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AN02FREV001/REV 4.0 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE ESCRITURAÇÃO FISCAL E CONTÁBIL Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/REV 4.0 2 CURSO DE ESCRITURAÇÃO FISCAL E CONTÁBIL MÓDULO I Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 4.0 3 SUMÁRIO MÓDULO I 1 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE A ESCRITA FISCAL 1.1 HISTÓRICO DA CONTABILIDADE FISCAL 1.2 ESTRUTURA DO IMPOSTO 1.3 CONCEITO DE TRIBUTO 1.4 PRINCÍPIOS 1.5 ELEMENTOS DO TRIBUTO 1.6 RENÚNCIA FISCAL 1.7 OS PRINCIPAIS IMPOSTOS: ICMS / ISS / IPI / PIS / COFINS / IRPJ E CSLL 1.7.1 I.R.P.J. (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas) 1.7.2 C.S.L.L. (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) 1.7.3 P.I.S. (Programas de Integração Social) 1.7.4 C.O.F.I.N.S. (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) 1.7.5 I.S.S. (Instituto Sobre Serviços) 1.7.6 IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 1.7.7 ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços) MÓDULO II 2 SISTEMAS DE TRIBUTAÇÃO 2.1 SIMPLES NACIONAL 2.1.1 Definição de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte 2.1.2 Opção pelo Pagamento por meio do SIMPLES 2.1.3 Empresas que não podem optar pelo SIMPLES 2.1.4 Escrituração Contábil Simplificada (Livro Caixa) 2.1.5 Distribuição de lucros aos sócios 2.1.6 Tributos alcançados pelo simples 2.1.7 Enquadramento e desenquadramento AN02FREV001/REV 4.0 4 2.1.8 Cálculo do valor mensal devido 2.1.9 Opção e exclusão ao simples 2.2 LUCRO PRESUMIDO 2.2.1 Definição fiscal de receita bruta para apuração do lucro presumido 2.2.2 Momento da opção 2.2.3 Apuração do lucro presumido 2.2.4 Recolhimento do IRPJ 2.2.5 Cálculo da contribuição social sobre o lucro 2.2.6 Empresas que podem optar pelo lucro presumido 2.2.7 Enquadramento no limite de receita bruta 2.2.8 Conceito de receita bruta e exclusões 2.3 LUCRO REAL 2.3.1 Conceito de lucro real 2.3.2 Pessoas jurídicas obrigadas à apuração do lucro real 2.3.3 Ajustes por adição e exclusão e compensação 2.3.4 Obrigações acessórias das empresas tributadas pelo lucro real 2.4 LUCRO ARBITRADO 2.4.1 Situações que levam ao arbitramento pelo fisco 2.4.2 Percentual ou coeficiente de apuração do lucro arbitrado 2.4.3 Distribuição dos lucros MÓDULO III 3 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL: PRINCÍPIOS BÁSICOS 3.1 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL: FUNCIONAMENTO, PRINCÍPIOS E NORMAS 3.2 ESCRITURAÇÃO FISCAL E CONTABILIZAÇÃO DOS TRIBUTOS INDIRETOS (ISS, ICMS E IPI) 3.3 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS 3.4 CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 3.5 CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP 3.6 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O FATURAMENTO (COFINS) 3.7 LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL (LALUR) AN02FREV001/REV 4.0 5 3.8 LIVROS FISCAIS: ENTRADA E SAÍDA, INVENTÁRIO E APURAÇÃO DE IMPOSTOS MÓDULO IV 4 CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1 EMPRESAS DISPENSADAS DE ESCRITURAÇÃO PELA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 4.2 REGRAS GERAIS DE ESCRITURAÇÃO 4.3 AUTENTICAÇÃO DOS LIVROS MÓDULO V 5 A ESCRITURAÇÃO DE UM EXERCÍCIO CONTÁBIL 5.1 LIVRO DIÁRIO 5.2 LIVRO RAZÃO 5.3 LIVRO-CAIXA 5.4 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS, REGIME DAS PUBLICAÇÕES LEGAIS E DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 5.5 NORMAS PARA A ESCRITURAÇÃO DOS LIVROS CONTÁBEIS 5.6 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 5.7 CRITÉRIOS FISCAIS E CONTÁBEIS PARA AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES 5.8 FOLHA DE PAGAMENTO - CRITÉRIOS PARA CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO DOS ENCARGOS SOCIAIS E PROVISÕES PARA FÉRIAS E 13º SALÁRIO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AN02FREV001/REV 4.0 6 MÓDULO I 1 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE A ESCRITA FISCAL A escrituração contábil e fiscal é de suma importância para as empresas, sejam elas dos setores agropecuários, industriais, comerciais ou prestadores de serviços, independente do tamanho e porte das empresas, visto que é por meio da escrituração que as empresas conseguem demonstrar aos órgãos públicos como ocorre o processo empresarial em seus negócios, além de apurar os resultados e recolher os diversos impostos e contribuições que se fazem necessários como atendimento à legislação ampla no país que regulamenta todos os aspectos contábeis e tributários. Do mesmo modo, a escrituração contábil é de extrema importância e abrangência para o alcance dos objetivos das empresas, visto que é esta escrituração que serve de base para a distribuição dos lucros, para a compensação e apuração dos resultados, dos prejuízos apurados e acumulados, além de poder demonstrar a situação do patrimônio da empresa, com as diversas alterações que ocorrem em razão das movimentações. Outro aspecto importante para a escrituração é que a mesma é uma forte ferramenta gerencial para os acionistas, diretores, sócios e proprietários de empresas, ajudando-os a tomar as decisões que melhor resultado possam alcançar, além de demonstrar a situação da empresa em termos financeiros, tributários, de endividamento, de investimentos, entre outros aspectos. AN02FREV001/REV 4.0 7 1.1 HISTÓRICO DA CONTABILIDADE FISCAL Em 1888, a Princesa Isabel, em nome do Imperador D. Pedro II, determinou a implantação do decreto que regulamentava a cobrança de impostos, basicamente sobre a atividade das indústrias e de profissões. Assim sendo, os comerciantes desfrutavam de isenções. Esse decreto possuía algumas particularidades, como o chamado “princípio da anualidade” e a “regra da anterioridade”, que fixavam o início da cobrança do imposto para o dia 1º de janeiro e era referente ao ano anterior. O decreto também expunha que o imposto era devido por todas as pessoas que exercessem a atividade industrial ou alguma profissão, com algumas exceções: trabalhadores de engenhos, tripulantes de navios, artistas, operários, proprietários de oficinas que não possuíam aprendizes, Caixa Econômica, instituições de ajuda humanitária, pescadores, mercearias, professores, tecelagens, fábricas de máquinas e estaleiros, funcionários