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Teoria Geral do Direito e do Processo caderno

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1 - Autodefesa ou Autotutela é o emprego da força material ou força bruta contra o adversário para vencer a sua resistência. É a forma mais primitiva de resolução de conflitos. A autodefesa era precária, não garantindo a justiça, mas a vitória do mais forte sobre o mais fraco.
No Direito moderno a autodefesa é proibida como forma de resolução de conflitos de interesses. Existe exceção.
2 - Autocomposição traduz atitudes de renúncia ou reconhecimento em favor do adversário. São formas de autocomposição:
Desistência: significa renúncia à pretensão;
Submissão: significa renúncia à resistência oferecida à pretensão; e
Transação: significa concessão recíproca.
3 - Arbitragem. Na arbitragem, os sujeitos do conflito escolhem uma 3ª pessoa que irá decidi-lo, através de um contrato.
4 - Processo é o instrumento ou um meio de composição da lide. Compor a lide significa resolver o conflito segundo a vontade da lei. O processo tem 3 sujeitos:
O autor que pretende;
O réu que resiste; e
O juiz que representa o Estado e tem a função de julgar.
- Elementos da Relação Jurídica:	
O Estado, que garante e protege a relação jurídica;
A lei, que disciplina a relação jurídica;
As pessoas naturais ou jurídicas envolvidas nos direitos, deveres e obrigações resultantes da relação jurídica; e
O bem, objeto da relação jurídica protegido pelo direito. Pode ser bem material ou imaterial.
Princípios Informativos no processo:
1 - Princípio Lógico consiste na escolha dos atos e formas mais aptos para encontrar a verdade e evitar o erro.
2 - Princípio Jurídico consiste em assegurar igualdade de tratamento aos integrantes, no processo, bem como justiça na decisão.
3 - Princípio Político deve-se aplicar o máximo de garantia social com o mínimo de sacrifício individual da liberdade.
4 - Princípio Econômico recomenda lides rápidas e pouco dispendiosas. O processo deve ser acessível a todos com vistas ao seu custo e à sua duração.
1 - Princípio da Ação. No Processo Civil, cabe a quem se sente lesado o direito de provocar o exercício da função jurisdicional, visando a composição da lide.
A parte que invoca a tutela jurisdicional (o autor) formula uma pretensão contra o adversário (o réu) sobre a qual deverá decidir o juiz.
O princípio está previsto no artigo 2° do Código de Processo Civil (CPC).
2 - Princípio do Juiz Natural ou Constitucional. Juiz Natural é aquele que é competente para julgar a lide, por ter sido investido de jurisdição e por existir antes do litígio que julgará, não tendo sido, portanto, criado para o caso.
O Princípio proíbe a criação de tribunais de exceção.
O Princípio do Juiz Natural está previsto no artigo 5°, incisos 37 e 53 e artigo 92 da Constituição Federal (CF).
3 - Princípio da Imparcialidade do Juiz. O Juiz representa o Estado e sua função é de aplicar a lei ao caso concreto, solucionando o conflito de interesses, por esse motivo deve ser desinteressado da pretensão do autor e da resistência do réu.
A imparcialidade do Juiz é uma garantia de justiça para as partes.
Para assegurar a imparcialidade do juiz, a Constituição Federal (CF) estabelece garantias e prescreve vedações, conforme artigo 95, parágrafo único e incisos.
4 - Princípio da Igualdade Processual. A imparcialidade impõe ao juiz tratamento igualitário em relação aos litigantes, devendo assegurar às partes e aos procuradores igualdade de tratamento, conforme estabelece o artigo 125, inciso 1 do Código de Processo Civil (CPC).
A igualdade de tratamento corresponde à prática dos atos processuais. Nenhum ato processual poderá ser praticado por qualquer das partes sem que a outra sobre ele se manifeste.
O Princípio da Igualdade encontra restrições em alguns casos legais, não sendo, portanto, absoluto.
5 - Princípio da Lealdade Processual. A lei não tolera litigante de má-fé, podendo o juiz atuar de ofício contra a fraude processual.
O Princípio visa impedir a malícia, a fraude e a propositura de medidas desnecessárias na prática dos atos processuais.
O Princípio impõe às partes e a seus advogados honestidade e lisura na apresentação dos fatos, e a estes, ao juiz, aos promotores de justiça, as testemunhas, e a todas as pessoas envolvidas no trabalho processual, o respeito mútuo no tratamento.
