5.EucariotosFungos

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
CAMPUS RIO PARANAÍBA 
CBI 270 – MICROBIOLOGIA GERAL 
Prof. Marlon Corrêa Pereira 
e-mail: marlon.pereira@ufv.br 
Tel: (34) 3855 9010 
EUCARIOTOS: Fungos 
Elementos da Estrutura Celular 
Procarióticas 
 
Eucarióticas 
 
Núcleo 
 
Organelas respiratórias: a 
mitocôndria e o hidrogenossomo 
 
Organelas fotossintéticas: o 
cloroplasto 
 
Outras organelas e estruturas 
celulares: Retículo endoplasmático 
e complexo de Golgi; Lisossomos 
e peroxissomos; Microfilamentos e 
microtúbulos 
Introdução 
Introdução 
Hidrogenossomo 
 
- Presente em eucariotos desprovidos de 
mitocôndrias. 
- Organela circundada por membrana. Apresenta o 
tamanho semelhante à mitocôndria, mas é desprovido 
de cristas e das enzimas envolvidas no ciclo do ácido 
cítrico. 
- Está presente em micro-organismos de 
comportamento anaeróbios ou aerotolerantes 
obrigatórios, apresentando metabolismo fermentativo. 
- Exemplos: parasitas flagelados como Trichonomas; 
protozoários ciliados do rúmem de animais e de lodos 
e sedimentos anóxidos. 
- Reações do hidrogenossomo: oxidação de piruvato -
> H2 + CO2 + acetato. 
- Bactérias simbióticas destes eucariotos que podem 
consumir o H2 e o CO2, produzindo CH4. A falta da 
cadeia transportadora de elétrons e do ciclo do ácido 
cítrico impede a completa oxidação do acetado, o qual 
é excretado pela célula. 
Introdução 
Relação entre mitocôndria e cloroplasto com Bacteria 
 
Teoria da Endossimbiose 
 
Evidências: 
(i) mitocôndrias e cloroplastos contêm DNA; 
(ii) núcleo eucariótico contém genes derivados de bactérias; 
(iii) mitocôndrias e cloroplastos contêm seus próprios ribossomos; 
(iv) especificidade aos antibióticos; 
(v) filogenia molecular. 
 
Existem evidências que hidrogenossomos tenham origem endossimbiótica: 
presença de DNA e presença de genes de bactérias em eucariotos que 
contêm hidrogenossomo. 
Visão geral da genética eucariótica 
 
- Haplóide X Diplóide 
 
- Mitose X Meiose 
 
- Tipos de acasalamento (mating type) 
Introdução 
Introdução 
FUNGOS 
Conteúdo 
1. Introdução 
 
1. Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
2.1. Estrutura vegetativa 
2.2. Crescimento 
2.3. Papéis ecológicos 
2.4. Estruturas especializadas 
 
1. Classificação dos Fungos 
3.1. Principais Filos 
3.2. Principais características 
 
1. Reprodução 
4.1. Reprodução assexuada 
 4.2. Reprodução sexuada 
Introdução 
Introdução 
Introdução 
Característica Bactéria Fungo Planta 
Célula Procariótica Eucariótica Eucariótica 
Parede celular Peptídeoglicana Pectina Celulose 
Reprodução Divisão binária Esporos sexuais 
e assexuais, 
brotamento 
Sementes 
Motilidade Presente Ausente* Ausente 
Reserva - Glicogênio Amido 
Constituição Unicelular Multicelular, 
Unicelular 
Multicelular 
Diferenciação e 
tecido 
Não Sim Sim 
Órgãos Ausente Ausente Presente 
Estrutura Celular 
 
Eucariotos 
Crescimento micelial – hifa 
Quimioheterotróficos 
Produção de esporos 
Introdução 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Estrutura vegetativa 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Septo 
Ausência – hifa cenocítica 
Presente – hifa apocítica 
 
Septo dolipórico 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Crescimento 
Quimiorganotróficos 
Atuações ecológicos 
a) Saprófitas 
– decompõem resíduos em formas mais simples 
(ciclagem) 
– fungos utilizados em processos fermentativos, 
decomposição de poluentes (pesticidas), produção 
de alimentos 
– degradação de materiais (couro, madeira, tintas, 
combustíveis, alimentos), produção de micotoxinas, 
reações alérgicas, etc. 
 