públicos, entre outros. Os valores podiam ser fixos ou proporcionais. Os valores fixos tinham por base a natureza dos negócios, sendo aplicados à atividade industrial, e era necessário que as indústrias declarassem sobre suas máquinas, funcionários, utensílios, etc. Os valores proporcionais consideravam os valores de locação onde era exercida a atividade do contribuinte. As empresas eram tributadas em 1,5% dos dividendos distribuídos. Se não houvesse dividendos, fazia-se um cálculo do imposto sobre os dividendos de indústrias correspondentes. Já era necessária a escrituração contábil e fiscal, em livros comerciais autenticados e o imposto era recolhido diretamente nas casas que recolhiam o tributo, por meio dos agentes de recolhimento. O imposto era pago em parcela única, no mês de fevereiro. AN02FREV001/REV 4.0 81.2 ESTRUTURA DO IMPOSTO Os impostos são classificados de acordo com a esfera governamental que o regulamenta e para a qual os recursos são destinados. Assim sendo, nas esfera do Governo Federal, os principais tributos são: a) I.R.P.J. (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas): é o imposto recolhido sobre a renda das empresas, principalmente, para a Receita Federal. As informações pertinentes a esse tributo, como base de cálculo, por exemplo, dependem do regime de tributação a qual a empresa optou. Sobre esse tema, descreveremos mais adiante. b) C.S.L.L. (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): segue os formatos para o IRPJ, sendo baseado na opção de tributação das empresas. É recolhido pela Receita Federal. As alíquotas oscilam entre 9% para as empresas que optam pelo lucro real a 12% para as empresas do lucro presumido. c) P.I.S. (Programas de Integração Social): é apurado sobre o valor do faturamento mensal de empresas, com alíquota variando entre 0,65% a 1,65%, dependendo da forma de tributação das empresas. d) C.O.F.I.N.S. (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social): é um tributo que incide sobre o faturamento das empresas, com alíquota de 3% a 7,6%. e) I.N.S.S. (Instituto Nacional de Seguridade Social): são recolhidos sobre a folha de pagamentos dos funcionários das empresas. As aliquotas chegam a 28,80%. f) IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): é um tributo que incide sobre a industrialização de bens, no qual a alíquota varia de acordo com o produto. Da mesma maneira que os tributos federais, existem os tributos estaduais. Merecem destaque: a) ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços): é o principal imposto estadual e o de maior arrecadação. Incide sobre AN02FREV001/REV 4.0 9 operações relacionadas à circulação de mercadorias, de serviços de transporte e de comunicações. As alíquotas variam de estado para estado, por exemplo, no estado de São Paulo a alíquota é de 18% e no Rio Grande do Sul é de 12%. Parte da arrecadação com esse tributo é destinada aos municípios. Do mesmo modo, existem os impostos municipais, com destaque para o ISS (Imposto Sobre Serviços). Assim sendo, para que aconteça o recolhimento dos impostos e outros tributos, é necessário que se exija a devida legislação correspondente, além da obrigação tributária e o fato gerador que o constitui. Dessa forma, como exemplo, citamos o ICMS, que é um imposto estadual que possui legislação própria, tendo como obrigação tributária a legislação sobre a circulação de mercadorias e serviços, e como fato gerador a emissão da nota fiscal de venda, ou a execução da função faturamento. 1.3 CONCEITO DE TRIBUTO De acordo com o Código Tributário Nacional (2005), “tributo é toda contribuição pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Dessa forma, tributo é todo valor pago ao Estado pelos contribuintes, que podem ser pessoas físicas, ou empresas, tanto no âmbito federal, estadual ou municipal, por meio de legislação própria que o regulamente. Com esses recursos, os Governos Federal, Estaduais e Municipais tentam cumprir a sua função em relação à sociedade. Os tributos podem ser classificados de diversas maneiras: a) Impostos: é um tributo cobrado de forma geral, a todos os contribuintes, onde os recursos são destinados a toda a sociedade. Os impostos de maior relevância são: ICMS, IPI, PIS, COFINS, IRPF, IRPJ, ISS, entre outros. AN02FREV001/REV 4.0 10 b) Taxas: são tributos cobrados pelo Estado em troca de algum serviço ou benefício prestado ao contribuinte, como as taxas de coleta de lixo, taxa de iluminação pública, entre outras. c) Contribuições de melhoria: são aquelas usadas pelo governo para a realização de alguma obra específica. De acordo com Veloso (2003), o governo pode cobrar tributos por meio de algumas formas principais: a. Tributos sobre o Consumo: são aqueles que são cobrados por meio das compras de mercadorias pelos consumidores, onde incidem: o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o I.P.I. (Imposto sobre Produtos Industrializados), o I.S.S.Q.N. (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), o I.I. (Imposto sobre Importação), além de COFINS, P.I.S. entre outros. b. Tributos sobre a Propriedade: são aqueles que existem em função do patrimônio. Os principais são I.P.T.U. (Imposto Predial Territorial e Urbano), I.T.R. (Imposto sobre a Propriedade Rural), I.T.B.I. (Imposto sobre Transmissão Inter Vivos), I.P.V.A. (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e o I.T.C.M.D. (Imposto sobre Transmissão de Heranças e Doações). c. Tributos sobre a Renda: são todos aqueles que incidem sobre a renda gerada pelos contribuintes. Entre eles estão IR (Imposto de Renda) e C.S.L.L. (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). d. Contribuições sobre a mão de obra: além dos citados acima, ainda existem os tributos que são incidentes sobre o trabalho das pessoas, como o I.N.S.S. (Instituto Nacional de Seguridade Social). Dessa forma, toda vez que ocorrer o faturamento, com a emissão de nota fiscal, na mesma nota fiscal haverá especificado o valor correspondente ao ICMS, que deve ser recolhido ao governo, em datas estabelecidas. Um fato que ocorre é a chamada não cumulatividade dos impostos, em que o pagamento do ICMS na compra com o fornecedor não acumula com o recolhimento na venda, onde a empresa recolhe apenas o valor a que se refere a não cumulatividade. De acordo com (MARTINS, 2011a, p.12): AN02FREV001/REV 4.0 11 [...] entre o fato gerador e a declaração do sujeito passivo, estão compreendidas as obrigações acessórias, tais como emissão de documentos fiscais, escrituração de livros, elaboração de arquivos magnéticos, sendo justamente sobre os documentos produzidos em cumprimento às obrigações acessórias que recai a atividade fiscalizadora do Estado. Dessa forma, além do contribuinte, seja pessoa física ou empresa, ter que recolher os impostos ao governo, ainda necessita arcar com os custos relacionados aos procedimentos para esse fim, como o preenchimento de guias, carnês, declarações, entre outros, que também oneram o processo empresarial. 