Não se deve esperar que o juiz profira decisões cujo convencimento seja produto de inverdades e artifícios fraudulentos.
O Princípio está previsto nos artigos 16 a 18 do Código de Processo Civil (CPC).
6 - Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição. Em razão do princípio, a Constituição Federal (CF) garante a tutela do Estado aos conflitos de interesses ocorrentes na sociedade.
O princípio está previsto no artigo 5°, inciso 35 da Constituição Federal (CF).
7 - Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa. O princípio do contraditório é aplicado nos processos judiciais e administrativos.
Consiste este princípio na garantia dada às partes de contraditar os argumentos e provas apresentadas pela parte contrária. O princípio do contraditório indica a atuação de uma garantia fundamental de justiça e está previsto no artigo 5°, inciso 55, da Constituição Federal (CF).
No processo civil deve-se dar ao réu a oportunidade de ser ouvido e de apresentar a sua contrariedade ao pedido do autor. O réu deve ser citado e, mesmo no caso de ele tornar-se revel, deixando de apresentar contestação, terá sido atendido o princípio constitucional do contraditório.
No processo penal, o princípio do contraditório deve ser real e efetivo. Tanto que exige defesa técnica do réu, ainda que revel, para que se obedeça ao princípio constitucional. Se houver defesa insuficiente, por parte do advogado do réu no processo penal, o feito deve ser anulado e nomeado outro defensor, tudo em nome do princípio do contraditório e da ampla defesa.
8 - Princípio do Impulso Oficial. Compete ao juiz depois de instalada a relação processual, movimentar o processo até conclusão final velando pela sua rápida solução.
O princípio do impulso oficial é previsto no artigo 125, inciso 2 e artigo 262 do Código de Processo Civil (CPC).
9 - Princípio da Livre Apreciação da Prova ou Persuasão Racional. Conforme este princípio, o juiz, não obstante apreciar as provas livremente, não segue as suas impressões pessoais, mas obtém a sua convicção das provas produzidas condicionadas às regras jurídicas.
A convicção do juiz deverá ser motivada, fundamentada, explicada e terá que se assentar da prova dos fatos constantes no processo.
10 - Princípio da Publicidade. A presença do público nas audiências e a possibilidade do exame dos autos por qualquer pessoa representam um instrumento de fiscalização sobre o trabalho dos juízes, advogados e promotores de justiça.
A publicidade não pode ser confundida com sensacionalismo que afronta a dignidade humana. A curiosidade e a especulação populares podem acarretar transtornos na prática dos atos processuais, principalmente nas audiências públicas, quando o juiz, os advogados, o promotor e demais funcionários da justiça poderão sofrer perturbações em seus trabalhos, comprometendo o desempenho da função jurisdicional.
A regra geral da publicidade dos atos processuais encontra exceção e sofre restrição. Cabe ao juiz, dirigente do processo e representante do Estado, verificar até que ponto a publicidade é tolerável, tomando as devidas providências no momento em que ela for prejudicial aos trabalhos processuais. 
O princípio da publicidade está previsto nas seguintes leis:
11 - Princípio da Economia Processual. O Processo civil deve propiciar às partes uma justiça barata e rápida, obtendo o melhor resultado com o mínimo de emprego de atividade processual.
12 - Princípio da Preclusão da Eventualidade. Cada faculdade processual deve ser exercitada dentro da faze adequada, sob pena de se perder a oportunidade de praticar o respectivo ato processual.
Preclusão é a perda de um direito, pelo decurso do tempo em que ele devia ser exercido dentro do processo.
13 - Princípio da Oralidade. Consiste na preponderância da palavra falada na audiênciade instrução e julgamento. Exemplos: depoimentos das testemunhas, depoimentos das partes, debates das partes, etc.
14 - Princípio da Verdade Formal. Predomina no processo civil.
A apuração de uma verdade é feita tendo em vista as provas produzidas pelas partes no processo e que, na maioria das vezes, são suficientes para formarem a convicção do juiz.
15 - Princípio da Verdade Real. Predomina no processo penal.
Proporciona ao juiz buscar, além do processo, os meios necessários para alcançar a verdade dos fatos.
Observação: o princípio da verdade real deve ser aplicado no processo penal.
16 - Princípio Dispositivo. Consiste na iniciativa das partes de instruir o processo com os meios mais eficientes para a prova do que foi alegado, proporcionando ao juiz os melhores instrumentos de apuração da verdade.
