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Fatos, atos e negócios jurídicos

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FATOS, ATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS
Profa: PÉROLA MELISSA
Material adaptado da FAG / Prof. Moreira Jr.
INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO
AULAS 01 a 03
Páginas 315 a 319 do PLT
FATOS JURÍDICOS - Latu Sensu
Qualquer ação da natureza ou humana que tem conseqüências no Direito. 
= RELEVÂNCIA PARA O DIREITO
 Classificados em:
Fatos Naturais ou Fatos Jurídicos stricto sensu. (natureza)
Fatos Humanos ou Atos Jurídicos lato sensu. (homem)
FATO JURÍDICO STRICTU- SENSU (Fatos Naturais)
Fatos da Natureza que tem conseqüências no Direito.
 Podem Ser: 
Fatos Jurídicos Ordinários.
Fatos Jurídicos Extraordinários.
Fato Jurídico Ordinário
Decorrência normal do tempo que traz conseqüências no Direito.
 Exemplos:
Morte, nascimento, apodrecimento de uma colheita de maçã, prescrição e decadência, maioridade.
Fato Jurídico Extraordinário
Eventos imprevisíveis ou inevitáveis que transformam a ordem de Direitos de alguém.
Geralmente: 
Caso Fortuito 
Força Maior
 Procurar diferença entre CF e FM para a próxima aula!!!
ATOS JURÍDICOSLatu-Sensu 
(Atos Humanos)
São ações humanas que criam, modificam, transferem ou extinguem direitos:
 
Classificam-se em:
Atos Jurídicos Lícitos Strictu-Sensu.
Atos Jurídicos Ilícitos.
Atos Jurídicos Lícitos
Qualquer ação ou omissão que surte efeitos na esfera jurídica mesmo sem a intenção específica de gerar.Subdivisão:
1) Ato jurídico em sentido estrito ou meramente lícito (vontade) Ex: perdão, confissão.
2) Negócio jurídico (vontade) *******
Ex: adoção, contratos, testamento
3) Ato-fato jurídico (conseqüência independente da vontade!!) Ex. 1264 CC, pintor louco...
Atos Jurídicos Ilícitos
Toda omissão ou ação (dolosa ou culposa) da pessoa humana que cause uma violação ou dano ao direito de outrem.
O ato ilícito é fonte de obrigação: de ressarcir, de indenizar!
Exemplo: venda de produto ilegal, erros médicos.
TAREFA!!
FIM DA AULA 1.
LER O PLT DA PAG 315 A 329
PESQUISAR A DIFERENÇA ENTRE CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR
CONCEITUAR
Ato jurídico em sentido estrito ou meramente lícito (vontade) 
2) Negócio jurídico (vontade) 
3) Ato-fato jurídico (conseqüência independente da vontade!!)
Atos-Fatos Jurídicos
A lei considera fatos quando não tem intenção ou vontade de ter conseqüências no ato
Exemplo: Compra de picolé por uma criança, pintura de uma tela por um incapaz.
Arte de um louco
A persistência da memória-Salvador Dali-1931
Crianças nas compras
NEGÓCIO JURÍDICO
AULAS 04 e 05
Páginas 319 a 364 do PLT
Páginas 342 a 352 de MHD
Negócios Jurídicos
BGB(Código Civil Alemão): “negócio jurídico é um ato, ou uma pluralidade de atos, entre si relacionados, quer sejam de uma pessoa ou de diversas pessoas, que tem por objetivo produzir efeitos jurídicos, modificações nas relações jurídicas no âmbito do Direito Privado”.
Ação da pessoa com intenção de adquirir, modificar ou extinguir direitos.
Autonomia para reger seus próprios atos da vida civil. 
 (Princípio da Autonomia da Vontade)
Exteriorização de sua vontade.
Exemplo: Contrato, casamento, testamento, etc.
Miguel Reale “ negócio jurídico é aquela espécie de ato jurídico que, além de se originar de um ato de vontade, implica a declaração expressa da vontade, instauradora de uma relação entre dois ou mais sujeitos tendo em vista um objetivo protegido pelo ordenamento jurídico”.
Vide artigo 104 do CC (requisitos).