1.4 PRINCÍPIOS A tributação é regida pelas leis e outros componentes da legislação que a regimenta. Dessa forma, existem alguns princípios que são pertinentes aos tributos. De acordo com a Constituição Federal 1988, nos artigos 145, 150 e 152, os princípios são: A. Princípio da Legalidade: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios: Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça, ou seja, o tributo não pode ser criado ou aumentado sem que seja amparado por lei (Art. 150). B. Princípio da Isonomia ou igualdade tributária: instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (Art. 150). C. Princípio da irretroatividade: Cobrar tributos: Em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentados; AN02FREV001/REV 4.0 12 Princípio da anterioridade simples: cobrar tributos no mesmo exercício financeiro que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Princípio da anterioridade nonagesimal ou noventena: antes de decorridos noventa dias da data em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (Art. 150). D. Princípio da competência: a União, o Estado ou o Município exercitarão as competências tributárias, não lhes sendo permitidas, porém, qualquer delegação ou prorrogação desta competência para outro ente que não seja aquele expressamente previsto na Constituição (Art. 150). E. Princípio da não discriminação tributária: visando à procedência e ao destino dos bens, o artigo 152 da Constituição Federal proíbe a manipulação de alíquotas, bases de cálculo ou qualquer outra fórmula tributária em benefício ou prejuízo da economia da União, dos Estados ou dos Municípios (Art. 150). F. Princípio da capacidade contributiva: segundo o art. 145 § 1º, “sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”. G. Princípio da vedação de tributo confiscatório: fica vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: Utilizar tributo com efeito de confisco (Art. 150). H. Princípio da liberdade de tráfego: É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios: Estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvado a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público (Art. 150). AN02FREV001/REV 4.0 13 1.5 ELEMENTOS DO TRIBUTO Os tributos podem ser classificados de diversas maneiras: a) Impostos: é um tributo cobrado de forma geral, a todos os contribuintes, onde os recursos são destinados a toda a sociedade. Os impostos de maior relevância são: ICMS, IPI, PIS, COFINS, IRPF, IRPJ, ISS entre outros. b) Taxas: são tributos cobrados pelo Estado em troca de algum serviço ou benefício prestado ao contribuinte, como as taxas de coleta de lixo, taxa de iluminação pública, entre outras. c) Contribuições de melhoria: são aquelas usadas pelo governo para a realização de alguma obra em específico. Assim sendo, de acordo com Martins (2011a), existem alguns elementos que fazem parte do processo de tributação: i. Obrigação Tributária: é por meio dessa relação jurídica que o Estado tem o direito de exigir do contribuinte o pagamento de determinado tributo. ii. Legislação Tributária: Compreende todas as leis que determinam o processo de coleta, recolhimento e cobrança de tributos. iii. Fato Gerador: é o fato, ou ocorrência, que torna necessário o seu acontecimento para que gere o recolhimento de determinado tributo. Como exemplo, o ICMS tem como fato gerador a emissão da nota fiscal de venda ao consumidor. O CTN o define nos artigos 114 e 115: Art.114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art.115. Fato gerador da obrigação acessório é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configura obrigação principal. O fato gerador pode ser: AN02FREV001/REV 4.0 14 A. Fato gerador instantâneo: é aquele fato que se concretiza sempre na ocorrência de um ato. Por exemplo, com a venda de um imóvel, o pagamento feito pelo comprador é fato gerador do ITBI. B. Fato gerador periódico: é o que a lei determina que o tributo seja apurado em determinado período. Por exemplo, a ocorrência do ICMS deve ser apurada mensalmente. C. Fato gerador complexivo: é o fato gerador que necessita que sejam construídas várias operações para se apurar a base de cálculo e o tributo devido. Por exemplo, para se calcular o Imposto de Renda da Pessoa Física, são necessários diversos cálculos que irão determinar a diferença entre as receitas e despesas por ele apreciadas durante o período de determinado ano. iv. Sujeito Ativo: é a personalidade que tem o direito de exigir a execução da obrigação tributária. v. Sujeito Passivo: é o contribuinte que tem o dever de pagar os tributos. 1.6 RENÚNCIA FISCAL A renúncia fiscal acontece quando o governo, seja federal, estadual ou municipal concebe o benefício da isenção do pagamento de tributos, renunciando do recebimento dos mesmos pelos contribuintes. No entanto, ainda ocorrem o fato gerador e a obrigação tributária. A renúncia acontece como forma de incentivo a investimentos privados e ao desenvolvimento econômico de alguma região, cidade ou estado, além do incentivo a algum objetivo específico que o governo deseja alcançar, como o aumento do consumo de determinados produtos, por exemplo. Os incentivos fiscais podem ser de algumas formas: A. Por dedução do imposto devido: consistem na dedução do valor do imposto em alguma forma prevista na lei, onde a base de cálculo do imposto passa a ser a sua alíquota. Por exemplo: 2% do imposto de renda devido, ou seja, a base AN02FREV001/REV 4.0 15 de cálculo do imposto passa a ser o imposto de renda devido e a alíquota será de 2% desse valor. Percebe-se que acontece uma grande isenção e incentivo fiscal para os contribuintes que conseguem esse incentivo. B. Participação no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), no Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (PDTI) e Programa de Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura (PDTA): O PAT foi criado pela Lei nº 6.321/76, art. 5º e o PDTI e PDTA foram criados pela Lei nº 8.661/93. Em ambos os programas, a empresa pode utilizar-se de incentivo de dedução de 4% do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. C. Programa Nacional de Apoio À Cultura (PRONAC): instituído pela Lei Federal nº 8313/91, (Lei Rouanet), onde a doação a projetos culturais são dedutíveis nas despesas operacionais da empresa, limitando a 4% do imposto devido. 