O princípio dispositivo se refere às provas e está previsto no artigo 333 do Código de Processo Civil (CPC) e artigo 156 do Código de Processo Penal (CPP).
17 - Princípio da Inadmissibilidade da Prova Ilícita. São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos, conforme artigo 5°, inciso 56, da Constituição Federal (CF).
As provas obtidas por meios ilícitos constituem espécie das chamadas provas vedadas. Prova vedada é aquela produzida em contrariedade a uma norma de direito material ou processual.
18 - Princípio da Motivação das Decisões Judiciais. A motivação das decisões judiciais é vista como garantia das partes, com vistas à possibilidade de sua impugnação para efeito de reforma, através do recurso.
A aplicação do princípio tem por finalidade mostrar a imparcialidade do juiz, a legalidade e a justiça nas decisões.
O princípio está mencionado nas seguintes leis:
19 - Princípio do Duplo Grau de Jurisdição ou da Recorribilidade. Pelo princípio do duplo grau de jurisdição existe possibilidade de se pedir a revisão ou reexame das decisões proferidas por juízes de 1° grau, encaminhando-se o pedido por via de recurso aos juízes de 2° grau, ou seja, aos tribunais.
Todo o ato do juiz que possa prejudicar um direito ou interesse da parte deve ser recorrível, como meio de evitar falhas e erros que são inerentes aos julgamentos humanos.
Neste princípio podemos considerar 3 objetivos:
Falibilidade humana;
Inconformismo da parte; e
Evitar abusos do juiz.
Quando se usa a expressão “duplo grau”, o que se quer significar é que a decisão proferida pela jurisdição inferior pode ser revista pela jurisdição superior.
O princípio está previsto no Código de Processo Civil (CPC), no Código de Processo Penal (CPP), na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), na Lei Orgânica da Magistratura Estadual e Constituição Federal20 - Princípio da Peremptoriedade Recursal. Os prazos referentes aos recursos são fatais, correrão em cartório e serão contínuos, não se interrompendo por férias, domingos, nem feriados.
21 - Princípio da Fungibilidade dos Recursos. Admite-se um recurso por outro, desde que interposto dentro do prazo legal e de boa-fé, pois a parte não pode ser prejudicada principalmente quando existe controvérsia a respeito do recurso apropriado.
22 - Princípio da Sucumbência. Consiste na condenação do vencido a pagar as despesas, custas e honorários despendidos pelo vencedor da causa, conforme artigo 20 do Código de Processo Civil (CPC).
23 - Princípio do Devido Processo Legal. Para a ocorrência do devido processo legal é indispensável o desenvolvimento do processo perante o juiz imparcial e independente, e diante de amplo acesso ao Poder Judiciário e com a apresentação do contraditório e da ampla defesa.
Decorrem do princípio do devido processo legal os princípios da isonomia processual, do juiz natural, do direito de ação, do contraditório e da ampla defesa, da proibição da prova ilícita, da publicidade dos atos processuais, do duplo grau de jurisdição e da motivação das decisões judiciais.
O princípio está previsto no artigo 5°, inciso 54 da Constituição Federal (CF).
24 - Princípio da Presunção da Inocência. Considera-se toda pessoa presumivelmente inocente até que seja declarada culpada, já que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, conforme artigo 5°, inciso 57 da Constituição Federal (CF).
25 - Princípio da Íntima Convicção do Júri. Se para o juiz togado vigora o princípio da livre convicção, no tribunal do júri prevalece o princípio da íntima convicção, já que o jurado julga de acordo com sua consciência, sem dar as razões da sua decisão.A instituição do júri tem as seguintes características:
Plenitude de defesa;
Sigilo das votações;
Soberania dos vereditos;
Competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.
O tribunal do júri está previsto no artigo 5°, inciso 38 da Constituição Federal (CF).
26 - Princípio do “Favor-Rei”. Nos casos de interpretações antagônicas de uma norma legal, deve-se escolher a interpretação mais favorável ao réu ou em favor do réu.
A dúvida sempre gerencia o acusado.
27 - Princípio da Reserva Legal ou da Atividade da Lei Penal. O direito de punir cabe ao Estado. O Estado-juiz deve aplicar uma pena ou sanção a todo aquele que transgredir uma lei penal, contudo o poder da punir do Estado não é ilimitado, pois esbarra no princípio da reserva legal, e também constitui postulado do direito penal ao prever que: “não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”.
O princípio está previsto no artigo 1° do Código Penal (CP).