Francisco Amaral “ De qualquer modo, o negócio jurídico é meio de realização da autonomia privada e o contrato é seu símbolo”
 PRINCÍPIO DA SOCIEDADE
 (diretrizes da CF/88)
 e
 PRINCÍPIO DE ETICIDADE
 (boa fé contratual)
 Autonomia privada 
 Vide artigos 421 e 422 do CC
 
Finalidade negocial
No negócio jurídico a manifestação de vontade te finalidade negocial que abrange:
 AQUISIÇÃO, 
CONSERVAÇÃO, 
MODIFICAÇÃO OU
 EXTINÇÃO DE DIREITOS
AQUISIÇÃO DE DIREITOS
 Segundo Carlos Roberto Gonçalves, ocorre a aquisição de um direito com sua incorporação ao patrimônio e à personalidade do titular.
1.1 Aquisição de Direitos no âmbito patrimonial:	
A aquisição de um direito ocorre quando se dá sua conjunção com seu titular. Assim, surge a propriedade quando o bem se subordina a um dominus, ou seja, a um domínio. 
No âmbito patrimonial são dois modos de adquirir direitos, o modo originário e o derivado. 
a) Aquisição Originária: O direito será originário quando ele nascer no mesmo momento em que se subordinar ao domínio de seu titular, ou seja, se ele nascer junto com o domínio, se não tiver sido transferido por terceira pessoa. Se dá sem qualquer interferência do anterior titular, OU SEJA, NÃO GUARDA RELAÇÃO COM O TITULAR ANTERIOR. 
AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA:
Ex: A caça e pesca, pois o domínio do pescador sobre o peixe se dá de forma originária, ao contrário de quando compramos o peixe no mercado, ou em uma feira. Ninguém foi dono do peixe antes disso, o primeiro domínio se deu quando o peixe fisgou a isca do pescador. Concha do mar.
Ocupação de coisa sem dono (res derelicta). EUA, Japão (eletrodomésticos e móveis).
AQUISIÇÃO DERIVADA:
Transferência do direito de uma pessoa para outra, proveniente de uma relação jurídica entre o anterior e o atual titular. Nesse caso o direito adquirido com todas as qualidades ou defeitos do título anterior. A aquisição se funda numa relação existente entre o sucessor e o sucedido. Ex: contratos de compra e venda, vide 1203 CC.
AQUISIÇÃO DERIVADA:
Exemplos: transferência de um automóvel através de um contrato de compra e venda, cuja transferência foi regularmente encaminhada para o Detran, onde o domínio do carro vai ser transferido do primeiro comprador para o segundo, que agora vai ser seu titular.
Comprar um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal, sobre aquele imóvel pesará uma hipoteca, e/ou uma alienação fiduciária
1.2 Classificação Quanto a Maneira como se Processa a Aquisição de Direitos: onerosa ou gratuita.  
A aquisição de direitos será onerosa quando exigir do adquirente uma contraprestação, e ambos os contratantes forem beneficiados de tal situação. Ex1: contrato de compra e venda de um carro. Ambos os contratantes se beneficiam, pois um fica com o carro, e o outro com o dinheiro. Ex2: o contrato de locação.
A aquisição será gratuita quando somente o adquirente obtiver vantagens, exemplo disso é o que acontece na sucessão hereditária, pois o autor da herança não terá qualquer benefício com a partilha de seus bens, não há contraprestação.
1.3 Classificação da Aquisição de Direitos quanto à sua extensão:
- A Título Singular: Quando a aquisição se der com relação a bens determinados. Exemplo, na compra e venda de um imóvel, a aquisição se dará sob aquele determinado apartamento.
- A Título Universal: Quando a aquisição se der sobre todos os direitos daquele que está transferindo, como por exemplo, na sucessão causa mortis, pois a aquisição do herdeiro se dará sobre todos os direitos de seu antecessor. 
 
1.4 Classificação da Aquisição de Direitos quanto ao seu processo formativo:
A aquisição pode ser simples: Se o ato da aquisição de direitos se der em um só ato, exemplo: assinatura de um cheque, de uma nota promissória;
Pode ser complexa: quando o processo de aquisição de direitos necessitar de mais de um ato para se constituir. Exemplo: adquirir a propriedade de um bem por intermédio da usucapião. Para que se opere a usucapião é necessário que sejam preenchidos alguns requisitos, tais como: posse por prolongado período de tempo, inércia do titular, e algumas vezes, justo título e boa-fé.
