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EnfermagememCentroCirurgico_Modulo03_rev

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AN02FREV001/REV 4.0 
 87 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ENFERMAGEM EM CENTRO - 
CIRÚRGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 88 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ENFERMAGEM EM CENTRO – 
CIRÚRGICO 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 89 
 
 
MÓDULO III 
 
 
7 UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 
 
 
 
 
 
 
A fase dos cuidados pós-operatórios imediato começa tão logo o 
procedimento cirúrgico seja concluído e o paciente transferido para a Unidade de 
Recuperação Pós-Anestésica (URPA). Esta Unidade deve ser adjacente ao centro-
cirúrgico, oferecendo facilidade de acesso. O estado do paciente deve ser avaliado 
quanto às necessidades durante a transferência (com oxigênio, dispositivo manual 
de pressão negativa, um leito no lugar da maca). 
A permanência do paciente nesta unidade permite rápida convalescença, 
evita infecções hospitalares, poupa tempo, reduz gastos, ameniza a dor e aumenta a 
sobrevida do mesmo. 
Este é o período mais crítico da recuperação do paciente, por isso, vários 
cuidados de enfermagem são dispensados a ele com as seguintes dificuldades: 
prestar assistência intensivista até a total recuperação dos reflexos, assistir o 
paciente integralmente, proporcionando segurança e retorno rápido às suas 
atividades normais, prevenir complicações, e em alguns casos, auxiliar na 
reabilitação e na adaptação do paciente às novas condições resultantes da 
operação, como é o caso, por exemplo, da colostomia, da mastectomia, e da 
amputação, entre outras. 
O Enfermeiro assume os cuidados do paciente após uma avaliação inicial e 
um relato da equipe de transferência; deve sistematizar o registro das informações, 
mantendo vínculo ativo com os profissionais de saúde, além de oferecer à equipe de 
enfermagem condições para atuar com o cliente de maneira efetiva, planejada e 
Período 
Transoperatório 
Pós-operatório 
Imediato 
Pós-operatório 
Mediato ou tardio 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 90 
segura. 
O histórico de enfermagem inicial do paciente pós-operatório começa com a 
determinação da avaliação imediata da via aérea e circulatória adequada. A via 
aérea é avaliada quanto à perviedade, oxigênio umidificado é aplicado e a 
frequência respiratória contada. É iniciada a oximetria de pulso em todos os 
pacientes, e a qualidade dos sons respiratórios é determinada. O paciente é então 
conectado ao monitor cardíaco, e a frequência cardíaca e ritmo são avaliados, assim 
como a verificação da pressão arterial. 
Após a avaliação imediata e completados os registros, inicia-se uma 
avaliação mais completa pós-anestesia. A avaliação é realizada rapidamente e é 
específica para o tipo de procedimento cirúrgico. 
Em alguns casos, o enfermeiro da URPA avalia os sinais vitais na admissão 
e inicia a avaliação pelo sistema respiratório. A avaliação respiratória consiste em 
frequência, ritmo, ausculta dos sons respiratórios e o nível de saturação do oxigênio. 
A presença de uma via aérea artificial e o tipo de sistema de liberação de oxigênio 
são anotados. 
O sistema cardiovascular é avaliado pela monitorização da frequência e 
ritmo cardíacos. A pressão arterial inicial do paciente é comparada para uma ou 
mais leituras do pré-operatório. 
A temperatura corporal é obtida e a condição da pele é examinada, incluindo 
o pulso periférico, se indicado. O paciente é então avaliado quanto ao 
funcionamento neurológico. O paciente está reativo (despertando da anestesia)? O 
paciente pode responder aos comandos? O paciente está orientado no mínimo 
quanto a nomes e hospital? O paciente pode movimentar as extremidades? Existem 
desvios da função neurológica pré-operatória? Alguns procedimentos operatórios 
requerem uma avaliação mais detalhada. 
Para avaliar a função renal, a ingesta e a excreta são examinadas. O líquido 
total intraoperatório e a estimativa de perda sanguínea são avaliados. Os acessos 
venosos, infusões e soluções de irrigação são anotados. A presença de todos os 
acessos venosos, drenos e cateteres são anotados; a excreta de urina é anotada 
quanto à coloração, quantidade e consistência. 
Toda informação obtida da avaliação na admissão é anotada no relatório da 
URPA. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 91 
 
A avaliação inicial inclui o registro de: 
1. Sinais vitais: 
- Pressão arterial; 
- Pulso; 
- Temperatura; 
- Respiração 
2. Nível de consciência 
3. Leitura da pressão venosa central (PVC) se indicado; 
4. Posição do paciente; 
5. Condição e coloração da pele; 
6. Necessidade de segurança do paciente; 
7. Neurovascular: pulso periférico e sensação nas extremidades quando 
possível; 
8. Condições de curativos ou linhas de sutura; 
9. Tipo, perviedade e fixação dos tubos de drenagem, cateteres e 
recipientes; 
10. Quantidade e tipo de drenagem; 
11. Resposta muscular e força; 
12. Resposta pupilar quando indicado; 
13. Terapia venosa: localização, condição, fixação e quantidade de soluções 
infundidas em acessos venosos (inclusive sangue e derivados); 
14. Nível de suporte físico e emocional; 
15. Escore numérico de escala utilizada na unidade. 
 
A rotina em algumas instituições da frequência da verificação dos sinais vitais, 
bem como seu estado geral dá-se a cada quinze minutos na primeira hora de 
chegada do paciente a URPA; a cada trinta minutos na segunda hora e a cada hora 
nas horas subsequentes até a liberação deste para a unidade de internação de 
origem. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 92 
 
 
8 COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO 
 
 
O enfermeiro circulante ou o anestesiologista notificam informações 
referentes à cirurgia, incluindo qualquer complicação que o paciente possa 
apresentar. O aspecto mais importante da intervenção de enfermagem é a 
observação e a monitorização rigorosas do paciente durante a fase da emergência 
anestésica. Após uma cirurgia é comum o paciente passar por vários desconfortos, 
dentre eles os mais comumente encontrados nas cirurgias de médio e grande porte 
são: 
 