28 - Princípio da Identidade Física do Juiz. O juiz que tenha iniciado a instrução deve ficar vinculado ao julgamento e obrigado a dar sentença, salvo se for promovido ou aposentado, casos em que passará o processo ao seu sucessor.
Instrução é a fase processual em que se produzem as provas.
O princípio está previsto no artigo 132 do Código de Processo Civil (CPC) e artigo 399, parágrafo segundo, do Código de Processo Penal (CPP).
29 - Princípio da Irretroatividade. Relativo ao princípio da Irretroatividade o artigo 5°, inciso 36 da Constituição Federal (CF) estabelece: “A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.” E o artigo 6° da Lei de Introdução ao Código Civil (LICC) diz: “A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.”
30 - Princípio da Imediatividade. O princípio da Imediatividade significa a aplicação imediata da lei nova, conforme estabelece o artigo 1° da Lei da Introdução ao Código Civil (LICC): “Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País 45 dias depois de oficialmente publicada.” E o artigo 2° do Código de Processo Penal (CPP) diz: “A lei processual penal aplicar-se-à, desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob vigência da lei anterior.”
	
Citação e Intimação
Citação: Conforme definição legal “citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender” (artigo 213 do Código de Processo Civil (CPC)). “Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu” (artigo 214, caput, do Código de Processo Civil (CPC)).
Intimação: Conforme definição legal “intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa” (artigo 234 do Código de Processo Civil (CPC)).
Trata-se de ato processual da mais relevante importância, pois é da intimação que começam a fluir os prazos para que as partes exerçam os direitos e faculdades processuais.
Lei Processual
Conceito: A lei jurídica é uma regra emanada do poder legislativo. Os processos Civil, Penal e Trabalhista são regidos pelas leis processuais civil, penal e trabalhista.As leis processuais existem para fazer cumprir as leis materiais.
Leis materiais são aquelas que fixam regras de conduta fora do processo, estabelecem direitos e obrigações entre as pessoas. Exemplos: Código Civil (CC), Código Penal (CP), etc.
Leis processuais são regras operacionais que disciplinam a aplicação das leis materiais solucionandoos litígios. Exemplos: Código de Processo Civil (CPC) e Código de Processo Penal (CPP).
Lei processual no tempo: Os princípios disciplinadores da atuação da lei processual no tempo são: princípio da irretroatividade e princípio da imediatividade
- Princípio da irretroatividade está previsto no artigo 5°, inciso 36 da Constituição Federal (CF) e artigo 6° da Lei de Introdução ao Código Civil (LICC).
Processos findos não sofrem nenhuma alteração da lei processual nova.
Processos pendentes são atingidos pela lei processual nova, mas ficam respeitados os atos praticados na lei processual antiga.
Processos futuros serão regidos pela lei processual nova.
Relação Jurídica Processual
Conceito: É uma relação jurídica específica que se forma no processo entre o Estado-juiz, o autor e o réu, numa reciprocidade de atos processuais.
A relação jurídica processual compreende direitos, deveres e ônus das partes, mais direitos, poderes e deveres do juiz, estabelecidos na lei processual.
Sujeitos da relação processual:
- Sujeitos Principais: juiz, autor e réu.
- Sujeitos Secundários: escrivão, oficial de justiça, perito, etc.
- Sujeitos Terciários: advogados e testemunhas.
- Sujeito Fiscalizador: o Ministério Público, que atua como parte fiscal da lei.
Elementos da Relação Jurídica Processual:
Teoria Linear: exclui o juiz da relação processual e esta se estabelece apenas entre as partes.
Relação jurídica Processual Bilateral: os vínculos se dariam de um lado, entre autor e juiz, e de outro, entre juiz e réu, e reciprocamente.
Relação Jurídica Processual Triangular ou Trilateral: há vínculos entre as partes e o juiz e entre as próprias partes.
Jurisdição
Conceito: Jurisdição é o poder do Estado através do judiciário de dizer o direito no caso concreto. A jurisdição é exercida dentro do território nacional, conforme a competência dos juízes, daí o conceito de competência como sendo a limitação da jurisdição.
A atividade jurisdicional é uma manifestação da soberania do Estado e que se desenvolve através do processo. Por meio do processo o Estado exerce a jurisdição. É por meio dessa jurisdição que o Estado resolve os conflitos de interesses.
Quando o Estado cria a lei, exerce a função legislativa; quando aplica a lei aos casos concretos, exerce a função jurisdicional.
A função jurisdicional visa a atuação da lei aos conflitos de interesses ocorrentes, assim compondo-os e resguardando a ordem jurídica.