Atuações Ecológicas 
• OCRATOXINAS: Aspergillus ochraceus e Penicillium 
viridicatum 
 
• AFLATOXINAS: Aspergillus flavus e A. parasiticus. Estão entre 
os agentes cancerígenos mais potentes que se conhece 
 
• FUMONISINAS: Fusarium moliniforme 
 
• Outras toxinas produzidas por Fusarium spp. e usadas como 
armas biológicas na guerra do Vietnã e do Afeganistão. 
Micotoxinas 
Atuações Ecológicas 
b) Parasitas 
 
> Em seres humanos, aumento preocupante de doenças causadas 
por fungos em pacientes imunodeprimidos 
 
> Causam doenças em diversas culturas de importância agrícola 
 
> Agentes de controle biológico de pragas, de doenças e de plantas 
daninhas 
Atuações Ecológicas 
Dermatofitose: Microsporum, 
Trichophyton e Epidermophyton 
Doença rara causada por Fusarium 
Atuações Ecológicas 
Atuações Ecológicas 
Míldio da roseira 
(Sphaerotheca pannosa) 
Nematóide aprisionado por anéis 
constritores de um fungo 
entomopatogênico 
 
Espigas de milho atacadas por 
Drechslera maydis 
Atuações Ecológicas 
Produção de Champagne 
c) Aplicações Industriais 
Produção de whisky 
Produção de antibióticos 
Atuações Ecológicas 
Caruncho atacado por 
Metarhizium anisopliae 
Controle de Malva pusilla 
por Colletotrichum 
gloeosporioides f.sp. 
malvae 
d) Controle biológico 
Atuações Ecológicas 
Ectomicorriza Amanita 
 muscaria - Pinus strobus 
e) Associações simbióticas 
Atuações Ecológicas 
pelotons 
Associações micorrízicas em orquídeas 
Atuações Ecológicas 
Atuações Ecológicas 
Jardim de fungos de Atta cephalotes 
Cultivo de fungo por cupim 
Atuações Ecológicas 
Liquens 
Atuações Ecológicas 
Atuações Ecológicas 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Estruturas especializadas 
Apressórios 
Estruturas de infecção especializadas, formadas na 
extremidade do tubo germinativo ou de hifas crescendo na 
superfície do hospedeiro. 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
- Estruturas típicas de parasitas obrigatórios 
- Função: absorver nutrientes da célula invadida 
- Estrutura similar aos arbúsculos de fungos micorrízicos 
Haustório 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Rizóides 
Estruturas em forma de raiz que auxiliam no 
ancoramento do fungo ao substrato e participam na 
absorção de nutrientes 
- Estruturas semelhantes à raiz, com meristema apical 
- Função: sobrevivência, disseminação e penetração do 
substrato 
- Estrutura tubular, com camada externa de células de parede 
espessa, sem citoplasma e geralmente rica em melanina 
- Parte mais interna geralmente não possui células 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Rizomórfos 
(A) Rizomorfos produzidos na parte inferior 
de um tronco em decomposição; 
(B) Rizomorfos de Armillaria mellea 
produzidos em cultura 
Estruturas de resistência, de forma globosa, formadas 
pela agregação de hifas 
Importantes para a sobrevivência de muitos fungos, 
incluindo fitopatogênicos 
Escleródios de S. sclerotiorum 
na haste de tomateiro 
Escleródios 
Cevada com 
escleródios de 
Claviceps 
purpurea 
Escleródios (Esclerócios) 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Estruturas esporulantes 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Origem assexual 
Estruturas esporulantes 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Origem assexual 
Origem sexual 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Origem sexual 
Características Gerais e Morfologia da Fase Vegetativa 
Classificação 
 
Chytridiomycota 
Zigomycota 
Glomeromycota 
AscomycotaBasidiomycota 
Classificação dos fungos 
Classificação dos fungos e principais filos 
Classificação dos fungos e principais filos 
Glomeromycota 
Zygomycota 
Classificação dos fungos e principais filos 
Ascomycota 
Classificação dos fungos e principais filos 
Ascomycota 
Classificação dos fungos e principais filos 
j 
g 
h 
i 
Cleistotécio 
Classificação dos fungos e principais filos 
Classificação dos fungos e principais filos 
Apotécio 
Classificação dos fungos e principais filos 
Peritécio 
Classificação dos fungos e principais filos 
Asco Nu 
Classificação dos fungos e principais filos 
Classificação dos fungos e principais filos 
Classificação dos fungos e principais filos 
Classificação dos fungos e principais filos 
Lâminas 
esporos 
basídio 
meiose 
cariogamia 
plasmogamia 
espor
o 
 
+ 
esporo 
- 
Basidiomycota 
Classificação dos fungos e principais filos 
Classificação dos fungos e principais filos