1.7 OS PRINCIPAIS IMPOSTOS: ICMS / ISS / IPI / PIS / COFINS / IRPJ E CSLL Os principais impostos são: 1.7.1 I.R.P.J. (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas) É o imposto recolhido sobre a renda das empresas, principalmente, recolhido para a Receita Federal e as informações pertinentes a esse tributo, como base de cálculo, por exemplo, dependem do regime de tributação a qual a empresa optou. Sobre esse tema, descreveremos mais adiante. A legislação que define os aspectos relacionados ao IRPJ é a seguinte: a) Lei N° 8.383, de 30 de Dezembro de 1991. b) Lei Nº 9.430, de 27 de Dezembro de 1996. c) Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99 - Decreto Nº 3.000, de 26 de Março de 1999. AN02FREV001/REV 4.0 16 1.7.2 C.S.L.L. (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) Segue os formatos para o IRPJ. É baseado na opção de tributação das empresas e recolhido pela Receita Federal. A alíquota é de 9% para as empresas que optam pelo lucro real e pelo lucro presumido. 1.7.3 P.I.S. (Programas de Integração Social) É apurado sobre o valor do faturamento mensal de empresas, com alíquota variando entre 0,65% e 1,65%, dependendo da forma de tributação das empresas. A legislação no país que descreve os aspectos do PIS é a seguinte: a) Lei Nº 9.718, de 27 de Novembro de 1998. b) Lei N° 10.637, de 30 de Dezembro de 2002. c) Lei 10.865, de 30 de Abril de 2004. 1.7.4 C.O.F.I.N.S. (Contribuição para o Financiamento da SeguridadeSocial) É um tributo que incide sobre o faturamento mensal das empresas, com alíquota de 3% a 7,6%. São contribuintes da COFINS todas as empresas de direito privado, públicas, de economia mista e as instituições financeiras. A apuração da COFINS deverá ser realizada mensalmente. A legislação sobre a COFINS é a seguinte: a) LC - Lei Complementar Nº 70, de 30.12.1991. b) Lei Nº 9.718, de 27 de Novembro 1998. c) Lei No 10.833, de 29 de Dezembro 2003. d) Lei No 10.865, de 30 de Abril 2004. AN02FREV001/REV 4.0 17 1.7.5 I.S.S. (Instituto Sobre Serviços) O Imposto Sobre Serviços possui como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, de 31-07-2003, na qual o contribuinte é o próprio prestador de serviços no estabelecimento onde o mesmo desenvolver as atividades de serviços, seja de modo permanente ou temporário. O imposto é recolhido após a conclusão dos serviços no local do estabelecimento ou de domicílio do prestador dos serviços. A base de cálculo é o preço dos serviços prestados e as alíquotas variam de 2% a 5%. A seguir, por meio da Tabela 01 é demonstrada a relação de serviços sujeitos ao ISS. TABELA 1 - RELAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS Serviços de informática e congêneres. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. Serviços relativos à engenharia, à arquitetura, à geologia, ao urbanismo, à construção civil, à manutenção, à limpeza, ao meio ambiente, ao saneamento e a congêneres. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. Serviços relativos à hospedagem, ao turismo, a viagens e a congêneres. Serviços de intermediação e congêneres. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres. Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. AN02FREV001/REV 4.0 18 Serviços relativos a bens de terceiros. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. Serviços de transporte de natureza municipal. Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. Serviços de exploração de rodovia. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. Serviços funerários. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas. Serviços de assistência social. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. Serviços de biblioteconomia. Serviços de biologia, biotecnologia e química. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. Serviços de desenhos técnicos. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. AN02FREV001/REV 4.0 19 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. Serviços de meteorologia. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. Serviços de museologia. Serviços de ourivesaria e lapidação. Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. FONTE: Disponível em: <www.fazenda.df.gov.br/arquivos/.../pmf_iss_manual_substituto.doc>. Acesso em: 28 jan. 2013. 1.7.6 IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) é disciplinado basicamente pelas seguintes legislações: a) Art. 153, IV e § 3º, da Constituição Federal; b) Lei nº 4.502/64; c) 4.544/02 que regulamenta a tributação do IPI; d) 4.542/02 aprova a Tabela de incidência do IPI – TIPI. É um imposto não cumulativo, ou seja, faz a compensação dos valores que forem devidos nas entradas de insumo e matérias-primas, que são adquiridas para utilização na industrialização de produtos, em que a saída dos produtos finais do estabelecimento industrial sejam tributadas. O IPI é um imposto de caráter obrigatório para todas as empresas industriais. Dessa forma, são contribuintes do IPI todos os estabelecimentos industriais. Dessa forma, pode-se entender como estabelecimentos industriais aqueles que executam operações de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou recondicionamento, renovação ou recondicionamento, de que resulte em produto tributado. Dessa forma, as atividades que caracterizam as empresas industriais são: AN02FREV001/REV 4.0 20 Transformação: É toda modificação que é aplicada sobre determinada matéria-prima ou produtos intermediário, visando à obtenção de determinado produto final. Beneficiamento: é o processo que consiste em modificar determinado produto sob algum aspecto específico, seja nas propriedades