Poderes ou Elementos da Jurisdição:
- 1° - Poder de Decisão: É o poder de conhecer o processo, recolher os elementos de prova e decidir.
- 2° - Poder de Coerção: Ocorre quando o juiz obriga o vencido ao cumprimento da decisão, quando ordena intimações das partes, quando determina o desentranhamento de documentos ou quando o juiz aplica penas.
- 3° - Poder de Documentação: Resulta da necessidade de representação por escrito dos atos processuais.
Princípios Fundamentais da Jurisdição:
- Princípio da Indelegabilidade. O juiz não poderá atribuir a outros órgãos ou outras pessoas as funções que são inerentes a seu cargo. O juiz não pode delegar a sua função jurisdicional.
- Princípio da Aderência da Jurisdição ao Território. Os tribunais superiores têm jurisdição sobre todo o território nacional. Os juízes exercem jurisdição dentro de determinados espaços territoriais, conforme as leis de organização judiciária.
- Princípio da Indeclinabilidade. O artigo 5°, da Constituição Federal (CF) estabelece que a lei não pode excluir da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito, conforme inciso 35.
O juiz não pode deixar de apreciar as lides que lhe são submetidas, desde que o pedido inicial observe as exigências legais.
O juiz não pode deixar de dizer o direito, seja despachando-o ou sentenciando.
- Princípio da Inevitabilidade. As partes não poderão escolher o juiz que solucionará o litígio e que aplicará a lei no caso concreto.
Divisão da Jurisdição:
- Jurisdição Contenciosa é a verdadeira jurisdição; a que tem por objeto a composição do conflito de interesses.
O objeto da jurisdição contenciosa é a lide. O autor provoca, o réu se defende e o juiz aplica a lei no caso concreto. A jurisdição contenciosa produz coisa julgada.
- Jurisdição Voluntária ou Administrativa. A jurisdição voluntária não resolve litígios, referindo-se apenas a certos negócios ou atos jurídicos que devem ser submetidos ao controle do juiz. Exemplos: suprimento de idade para o casamento, venda de bens de menores, nomeação de tutores, separação jurídica consensual, etc.
Na jurisdição voluntária não existe lide nem partes, mas apenas um negócio jurídico processual, envolvendo o juiz e os interessados.
Competência
Conceito: Competência é a limitação da jurisdição ou o poder de julgar devidamente organizado.
Determinação da competência: A competência é determinada no momento da propositura da ação.
Critérios que determinam a competência: O Código de Processo Civil adotou o critério tríplice ou “repartição tríplice” elaborado por Chiovenda.
- Critério Objetivo:
a) Em razão da matéria. Exemplo: causa de competência da Justiça Federal, Justiça Estadual, Justiça do Trabalho, etc.
b) Em razão das pessoas. Exemplo: qualidade das pessoas que participam da demanda.
c) Em razão do valor da causa. Exemplo: a competência é estabelecida em razão do critério econômico da demanda.
- Critério Funcional:
É regulado em razão das competências funcionais exercidas por juízes e tribunais conforme normas de organização judiciária de cada Estado, Leis Federais e Constituição Federal (CF). É denominada de competência hierárquica. Exemplo: recursos.
- Critério Territorial:
a) Pelo domicílio das partes. Exemplo: em regra domicílio do réu, conforme artigo 94 do Código de Processo Civil (CPC).
b) Pela situação da coisa. Exemplo: bens imóveis.
c) Pelo lugar de certos atos ou fatos. Exemplo: reparação de dano por acidente automobilístico, conforme artigo 100, inciso 5, letra A do Código de Processo Civil (CPC).
Tipos de competência:
- Competência absoluta
É aquela fixada em razão da matéria, em razão das pessoas ou pelo critério funcional. Se a ação for proposta de forma errônea teremos a chamada incompetência absoluta.
Se ocorrer a incompetência absoluta o processo será encaminhado ao juízo competente, seja de ofício pelo magistrado incompetente ou a requerimento da parte a qualquer tempo, independente do grau de jurisdição, com declaração de nulidade dos atos decisórios praticados.
Mesmo com o processo cuja sentença transitou em julgado a incompetência absoluta poderá ser objeto de matéria em ação rescisória da sentença nos termos do artigo 485, inciso 2 do Código de Processo Civil (CPC).
- Competência Relativa
É aquela fixada pelo critério territorial e pelo valor da causa. Se a ação for proposta de forma errônea teremos a incompetência relativa.