 
8.1 RESPIRATÓRIA 
 
 
A prioridade nos cuidados ao paciente pós-anestesia é estabelecer a 
perviedade das vias aéreas. Uma causa muito comum de obstrução das vias aéreas 
é a língua, que se relaxa devido ao agente anestésico e aos relaxantes musculares 
usados durante a cirurgia. O paciente pode apresentar roncos, retração dos 
músculos intercostais, movimentos assincrônicos do tórax e abdômen e uma 
redução do nível de saturação de oxigênio. A ação que a enfermagem toma pode 
ser tão simples quanto a estimulação para que o paciente respire profundamente. Se 
o paciente não estiver responsivo pode precisar abrir a via aérea pela inclinação do 
queixo ou pela abertura da boca. A inclinação do queixo é realizada pela suspensão 
deste com uma das mãos, enquanto inclina-se a fronte para trás com a outra. A 
abertura da boca pela mandíbula é obtida pelo deslocamento da articulação 
temporomandibular na direção bilateral. 
Se estas ações não abrem a via aérea, uma via aérea artificial pode precisar 
ser inserida. Tanto a via aérea oral como a nasal podem ser usadas. Uma via aérea 
oral está indicada para uso em pacientes que não respondem; uma via aérea nasal 
está indicada para pacientes que estão despertos porque é mais bem tolerada por 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 93 
um paciente consciente. 
Em certas situações como a apneia, intubação com ventilaçãopode ser 
requerida. Se a intubação é impossível, o paciente pode precisar de uma 
traqueostomia, embora isto seja raro. 
Uma complicação muito séria que pode ocorrer na URPA é o 
laringoespasmo. Os músculos da laringe contraem-se e obstruem a via aérea 
parcialmente ou completamente. O laringoespasmo geralmente se deve a uma via 
aérea irritável. As ações de enfermagem incluem a redução de estímulos irritantes, a 
hiperextensão da cabeça do paciente, a oxigenação é possivelmente a 
administração de um aerossol com adrenalina racêmica. Em muitos casos, a 
ventilação por pressão positiva deve ser administrada por máscara e ambu. Se os 
sintomas permanecerem por mais de um minuto e não forem aliviados pela pressão 
positiva, a administração de um relaxante muscular é necessária. A intubação é 
indesejável e é usada somente como último recurso. 
O broncoespasmo é uma obstrução da via aérea baixa, sendo causada 
pelos espasmos dos tubos bronqueais. Os broncodilatadores inalados são a terapia 
de primeira escolha para estes pacientes, seguidos pela aminofilina EV. A 
adrenalina e a metilprednisolina também podem ser administradas em alguns casos. 
 
 
8.2 CARDIOVASCULAR 
 
 
A instabilidade do sistema cardiovascular é um achado frequente depois da 
cirurgia. Problemas comuns incluem hipotensão, hipertensão e disritmias. 
A hipotensão é experimentada por cerca de 3% dos pacientes no pós-
operatório. A hipotensão tem sido definida com uma pressão arterial menor que 20% 
do nível basal ou que a pressão do pré-operatório. Muitas vezes, os sinais clínicos 
de hipotensão são mais confiáveis como um indicador, especialmente no paciente 
com apenas um registro de pressão no pré-operatório. Os sinais clínicos podem 
incluir pulso rápido e filiforme, desorientação, sonolência, oligúria, pele fria e pálida. 
O débito cardíaco e a resistência vascular determinam a pressão arterial. A 
hipotensão pode ser em razão da disfunção cardíaca como infarto do miocárdio, 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 94 
tamponamento, embolia ou medicações, incluindo agentes anestésicos. Nesse caso, 
o coração não está bombeando muito eficazmente. O oxigênio e estimulantes 
cardíacos serão usados quando necessário, também com monitoração 
hemodinâmica. 
A hipovolemia reduz o débito cardíaco e pode ser causada pela hemorragia, 
desidratação, ou aumento da pressão positiva expiratória final. A reposição de 
líquidos e/ou sangue é usada para tratar a hipovolemia. Se o paciente está com 
hemorragia no local da cirurgia, está indicado o retorno à sala de cirurgia. 
A resistência vascular reduzida pode estar relacionada com as medicações, 
anestesia geral e local, ou anafilaxia. A vasodilatação pode ser tratada com líquidos 
vasopressores ou elevação das pernas do paciente. As reações anafiláticas são 
tratadas com adrenalina, anti-histaminas e líquidos adicionais. 
A hipertensão arterial sistêmica é geralmente definida como uma pressão 
arterial maior que 20% do nível basal do paciente ou do pré-operatório. Se novo, os 
sinais clínicos são os mais importantes indicadores da gravidade da hipertensão. A 
cefaleia, alterações do estado mental e dor subesternal são todos indicadores de 
danos a um órgão fim. 
A hipertensão assintomática é uma ocorrência comum na URPA e 
geralmente é considerada como inofensiva. A solução é determinada, geralmente, 
pela causa. A pressão arterial elevada faz causar aumento da tensão na parede 
ventricular, pós-carga e trabalho miocárdio. O paciente com uma história de doença 
cardíaca corre risco de resultados adversos. 
A hipertensão pode ser em razão do volume pré-carga ou edema pulmonar, 
que causa um aumento do débito cardíaco. Nesse caso, dá-se diurético ao paciente, 
faz-se restrição de líquidos e o paciente é monitorizado hemodinamicamente. 
Outras causas de hipertensão são a dor e a ansiedade, hipotermia, 
hipoxemia, hipercardia e distensão vesical, todos os quais causam aumento na 
resistência vascular. Os pacientes com dor são medicados e os pacientes com 
hipotermia são aquecidos. Os pacientes são bem oxigenados e ventilados, se 
necessário, para melhorar a hipoxemia ou hipercarpnia. Os pacientes são 
estimulados a urinar ou são cateterizados para esvaziar toda a bexiga. 
Drogas anti-hipertensivas são usadas, quando necessárias, para controlar a 
pressão arterial, os pacientes devem retomar os medicamentos anti-hipertensivos 
 
 
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 95 
prescritos no pré-operatório tão logo quanto possível após a cirurgia. Aos pacientes 
de cirurgia ambulatorial, bem como aqueles internados, deve ser permitido tomar 
seus anti-hipertensivos prescritos no dia da cirurgia. 
Uma causa comum de disritmia 
Uma causa comum de disritmia posterior à cirurgia é a sinus taquicardia 
(uma frequência maior que 100 no adulto). Causas frequentes incluem dor, 
hipoxemia, hipovolemia, aumento da temperatura e ansiedade. A causa subjacente 
é tratada. Propranolol, mesoprolol, ou esmolol podem ser dados. A sinus bradicardia 
(frequência cardíaca menor que 60 no adulto) também é uma causa comum de 
disritmia na URPA. A causa inclui hipoxemia, hipotermia, anestesia espinhal alta, 
estimulação vagal e algumas medicações que são dadas comumente durante a 
cirurgia. A causa subjacente é tratada. Atropina é a droga de escolha para aumentar 
a frequência cardíaca, e geralmente nenhum outro tratamento é requerido. Marca-
passo temporário ou permanente pode algumas vezes ser requerido. 
As contrações vasculares prematuras (CVPs) são representadas pela 
visualização de um complexo QRS largo e bizarro. As causas mais comuns no 
período pós-operatório são hipoxemia e hipocalemia. Aquelas condições 
subjacentes são tratadas. Muitas vezes, se a doença cardíaca ou hipotensão não 
está presente, as CVPs não requerem medicação. Se a intervenção é requerida, a 
lidocaína mantém-se como a droga de escolha. 
 
