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Fisiologia Cardiovascular

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Fisiologia Cardiovascular 
PRESSÃO SANGUÍNEA
e
HEMODINÂMICA
HEMODINÂMICA
Princípios que governam o fluxo sanguíneo, dependem do fluxo, pressão,
resistência e capacitância dos vasos.
Fatores que interferem no fluxo sanguíneo
-Velocidade
-Viscosidade
-Pressão no vaso sanguíneo
- Resistência
-Comprimento e diâmetro do vaso
Equação de Poiseuille
• Primeiro, a resistência ao fluxo é diretamente proporcional à viscosidade (η) do sangue;
• Segundo, a resistência ao fluxo é diretamente proporcional ao comprimento (1) do vaso sanguíneo.
• Terceiro, é o mais importante, a resistência ao fluxo é inversamente proporcional à quarta potência
do raio (r4) do vaso sanguíneo.
FATORES QUE INTERFEREM NA RESISTÊNCIA DE UM VASO
1. Calibre do vaso
Vasoconstrição ( R)
Vasodilatação ( R)
2. Viscosidade sanguínea
Maior viscosidade (R)
Menor viscosidade (R)
Princípios da viscosidade sanguíneas.
- Hemáceas e proteínas plasmáticas
3. Extensão do vaso
Maior extensão ( R)
Menor extensão ( R)
COMPLACÊNCIA OU CAPACITÂNCIA DOS VASOS SANGUÍNEOS 
• A complacência, ou capacitância, de um vaso sanguíneo descreve o volume de sangue que esse vaso pode
conter, sob determinada pressão.
• A diferença entre a complacência venosa e arterial, constitui a base para os conceitos de volume não-
estressado (volume sob baixa pressão) e de volume estressado (volume sob alta pressão).
RPT – RESISTÊNCIA PERIFÉRICA TOTAL 
• Resistência periférica total. A resistência de toda a árvore arterial sistêmica é chamada de resistência
periférica total (RPT).
• Varia de acordo com a viscosidade sanguínea.
FATORES QUE INTERFEREM NA VELOCIDADE DO FLUXO
FATORES QUE INTERFEREM NA VELOCIDADE DO FLUXO
• FLUXO LAMINAR – É quando o sangue flui de modo uniforme por vaso
longo e reto, fluindo em camadas, cada camada de sangue permanecendo
à mesma distância da parede vascular. Fluxo aerodinâmico.
• FLUXO TURBULENTO – É quando a velocidade do fluxo sanguíneo é muito
grande, ao passar por uma obstrução, ou faz uma curva fechada, ou
quando passa por uma superfície áspera, o fluxo pode se tornar turbulento
(significa que o sangue não flui apenas ao longo do vaso, mas também
transversalmente a ele formando redemoinhos), em vez de permanecer
aerodinâmico. Isso faz com que a resistência aumente. Ex. Anemia
(hematócrito baixo)
Armazenamento Sanguíneo
Pressões do sangue nos diversos 
segmentos do sistema circulatório
Vaso mmHg
Aorta 100
Grandes artérias 100
Pequenas artérias 90 – 70
Arteríolas 60 – 40
Capilares 35 - 10
Vênulas 10
Pequenas veias 5
Veias cavas 4
Artérias Pulmonares 15 – 25
Arteríolas Pulmonares 15 – 18
Capilares pulmonares 10
Vênulas e veias pulmonares 5
Auto regulação (do fluxo) miogênica
- Aumento na pressão arterial aumenta o
fluxo, o que produz uma vasoconstrição
e consequente diminuição do fluxo:
endotelina ou canais de Ca++
Vasodilatação da musculatura lisa dos
vasos
- Substâncias parácrinas: óxido nítrico,
H+ do ácido láctico, K+ , CO2,
prostaglandinas, histaminas, baixa
concentração de O2.
Controle da pressão arterial em curto prazo
• Reflexo Barorreceptor
• Objetivo manter o fluxo 
sanguíneo para o coração e encéfalo.
Reflexo Barorreceptor
• Receptores que estão permanentemente disparando potencial de ação para pressões
arteriais normais.
• Se PA aumenta a taxa de disparos, e vice-versa.
• As alterações são muito rápidas.
• Os barorreceptores do seio carotídeo respondem a aumentos ou diminuições da pressão
arterial.
• Os barorreceptores do arco aórtico respondem principalmente a aumentos na pressão
arterial.
• Aumentos na pressão arterial causam estiramento aumentado nos barorreceptores e
velocidade aumentada de disparo nos nervos aferentes.
• Diminuições na pressão arterial causam estiramento diminuído nos barorreceptores e
velocidade de disparo diminuída nos nervos aferentes.
• Hipotensão ortostática os barorreceptores respondem rapidamente.
• Depois de um a dois dias os barorreceptores sofrem reajuste para qualquer que seja o nível
de pressão.
Sistema de controle da PA em
longo prazo
• Sistema renina-angiotensina-
aldosterona (regula o volume 
sanguíneo)
• É um sistema lento porque é hormonal.
•É ativado em resposta a uma diminuição da pressão arterial.
