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Bens corpóreos, incorpóreos, imoveis, moveis, fungíveis, infungíveis, consumíveis, inconsumíveis

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Bens
Bens corpóreos e bens incorpóreos 
Bens corpóreos – são os bens que tem um corpo; uma existência física; material; tangível. Temos que tocar, ver, sentir, etc.
Exemplos: uma caneta, um computador, uma casa, um terreno
Bens incorpóreos – são os bens que não tem existência material, física, tangível, mas possuem um valor econômico. São bens que tem existência apenas jurídica. 
Exemplos: direitos autorais, direitos de crédito, direito de usufruto, direito de utilização de uma marca
Bens Imóveis – Art.79 a 81 
Art. 79 – São bens imóveis o solo e tudo que se lhe incorporar natural ou artificialmente.
Solo – O solo é considerado imóvel pela sua própria natureza, haja vista que fisicamente não temos como mover o solo.
Bens incorporados naturalmente ao solo, exemplos: arvore, vegetação, etc.
Bens incorporados artificialmente ao solo são considerados imóveis por acessão industrial ou artificial, exemplos: Casa, apartamentos, etc.
Bens imóveis por determinação legal - 
Art.80 – Consideram-se imóveis para os efeitos legais: 
Os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram.
Os direitos reais sobre bens imóveis seguem a mesma classificação do bem, ou seja, se o bem for imóvel o direito real também o será.
 II – O direito a sucessão aberta.
Sucessão aberta é quando uma pessoa morre e continha um patrimônio, e esse patrimônio ainda não foi partilhado, dividido entre os herdeiros. Enquanto esta aberta essa sucessão tem caráter de bem imóvel.
Art.81 – Não perdem o caráter de imóvel: 
 I – As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local.
 II – Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem;
Exemplo: telhas, janelas, portas, etc.
Bens Móveis – Art. 82 ao 84 
Art.82 – São bens moveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração de substancia ou da destinação econômico- social. 
Bens móveis suscetíveis de movimento próprio – 
Bens moveis suscetíveis de movimento próprio são aqueles que não precisam de uma força alheia para se movimentarem.
Semoventes = animais
Os animais se movimentam por conta própria.
Bens móveis que adquirem movimento por força alheia – 
São aqueles bens que precisam de uma força impulsionadora para adquirir movimento. Eles não conseguem se movimentar por conta própria. 
Exemplos: carro, moto, caminhão, livro, etc.
Para que um bem seja considerado móvel, não pode haver a perda da substancia e nem da destinação econômico- social, nos termos do Art.82
Bens móveis por determinação legal – 
Art.83 – Consideram-se móveis para os efeitos legais: 
 I – As energias que tenham valor econômico.
Exemplo: energia elétrica, energia hidráulica, energia eólica;
 II – Os direitos reais sobre móveis e as ações que correspondentes; 
 III – Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações; 
Exemplos de direitos pessoais: direito de crédito, direito autoral, direito de uso da marca, etc
O Art.84 determina que conservam a sua qualidade móveis; 
- Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados. 
O Art.84 determina que readquirem a qualidade de móveis; 
- Os materiais de construção provenientes da demolição de um prédio.
Bens Fungíveis e Infungíveis – Art. 85 
Art. 85 – São bens fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros de mesma espécie, qualidade e quantidade. 
São fungíveis os móveis que podem se substituir de outro da mesma:
- espécie
- qualidade 
- quantidade
Exemplos de bens fungíveis: dinheiro, caneta, 1kg de feijão, etc;
O que são bens infungíveis?
- São bens que não podem se substituir por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Exemplos de bens infungíveis: casa, animal de estimação, etc;
Pode um bem fungível se tornar infungível?
Sim, exemplo um livro autografado 
A fungibilidade pode ser aplicada a bens imóveis?
Apesar da fungibilidade ser própria dos bens móveis, como determina Art.85, excecionalmente, pode ser empregada os bens imóveis. 
Exemplo: contrato de permuta, no qual um dos contratantes recebera 4 apartamentos em um edifício, sem descreve-los. Sem especificar qual andar, etc;
Bens consumíveis e inconsumíveis – Art. 86 
Bens consumíveis – 
Art.86 – São consumíveis os bens móveis cujo uso importa na destruição imediata da própria substancia, sendo considerados tais os destinados a alienação.