 
8.3 TEMPERATURA ANORMAL 
 
 
A hipotermia pós-operatória, definida como uma temperatura menor que 
36°C continua a ser um problema crescente na URPA. Acredita-se que mais de 60% 
dos pacientes na URPA apresentem hipotermia. Às vezes, a hipotermia não se 
constitui em uma ameaça à vida; contudo, ela causa estresse psicológico. A 
hipotermia pode prolongar o tempo de recuperação e contribuir para a morbidade 
pós-operatória. O idoso e as crianças maiores de dois anos de idade são 
especialmente vulneráveis aos efeitos da hipotermia. 
A prevenção da perda de calor começa na sala de cirurgia. O paciente sob 
 
 
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 96 
anestesia geral não produz calor e é dependente da temperatura ambiental. A 
prevenção pode incluir o aumento da temperatura ambiental na sala de cirurgia e a 
cobertura do paciente na chegada para minimizar a exposição. Os umidificadores de 
aquecimento e os aquecedores de líquidos adicionam calor. Uma técnica recente de 
prevenção da hipotermia na sala de cirurgia é o dispositivo que força o aquecimento 
do ar. 
Na URPA, demandas tremendas são feitas ao corpo se o paciente apresenta 
calafrios. Os calafrios podem aumentar a necessidade de oxigênio de 300 a 400%. 
Os pacientes hipotérmicos devem ter iniciada sua oxigenoterapia imediatamente 
após a admissão. Para um paciente com o coração saudável não pode existir 
nenhum efeito adverso. Contudo, para o paciente com doença da artéria coronária 
ou cardiomiopatia, pode ocorrer descompensação. 
Há outros problemas associados com a hipotermia. A perda do volume 
intravascular, devido ao deslocamento de líquido do espaço extravascular, 
provavelmente está relacionada com a vasoconstrição. Quando o paciente começa a 
reaquecer-se, acontece a vasodilatação e o paciente pode requerer grandes 
quantidades de líquidos intravenosos para evitar a hipovolemia. 
O sistema nervoso central fica deprimido pela hipotermia. O paciente na pós-
anestesia demorará mais tempo para recuperar a sua temperatura corporal. A perda 
de nitrogênioe a hipocalemia podem causar uma predisposição à infecção da ferida 
e problemas cardíacos. A hipotermia retarda o metabolismo e altera os efeitos de 
algumas drogas anestésicas. De especial interesse é o prolongamento da 
eliminação de relaxantes musculares nos pacientes hipotérmicos. Podem ocorrer 
anormalidades na coagulação. A atividade plaquetária declina e aumenta a 
fibrinólise com a hipotermia. Ambas as condições acentuam a tendência ao 
sangramento. 
O reaquecimento é uma prioridade nos cuidados imediatos do paciente pós-
operatório porque a normotermia reverte todos os efeitos da hipotermia. Roupas e 
cobertores úmidos e frios devem ser retirados e aquecidos; roupas e cobertores 
secos, aplicados à cabeça e ao corpo. Várias técnicas de reaquecimento externo 
estão disponíveis. A aplicação de cobertores aquecidos de tecido de algodão tem 
sido a tradição na URPA. Os cobertores aquecidos são aplicados a cada 5 a 10 
minutos até que o paciente fique normotérmico. Os cobertores de tecido de algodão 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 97 
fazem aumentar a temperatura do paciente gradualmente. Entretanto, eles não 
aquecem o paciente ativamente, e o processo ainda pode ser lento. Os cobertores 
de circulação contínua de líquidos ou colchão d'água aquecido têm se mostrado de 
pouco valor no reaquecimento de pacientes devido ao tamanho da área de 
superfície em contato com a fonte de calor. As lâmpadas de calor radiante 
dependem da exposição de grandes áreas da superfície do corpo, o que limita o seu 
uso aos pacientes adultos. Os aquecedores de líquidos e sangue são úteis para 
grandes volumes de líquidos frios, mas não reverte a hipotermia. 
Os dispositivos que forçam o aquecimento do ar, uma tecnologia nova, tem 
sido apontada como eficaz no reaquecimento de pacientes. Esse dispositivo produz 
um foco térmico no ambiente, que transfere calor pelo fluxo de ar quente por meio 
de um cobertor de plástico ou de tecido de papel que cobre o paciente. Esses 
dispositivos que forçam o aquecimento do ar são agora a terapêutica-padrão na 
hipotermia de pacientes no serviço da URPA. 
A hipertermia pode ser uma indicação de um processo infeccioso ou sepse, 
ou pode indicar um processo hipermetabólico - hipertermia maligna. Isso é uma 
emergência muito séria, que é genética na origem e desencadeada por agentes 
anestésicos voláteis e o relaxante muscular despolarizante succinilcolina. A morte 
acontece, a menos que a hipertermia maligna seja reconhecida imediatamente e 
tratada. 
 
 
8.3.1 Cuidados de enfermagem na hipotermia 
 
 
Aquecer o paciente, aplicação de bolsas de água quente, controlar a 
temperatura verificando os valores constantemente, na hipertermia, retirar 
cobertores, aplicar compressas (regiões frontal, axilar e inguinal), usar antipiréticos 
cpm, controlar a T e sinais de instalação de quadro convulsivo. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 98 
 
 
8.4 PROCESSO MENTAL ALTERADO 
 
 
O paciente da URPA pode estar desorientado, sonolento, confuso ou 
delirante. A causa pode variar de efeito residual da anestesia, a dor e ansiedade. A 
hipoxemia deve ser descartada primeiro; permanece como causa mais comum de 
agitação pós-operatória. 
Os pacientes que são dependentes ou abusam de substâncias químicas 
muitas vezes despertam em estado de agitação. A distensão vesical também pode 
contribuir para a agitação em um paciente sonolento, confuso. O enfermeiro da 
URPA deve identificar e eliminar a causa da agitação ou confusão, se possível. O 
paciente pode participar de pequenas conversações e ser reorientado quanto ao 
lugar e à pessoa. Dados pré-operatórios de base são importantes para determinar a 
causa. Mudanças persistentes do estado pré-operatório requerem avaliação 
completa e possível intervenção do médico. 
 
