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MODELO DE RESPOSTA A ACUSAÇÃO

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Modelo: Resposta à Acusação
Fonte: http://lfgsorocabapenal.blogspot.com.br/2011/03/modelo-resposta-acusacao.html
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CRIMINAL DA COMARCA  DE ___________, (1)
Se juiz federal: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da __ Vara Criminal da Seção Judiciária de ___
( 10 linhas)
João, já qualificado nos autos do processo número ... , por seu advogado que esta subscreve conforme procuração anexa e endereço profissional na rua..., vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO com fulcro no artigo 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I – DOS FATOS
João foi denunciado pela prática de furto qualificado, eis que teria ingressado na residência de Manoel valendo-se de chave falsa e de lá subtraído aparelho de som com o fim de assenhoramento definitivo
II – DO DIREITO
A denúncia deve ser reconhecida como inepta. A única versão presente nos autos acerca da autoria e materialidade é a palavra da própria suposta vítima, ou seja,Manoel,que traz versão desencontrada aos autos, em que chega a reconhecer que o aparelho de som não lhe pertencia, embora se sinta “roubado” pela atitude do denunciado. Ora, o Direito não pode se satisfazer com impressões subjetivas,devendo estar a denúncia  lastreada em provas que traduzam fatos, e não meros sentimentos ou ilações. Assim, pela absoluta  ausência de elementos mínimos de convicção a estear a inicial, a denúncia deve ser declarada inepta.
 Se não bastasse a falta de prova de materialidade e indícios de autoria necessários ao recebimento da denúncia, é forçoso reconhecer que a inicial acusatória não cumpre os requisitos essências por não narrar de forma circunstanciada a prática do delito. No caso em tela, a denúncia não traz a mínima especificação de qual teria sido a res furtiva,mencionando apenas tratar-se de “aparelho de som”. Ora, sem tal especificação,não há como demonstrar que tal bem não existia, ou que não era “coisa alheia”, mas sim própria. Sabe-se que a narrativa insuficiente sobre o fato criminoso cerceia a defesa, e ao é apta a dar impulso a processo penal válido, pelo que deve ser reconhecida sua inépcia.
 Por fim, o acusado deve ser absolvido sumariamente pela atipicidade do fato. Conforme os documentos ora juntados aos autos,o acusado era amigo de Manoel e com ele dividia o apartamento há três anos, eis que estudavam na mesma faculdade. Em razão de desentendimento, o acusado teria adentrado a casa para retirar suas coisas, entre elas o aparelho de som que lhe pertencia, conforme nota fiscal juntada em anexo. Assim, por se tratar de subtração de coisa própria, o que obviamente não tem qualquer relevância penal, deve ser absolvido pela atipicidade do fato. 
III – DO PEDIDO
Diante do exposto requer seja anulada ab initio a presente ação penal ou, caso não seja esse o  entendimento de Vossa Excelência, que seja decretada  a absolvição sumária, com fulcro no artigo 397, I,  ou ainda, se não acolhido o pedido de absolvição sumária, requer sejam intimadas as testemunhas ao final arroladas para que sejam ouvidas na audiência de instrução e julgamento. 
Nesses Termos,
pede deferimento.
  
Local, data
Advogado
OAB n°
 
Rol de Testemunhas 
1) Nome, endereço
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