físicas ou químicas do produto. Montagem: é o processo que consiste na junção, ou união de diversos componentes visando à obtenção do produto final que será comercializado pela empresa. Acondicionamento: é a operação que altera a apresentação do produto, pela disposição do mesmo em determinada embalagem. Renovação ou Recondicionamento: consta de um determinado processo que é aplicado sobre produtos usados com o objetivo de renová-los ou restaurá-los. Além das empresas industriais, também são objetos da incidência tributária as empresas chamadas de “Equiparados à atividade industrial”, como por exemplo: Empresas Importadoras: são aquelas empresas que adquirem, compram ou recebem mercadorias de outro país do exterior. Comércio atacadista: são as empresas que comercializam produtos acabados para outros estabelecimentos comerciais, os chamados varejistas, que farão a comercialização com os consumidores finais. O fato gerador do IPI consta da saída do produto final do estabelecimento industrial, ou do equiparado à industrial. Dessa forma, para que aconteça a incidência tributária, basta que o produto seja comercializado. A base de cálculo consta do valor total da operação de venda do produto na saída do estabelecimento industrial, ou então, o preço de venda, acrescido dos impostos de importação, para os produtos importados. As alíquotas oscilam e são determinadas pela Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), em que os produtos podem ter alíquotas pequenas ou altas, dependendo da essencialidade do produto. Quanto AN02FREV001/REV 4.0 21mais essencial o produto ao consumidor, ou ao país, menor será a alíquota do imposto. De acordo com o Artigo 18 do decreto nº 7.212/2010, são imunes da incidência do imposto IPI: I. Os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. II. Os produtos industrializados destinados ao exterior. III. O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. Da mesma maneira, o Artigo 43 decreto nº 7.212/2010, expõe sobre os produtos que poderão sair com suspensão do imposto: I. O óleo de menta em bruto, produzido por lavradores em sua própria lavoura, e remetido a estabelecimentos industriais, diretamente ou por intermédio de postos de compra. II. Os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, diretamente à exposição em feiras de amostras. III. Os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou equiparado à industrial, a depósitos fechados ou a armazéns-gerais. IV. Os produtos, destinados à exportação, que saiam do estabelecimento industrial para: a) Empresas comerciais exportadoras, com o fim específico de exportação; b) Recintos alfandegados; c) Outros locais onde se processe o despacho aduaneiro de exportação. V. As matérias-primas, produtos intermediários e os materiais de embalagem destinados à industrialização, desde que os produtos industrializados sejam enviados ao estabelecimento remetente daqueles insumos. VI. Os produtos em cuja operação o executor da encomenda não tenha utilizado produtos de sua industrialização ou importação forem remetidos ao estabelecimento de origem e desde que sejam por esses destinados: AN02FREV001/REV 4.0 22 a) ao comércio; b) ao emprego, como matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, em nova industrialização que dê origem à saída de produto tributado. VII. As matérias-primas ou os produtos intermediários remetidos por estabelecimento industrial, para emprego em operação industrial realizada fora desse estabelecimento, quando o executor da industrialização for o próprio contribuinte remetente daqueles insumos. VIII. O veículo, aeronave ou embarcação dos Capítulos 87, 88 e 89 da TIPI, que deixar o estabelecimento industrial exclusivamente para emprego em provas de engenharia pelo próprio fabricante. IX. Os produtos remetidos, para industrialização ou comércio, de um estabelecimento industrial ou equiparado a industrial para outro da mesma firma. X. Os bens do ativo permanente remetidos pelo estabelecimento industrial a outro estabelecimento da mesma firma, para serem utilizados no processo industrial do recebedor. XI. Os bens do ativo permanente remetidos pelo estabelecimento industrial a outro estabelecimento, para serem utilizados no processo industrial de produtos encomendados pelo remetente, desde que devam retornar ao estabelecimento encomendante, após o prazo fixado para a fabricação dos produtos. XII. As partes e peças destinadas a reparo de produtos com defeito de fabricação, quando a operação for executada gratuitamente por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante. XIII. As matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem, de fabricação nacional, vendidos a: a) Estabelecimento industrial, para industrialização de produtos destinados à exportação; b) Estabelecimento comercial, para industrialização em outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, de produto destinado à exportação. AN02FREV001/REV 4.0 23 Da mesma forma, o Artigo 44 expõe que as bebidas alcoólicas e demais produtos de produção nacional, classificados nas Posições 22.04, 22.05, 2206.00 e 22.08 da TIPI, acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido para venda a varejo, sairão obrigatoriamente com suspensão do imposto dos respectivos estabelecimentos produtores, dos estabelecimentos atacadistas e das cooperativas de produtores, quando destinados aos seguintes estabelecimentos: I. Industriais que utilizem produtos como matéria-prima ou produto intermediário na fabricação de bebidas; II. Atacadistas e cooperativas de produtores; III. Engarrafadores dos mesmos produtos. De acordo com o Artigo 48 do decreto nº 7.212/2010, outros produtos poderão ser desembaraçados com suspensão do imposto: I. Os produtos de procedência estrangeira importados diretamente pelos concessionários das lojas francas. II. As máquinas, os equipamentos, os veículos, os aparelhos e os instrumentos, sem similar nacional, bem como suas partes, peças, acessórios e outros componentes, de procedência estrangeira, importados por empresas nacionais de engenharia, e destinados à execução de obras no exterior, quando autorizada a suspensão pelo Secretário da Receita Federal do Brasil. III. Os produtos de procedência estrangeira que devam sair das repartições aduaneiras com suspensão do Imposto de