 
8.5 DOR 
 
 
A dor é uma experiência subjetiva e pode ou não ser verbalizada. Muitas 
vezes o profissional de saúde requer sinais objetivos de desconforto além do relato 
subjetivo da dor do paciente. Como resultado, acredita-se que mais de 75% dos 
pacientes pós-cirúrgicos são subtratados para dor. Atualmente, tem-se desenvolvido 
guias clínicos práticos para controle da dor aguda, entende-se que todos os 
pacientes devem ser avaliados, quanto à gravidade da dor usando uma escala de 
frequência verbal ou uma escala visual análoga. 
Intervenções não farmacológicas que podem ser usadas incluem 
posicionamento, confiança verbal, toque, aplicações de calor ou gelo, massagem, e 
estimulação elétrica transcutânea do nervo (EETN). Se o paciente foi ensinado no 
pré-operatório, outras técnicas que podem ser usadas são o relaxamento, imagem 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 99 
autossugestiva, distração com música e biofeedback. 
Evidências têm indicado que a analgesia precoce reduz os problemas pós-
operatórios. Drogas anti-inflamatórias não esteroidais (AINES) e opiáceos são os 
analgésicos de escolha. Uma dose intramuscular de 30 mg de cetorolac é 
equivalente a 100 mg de meperidina. AINES e opiáceos são usados geralmente em 
combinação na URPA. O paciente pode receber uma dose de cetorolac na sala de 
cirurgia ou imediatamente após a chegada a URP A. A dor é então tratada com um 
opiáceo por via intravenosa, como a morfina, a meperidina e o fentanil. 
A analgesia controlada pelo paciente (ACP) permite que este controle a 
administração analgésica. Dosagem, tempo entre as doses e a dosagem máxima 
que pode ser administrada são prescritos pelo médico. A ACP pode ser iniciada na 
URPA ou imediatamente na chegada à sala do paciente. Outros métodos de alívio 
da dor no pós-operatório incluem a colocação de opiáceo espinhal e epidural e a 
colocação direcionada de anestésico local pelo cirurgião. 
 
 
8.5.1 Cuidados de enfermagem 
 
 
Avaliar o grau de dor de cada paciente, afastando causas extracirúrgicas, 
tranquilizar o paciente, orientando-o. Administrar analgésico conforme prescrição 
médica, anotar tipo, local e intensidade da dor. 
 
 
8.6 NÁUSEA E VÔMITO 
 
 
Náusea e vômito são problemas pós-operatórios que afetam um grande 
número de pacientes na URPA. O controle da náusea e do vômito atualmente 
começa no pré-operatório e continua em todo o período intraoperatório. A terapia 
preventiva tem sido efetiva na redução da incidência. Não há um único método de 
prevenção ou tratamento de náusea e vômito. 
Muitos fatores causais estão relacionados com a anestesia e cirurgia. O 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 100 
enfermeiro da URPA deve proteger as vias aéreas do paciente inconsciente ou 
semiconsciente para prevenir a possibilidade de aspiração de conteúdo gástrico. 
Fatores precipitantes devem ser eliminados, como evitar conversações que 
poderiam suscitar náusea e vômito, prevenir o movimento rápido e elevar a cabeça 
do paciente. 
Terapia antiemética é planejada para reduzir os sintomas gastrointestinais 
(GI) sem supersedar o paciente. Uma droga usada frequentemente, especialmente 
nos serviços de cirurgia ambulatorial, é o droperidol. Outras drogas usadas 
comumente são metoclopramida (Reglan, Plasil), proclorperazina (Compazine) e 
prometazina (Fenergan). O agente antiemético odansetron (Zofran) foi aprovado 
recentemente para a prevenção da náusea e do vômito pós-operatório. Essa droga 
tornou-se popular devido a sua ausência de efeitos colaterais como a sedação, 
hipotensão e tremores. Outras medicações úteis incluem dimenidrinato 
(Dramamine), hidroxizina (Vistaril, Atarax) e escopolamina (Transderm-Scop). 
 
 
8.6.1 Cuidados de enfermagem 
 
 
Posicionar em decúbito lateral, aspirar se necessário, aspirar por SNG se 
intenso, higienização oral após episódios, pesquisar a natureza do episódio, anotar 
características, quantidades, cor, odor, etc. Oferecer gelo para chupar. Um 
equipamento de aspiração deve ser mantido à beira do leito do paciente até não 
mais haver risco de aspiração. O enfermeiro observa atentamente se o pacientemostra dificuldade de deglutir ou eliminar secreções orais. Exceto quando houver 
contraindicação, o enfermeiro coloca o paciente em decúbito lateral até ele 
conseguir deglutir secreções orais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 101 
 
 
8.7 SOLUÇOS 
 
 
São espasmos diafragmáticos intermitentes, provocados pela irritação do 
nervo frênico causados por estímulo do nervo por distensão gástrica ou abdominal, 
peritonite, abscesso diafragmático, pleurisia e tumores torácicos. Ou ainda, por 
estímulo no centro do nervo (situado na medula espinhal), por uremia e toxemia, ou 
então por estímulos reflexos decorrentes do tubo de drenagem, exposição ao frio, 
ingestão de líquidos muito frios ou quentes, obstrução intestinal. No PO, 
normalmente cessa espontaneamente, mas podem persistir causando complicações 
como deiscência, vômitos, irritação, etc. 
Cuidados de enfermagem: eliminar as causas aquecendo o paciente, 
mudando decúbito, aspirando conteúdo gástrico, estimulando deambulação, fazer o 
paciente respirar em um saco de papel (aumentando o CO2), reduzindo a irritação 
nervosa, administrar medicamentos prescritos como o dióxido de carbono e em 
casos mais graves Amplictil®. Auxiliar na infiltração de anestésico local ou preparo 
do paciente para esmagamento cirúrgico do nervo (último recurso) 
 
 
8.8 SEDE 
 
 
É a sensação de ressecamento da boca e faringe por ação inibidora de 
secreções da Atropina, perdas sanguíneas, de líquidos (sudorese excessiva, 
evaporação da cavidade, etc.), hipertermia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 102 
 
 
8.8.1 Cuidados de enfermagem 
 
 
Observar os sinais de desidratação pelo turgor da pele, diurese, alterações 
de PA, sonolência. Verificar o jejum para hidratar EV, umidificar a boca e realizar 
higiene oral. 
 