Se ocorreu a incompetência relativa, a parte lesada deve arguir a incompetência através da exceção, no prazo e forma determinada na lei processual, a fim de modificar a competência, deslocando a demanda do juiz relativamente incompetente para o juiz competente.
Se a parte não ingressar com a exceção de incompetência, ocorrerá a preclusão e o juiz que era incompetente passa a ser competente.
Prorrogação da competência: É o efeito processual em que o juiz que era relativamente incompetente passa a ser competente.
Prevenção: Existindo dois ou mais juizes competentes para julgar, a competência será determinada pela prevenção e atribuída àquele que despachar em primeiro lugar.
Perpetuação da jurisdição: Firmada a competência do juiz ela perdurará até o final da demanda.
Conflito de competência: O conflito positivo ocorre quando dois ou mais juizes se declaram competentes. O conflito negativo ocorre quando dois ou mais juízes se declaram incompetentes.
Exceção
Conceito: É uma defesa processual em que a parte pede o afastamento do juiz da causa, por incompetência relativa, impedimento ou suspensão. Qualquer que seja a exceção provoca imediata suspensão do processo.Da Ação
Conceito: Ação é um direito subjetivo público de pleitear ao poder judiciário uma decisão sobre uma pretensão.
Trilogia Estrutural do Direito Processual: A ação provoca a jurisdição, que se exerce através de um complexo de atos, que é o processo.
Elementos da ação: Os elementos identificadores da ação são: as partes, o pedido e a causa de pedir ou causa petendi.
- As partes correspondem ao autor e réu, isto é, quem pede e contra quem se pede a prestação jurisdicional.
- O pedido é o objeto da ação. É o bem jurídico pretendido pelo autor perante o réu. O pedido é imediato ou mediato.
Pedido imediato é a espécie de providência jurisdicional solicitada ao Estado. 
Exemplos: uma sentença condenatória, declaratória ou constitutiva; uma providência executiva ou cautelar.
Pedido mediato é o bem da vida. Pode ser material ou imaterial. O pedido mediato é a utilidade que se quer alcançar pela sentença ou providência jurisdicional, isto é, o bem material ou imaterial pretendido pelo autor.
Exemplo de bens materiais: o pagamento de uma soma em dinheiro, a entrega de uma coisa, a realização de um serviço.
Exemplo de bens imateriais: a vida, a liberdade e a honra.
- A causa de pedir (causa petendi) é o fundamento jurídico da ação, conforme determina o artigo 282, inciso 3, do Código de Processo Civil (CPC)
Condições da ação: São requisitos que esta deve preencher para que se profira uma decisão de mérito. Mérito é a pretensão do autor deduzida em juízo; é a matéria de fato e de direito em julgamento.
	São condições da ação:
- 1ª - A possibilidade jurídica do pedido. Consiste na viabilidade do pedido, isto é, invocar ou formular pedido admitido pelo direito objetivo que não seja proibido por este.
Se o pedido não for possível acarreta a extinção do processo sem julgamento do mérito.
- 2ª - O Interesse de agir. Somente pode pleitear a prestação jurisdicional quem tenha necessidade de recorrer ao poder judiciário para obter o pronunciamento de um direito violado ou ameaçado.
A falta de interesse acarreta a extinção do processo, sem julgamento do mérito.
- 3ª - Legitimidade para a causa. Só o titular do interesse em conflito tem legitimidade para obter uma sentença sobre a pretensão deduzida em juízo.
A legitimidade para a causa está ligada à titularidade do direito de ação e deve verificar-se tanto no pólo ativo como no pólo passivo da relação processual.
Legitimidade ativa é examinada quanto ao autor.
Legitimidade passiva é vista quanto ao réu.
Legitimidade ordinária: A ação é exercida pelo titular da relação jurídica do direito material.
Legitimidade extraordinária: A ação é exercida para a defesa de direito alheio, desde que seja previsto por lei, conforme artigo 6° do Código de Processo Civil (CPC).
Se faltar legitimidade, o processo será extinto, sem julgamento do mérito.
Ao verificar a falta de uma das condições da ação, o juiz determinará a extinção do processo sem resolução do mérito, declarando o autor carecedor da ação e condenando-o ao pagamento das custas do processo e às consequências da sucumbência. 
Se ocorrer a carência da ação, pode o autor ingressar em juízo com a mesma ação pela simples razão de não ter o magistrado julgado o mérito do pedido. O autor tem a faculdade de renovar a ação tantas vezes quantas forem as extinções.