Importação, nas condições previstas na respectiva legislação. Ainda sobre o decreto nº 7.212/2010, no Artigo 54 é descrito todos os produtos e mercadorias que são isentos do IPI: I - Os produtos industrializados por instituições de educação ou de assistência social, quando se destinarem, exclusivamente, a uso próprio ou à AN02FREV001/REV 4.0 24 distribuição gratuita a seus educandos ou assistidos, no cumprimento de suas finalidades. II - Os produtos industrializados por estabelecimentos públicos e autárquicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que não se destinarem ao comércio. III - As amostras de produtos para distribuição gratuita, de diminuto ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em quantidade estritamente necessária a dar a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidas as seguintes condições: a) Indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra Grátis”, em caracteres com destaque; b) Quantidade não excedente de 20% do conteúdo ou do número de unidades da menor embalagem da apresentação comercial do mesmo produto, para venda ao consumidor; c) Distribuição exclusivamente a médicos, veterinários e dentistas, bem como a estabelecimentos hospitalares, quando se tratar de produtos da indústria farmacêutica. IV - As amostras de tecidos de qualquer largura, e de comprimento até 45 centímetros para os de algodão estampado, e até 30 centímetros para os demais, desde que contenham, em qualquer caso, impressa tipograficamente ou a carimbo, a expressão “Sem Valor Comercial”, dispensadas desta exigência as amostras cujo comprimento não exceda de 25 centímetros e de 15 centímetros nas hipóteses supra, respectivamente. V - Os pés isolados de calçados, conduzidos por viajante do estabelecimento industrial, desde que tenha gravada, no solado, a expressão “Amostra para Viajante”. VI - As aeronaves de uso militar e suas partes e peças, vendidas à União. VII - Os caixões funerários. VIII - O papel destinado à impressão de músicas. IX - As panelas e outros artefatos semelhantes, de uso doméstico, de fabricação rústica, de pedra ou barro bruto, apenas umedecido e amassado, com ou sem vidramento de sal. AN02FREV001/REV 4.0 25 X - Os chapéus, roupas e proteção, de couro, próprios para tropeiros. XI - O material bélico, de uso privativo das Forças Armadas, vendido à União, na forma das instruções expedidas pelo Secretário da Receita Federal do Brasil. XIII - O veículo de fabricação nacional adquirido por funcionário das missõesdiplomáticas acreditadas junto ao Governo brasileiro, ao qual seja reconhecida a qualidade diplomática, que não seja de nacionalidade brasileira e nem tenha residência permanente no País, sem prejuízo dos direitos que lhe são assegurados no inciso XII, ressalvado o princípio da reciprocidade de tratamento. XV - Os materiais e equipamentos saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado à industrial, para a Itaipu Binacional, ou por esta importados, para utilização nos trabalhos de construção da central elétrica da mesma empresa, seus acessórios e obras complementares, ou para incorporação à referida central elétrica, observadas as condições previstas no artigo XII do Tratado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai, concluído em Brasília a 26 de abril de 1973. XVIII - Os bens de passageiros procedentes do exterior, desembaraçados com a qualificação de bagagem tributada, com o pagamento do Imposto de Importação. XIX - Os bens contidos em remessas postais internacionais sujeitas ao regime de tributação simplificada para a cobrança do Imposto de Importação. XX - As máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários, destinados à pesquisa científica e tecnológica, importados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, por cientistas, pesquisadores e entidades sem fins lucrativos ativas no fomento, na coordenação ou na execução de programas de pesquisa científica e tecnológica ou de ensino devidamente credenciadas pelo CNPq. XXII - Os seguintes produtos de procedência estrangeira, nos termos, limites e condições estabelecidos em regulamento próprio: a) Troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou AN02FREV001/REV 4.0 26 esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País. b) Bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial. c) Material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial. d) Bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento. XXIII - Os veículos automotores de qualquer natureza, máquinas, equipamentos, bem como suas partes e peças separadas, quando destinadas à utilização nas atividades dos Corpos de Bombeiros, em todo o território nacional, nas saídas de estabelecimento industrial ou equiparado à industrial. XXIV - Os produtos importados destinados ao consumo no recinto de congressos, feiras e exposições internacionais, e eventos assemelhados, a título de promoção ou degustação, de montagem ou conservação de estandes, ou de demonstração de equipamentos em exposição, observado que a isenção: a) Não se aplica a produtos destinados à montagem de estandes, susceptíveis de serem aproveitados após o evento; b) Está condicionada a que nenhum pagamento, a qualquer título, seja efetuado ao exterior, com relação aos produtos objeto da isenção; c) Está sujeita a limites de quantidades e valor, além de outros requisitos, estabelecidos pelo Ministro de Estado da Fazenda. XXV - Os bens de informática destinados à coleta eletrônica de votos, fornecidos diretamente ao Tribunal Superior Eleitoral, bem como: a) As matérias-primas e os produtos intermediários importados para serem utilizados na industrialização desses bens e dos produtos classificados sob os Códigos 8471.60.52, 8471.60.61, 8473.30.49, 8504.40.21 e 8534.00.00 da TIPI a eles destinados. AN02FREV001/REV 4.0 27 b) As matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem, de fabricação nacional, para serem utilizados na industrialização desses bens. XXVIII - Os aparelhos transmissores e receptores de radiotelefonia e radiotelegrafia, os veículos para patrulhamento policial, as armas e munições, quando adquiridos pelos órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal. 1.7.7 ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços) É o principal imposto estadual e o de maior