 
8.9 CHOQUE 
 
 
É um quadro grave caracterizado pela oxigenação celular inadequada e pela 
incapacidade de excretar os produtos do metabolismo, o prognóstico dependerá da 
rapidez do atendimento. Pode ser classificado em: hipovolêmico, cardiogênico, 
neurogênico, séptico, anafilático, pirogênico. A sintomatologia é clássica, pulso 
taquicárdico e filiforme, hipotensão arterial, dispneia, cianose das extremidades, 
palidez, sudorese fria, hipotermia, agitação, oligúria ou anúria. 
 
 
8.9.1 Cuidados de enfermagem 
 
 
Variam de acordo com o tipo, mas basicamente visa avisar o médico 
imediatamente, controle SSVV, controle de PVC, controle de hemorragias, instalar 
soroterapia, avaliação neurológica, colher amostra de sangue para tipagem, manter 
o paciente calmo em DD e MMII elevados, aquecendo moderadamente. Administrar 
medicamentos cpm, sangue e hemoderivados prescritos, controlar volume, uso de 
SVD (anúria), preparar material de emergência. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 103 
 
 
8.10 COMPLICAÇÕES PULMONARES 
 
 
São os mais comuns e frequentes problemas de PO, sendo as principais 
complicações as atelectasias, broncopneumonias (Bcp), e embolia pulmonar 
(principalmente em POM). Todos apresentando como sintomas básicos a 
hipertermia, alterações de pulso e respiração, dor torácica, dispneia e tosse, tendo 
como fatores de risco: o tipo de cirurgia (tamanho, localização e duração), repouso 
prolongado no leito, idade, condições físicas (obesos, desidratados, fumantes) e 
aspiração de secreções de VAS como o vômito, etc. 
 
 
8.10.1 Cuidados de enfermagem 
 
 
Estimular a movimentação e deambulação, incentivo dos exercícios 
respiratórios, estímulo de tosse, tapotagem, aspiração VA, manter material de 
oxigenoterapia pronto (máscaras, cânulas, cateteres, material de intubação 
endotraqueal, traqueostomia, etc.), manter nebulização contínua, manter hidratação 
adequada, verificar SSVV e evitar infusão EV em MMII. 
 
 
8.11COMPLICAÇÕES URINÁRIAS 
 
A mais comum em POI é a retenção urinária, que é caracterizada pela 
incapacidade de urinar, apesar da vontade, causada por espasmos do esfíncter 
urinário, cistite aguda, hipertrofia prostática, estenose uretral, perfuração uretral, 
cálculo uretral, paralisia dos nervos da bexiga ou compressão. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 104 
 
FIGURA 6 – COMPLICAÇÕES URINÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/15968>. Acesso em: 12 set. 
2013. 
 
 
FIGURA 7 – COMPLICAÇÕES URINÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.uro.com.br/prostexto.htm>. Acesso em: 12 set. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 105 
8.11.1 Cuidados de enfermagem 
 
 
Observar a quantidade e frequência urinária, observar queixas álgicas do 
paciente, a visualização do bexigoma, estimular a diurese com aberturas de 
torneiras e chuveiro, usar compressas mornas na região suprapúbica (se não houver 
contraindicação), utilizar SVA se necessário, banhos de assento com água morna. 
 
 
8.12 HEMORRAGIA 
 
É a perda de sangue anormal, cuja consequência para o paciente vai 
depender da quantidade de sangue perdido e do estado geral no momento. Pode 
ser venosa ou arterial, primária ou secundária, interna ou externa. Suas causas 
principais são: defeitos de hemostasia, distúrbios de coagulação e tensão no local 
da incisão. 
 
 
8.12.1 Cuidados de enfermagem 
 
 
Identificar precocemente os sinais de hemorragia, principalmente a interna, 
manter o paciente em repouso, fazer curativo compressivo, comprimir artérias 
próximas ao local de sangramento, controlar SSVV, posicionar o paciente em DD e 
MMII elevados (exceto em hemorragias cranianas ou torácicas). 
 
 
 
 
 
 
 
9 COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO OU TARDIO 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 106 
 
 
Compreende o período que decorre após 24 horas da cirurgia até o 
momento da alta hospitalar e pode apresentar inúmeras situações de complicações, 
sendo as principais: 
 
 
9.1 DISTENSÃO ABDOMINAL 
 
 
É uma complicação relativamente comum no pós-operatório, especialmente 
em operações abdominais. Após a anestesia, os movimentos peristálticos 
desaparecem e, muitas vezes, demoram a retornar, fazendo com que líquidos e 
gases se avolumem no estômago e intestinos. Outras causas: imobilidade do 
paciente no PO, alimentação imprópria, traumatismo cirúrgico intestinal no 
transoperatório. 
Medidas profiláticas incluem a mobilização no leito ou a deambulação 
precoce. Os sinais e sintomas mais clássicos incluem: abdome de volume 
aumentado, sensação de plenitude como se estivesse com o estômago cheio, dor 
abdominal tipo cólica, dificuldade respiratória pela pressão sobre o diafragma, o que 
pode ocorrer em casos extremos. Os cuidados incluem: estímulo da deambulação, 
mobilizar o paciente com exercícios passivos no leito quando necessário, incentivar 
o paciente a alimentar-se de acordo com a prescrição evitando alimentos que 
provoquem fermentação, realização da sondagem retal por aproximadamente 20 
minutos para eliminação de gases do cólon inferior, administrar se prescrito clisteres 
ou laxantes para estímulo da peristalse, aplicar calor no abdome se não for 
contraindicado, aspiração gástrica em casos muito graves e que é possível à 
descompressão por drenagem de conteúdo gástrico. 
 