A carência da ação está prevista no artigo 267, inciso 6, do Código de Processo Civil (CPC).
Classificação das ações: As ações de conhecimento, execução e cautelar correspondem, respectivamente, aos processos de conhecimento, execução e cautelar.
- Ação de Conhecimento. O juiz toma conhecimento do litígio. Toda vez que o autor solicita ao juiz uma sentença correspondente a um direito violado ou ameaçado, a ação será de conhecimento.
A ação de conhecimento se divide em: ação condenatória, declaratória e constitutiva. Considerando o que foi pedido pelo autor, a decisão pode ser condenatória, declaratória ou constitutiva.
Ação condenatória: O autor pretende obter do juiz uma sentença de condenação do réu, ao cumprimento de uma prestação de dar, de fazer ou não fazer, de abster-se da prática de algum ato ou de desfazer o que por ele foi feito.
Ação declaratória: O autor pretende obter do juiz uma sentença que declare a existência ou inexistência de um direito ou relação jurídica.
Ação constitutiva: Visa uma situação jurídica existente, criando uma situação nova. Tem por finalidade uma sentença que cria, altera, ou extingue uma relação jurídica.
- Ação de Execução. Visa o cumprimento forçado de um direito já reconhecido. A ação de execução tem por pressuposto um título judicial ou extrajudicial e com fundamento nele o credor requer os atos judiciais necessários contra o devedor.
- Ação Cautelar. Visa uma medida urgente e provisória com a finalidade de assegurar os efeitos da ação principal, e pode estar em perigo por eventual demora do processo de conhecimento ou do processo de execução.
São pressupostos da ação cautelar o periculum im mora e o fumus boni iuris.
O periculum im mora significa perigo na demora e consiste ameaça de lesão grave e de difícil reparação em virtude da demora.
O fumus boni iuris significa fumaça do bom direito e consiste na probabilidade de êxito da pretensão ou a aparência do bom direito, que é pedida por antecipação.
Diferença entre ação e pretensão: A ação é o direito de pedir a tutela jurisdicional. Direito que se exercita contra o Estado, através do Poder Judiciário.
A pretensão é uma to concreto, realizado perante o juiz, mas com relação ao réu. A pretensão é o conteúdo da ação. O pedido de tutela jurisdicional é a ação e a reivindicação de bens afirmada à pretensão.
Processo e Procedimento
Conceito: Processo é um meio e um instrumento de composição da lide.
Finalidade do processo é a composição do litígio a ser feita mediante aplicação concreta da lei pelo juiz.
Espécies de processo:
- Processo de Conhecimento ou Cognitivo é um instrumento pelo qual o juiz toma conhecimento da pretensão das partes por meio do pedido e resposta, das provas produzidas, e profere um julgamento de mérito.
- Processo de Execução é o conjunto de atos e meios judiciais que a parte vencedora, ou credora, promove contra a parte vencida, ou devedora, para efetivar o seu direito.
São pressupostos da execução: um título judicial ou o título extra judicial.
- Processo Cautelar é tutela jurisdicional que visa garantir o processo principal, que é de conhecimento ou de execução.
São pressupostos específicos do processo cautelar: o periculum in mora e o fumus boni iuris.
Pressupostos processuais são os requisitos de admissibilidade do processo. Quando se verificar a ausência dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, este será extinto, sem resolução do mérito, conforme artigo 267, inciso 4, do Código de Processo Civil (CPC).
- Pressupostos processuais subjetivos: 
Quanto ao juiz: investidura, competência e imparcialidade.
Quanto às partes: capacidade de ser parte, capacidade de estar em juízo e capacidade postulatória.
- Pressupostos processuais objetivos: Petição inicial, citação válida, instrumen-to de mandato (procuração), ausência de litispendência e ausência de coisa julgada.
Procedimento é sinônimo de rito do processo; é o modo e a forma por que se movem os atos no processo. O procedimento equivale a um ritual. Procedimento é a forma pela qual o processo se desenvolve.
Espécies de procedimento:
- Procedimentos comuns: ordinário, sumário e sumaríssimo.
- Procedimentos especiais: de jurisdição contenciosa e jurisdição voluntária.
Formas de Resposta do Réu
O réu poderá oferecer, no prazo de 15 dias, em petição escrita, dirigida ao juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção.
A contestação e a reconvenção serão oferecidas em peças autônomas, simultaneamente no mesmo processo. A exceção será processada em apenso aos autos principais.