Exemplo: comida, shampoo, combustível;
Bens inconsumíveis –
São bens que são reutilizáveis, pois o uso não importa na destruição da substancia. 
Exemplo: carro, livro 
CONCLUSÃO – 
Bens consumíveis pela própria natureza ou consuntibilidade natural = o uso importa na destruição imediata da substancia.
Bens consumíveis por determinação legal ou consuntibilidade jurídica = bens destinados a alienação.
Bens inconsumíveis = bens duráveis que podem ser utilizados varias vezes sem esgotar a substancia. 
Bens Divisíveis e Indivisíveis – Art. 87 a 88 
Bens Divisíveis – 
Art. 87 – Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substancia, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
Exemplo: Saca de feijão de 60kg, dividir em dois sacos de 30kg, não perdendo seu valor, nem sua substancia, nem sua utilidade.
Carregamento de areia de 5m³ posso dividir em quantas partes eu quiser que não vai perder o valor, nem a utilidade, nem sua substancia.
Credito no valor de 10.000 – Eu posso dividir em 10 vezes de 1.000, 5 vezes de 2.000, que dessa forma não ira perder sua substancia, seu valor, sua utilidade.
Bens naturalmente indivisíveis – 
São os bens que não podem ser divididos porque a divisão acarreta alteração na sua substancia, diminuição do seu valor, e prejuízo da utilidade.
Exemplo: celular, carro
Bens Indivisíveis – 
Art.88 – Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.
Bens indivisíveis por determinação da lei –
Exemplo: Terreno urbano não há permissão que haja um lote menor de 400m², porém a lei não permite divisão pois naquela zona o lote mínimo é 400m².
Bens indivisíveis pela vontade das partes – 
Exemplo: Coleção de quadros de um mesmo artista, o proprietário determina por meio de uma doação que essa coleção não poderá ser divida.
Bens Singulares e Bens Coletivos – Art. 89 a 91 
Bens Singulares – 
Art.89 – São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. 
Exemplo: um livro
Bens Singulares Simples – 
Os componentes do bem fazem parte do bem pela própria natureza.
Exemplo: Cavalo = a pata do cavalo, crina, focinho já está nele pela própria natureza.
Bens Singulares Compostos –
Os componentes do bem fazem parte do bem pelo trabalho do homem.
Exemplo: Prédio = ferro, cimento, janelas, pisos; Computador= monitor, teclado, mousse 
Bens Coletivos –
Art.90 – Constitui a universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes a mesma pessoa, tenham destinação especifica. 
Universalidade de fato - 
Exemplo: vários livros negociar os livros unitariamente, ou fazer que eles formam um todo e se tornam uma biblioteca.
Universalidade de direito - 
Art.91 – Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.
Exemplo: Patrimônio
Bens Reciprocamente Considerados – Art. 92 a 97 
Bens Considerados em si mesmos – 
Classificação: 
Móveis – Imóveis
Fungíveis – Infungíveis 
Consumíveis – Inconsumíveis 
Divisíveis – Indivisíveis 
Singulares – Coletivos 
Bens Reciprocamente Considerados –
Devemos classificar um bem em relação a outro bem. 
- Bem Principal
- Bem Acessório 
Bem Principal e Acessório –
Art. 92 – Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.
Exemplo: Solo bem principal = Casa bem acessório
Bem Principal – Existe sobre si mesmo; desenvolve sua função e utilidade independentementede outro bem.
Bem Acessório – Existe em razão de um bem principal, serve para ser utilizado em um principal.
ACESSÓRIOS/ACESSÓRIOS = Seguem a classificação do bem principal.
Exemplo: casa = imóvel ; sua janela também é imóvel
Caneta = fungível ; sua tampa também é fungível 
ACESSÓRIOS/PERTENÇAS = Não seguem o bem principal.
Exemplo: venda de uma casa, os moveis dentro dela não seguem o mesmo bem principal que é o de sua venda, não quer dizer que ao vender a casa os moveis também estão inclusos. 
Principio da Gravitação Jurídica = quando o acessório segue o bem principal.
Art.93 – São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou aformoseamento de outro.