 
 
 
9.2 COMPLICAÇÕES PULMONARES 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 107 
 
 
São frequentes e graves para o paciente cirúrgico, em especial para os 
idosos e debilitados ou aqueles cujo período de convalescença é longo. Grande 
parte das complicações respiratórias, no entanto, pode ser evitada, a profilaxia 
consiste em um pré-operatório bem feito e na tomada de precauções durante e após 
a cirurgia. Por isso, se antes da cirurgia o paciente apresenta sintomas como tosse, 
espirro, conjuntivas inflamadas e secreção nasal, o cirurgião deve ser avisado 
imediatamente. Durante a cirurgia, e logo depois também, deve-se evitar que o 
paciente sinta frio, para protegê-lo de possíveis complicaçõesrespiratórias. Outro 
procedimento importante para evitar tais problemas é a aspiração de secreções na 
sala de recuperação. Também é necessário estimular o paciente a realizar 
exercícios de tosse e respiração, pois com a dor, principalmente em operações 
torácicas e abdominais, eles evitam respirar profundamente. Dentre as principais 
complicações encontramos: 
 
a) Atelectasia: é a redução do volume de um lobo ou de uma parte ainda 
maior do pulmão, frequentemente causada pela obstrução de um dos brônquios. Os 
principais sinais e sintomas são a dispneia de intensidade variável, a cianose em 
caso de estarem comprometidas grandes áreas do pulmão, dor torácica de 
localização imprecisa e febre. Em outras palavras, é a obstrução do brônquio por um 
tampão de muco provocando colabamento dos alvéolos pulmonares. 
 
b) Broncopneumonia: ocorre a inflamação da mucosa brônquica 
associada à inflamação com endurecimento de parte do pulmão ou de todo ele. 
Normalmente causada por aspiração de vômito ou alimentos, infecção ou 
intoxicação por produtos químicos. Os sinais mais comuns são a tosse com 
secreção purulenta ou sanguinolenta, dor ao tossir, febre, dispneia, taquicardia, mal-
estar geral. 
Os cuidados de enfermagem envolvem a identificação dos primeiros sinais de 
elevação de temperatura, aumento do pulso e respiração, dor torácica, dispneia e 
tosse, anotando no prontuário do paciente, aspirar secreções, estimular a 
deambulação ou movimentação no leito, de acordo com as condições do paciente, 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 108 
estimular a tosse e a prática de exercícios respiratórios, inclusive com aparelhos 
especiais, nebulizar, tapotar e promover drenagem postural para o paciente. 
 
 
9.3 COMPLICAÇÕES VASCULARES 
 
 
São as de natureza circulatória, causadas pela imobilidade do paciente 
durante a operação. Em virtude disso, o sangue tende a fluir pelas veias mais 
lentamente do que o normal, podendo levar a problemas como flebite (inflamação de 
uma veia) e tromboflebite (inflamação de uma veia com formação de coágulos no 
interior), afetando mais as veias dos membros inferiores. 
 
c) Tromboflebite: os coágulos formados e liberados podem ocasionar a 
interrupção do fluxo sanguíneo de um órgão vital, como por exemplo, do pulmão. 
Quando o coágulo obstrui a artéria pulmonar, provoca a embolia pulmonar, uma das 
complicações mais graves no pós-operatório, podendo, inclusive, levar à morte. 
Os fatores que predispõem a tromboflebite são: já possuir distúrbios venosos 
em membros inferiores, como varizes; a posição do paciente durante a operação, 
em especial aquelas nas quais os membros ficam dobrados, como em operações 
ginecológicas, proctológicas e algumas urológicas; mobilidade no leito e hidratação 
insuficiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 8 - COMPLICAÇÕES VASCULARES 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 109 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.omniccni.com.br/noticias.php?id=26>. Acesso em: 12 set. 2013. 
 
 
FIGURA 9 - COMPLICAÇÕES VASCULARES 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.unisinos.br/blogs/projeto-alerta/2011/07/11/o-que-e-a-trombose-
venosa-profunda>. Acesso em: 12 set. 2013. 
 
 
As medidas preventivas incluem manter o MMII enfaixados, inclusive durante 
a cirurgia, se for portador de veias varicosas nesses membros; evitar a compressão 
de vasos sanguíneos, ao posicionar o paciente na mesa cirúrgica; estimular a 
deambulação precoce; fazer movimentos de extensão e flexão com os MMII, se o 
paciente estiver impossibilitado de deambular e manter o uso de meias elásticas ou 
faixas nos MMII, também no PO. 
Os sinais e sintomas mais comuns incluem: dor local, que se apresenta 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 110 
quente, edemaciado, hiperemiado. Febre. 
Os cuidados incluem: elevar o membro afetado, administrar os 
anticoagulantes e anti-inflamatórios prescritos e orientar o paciente para fazer 
repouso, dentre outros. 
 
 
9.4 COMPLICAÇÕES DA FERIDA OPERATÓRIA 
 
 
Algumas complicações podem ser identificadas na ferida operatória por 
inúmeras causas diferenciadas no POM, sendo as principais: 
 
 
9.4.1 Infecção 
 
 
É grande o número de bactérias que causam infecção da ferida operatória, 
sendo os fatores de risco principais o estado geral, em que a debilidade ou 
obesidade excessiva, idade avançada, tempo prolongado de internação e da 
cirurgia, doenças associadas, como o DM e a HAS, responsáveis por grande parte 
destes casos. Outra situação depende do local da ferida, seu grau de contaminação, 
falhas cirúrgicas, de realização de curativos, preparo inadequado da pele no pré-
operatório, a presença de corpo estranho, de tecido desvitalizado e de hematoma. 
 
 
9.4.2 Deiscência de sutura e evisceração 
 
 
É a abertura total ou parcial na incisão operatória provocada por rompimento 
da sutura, infecção, distensão abdominal e estado nutricional. A deiscência com 
saída de órgãos internos ao meio externo denomina-se evisceração, ocorrendo com 
maior frequência após cirurgias abdominais. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 111 
 
FIGURA 10 – DEISCÊNCIA CIRÚRGICA 
 
FONTE: Disponível em : <http://4.bp.blogspot.com/-
p415f4yBU8U/TmkZ7tIrlTI/AAAAAAAABPc/U2TrWK7ZRLA/s320/22-08-11+4.JPG>. Acesso em: 12 
set. 2013. 
 
 
No caso de deiscência pode-se fazer a lavagem com soro fisiológico, utilizar 
medidas de prevenção e tratamento da ferida operatória e prevenir e tratar a 
distensão abdominal. No caso da evisceração não manipular os órgãos expostos e 
não tentar recolocá-los na cavidade, cobrir os órgãos eviscerados com compressas 
estéreis, umedecidas com soro fisiológico, manter o paciente calmo, em decúbito 
dorsal e com os joelhos flexionados, deixar o paciente em jejum, comunicar o 
médico e preparar o paciente para a cirurgia. 
 
