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Direito Coletivo do Trabalho

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Direito Coletivo
Direito do Trabalho II
Aula 7 – Introdução ao Direito Coletivo de Trabalho
Professor Helano Rangel
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Direito do Trabalho
Conceito
 É o complexo de princípios e regras que regulam, em nível básico, as relações empregatícias. 
 - Direito individual do trabalho
Classificação
 - Direito coletivo do trabalho
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Direito Coletivo do Trabalho
Regula as relações entre organizações coletivas de empregadores e empregados, assim como as relações oriundas da atuação coletiva dos trabalhadores.
Outras denominações – Direito Sindical, Direito Social.
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Conteúdo do Direito Coletivo do Trabalho
 Princípios e regras que regem a existência, o desenvolvimento e as relações entre os sindicatos, a negociação coletiva, a greve, o dissídio coletivo, a mediação e arbitragem coletivas.
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Definição de sindicato
Entidades associativas que representam e defendem os interesses coletivos de trabalhadores “lato sensu” e empregadores. 
Sujeitos por excelência do Direito Coletivo do Trabalho. 
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Critérios de agregação dos trabalhadores no sindicatos
Ofício ou profissão. (511, § 3º CLT) Vide S.369,III e 374 do TST
Categoria profissional e econômica (511,§§ 1º e 2º CLT)
Empresa
Ramo ou segmento empresarial
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Unicidade x Pluralidade sindical
Unicidade sindical – um único sindicato representativo dos trabalhadores e dos empresários numa determinada base territorial – monopólio sindical. Vide S.677 STF. Registro sindicatos - MTE
Pluralidade sindical – mais de um sindicato pode representar trabalhadores numa base territorial . (Convenção 87 OIT)
 Vide – dissociação sindical territorial
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Natureza jurídica dos sindicatos
Associação coletiva, de natureza privada, voltada à defesa e incremento de interesses coletivos. 
Outras teses – ente paraestatal ou estatal (modelo varguista)
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Receitas sindicais
(art. 548 CLT)
Receita compulsória – contribuição sindical
Receitas oriundas de associados –
 - Contribuição confederativa
 - Contribuição assistencial
 - Mensalidades sindicais
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Contribuição sindical
Natureza parafiscal – cobrado de todos os trabalhadores da categoria (associados ou não ao sindicato)
Previsão – art. 8º, IV da CF/88 c/c art. 578 a 610 da CLT.
É compatível a contribuição sindical com a liberdade sindical? Pode o TCU fiscalizar a aplicação dos recursos da CS?
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Recolhimento da Contribuição Sindical
Empregados – remuneração de um dia de trabalho, em março de cada ano (582 CLT)
Autônomos e profissionais liberais – importância calculada na forma da NT 05/2004 DO MTE, no mês de fevereiro.
Empregadores - importância calculada na forma da NT 05/2004 DO MTE, no mês de janeiro.
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Contribuição Confederativa
Suporte financeiro fixado em assembléia geral, exigível unicamente dos associados da categoria.
Previsão – art. 8º, IV CF e 548, b, CLT. Vide Portaria 160/2004 MTE. – ADI 3206
Empregador faz o desconto em folha. Para não associados deve haver anuência expressa.
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Contribuição Assistencial
Suporte financeiro previsto em convenção coletiva, acordo coletivo ou sentença normativa exigível de associados.
Contribuição confederativa ≠ Contribuição assistencial
Todavia, ambas as contribuições são tratadas do mesmo modo. S. 666 STF, OJ 17 SDC, PN 119 TST)
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Mensalidade Sindical
Suporte financeiro previsto no estatuto dos sindicatos e exigível dos associados em decorrência da agremiação.
Finalidade – garantir vantagens corporativas extensíveis aos dependentes do associado, como o acesso a clubes ou a espaços de lazer e entretenimento.

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