arrecadação. Incide sobre operações relacionadas à circulação de mercadorias, de serviços de transporte e de comunicações. O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadoria e sobre Prestação de Serviços de Transportes Interestaduais e Intermunicipal e de Comunicação. O ICMS é regulamentado pela por meio da legislação: a) Art. 155, II e § 2ª da CF/1988 (Constituição Federal). b) Lei Complementar nº 87 de 1996 (complementa os dispositivos constitucionais e traz regras gerais para a cobrança do ICMS, válido para todos os Estados). c) Lei nº 6.374/89 (instituidora do imposto no Estado de São Paulo). d) Decreto 45.490/200 (Aprova o Regulamento do ICMS no Estado de São Paulo - RICMS/SP). O ICMS é um imposto não cumulativo, ou seja, não é cobrado em todas as operações de circulação de mercadoria ou prestação de serviços (de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação) a que está sujeito. Dessa maneira, para evitar esta cumulatividade do imposto, ou a sua dupla tributação, faz-se a devida compensação dos valores que forem devidos com os valores já cobrados nas AN02FREV001/REV 4.0 28 operações anteriores, seja no mesmo estado ou em outro do país (CF/88 artigo 155, §§ 2º, inciso I). O contribuinte do ICMS é toda pessoa física ou jurídica que pratica a circulação de mercadorias, ou a prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação. O ICMS é obrigatório às empresas comerciais e industriais, aos produtores rurais e às prestadoras de serviços de transportes, seja interestadual e intermunicipal, além de empresas que prestam serviços de comunicação. Todas essas empresas necessitam ter o respectivo registro de Inscrição Estadual junto à Secretaria da Fazenda do Estado, o qual é descrito com a abreviatura de “I.E.” e é composto por algarismos numéricos com 12 dígitos (111.222.333.444). Por meio da obtenção do número de registro da inscrição estadual, a empresa está devidamente registrada e pode executar operações com mercadorias ou serviços. O fato gerador do ICMS consta em toda e qualquer saída de mercadorias da empresa, seja comercial ou industrial. A esse respeito, o artigo 2º do RICMS/SP expõe que o fato gerador do ICMS consta de: A. Na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; B. No fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, incluídos os serviços que lhe sejam inerentes; C. No fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) Não compreendidos na competência tributária dos municípios; b) Compreendidos na competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa de lei complementar, sujeitem-se à incidência do imposto de competência estadual. D. Na aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; E. Na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado destinado a uso ou consumo ou ao ativo permanente;AN02FREV001/REV 4.0 29 F. Na entrada, no território paulista, de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e de energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; G. Na transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento do transmitente; H. Na transmissão de propriedade de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado; I. No início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via; J. No ato final do transporte iniciado no exterior; K. Na prestação onerosa de serviços de comunicação feita por qualquer meio, inclusive na geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; L. No recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou iniciado no exterior; M. Na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto; N. Por ocasião da venda do bem arrendado, na operação de arrendamento mercantil. O. Na entrada em estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidas pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”, de mercadorias, oriundas de outro Estado ou do Distrito Federal. A base de cálculo é o valor que é designado pela legislação relacionada ao imposto. Por meio da legislação de cada estado da confederação é determinada qual é a base para a aplicação das alíquotas de cada mercadoria, obtendo-se assim, o valor do imposto que é correspondente. Nesse contexto, além da base de cálculo, também se necessita definir as alíquotas relacionados ao imposto. As alíquotas são os valores percentuais, que são definidos por legislação sobre a base de cálculo, onde se consegue obter o valor do imposto. A legislação, como foi dito anteriormente, é específica para cada estado da confederação do Brasil. AN02FREV001/REV 4.0 30 As Tabelas 2A e 2B demonstram os valores de alíquotas do ICMS para os diversos estados do Brasil. TABELA 2A - VALORES DE ALÍQUOTAS DO ICMS PARA OS DIVERSOS ESTADOS DO BRASIL Alíquota Interna do ICMS D E S T I N O O AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MT MS MG PA AC 17 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 R AL 12 17 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 AM 12 12 17 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 I AP 12 12 12 17 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 BA 12 12 12 12 17 12 12 12 12 12 12 12 12 12 G CE 12 12 12 12 12 17 12 12 12 12 12 12 12 12 DF 12 12 12 12 12 12 17 12 12 12 12 12 12 12 E ES 12 12 12 12 12 12 12 17 12 12 12 12 12 12 GO 12 12 12 12 12 12 12 12 17 12 12 12 12 12 M MA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 17 12 12 12 12 MT 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 17 12 12 12 MS 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 17 12 12 MG 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 18 7 PA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 17 PB 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 PR 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 PE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 PI 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 RN 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 RS 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 RJ 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 RO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 RR 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 SC 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 SP 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 SE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 