 
9.5 INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO 
 
 
A cirurgia é um procedimento traumático que provoca o rompimento da 
barreira de defesa da pele, tornando-se, assim, porta de entrada de microrganismos. 
A infecção do sítio cirúrgico manifesta-se entre 4 a 6 dias após a realização da 
cirurgia, apresentando localmente eritema, dor, edema e secreção. 
A prevenção da infecção de sítio cirúrgico envolve medidas pré-operatórias 
na Unidade de Internação, tais como, por exemplo, abreviação do tempo de 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 112 
internação, lavagem criteriosa das mãos pelos profissionais de saúde, banho pré-
operatório e tricotomia. No Centro Cirúrgico, as medidas adotadas relacionam-se à 
preparação do ambiente, equipe cirúrgica e paciente. 
Segundo o Centers of Desease Control and Prevention (CDC), as infecções 
de sítio cirúrgico devem ser divididas em: 
- superficiais: que acometem apenas a pele e o tecido celular subcutâneo; 
- incisionais profundas: que podem acometer os mesmos tecidos moles mais 
fáscias e camadas musculares; 
- infecção de sítio cirúrgico de órgãos ou espaços profundos manipulados 
durante o ato cirúrgico. 
 
As Infecções do sítio cirúrgico são responsáveis por 14 a 16% de todas as 
infecções hospitalares e representam um problema de saúde pública por 
acarretarem substancial morbimortalidade e aumentarem os gastos hospitalares. 
Uma infecção pode ser considerada motivada pela cirurgia se manifestar até 30 dias 
após o fato. Em alguns casos pode se manifestar até um ano após a cirurgia. 
Os sinais e sintomas são: para a superficial temos presença de secreção 
purulenta, cultura positiva de fluídos ou tecidos, dor, hiperemia, edema ou calor 
local; para a incisional profunda os seguintes sinais e sintomas: febre de 38ºC, dor 
localizada, rubor e presença de abscessos; e finalmente para órgãos ou espaços 
profundos temos drenagem purulenta, cultura positiva de fluído ou tecido e 
abscessos. 
Alguns fatores de risco contribuem para a aquisição de infecções do sítio 
cirúrgico, as quais podem ser relacionadas aos pacientes(condições físicas e 
emocionais), relacionados ao período pré-operatório (internação, procedimentos 
invasivos e não invasivos, tabagismo, alcoolismo e antibioticoterapia profilática), 
relacionados ao período intraoperatório (preparação das mãos, limpeza e 
desinfecção de superfícies, esterilização de artigos médicos e instrumental cirúrgico, 
uso de roupas e vestimentas cirúrgicas adequadas, ambiente da sala de operação, 
especificidades da cirurgia e anestesia) e os riscos relacionados ao período pós-
operatório (cuidados da incisão). 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 113 
10 AVALIAÇÃO 
 
 
O paciente é avaliado com base nos resultados identificados como 
significativos após a avaliação inicial. 
- O paciente mantém adequada saturação de oxigênio no ar da sala. 
- A pressão arterial e a frequência cardíaca estão dentro da variação normal 
do paciente. 
- O paciente é normotérmico. 
- O paciente está orientado quanto a tempo e pessoa. 
- A dor do paciente reduz-se a nível tolerável. O paciente está relaxado e 
dormindo a intervalos. O paciente verbaliza alívio da dor. 
 
 
11 ALTA DA URPA 
 
 
O enfermeiro da URPA completa a avaliação imediatamente antes da alta do 
paciente e o transfere à enfermaria cirúrgica. O enfermeiro avalia os sinais vitais do 
paciente, o nível de consciência, as condições do local da cirurgia, o nível de 
conforto e outros parâmetros como aqueles sugeridos anteriormente. 
O paciente geralmente recebe alta da URPA que é dada pelo anestesista, o 
qual pode estar presente e na oportunidade escrever a ordem de alta. 
Alternativamente, um sistema de escore numérico aprovado pelo Serviço de 
Anestesia pode ser usado para determinar se o paciente está pronto para a alta. O 
sistema de escore mais comum em uso é o escore de Aldrete e Kroulik. O escore 
total de 9 a 10 é aceitável geralmente para a alta da URPA, desde que não haja 
contraindicação médica. Um relato das condições do paciente é feito para o 
enfermeiro que assumirá os cuidados do paciente na enfermaria de cirurgia. Esse 
relato pode ser feito pelo telefone antes que o paciente deixe a URPA ou 
pessoalmente, depois que o paciente chega à enfermaria. O relato deve incluir a 
história pré-operatória, informações pertinentes sobre a cirurgia e a recuperação do 
paciente, medicações que foram administradas, ordens médicas e qualquer outra 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 114 
informação importante. 
 
 
12 ADMISSÃO NA UNIDADE CIRÚRGICA 
 
 
O quarto do paciente é preparado para a admissão, e qualquer equipamento 
necessário é providenciado. O paciente é colocado no leito com ajuda adequada. As 
grades laterais do leito devem ser mantidas elevadas até que o paciente esteja 
completamente consciente para evitar que caia. O paciente é informado para 
chamar a enfermagem para ajudá-lo na deambulação. A família também é instruída 
e orientada para manter a segurança do paciente. O equipamento e condição do 
paciente devem ser explicados aos familiares que estão presentes. 
 
 
12.1 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA URPA: 
 
 
Após o recebimento do paciente na unidade cirúrgica, devem ser prestados 
os seguintes cuidados: 
1. Receber o paciente operado, certificando-se do tipo de operação e de 
anestesia realizados. 
2. Checar, logo na chegada, as condições ventilatórias, assim como a 
presença e a permeabilidade de cânula orofaríngea ou tubo endotraqueal. 
3. Realizar exame físico específico, ausculta e observar o estado de 
consciência do paciente, coloração de pele, mucosas, etc. 
4. Posicionar no leito de acordo com a cirurgia e anestesia. Normalmente em 
decúbito lateral, mas como necessidade por tipo de anestesia em decúbito dorsal, 
cuidando para a cabeça lateralizada sem travesseiro.5. Conectar drenos e sondas. 
Se houver necessidade, iniciar o balanço hídrico. 
6. Verificar se o curativo cirúrgico apresenta anormalidades, como 
hemorragias. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 115 
7. Controlar infusões EV, soros, infusão de soroterapias, controle de SSVV 
tão intensamente conforme o quadro de estabilidade pós-operatória e porte da 
cirurgia. 
8. Controle da diurese. 
9. Estimular o paciente a realizar os exercícios respiratórios e de tosse, 
treinados no pré-operatório. 
10. Administrar medicações prescritas criteriosamente. 
11. Realizar a mudança de decúbito. 
12. Aspirar vias aéreas superiores – VAS - conforme a necessidade, 
principalmente nos pacientes submetidos à anestesia geral e com déficits 
respiratórios. 
 
