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UMIDADE DA AMOSTRA PREPARADA

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Introdução
 O material selecionado para a realização da determinação de umidade foi extraído em período de baixa umidade, no bairro de Dois Irmãos, Recife-PE, próximo ao departamento de Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE.
 A aceroleira (Malphigia glabra L.) é uma planta de clima tropical, arbustiva, muito ramificada, de folhas verdes pequenas ovoladas, com flores rosadas de 1 a 2cm de diâmetro, completas com cinco pétalas tendo floração durante todo ano. O fruto que segue é uma baga vermelha de até 2,5 com 2 à 3 sementes duras, destaca-se pelo seu valor nutricional. Cultivadas em escala comercial em Porto Rico, Havaí e Jamaica. No Brasil o cultivo é estimado em cerca de 10.000ha, com destaque para Paraíba, Ceará, Bahia e Pernambuco.
 Um dos fatores limitantes para uma boa produção da aceroleira pode ser a ocorrência da seca, chuvas mal distribuídas ou falta de irrigação. 
 Os vegetais são seres que possuem cerca de 80% do seu peso em água. Ela é parte integrante das células e é fundamental para todos os processos de mudança dos corpos dos vegetais como: crescimento, fotossíntese e transpiração.
 A determinação de umidade é caracterizada pela retirada total da água existente na amostra vegetal e a obtenção da matéria seca, esses dados são calculados e representados em porcentagens. A parte vegetal utilizada para determinar o teor de umidade foram às folhas da aceroleira, que foi submetida ao método gravimétrico de secagem em estufa: o método rápido. 
Procedimento experimental
 A amostra coletada na Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, não oferecia condições adequadas ao seu cultivo, retiradas em período de baixa umidade. As folhas foram retiradas aleatoriamente do terço médio de sua copa, em seguida levadas para análise no laboratório de Bioquímica Vegetal da mesma universidade, para devidas análises.
 A amostra foi partida em vários fragmentos (0,5 -1,0 cm) e depositadas em uma bandeja. Em seguida, o pesa-filtro vazio foi pesado em uma balança de precisão e tarado cujo peso foi de 25,5365g, depois com auxilio de uma pinça foi retirada uma subamostra da bandeja, que continha os fragmentos das folhas de aceroleira, e pesada juntamente com o pesa-filtro que estava tarado na balança e o peso da subamostra úmida foi de 5,0085g. Após o processo de pesagem a subamostra contida no pesa-filtro foi encaminhada para uma estufa de secagem e esterilização a uma temperatura de 135 ºC, onde permaneceu por 1 hora para que houvesse a desidratação total da amostra. Depois deste período a amostra preparada foi colocada dentro do dissecador, que impede absorção da umidade e, em seguida, foi novamente pesada com o pesa-filtro e o peso total foi de 27,3830g.
Resultados e Discussões
PPF = Peso do pesa-filtro.
AU = Amostra Úmida.
AS = Amostra Seca;
PPF + AS = Peso do pesa-filtro + amostra seca.
PPF + AU = Peso do pesa-filtro + amostra úmida.
Dados
PPF = 25,5365g;
AU = 5,0085g;
PPF+ AS = 27,3830g;
PPF + AU = 30,545g;
(PPF + AS) – PPF = 1,8465g de amostra seca.
AU – AS = 3,162g de água da amostra
Determinação de Umidade de Campo
5,0085g da AU → 100%
3,162g de água → X
X= 63,14% de umidade
Determinação de Matéria Seca
5,0085g da AU → 100%
1,8465g de AS → X
X= 36,86% de AS
 Os resultados dos cálculos indicaram que: as folhas da aceroleira possuem 63,14% de umidade de campo e 36,86% de matéria seca, de acordo com (Silva & Freitas, 1998) cerca de 80 a 90% do peso fresco de uma planta herbácea e aproximadamente 50% das espécies lenhosas estão representados pela água embora em sementes e em tecidos muito lignificados possam ter valores muito inferiores: 15 % ou mesmo menos. Também é o reagente em muitos processos fisiológicos, incluindo a fotossíntese e a hidrólise do amido em açúcar. As necessidades hídricas da aceroleira estão obviamente associadas ao seu desenvolvimento fenológico e ao período do ano. Devido a tais fatores o resultado obtido deve ser considerado. 
Conclusão
 A prática da determinação de umidade é importante para se conhecer o teor de umidade de partes da planta e o porquê dessas diferenças proporcionais nas concentrações de água nos tecidos vegetais. Através dos métodos de determinação de umidade descritos entende-se que o método rápido é o mais indicado por ser mais pratico e eficiente.
Referências Bibliográficas
<http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/aceroleira.htm>, acesso em 09 de Abril de 2011. 
MANICA, Ivo. et al. Acerola: tecnologia de produção pós-colheita, congelamento, exportação, mercados. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003.
<http://www.fotossintese.net/parametros_aagua_eafot.html>, acesso em 10 de Abril de 2011. 
<http://www.lasallecaxias.com.br/atividades/81/MiCa.html>, acesso em 10 de Abril de 2011.

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