•Essa diminuição de PA causa uma diminuição na pressão de perfusão renal, que é percebida
pelos mecanorreceptores nas arteríolas aferentes renais.
• A diminuição da PA ativa a secreção de renina (enzima) pelas células justaglomerulares.
•A renina catalisa a conversão do angiotensinogênio (fígado) em angiotensina I.
•Nos pulmões e nos rins, a angiotensina I converte-se em angiotensina II, reação catalisada pela
enzima conversora da angiotensina (ECA).
•A angiotensina II atua na supra-renal estimulando a síntese e a secreção de aldosterona.
•A aldosterona atua nas células principais dos túbulos distais e dos dutos coletores dos rins ,
aumentando a reabsorção de Na+ e portanto, aumentando os volumes do líquido extracelular
(LEC) e do sangue.
•Aumentos no volume sanguíneo produzem um aumento no retorno venoso (aumento no
débito cardíaco/ aumento da PA).
•A angiotensina II contrai as arteríolas, causando vasoconstrição, aumentando a resistência
periférica total (RPT) e contribui para o aumento da PA.
SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA
Fatores que podem influenciar no controle de pressão arterial
ANTIDIURÉTICO (ADH)
•Secretado pelo lobo posterior da hipófise.
•Regula a osmolaridade dos líquidos corpóreos e participa da regulação da pressão sanguínea arterial.
•Receptores de ADH - Quando ativados: causam vasoconstrição das arteríolas, aumentam a RPT e reabsorção
de água nos dutos coletores e atuam na manutenção da osmolaridade dos líquidos corpóreos
•A secreção de ADH é aumentada por dois tipos de estímulo: por aumentos na osmolaridade do soro e por
diminuições na pressão sanguínea.
•Quando a PA diminui (por ex., devido à hemorragia), os receptores de volume atriais são estimulados e
sinalizam para a hipófise posterior secretar ADH para a circulação.
•Quando o ADH secretado alcança as arteríolas, ele produz vasoconstrição, aumentando a RPT e produzindo
um aumento na PA.
•Esse efeito do ADH aumentando a RPT complementa os efeitos vasoconstritores semelhantes dos nervos
simpáticos da angiotensina II.
•O ADH também aumenta a reabsorção de água nos dutos coletores, o que ajuda a restaurar a PA, por
aumentar a água corpórea total e o volume de sangue.
Peptídeo Atrial Natriurético (Atriopeptina)
• Natriurese perda de Na+ pela urina.
• Produzido em células no átrio do coração. É secretado quando ocorre distensão maior que a normal
das células atriais. Altera a excreção de Na+.
• É secretada pelos átrios em resposta aos aumentos no volume de LEC e da pressão arterial.
• Ação mais importante: relaxamento do músculo liso vascular, o que resulta em vasodilatação e RPT
diminuída.
• No rim, essa vasodilatação leva a uma excreção aumentada de Na+, diminuindo os volumes do LEC e
do sangue e diminuindo a PA.
Peptídeo Atrial Natriurético
Diurese de pressão
HIPERTENSÃO
• Elevação da pressão arterial sistólica e/ou diastólica
• A hipertensão crônica caracteriza-se por um aumento na pressão arterial 
sem evidências de outra enfermidade.
1. Etiologia- Alta ingestão de sal pode ser a etiologia , etnia, idade ou 
histórico familiar.
2. Aumento do débito cardíaco.
3. Aumento da resistência vascular periférica.
4. Combinação de ambos.
5. Atividade nervosa simpática alterada.
6. Disfunção renal com retenção de sal e água.
7. Mecanismos de transportes através da membrana.
8. Influências hormonais (renina-anginotensina-aldosterona).
** Obesidade Índice cintura-quadril, resistência à insulinahiperinsulinemia.
1. A insulina teria efeito sobre o sistema nervoso simpático, ativando-o.
2. Aumento da resistência vascular periférica.
3. Retenção de sal e água pelo rim.
4. Alteração no transporte de Ca++, sensibilizando vasopressores.
Causas
• Consumo excessivo de álcoolmecanismo desconhecido.
• Ingestão de potássio, cálcio e magnésio  baixos níveis de potássio levam a
hipertensão, por alteração no mecanismo renina-angiotensina. Redução das
respostas vasoconstritoras.
• Estresse  não há evidências e nem estudos conclusivos sobre técnicas de
relaxamento.
• Contraceptivos orais  Elevam a pressão arterial levemente em algumas
mulheres e de forma mais forte em 5% das mulheres.
Tipos de hipertensão
• Hipertensão essencial sem causa conhecida.
• Hipertensão sistólica/diastólica  tanto a pressão sistólica quanto a diastólica podem
estar elevadas.
• Hipertensão secundária  ocorre por outras condições mórbidas como estenose da
artéria renal, coarctação da aorta, cocaína e substâncias semelhantes, doenças renais,
distúrbios corticais adrenais,
• Hipertensão maligna  A hipertensão secundária pode evoluir para a maligna e
caracteriza-se por elevação súbita da pressão.

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