Bem Principal e as Pertenças – 
Art.94 – Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se ao contrario resultar da lei, da manifestação da vontade, ou das circunstancias do caso.
Frutos e Produtos – Art. 95 
A diferença entre frutos e produtos é que os frutos se regeneram e os produtos não se regeneram.
Exemplo de Frutos – Maçã: se regenera, ao ser retirada da macieira ela se regenera depois com um novo fruto
Exemplo de Produto – Pedra, ao retirada de uma pedreira não se regenera
Frutos quanto a sua Natureza – 
Naturais – Que se regeram naturalmente. Como a maçã, a laranja e o leite de vaca
Industriais – Que se regeram pela força do homem. Como um lápis, um computador, uma caneta
Civis – Se regeram mediante juros. Juros de poupança, renda de aluguel mensal, se regeneram porque vai ter no mês seguinte.
Frutos quanto a sua ligação com o bem principal – 
Colhidos ou percebidos – Já foi destacado do bem principal. 
Exemplo: como a laranja, já retirada da laranjeira
Pendentes – Ainda estão ligados ao bem principal.
Exemplo: como a laranja que ainda está na laranjeira.
Percepiendos - Aqueles que ainda estão ligados ao bem principal porem já havia ter sido recolhidos.
Consumidos – Bens que já foram desligados do bem principal mas já não existem mais porque já foram consumidos.
Exemplo: Laranja já foi destacada da laranjeira e já foi feito dela um suco, que já foi consumido. Dessa forma a laranja não existe mais.
Art.95 – Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e os produtos podem ser objetos de negocio jurídico. 
Benfeitorias – Art.96 
Benfeitorias são acréscimos e melhoramentos realizados nos bens móveis e imóveis.
Exemplo: carro ou casa 
Tipos de benfeitorias:
Voluptuárias = de recreio, de deleite; enfeite, etc.
Úteis = melhoram a utilidade do bem.
Necessárias = conservar, manter, evitar que se deteriore, etc.
Benfeitorias Voluptuárias –
Art. 96 – As benfeitorias podem ser, voluptuárias, úteis, necessárias.
¶ 1º - São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o torne mais agradável ou sejam de elevado valor.
Exemplo de Benfeitoria Voluptuária : Coreto no jardim, a pintura de uma paisagem numa parede, uma piscina, quadra de tênis, etc.
Benfeitorias Úteis - 
¶ 2º - São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
Exemplo: Abertura de uma porta para ir direto a garagem, ampliação do banheiro, etc.
¶ 3º - São necessárias as que tem por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
Exemplo: caibro de uma casa que quebrou, troca de telhas, concerto de cano que está vazando agua. 
Acessões Naturais - 
Art.97 – Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
Exemplos de Acessões Naturais – 
Aluvião – Acréscimo feito em um imóvel, acréscimo de terra que se da aos poucos. Aumentando o terreno, um acréscimo não realizado por ninguém apenas pela natureza.
Avulsão – Quando um pedaço de terra de uma margem se desloca por força violenta da natureza, se incorporando em outro bem. Houve um acréscimo porem esse acréscimo se deu pela força da natureza. 
Acessões Industriais – 
Acréscimos feitos no bem novo, a casa em um terreno. Uma plantação em um terreno.
Não é considerado benfeitoria – 
A pintura em relação a tela.
A obra de arte em relação a matéria prima. Ex: a escultura em relação a argila.
A escrita em relação ao papel.
Bens Públicos – Art. 98 a 103 
Art. 98 – São públicos os bens do domínio nacional pertencentes ás pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. 
Pessoas jurídicas de direito publico interno: União, Estados, Municípios, Autarquias e Fundações.
Classificação dos bens públicos – 
Art.99 – São bens públicos:
1 – Bens de uso comum do povo;
2 – Bens de uso especial;
3 – Bens dominicais 
Bens de uso comum do povo – 
Os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
Bens de uso especial – 
Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
Exemplo: Hospital, biblioteca publica, etc
Bens dominicais – 
Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito publico, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único – Não dispondo a lei em contrario, consideram-se dominicais os bens pertencentes as pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
Exemplo: Correios 
Art.100 – Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art.101 – Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art.102 – Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 
Art.103 – O uso comum dos bens públicos podem ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
Exemplo: Pedágios

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