 
QUADRO 13 - ESCALA DE ALDRETE E KROULIK – UTILIZADA COMO ESCORE 
NUMÉRICO PARA AVALIAÇÃO E ALTA DO PACIENTE NA URPA 
UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA - ESCALA DE ALDRETE E KROULIK 
ATIVIDADE 
2 
1 
0 
Apto a mover 4 membros 
Apto a mover 2 membros 
Incapaz de mover os membros 
RESPIRAÇÃO 
2 
1 
0 
Apto a respirar fundo e tossir 
Dispneia ou respiração limitada 
Apneia 
CIRCULAÇÃO 
2 
1 
0 
PA 20 mmHg acima/abaixo do valor pré-anestésico 
PA 25 mmHg acima/abaixo do valor pré-anestésico 
PA 50 mmHg acima/abaixo do valor pré-anestésico 
CONSCIÊNCIA 
2 
1 
0 
Lúcido, orientado no tempo e espaço 
Desperto ao chamar 
Não responde a estímulos ativos 
COLORAÇÃO/ Sat. O2 
2 Róseo/ Sat. O2 >92% 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 116 
1 
0 
Pálido, marmóreo, ictérico/ Necessita de O2 p/ Sat O2 >90% 
Cianótico/ Sat. O2<90% mesmo com O2 suplementar 
 
 
 
12.2 ÁREA FÍSICA DA URPA 
 
 
A unidade de recuperação pós-anestésica deve estar localizada dentro ou 
próxima ao centro cirúrgico; CTI e outros recursos como raio-x, laboratório, etc. De 
acordo com as normas estabelecidas a estrutura física deve obedecer os seguintes 
itens: 
- Instalação elétrica – uma tomada de 110 e 220v por leito; 
- Fornecimento de energia elétrica de emergência (Gerador); 
- Portas, paredes e pisos apropriados (seguem o indicado para a 
estrutura do Centro-cirúrgico e salas de operação); 
- Temperatura ambiente entre 23 e 24ºC; 
- Ventilação – 12 a 15 trocas/hora; 
- A iluminação deve favorecer a avaliação precisa e trazer conforto ao 
paciente; 
- Os níveis de ruído devem ser mínimos – zona de SILÊNCIO; 
- Possuir dimensões relacionadas ao tipo e volume de cirurgias 
realizadas: dois leitos por sala cirúrgica (MS 1994); 
- Ter área mínima de 8,5 m² por leito. 
- Possuir equipamentos básicos em cada leito: 
- Duas saídas de O2 com fluxômetros; 
- Uma saída de ar comprimido; 
- Uma fonte a vácuo; 
- Um foco de luz; 
- Um monitor cardíaco; 
- Um oxímetro de pulso; 
- Um esfigmomanômetro; 
- Uma cama-maca com grades. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 117 
- Possuir equipamentos e materiais de suporte: 
- Carro de emergência; 
- 01 ventilador mecânico; 
- Materiais de enfermagem diversos; 
- Entorpecentes; 
- Cilindros pequenos de O2 para transporte; 
- Aspirador elétrico; 
- Elementos: 
- Sala de estocagem; 
- Sala de utilidades; 
- Posto de enfermagem para área de anotações; 
- Área de preparo de medicações; 
- Área de visitantes; 
- Pia para lavagem das mãos. 
A planta física da URPA deve ser planejada para que haja adequada 
visualização de todos os pacientes. 
 
 
12.3 RECURSOS HUMANOS 
 
 
São atribuições do Enfermeiro da URPA: 
- Ser especialista na área; 
- Ter reconhecimento científico e prático das situações de emergência que 
possam ocorrer; 
- Conhecer as possíveis complicações das especialidades cirúrgicas; 
- Conhecer as drogas mais usadas em anestesias; 
- Priorizar prestação dos cuidados complexos ao paciente; 
- Elaborar plano de cuidados e prescrição para cada paciente; 
- Aplicar a SAE (Sistematização de Assistência de Enfermagem) – 
perioperatória; 
- Conhecer o mapa cirúrgico; 
- Passar informações do paciente para unidade de origem; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 118 
- Participar de grupos de estudos e pesquisa em anestesia; 
- Ter visão administrativa da unidade; 
- Conhecer “o dia cirúrgico”; 
- Participar de orientaçõesde pacientes e familiares; 
- Manter o grupo de funcionários treinados; 
- Controle de entorpecentes; 
- Estar presente em todas as admissões e altas dos pacientes da URPA; 
- Viabilizar boletim dos pacientes da unidade a cada hora. 
 
 
São atribuições do técnico de Enfermagem: 
- Prestar cuidados ao paciente conforme planejamento e supervisão do 
enfermeiro; 
- Zelar pelo conforto do paciente; 
- Aplicar a escala numérica de Aldrete e Kroulik; 
- Realizar tarefas diárias da unidade determinada pelo enfermeiro; 
- Participar dos treinamentos; 
- Emitir junto ao Enfermeiro opiniões e sugestões. 
 
 
12.4 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
 
 
Os diagnósticos de enfermagem comuns, relacionados com os cuidados ao 
paciente pós-anestesia, podem incluir os seguintes: 
- Padrão respiratório ineficaz; 
- Débito cardíaco reduzido; 
- Alto risco para alteração na temperatura corporal; 
- Processos do pensamento alterado; 
- Dor. 
 
 
12.5 IDENTIFICAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 119 
 
 
Os resultados identificados para os diagnósticos de enfermagem 
selecionados poderiam ser afirmados como: 
- O paciente manterá a ventilação, perfusão e expansão adequadas dos 
pulmões na alta da URPA; 
- O paciente manterá o débito cardíaco adequado na alta da URPA; 
- O paciente manterá a temperatura corporal em níveis normais (35,5 a 
37,5°C) na alta da URPA; 
- O paciente demonstrará apropriado funcionamento cognitivo na alta da 
URPA; 
- O paciente exibirá uma redução no nível da dor ou a dor terá melhorado e 
estará em nível tolerável na alta da URPA. 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO III