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FORÇAS DISTRIBUÍDAS: MOMENTOS DE INÉRCIA Mecânica Engenharia – UNIFACS Prof. Danillo Oliveira Introdução O momento de inércia se origina quando são consideradas forças cujas intensidades dependem não só dos elementos de área ou de volume sobre os quais atuam, mas quando variam linearmente com a distância entre esses elementos e algum eixo dado. - A intensidade da resultante depende do momento de primeira ordem da superfície sobre a qual atua a força em relação ao eixo considerado. - O ponto de aplicação da resultante depende do momento de segunda ordem, ou momento de inércia da mesma superfície em relação ao eixo. “Fisicamente, Momento de Inércia de uma Área, pode ser interpretado como a propriedade das superfícies planas se deixarem girar em torno de um eixo.” Momentos de Inércia de uma Superfície por Integração • O cálculo das integrais é simplificado escolhendo-se dA como sendo uma faixa estreita paralela a um dos eixos coordenados. • Os Momentos de Segunda Ordem ou Momentos de Inércia de Superfícies em relação aos eixos x e y são: 𝑰𝒙 = 𝒚 𝟐 𝒅𝑨 𝑰𝒚 = 𝒙 𝟐 𝒅𝑨 Determine o momento de inércia de um triângulo em relação à sua base. Exemplo 1 Momento de Inércia Polar • O momento de inércia polar é um parâmetro importante em problemas que tratam da torção de eixos cilíndricos e da rotação de placas. dArJ 2 0 • O momento de inércia polar pode ser calculado a partir dos momentos de inércia retangulares, xy II dAydAxdAyxdArJ 22222 0 Raio de Giração de uma Superfície • De forma similar, A J kAkJ A I kAkI O OOO y yyy 2 2 222 yxO kkk A I kAkI xxxx 2 kx = raio de giração em relação ao eixo x. • Considere-se uma superfície A com momento de inércia Ix. Imaginemos que a superfície está concentrada em uma faixa estreira paralela ao eixo x com Ix equivalente. Determine o momento de inércia da área sombreada com respeito a cada eixo coordenado. Usando o resultado obtido, determine o raio de giração da área sombreada com respeito a cada um dos eixos coordenados. Exemplo 2 Teorema dos Eixos Paralelos • Considere o momento de inércia I de uma superfície A em relação a um eixo AA’ • O eixo BB’ passa pelo centroide da superfície e é denominado eixo centroidal. 𝐼𝐴𝐴′ = 𝑦 2 𝑑𝐴 𝐼𝐴𝐴′ = 𝑦 2 𝑑𝐴 = 𝑦′ + 𝑑 2 𝑑𝐴 𝐼𝐴𝐴′ = 𝑦 ′2 𝑑𝐴 + 2𝑑 𝑦′ 𝑑𝐴 + 𝑑2 𝑑𝐴 𝑦′ 𝑑𝐴 = 0 → momento estático, 𝑄𝑥 , em relação ao centróide 𝑰 = 𝑰′ + 𝑨𝒅𝟐 ↔ teorema dos eixos paralelos • Momento de inércia IT de uma superfície circular em relação a uma linha tangente ao círculo: • Momento de inércia de um triângulo em relação a um eixo centroidal: Teorema dos Eixos Paralelos 𝐼𝑇 = 𝐼 + 𝐴𝑑 2 = 1 4 𝜋𝑟4 + 𝜋𝑟2 𝑟2 = 5 4 𝜋𝑟4 𝐼𝐴𝐴′ = 𝐼 𝐵𝐵′ + 𝐴𝑑 2 𝐼𝐵𝐵′ = 𝐼𝐴𝐴′ − 𝐴𝑑 2 = 1 12 𝑏ℎ3 − 1 2 𝑏ℎ 1 3 ℎ 2 = 1 36 𝑏ℎ3 Momentos de Inércia de Superfícies Compostas O momento de inércia de uma superfície composta A em relação a um dado eixo pode ser obtido pela adição dos momentos de inércia das superfícies componentes A1, A2, A3, ... , em relação ao mesmo eixo. Momentos de Inércia de Superfícies Compostas Determine o momento de inércia da superfície sombreada em relação ao eixo x. Exemplo 3
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