 
1.5 Direito Atual, Direito Futuro, Expectativa De Direito, Direito Eventual E Direito Convencional
- Direito atual: é o direito que já se incorporou ao domínio do titular, podendo ser por ele exercido. Ex1: Um eletrodoméstico que comprei na loja e já me foi entregue. Ex2: a compra
de uma obra de arte, que após o pagamento e efetiva entrega (tradição), passa a fazer parte ao patrimônio do adquirente. 
Vide o artigo 6º, § 2º, da LICC.
- Direito Futuro: é aquele que ainda não se constituiu, mas tem possibilidade de se constituir.
Exemplo: a compra de uma casa em prestações, em que a transferência do imóvel fica condicionada ao pagamento da última quitação. É um direito futuro que pode ou não ocorrer, e somente ocorrerá se o adquirente cumprir integralmente com sua obrigação. 
O direito futuro se classifica como deferido e não deferido. Será deferido quando depende somente do arbítrio do titular. Exemplo: compra de um apartamento onde já foi feita a escritura de compra e venda, mas o comprador ainda não transferiu o imóvel no cartório de registro de imóveis para o seu nome.
Será não deferido quando sua ocorrência depender de algum fato futuro e incerto, como por exemplo, uma promessa de doação condicionada a ocorrência de uma futura safra, ou de um casamento (ex. te darei um aparamento quando vc se casar).
Expectativa de Direito: é a mera possibilidade de aquisição de um direito, que, inclusive, possibilidade esta que não está amparada pelo ordenamento jurídico, uma vez que o direito não foi incorporado ao patrimônio jurídico da pessoa. Na expectativa de direito há apenas esperança ou possibilidade de que o direito venha a ser adquirido. É o caso da fase das tratativas da elaboração de um contrato ou dos direitos do nascituro. 
Direito Eventual: é aquele em que o interesse do titular ainda não se encontra por completo, pelo fato de não terem se realizado todos os elementos exigidos pelo ordenamento jurídico para que ele se complete. Como, por exemplo, aceitação de uma proposta de compra e venda ou exercício do direito de preferência. 
- Direito Condicional: aquele que está condicionado a evento futuro . Nestes casos o direito já está constituído, já se encontra perfeito, entretanto, a sua eficácia depende do implemento da condição estipulada. Exemplo: Uma promessa da doação de um carro caso a pessoa passe em seu primeiro exame de ordem(condição) ou quando completar 18 anos (termo).
2. CONSERVAÇÃO DE DIREITOS 
Muitas vezes para que o titular do direito resguarde e conserve estes direitos, ele precisa tomar algumas medidas preventivas ou repressivas a fim de se resguardar:
- 2.1 medidas preventivas são aquelas que visam garantir o direito de futuro violação. E se dividem em judiciais ou extrajudiciais.
 
Serão judiciais quando o direito for garantido através de uma das cautelares previstas pelo Código de Processo Civil, são elas, arresto, seqüestro, penhora, busca e apreensão, protesto, interditos proibitórios (artigo 1210 e seguintes do CPC).
Serão extrajudiciais quando visarem garantir débitos creditícios através de garantias reais, tais como, hipoteca, penhor, alienação fiduciária, cláusulas contratuais, fiança, arras, cláusula penal, entre outras. 
- 2.2 - Medidas repressivas: 
Visam restaurar o direito violado, que será garantido por meio de ação judicial, principalmente porque no ordenamento jurídico não é permitido (salvo raras exceções, vide artigos 188, I e II; 1210, parágrafo 1º todos do CC) a defesa privada ou autotutela, por isso a previsão de medidas no intuito de conservar direitos. Ação de cobrança, execução, etc.
3. MODIFICAÇÃO DE DIREITOS
 
É possível que os direitos subjetivos, ao longo de sua existência sofram modificações, sem que haja alteração na sua essência.
Tais modificações podem se dar tanto com relação ao conteúdo do direito, como também, no que se refere a alteração do titular deste direito.
3.1 Espécies de Modificação de Direitos
Modificações Objetivas: são aquelas modificações no objeto das relações jurídicas. Elas podem ser quantitativas ou qualitativas.
Serão quantitativas quando houver modificação quanto a quantidade do objeto (do direito), diminuindo-o ou aumentado, sem modificar a qualidade, como por exemplo, amortização de débito (caixa econômica), ou ainda, quando o proprietário de um terreno ribeirinho constata o acréscimo nele havido em decorrência do fenômeno da aluvião (O aluvião é um depósito sedimentar, formado por materiais em geral grosseiros, mal rolados, e mais ou menos soltos, transportados por águas correntes (rios, ribeiros, etc.). O mesmo que alluvium ou alúvio).
