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Prova Discursiva Didática e Libras

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Questão 1/5
A LIBRAS têm sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros que estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. Três são seus parâmetros principais ou maiores: a Configuração da(s) mão(s)-(CM), o Movimento - (M) e o Ponto de Articulação - (PA); e outros três constituem seus parâmetros menores: Região de Contato, Orientação da(s) mão(s) e Disposição da(s) mão(s).
(FERREIRA BRITO, 1990)
QUADROS, Ronice Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed,  2004. p. 30
A estrutura gramatical da Libras segue alguns parâmetros. Descreva  duas  características dos três principais citados no texto acima.
Nota: 6.0
	Ao realizar-se um sinal de Libras o parâmetro utilizado é a configuração de mão. Para realizar um sinal é preciso deslocar a (s) mão (s) no espaço em determinada direção, temos então o movimento. O lugar exato em que o sinal é representado recebe o nome de ponto de articulação. Essas são algumas das unidades mínimas [...] livro-base p.35-36.
Questão 2/5
Leia o fragmento de texto:
Para Skliar (1998:21) “o recorte do ser ouvinte significa, na educação e nas escolas, uma representação colonialista, um fazer dos surdos subalternos, um discurso ouvintista”.
A análise que esse tópico propõe se inscreve na direção de tentar discutir, de algum modo, a representação colonialista do ouvinte, a partir dos discursos dos ouvintes sobre os surdos, a surdez e a língua de sinais.
Ser ouvinte é ser também, como ainda indica Skliar (1998:21), “ser falante, e é também ser branco, homem, profissional, letrado, civilizado, etc. Ser surdo, portanto, significa não falar – surdo-mudo – e não ser humano”.
BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na educação dos surdos. – Belo Horizonte: Autêntica, 1998.p. 78.
Na concepção oralista o surdo era denominado surdo-mudo ou mudo. De acordo com os contéúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique o que é método oral.
 
Nota: 16.0
	No século XX a visão oralista predominava sobre a sociedade. Para esses estudiosos o surdo deveria ser oralizado, principalmente os médicos da época defendiam a cura do surdo. “Oralismo ou método oral é o processo pelo qual se pretende capacitar o surdo na compreensão e na produção da linguagem oral e que parte do princípio de que [...]” livro-base p. 52.
Questão 3/5
Leia o texto a seguir:
     Das discussões de Vygostsky (1993) sobre desenvolvimento psicológico e deficiência, retorno dois argumentos que permanecem relevantes hoje. O primeiro diz respeito à ideia de que o trabalho educacional precisa ser orientado para as possibilidades da criança, para seus talentos, e não para o que lhe falta. Forças positivas não configuram predisposições inatas ou condições de caráter biológico, mas modos possíveis de atividade semiótica que se constituem nas relações sociais.
GOES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, SP: Autores Associados 2002. p. 80.
A visão construtivista de Vygotsky defende inteiramente as relações sociais.  Segundo o livro- base, qual é a importância do convívio social na construção da identidade dos surdos?
Nota: 10.0
	É através da interação social que o desenvolvimento e a aprendizagem acontecem mutuamente. Segundo Vygotsky a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento. Assim os fatores sociais são fundamentais na aquisição de conhecimentos e experiências interpessoais. O sujeito apreende o mundo através das vivências sócio-culturais, adquirindo uma linguagem complexa e construindo sua identidade social.
Para a psicologia social, a identidade emerge dos diferentes papéis que cada um assume no convívio social. Ao escolher uma profissão, uma religião, um comportamento, o indivíduo toma uma posição perante os demais. [...] A maneira como a psicologia social concebe a identidade aproxima-se da noção de identidade observada nos estudos culturais. Livro-base p. 64.
Questão Revisada
Questão 4/5
A Pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento iniciou-se com um grupo de reflexão e avaliação em busca desta construção, a fim de:
 
“abrir novos caminhos para a elaboração de propostas concretas para o ensino, desenhando o contorno dos referenciais para a avaliação escolar. A organização desse trabalho previa dois processos simultâneos: um processo de investigação exploratória sobre a prática docente um processo de formação daquele grupo de professores, viabilizando a unidade pesquisa-formação. Imaginava-se que, por meio da reflexão da prática, seria possível constituir ‘um processo que ultrapassasse o nível da crítica e da denúncia para produzir, de forma coletiva, propostas concretas de ações transformadoras”.
 
DALBEN, Ângela. Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas: Papirus, 2004. p. 120.
 
 
O texto dado descreve o processo inicial de investigação e elaboração da proposta da “sistematização coletiva do conhecimento” por Pura Martins.
Com base nos conteúdos abordados no livro-base e nas aulas descreva duas  principais características da “pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento”.
Nota: 6.0
	É importante que o aluno cite ao menos duas características:
Esta concepção acredita na alteração do processo de construção de conhecimento e das relações sociais.
Enfatizam que a compreensão social se dá a partir da prática sobre a realidade social e não da assimilação de “bons conteúdos”.
Propõe a reorganização das relações sociais dentro da escola, isso a partir da ênfase no outro, no que este sabe, e na pratica social dos envolvidos no processo, para assim chegar à alteração das relações sociais.
Busca romper com o eixo transmissão-assimilação dos conteúdos, com vista a uma sistematização coletiva do conhecimento.
Considera a teoria expressão da prática assim, a prática é o elemento central na sua proposta.
 (LIVRO-BASE, p. 23)
Questão 5/5
“Em seu caráter moral, ensinar obriga o educador a assumir uma postura comprometida. Quando ensinamos, criamos realidades. Através do que ensinamos, definimos o verdadeiro e o falso, o bom e o mau, o correto e o incorreto. Somos criadores de definições culturais que transmitimos aos alunos com caráter de verdade, em função da autoridade que nos confere o papel de professor. Isso estabelece uma relação de desigualdade de poder e autoridade entre o professor e aluno. O ensino é uma atividade que nunca pode ser exercida de forma neutra, já que, ao ensinar, sempre estamos transmitindo uma maneira de ser e estar no mundo”.
FAIRSTEIN, Gabriela Alejandra. Como se ensina? São Paulo: Loyola, 2005. p.20-21.
 
Com base na reflexão suscitada por Fairstein e nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique:
Que aspectos justificam a não neutralidade do professor?
Nota: 20.0
	A escolha teórica que o professor adota, as abordagens da qual se vale, seus métodos de ensino, tudo isso denotam uma postura parcial, uma escolha pessoal, uma concepção de homem, educação, sociedade e escola, que influenciam diretamente na forma como ensina, como trata seu aluno.
(LIVRO-BASE, p.63 e AULA 1 - vídeo 3- aos 9 minutos é tratado do assunto)

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