (materialidade) Indícios suficientes de autoria; Fundamentos ‘Periculum in mora’, um dos 4 fundamentos forma o 3 requisito Garantia da ordem pública para não continuar a delinquir, clamor público; Garantia da ordem econômica – para não continuar a delinquir em crimes dessa natureza; Por conveniência da instrução criminar – para evitar destruição de prova, coação ou outro ato que atrapalhe a instrução do processo; Para assegurar a apolicacao da lei penal – para evitar fuga A decretação segue pelo juiz: - de oficio - por requerimento do MP - por requerimento do ofendido - por requerimento do delegado de policia Formas de decretação 1 – por conversão do auto de prisão em flagrante Inicial – quando o réu estiver solto (não haver flagrante ) Medidas cautelares diversas Prisão preventiva domiciliar – recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial (art. 317). Requisitos para a prisão preventiva domiciliar (art, 318) Aula 23/03/16 ??????????? Aula 30/03/16 Prisão temporária Será decretada pelo juiz, a requerimento do MP ou por representação do delegado de polícia quando for indispensável para as investigações do IP Requisitos awrt. 1º lei 7960/89 a prisão temporaaria sera decretada: - quando for indispoensavel para as investigações do IP - por não ter o acusado, residência fixa ou não fornecer elementos necessatriosn ao esclkartecimento da sua identidade; Quiando houver fundadas razoes de autoria ou participação nos crimes relacionados ao artigo 1º, inc. III da lei 7960/89. Decretação - somente pelo juiz, por representação do delegado de policia ou por requerimento do MP art. 2º Prazo Cinco dias – crimes comuns Trinta dias – para crimes hediondos Prorrogação do prazo por igual período.
Compartilhar