Contestação: É o instrumento formal, normal de defesa do réu. Na contestação o réu vai alegar toda matéria de defesa, impugnandoo pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
Exceção é uma defesa processual em que a parte pede o afastamento do juiz da causa, por incompetência relativa, impedimento ou suspensão. Qualquer que seja a exceção, provoca a imediata suspensão do processo.
Incompetência relativa é aquela cujo critério determinante é o território ou o valor da causa. Impedimento e suspensão estão previstos, respectivamente, nos artigos 134 e 135 do Código de Processo Civil (CPC).
Reconvenção é a ação do réu contra o autor, proposta no mesmo processo. O fundamento da reconvenção é a economia processual, pois evita a abertura de outro processo entre as partes, versando questões conexas.
	São pressupostos da reconvenção: legitimidade das partes, conexão, competência, rito ou procedimento.
Dos Atos Processuais
Conceito: Atos são acontecimentos praticados pelo homem. Atos processuais são aqueles praticados no processo e que para este tem relevância jurídica.
Fatos são acontecimentos naturais da vida. Se for relevante para o direito será fato jurídico; e se tiver repercussão no processo será fato processual. Exemplo: morte da parte.
Forma do ato processual: É aquilo que é realidade ao ato processual, pois como a forma o ato adquire existência e se torna ato jurídico relevante. O ato processual pode ser escrito e oral.
Linguagem do ato processual: Uso do vernáculo.
Princípios dos atos processuais:
- Princípio da tipicidade. Consiste em que os atos processuais devem corresponder a um modelo previsto em lei. Exemplo: petição inicial, sentença, etc.
- Princípio da publicidade. Os atos processuais são públicos, com exceção.
- Princípio da instrumentalidade das formas. Não há necessidade de uma forma definida, instrumentalizando os atos processuais, a não ser quando a lei exigir.
Atos processuais das partes: São aqueles praticados pelo autor ou réu, pelas partes intervenientes ou pelo Ministério Público no curso do processo.
Classificação dos atos processuais das partes:
- Atos postulatórios são aqueles praticados por uma das partes, que pretende obter do juiz uma providência jurisdicional. Exemplo: petição inicial.
- Atos instrutórios ou prolatórios: visam convencer o juiz da verdade alegada. Se alguém pede, deve instruir e provar o pedido. Exemplo: perícias.
Atos processuais do juiz: Os atos do juiz no processo são decorrentes de sua função jurisdicional, cumprindo-lhe dirigir e ordenar, através de impulso oficial, o andamento regular do processo até a sentença.
Classificação dos atos processuais do juiz:
- Sentença é o ato pelo qual o juiz resolve ou não o mérito da causa. Pode ser sentença terminativa ou definitiva.
Sentença terminativa extingue o processo sem resolução do mérito. Exemplo: quando declara o autor parte ilegítima.
Sentença definitiva extingue o processo com resolução de mérito.
- Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no decorrer do processo, resolve questão incidental. Exemplo: deferimento ou não de determinadas provas.
- Despachos são os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma.
- Acórdãos é a denominação dada aos julgamentos proferidos pelos tribunais.
Atos dos auxiliares da justiça são atos destinados ao andamento do processo.
Classificação dos atos dos auxiliares da justiça:
- Atos de movimentação são aqueles destinados ao andamento do processo. Exemplos: conclusão ao juiz, vista às partes, etc.
- Atos de execução são aqueles praticados em cumprimento de determinações judiciais. Exemplos: citação do réu, intimação das partes, intimação das testemunhas, etc.
- Atos de documentação são aqueles através dos quais os auxiliares da justiça manifestam a sua fé pública de que os atos determinados foram cumpridos. Exemplos: certidão de que o réu foi citado, certidão de que a testemunha foi intimada, etc.
Termos processuais: Os termos processuais comuns que o escrivão redige no curso do procedimento são:
- Termo de juntada é o ato pelo qual o escrivão certifica o ingresso de uma petição nos autos do processo.
- Termo de vista é a informação que o escrivão faz nos autos para que o advogado da parte se manifeste no processo.
- Termo de conclusão é o ato que certifica o encaminhamento dos autos ao juiz para manifestação.
- Termo de recebimento é o ato que documenta o momento em que os autos voltaram a cartório após o termo de vista ou conclusão.
Sentidos da palavra termo: Termo no sentido de tempo e termo no sentido de reduzir a escrito o ato processual.
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