Serão qualitativas: quando o conteúdo do objeto for modificado para um de outra espécie, apesar de ter o mesmo valor. Exemplo disso é quando um credor de dívida em dinheiro aceita, por exemplo, sacas de soja a título de dação em pagamento.
Modificações Subjetivas: são aquelas modificações no titular do direito subjetivo. Ela pode se dar tanto pela modificação do sujeito ativo, do sujeito passivo, da quantidade de sujeitos. Exemplo: a ação de investigação de paternidade. Se antes da realização do exame pericial de DNA o suposto pai falecer, a ação precisará prosseguir, e prosseguirá contra os herdeiros dele, mudando, portanto, o sujeito passivo.
Negócio Jurídico
Interpretação
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Negócio jurídico
DEFINIÇÃO. Negócio jurídico é a manifestação de vontade, de uma ou mais pessoas, com a finalidade de produzir efeitos jurídicos queridos pelas partes e reconhecidos pelo direito, criando, modificando ou extinguindo direitos, de modo vinculante.
Autonomia da vontade
Autonomia privada
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Negócio jurídico
Os efeitos, desde que o negócio seja lícito, decorrem da vontade das partes. Na verdade, a lei, permite que o particular autonomamente determine os efeitos relação jurídica, impondo a ele sua própria regulamentação, desde que não contrária aos princípios legais. Art. 104 a 114 do Código Civil.
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Interpretação do negócio jurídico
INTERPRETAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO. Arts. 112 a 114
Se atenderá mais a intenção das partes que o sentido literal da linguagem. Art. 112 do Código Civil.
Boa-fé e usos e costumes do lugar da celebração. Art. 113 do Código Civil.
Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia devem ser interpretados restritamente. Art. 114 do Código Civil. 
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A melhor maneira de apurar a intenção dos contratantes é verificar o modo pelo qual o vinham executando, de comum acordo;
Deve-se interpretar o contrato, na dúvida, de maneira menos onerosa para o devedor;
As cláusulas contratuais não devem ser interpretadas isoladamente, mas em conjunto com as demais;
Qualquer obscuridade é imputada a quem redigiu a estipulação;
Na cláusula suscetível de dois significados, interpretar-se-á em atenção ao que pode ser exeqüível.
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Interpretação do negócio jurídico
Teorias:
Subjetiva ou da vontade: o sentido da declaração corresponde à vontade do declarante. A intenção em detrimento do sentido literal das palavras.
Objetiva ou da declaração: perquire a vontade concreta, objetivada, nos termos exatos em que foi declarada.
Da responsabilidade: o declarante é responsável, se culpado, pelos prejuízos causados ao destinatário.
Da confiança: validade da declaração conforme a confiança que tenha despertado no declarante.
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Interpretação do negócio jurídico
Súmula 263 e 293 do STJ
Contratos benéficos e renúncia: interpretam-se estritamente (843, 1ª parte – transação; 819 – fiança)
Contrato de adesão (Art. 423)
Testamento (Art. 1.899)
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Art. 113 – Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os costumes do lugar de sua celebração.
Princípios: Dignidade da pessoa humana. Autonomia privada; boa-fé; imputação civil dos danos; igualdade; solidariedade
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Agindo-se contra o princípio da boa-fé na realização do negócio jurídico, o juiz dirá as conseqüências, podendo anular o negócio, reduzi-lo, adaptá-lo à vontade real das partes, reescrever cláusulas, etc.
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Classificação dos Negócios Jurídicos
Unilateral: única vontade preponderante no n.j.
Bilateral: duas vontades autônomas com objetivos interdependentes.
Plurilateral: duas ou mais vontades com objetivo comum.
Planos do Negócio Jurídico
 Escada Ponteana diz que o n.j é formado por três Planos:
1ºPlano-
Existência
2ºPlano- Validade 
3ºPlano- Eficácia
Pag 348 PLT Leiam!!
Plano da Existência
Elementos essenciais para a formação de um negócio.
Pessoa-Declaração de Vontade
Objeto
Forma
Declaração de Vontade
É a exteriorização da vontade que se realiza através do negócio jurídico.
 Pode ser
Expressa-oral, escrita ou gestual.
Tácita: comportamento-art.1805.
Presumida: declaração não realizada, comportamento lei Ex: aceitação herança1807.
Receptícia: mandato.