TO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 FONTE: Disponível em: <http://www.fiscontex.com.br/legislacao/ICMS/aliquotainternaicms.htm>. Acesso em: 10 jan. 2013. AN02FREV001/REV 4.0 31 TABELA 2B - VALORES DE ALÍQUOTAS DO ICMS PARA OS DIVERSOS ESTADOS DO BRASIL Alíquota Interna do ICMS D E S T I N O O PB PR PE PI RN RS RJ RO RR SC SP SE TO AC 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 R AL 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 AM 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 I AP 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 BA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 G CE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 DF 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 E ES 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 GO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 M MA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 MT 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 MS 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 MG 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 12 7 7 PA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 PB 17 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 PR 7 18 7 7 7 12 12 7 7 12 12 7 7 PE 12 12 17 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 PI 12 12 12 17 12 12 12 12 12 12 12 12 12 RN 12 12 12 12 17 12 12 12 12 12 12 12 12 RS 7 12 7 7 7 17 12 7 7 12 12 7 7 RJ 7 12 7 7 7 12 19 7 7 12 12 7 7 RO 12 12 12 12 12 12 12 17 12 12 12 12 12 RR 12 12 12 12 12 12 12 12 17 12 12 12 12 SC 7 12 7 7 7 12 12 7 7 17 12 7 7 SP 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 18 7 7 SE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 17 12 TO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 17 FONTE: Disponível em: <http://www.fiscontex.com.br/legislacao/ICMS/aliquotainternaicms.htm>. Acesso em: 10 jan. 2013. AN02FREV001/REV 4.0 32 No estado de São Paulo, como exemplo, as alíquotas do ICMS utilizadas, de acordo com o artigo 52 e seguintes do RICMS/SP, são: I. Nas operações ou prestações internas, ainda que iniciadas no exterior, 18% (dezoito por cento); II. Nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo, 7% (sete por cento); III. Nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste, 12% (doze por cento); IV. Nas prestações interestaduais de transporte aéreo de passageiro, carga e mala postal, em que o destinatário do serviço seja contribuinte do imposto, 4% (quatro por cento); V. Nas operações com energia elétrica, no que respeita aos fornecimentos adiante indicados: a) 12% (doze por cento), em relação à conta residencial que apresentar consumo mensal de até 200 (duzentos) kWh; b) 25% (vinte e cinco por cento), em relação à conta residencial que apresentar consumo mensal acima de 200 (duzentos) kWh; c) 12% (doze por cento), quando utilizada no transporte público eletrificado de passageiros; d) 12% (doze por cento), nas operações com energia elétrica utilizada em propriedade rural. VI. Assim considerada a que efetivamente mantiver exploração agrícola ou pastoril e estiver inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS. Parágrafo único - O imposto incidente sobre o serviço prestado no exterior deverá ser calculado mediante aplicação da alíquota prevista no inciso I. Aplica- se 25% AN02FREV001/REV 4.0 33 VII. Aplica-se a alíquota de 25% (vinte e cinco por cento) nas operações ou prestações internas com os produtos e serviços adiante indicados, ainda que se tiverem iniciado no exterior: a) Nas prestações onerosas de serviço de comunicação; b) Bebidas alcoólicas, classificadas nas posições 2204, 2205 e 2208, exceto os códigos 2208.40.0200 e 2208.40.0300; c) Fumo e seus sucedâneos manufaturados, classificados no capítulo 24; d) Perfumes e cosméticos, classificados nas posições 3303, 3304, 3305 e 3307, exceto as posições 3305.10e 3307.20, os códigos 3307.10.0100 e 3307.90.0500, as preparações antissolares e os bronzeadores, ambos classificados na posição 3304; e) Peleteria e suas obras e peleteria artificial, classificadas nos códigos 4303.10.9900 e 4303.90.9900; f) Motocicletas de cilindrada superior a 250 centímetros cúbicos, classificadas nos códigos 8711.30 a 8711.50; g) Asas-delta, balões e dirigíveis, classificados nos códigos 8801.10.0200 e 8801.90.0100; h) Embarcações de esporte e de recreio, classificadas na posição 8903; i) Armas e munições, suas partes e acessórios, classificados no capítulo 93; j) Fogos de artifício, classificados na posição 3604.10; k) Trituradores domésticos de lixo, classificados na posição 8509.30; l) Aparelhos de sauna elétricos, classificados no código 8516.79.0800; m) Aparelhos transmissores e receptores (do tipo "walkie-talkie"), classificados no código 8525.20.0104; n) Binóculos, classificados na posição 9005.10; o) Jogos eletrônicos de vídeo (videojogo), classificados no código 9504.10.0100; p) Bolas e tacos de bilhar, classificados no código 9504.20.0202; q) Cartas para jogar, classificada na posição 9504.40; r) Confetes e serpentinas, classificados no código 9505.90.0100; s) Raquetes de tênis, classificadas na posição 9506.51; t) Bolas de tênis, classificadas na posição 9506.6; AN02FREV001/REV 4.0 34 u) Esquis aquáticos, classificados no código 9506.29.0200; v) Tacos para golfe, classificados na posição 9506.31; w) Bolas para golfe, classificadas na posição 9506.32; x) Cachimbos, classificados na posição 9614.20; y) Piteiras, classificadas na subposição 9614.90; z) Álcool etílico anidro carburante. O ICMS necessita ser apurado mensalmente pelos estabelecimentos que realizaram operações com mercadorias ou serviços, e a responsabilidade pela apuração é do próprio estabelecimento. Os valores a serem recolhidos constarão da diferença entre os créditos de ICMS que a empresa conseguiu e os débitos respectivos. Se o saldo for devedor, a empresa faz o pagamento do referido imposto por meio do uso da Guia de Arrecadação Estadual (GARE-ICMS). Se o saldo for credor, ou seja, os valores de débitos são menores que os de crédito, então a empresa utiliza esse saldo para a apuração no mês seguinte. FIGURA 1 - IMPOSTOS FONTE: Disponível em: <http://blogdojadir.com.br/2012/01/chuva-de-impostos/>. Acesso em: 10 jan. 2013. FIM DO MÓDULO I
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