Não receptícia: sem destinatário-promessa de recompensa
Silêncio e Reserva Mental 
Art.111 CC-Regra geral: não se aplica silêncio como declaração de vontade.
Declaração Presumida ou Tácita
Reserva Mental: oculta o verdadeiro intenção-efeitos-art.110.
Conhecimento: simulação-n.j nulo.
Não conhecimento-n.j vale.
Plano da Validade-Art.104CC
Entretanto, para um negócio ser válido os elementos do plano de existência deve ser qualificados.
Agente Capaz.
Objeto Lícito, possível e determinado ou determinável.
Forma prescrita ou não defesa em lei.
Agente Capaz
Capacidade plena.
Vontade Autônoma sem vícios.
A Vontade não é absoluta e irrestrita com limites para sua validade.
Exemplo: Boa-fé Objetiva, Função Social do Contrato, preceito de ordem pública, Rebus Sic Stantibus, etc.
Objeto Lícito, Possível, Determinado ou Determinável
Objeto do n.j deve ser de acordo com a ordem legal, moral e bons costumes.
Possibilidade Física e Jurídica-art.426cc
Venda de Coisa Certa ou Incerta-art243.
Forma Prescrita ou Não Defesa em Lei 
Regra Geral; a forma dos negócios é livre (art.107CC).
Mas a lei pode prescrever ou proibir uma forma específica.
Forma Especial-única ou múltipla.
Forma Contratual-109 CC
Ex: Escritura pbca de Imóvel-art.108; Reconhecimento de filho art.1609CC.
Representação
Quando a pessoa é incapaz, quem realiza seus atos da vida civil é o representante.
Pode advir da Lei ou pelo interessado-art.115CC.
Exemplo: pais, curador, tutor, mandatário.
 Consequências
Obrigações e direitos do representado.
Vínculo entre representado e contratado.
Conflito de interesses e Autocontrato: n.j anulável-art.119 e 117CC-180 dias.
Representante 
Plano da Eficácia-
Elementos Acidentais
Elementos introduzidos facultativamente pelas partes, tendo conseqüências em sua eficácia(Aquisição, modificação e extinção de direitos e obrigações).
Só cabível em Negócios patrimoniais, excluído dto personalíssimo, família puros, etc.
Espécies de Elementos Acidentais
Condição-121 a 130 CC
Termo-131 a 135 CC
Modo ou Encargo-136 e 137 CC
Condição
Acontecimento futuro e incerto que subordina os efeitos do negócios.
Só a mera expectativa de direitos.
 Classificação
Quanto a licitude.
Quanto a possibilidade.
Quanto a fonte de onde promanam.
Quanto a modo de atuação-Suspensiva e Resolutiva.
Casamento 
Quanto a modo de atuação
Condição suspensiva- é aquela que suspende a eficácia do negócio.
Ex: Se acontecer algo, te dou isto
Condição Resolutiva- é aquela que extingue os efeitos do negócio-
Se acontecer algo, terá que devolver o bem que lhe emprestei
TERMO
É o dia ou momento em que começa ou se extingue a eficácia do negócio
É um acontecimento futuro e certo
Aquisição de Direitos, mas não o exercício
Ex: No dia 20/10/2009- venderei 500 pães para Pedro-Termo suspensivo
No dia 20/10/2009 extinguirá o contrato de locação da panificadora-
Prazo certo
Encargo ou Modo
É uma determinação(encargo) imposta pelo autor da liberalidade ao beneficiário
Características
Obrigatoriedade-Ação Cominatória-Art.553CC
Revogabilidade-Ação Revocatória-562 CC
Aquisição e Exercício do Direito
Desproporcionalidade entre a liberalidade e o determinação(encargo)
Negócios Gratuitos-(doação, testamento)
Doação 
Exemplos de Encargo
Dôo minha fazenda, desde que você faça um poleiro para minhas galinhas
Transmito minha casa da praia, no Testamento, a fim de que você dê todas suas roupas velhas para creche da Dona Zetinha
Diferenças entre Condição, Termo e Encargo
Condição
Termo
Encargo
Evento
Futuro e Incerto
Futuro e Certo
Futuro e Obrigatório
Direitos
Expectativa
Aquisição
Aquisição e Exercícios
Negócios
Onerosos/
Gratuitos
Onerosos/Gratuitos
Gratuitos
Partícula
SE
Quando
Desde que,
A fim de

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