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Teorias da comunicação - Aloísio

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Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Comunicação Social – Jornalismo
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
Rosyere de Lima Chaves
Aloísio Nunes
Disciplina: Teoria da Comunicação Dois
Maceió
2013
Rosyere de Lima Chaves
RESUMO:
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO:
UM PANORAMA CRÍTICO E COMPARATIVO
Trabalho sobre o livro Teorias
da Comunicação apresentado ao
professor Aloísio Nunes como
requisito avaliativo da matéria
Teoria da Comunicação Dois.
Maceió
2013
Introdução
	O livro Teorias da Comunicação foi escrito pela paixão a semiótica que o autor Aloísio Nunes expõe no início do seu livro, mostra o que lhe fascinou e o motivou a escrever, detalha sobre o que vai citar capítulo por capítulo.
Diz que não pretende despejar todo o conteúdo, apenas explicar de modo mais claro algumas questões mais frequentes da comunicação, ou seja, é uma obra seletiva e de representação.
	Com a ideia inicial de “reconstruir a trajetória do conceito de comunicação como ele aparece no mundo da ciência” (NUNES, 2011, p 17), faz-se um resgate histórico desenvolvendo sobre a comunicação desde suas origens na Grécia antiga através da retórica – podendo perceber que, atualmente, apesar das fontes diversas, as definições de comunicação cultivam de um mesmo princípio definidor – passando pela dicotomia Saussureana, pelo uso do médium segundo McLuhan, por Adorno e Horkheimer na Escola de Frankfurt até chegar à Semiótica Pierceana e sua teoria do conceito de signo.
CAPÍTULO UM
TEORIA DA COMUNICAÇÃO CONCEITUAL E ABSTRATA
	A comunicação sempre existiu, mas foi depois do século XX que passou a ser estudada, surgindo assim várias teorias para a comunicação, um exemplo é na Grécia Antiga a comunicação era estudada como retórica, onde as funções de todos envolvidos na comunicação eram bem definidas.
Retórica e a comunicação
	Uma das características do discurso retórico é o fato deste apresentar, em primeira instância, o objeto, para posteriormente ir em busca de suas causas. É envolvido neste contexto que urge a primeira tarefa da retórica: determinar as temáticas conceituais cujas lhe valham a pena ocupar-se. Sua primeira prova agonística é, pois, heurística, ou seja, a arte de descobrir temas e conceitos, tornando-se evidente, portanto, a busca concomitante pelo êxito em criar novas e imprevisíveis circunstâncias, sendo assim definida, de maneira tão bela, no trabalho Manual da Retórica (PLEBE; EMMANUELE, 1992. P. 53): “A arte retórica da conjetura é, portanto, a de levantar suspeita contra o adversário ou de atenuar a suspeita contra si, a arte de construir uma hipótese, ou de demoli-la”. 
Aristóteles não sabia falar bem, não tinha o dom da oratória, por isso escrevia para seus discípulos. Escreveu a Arte da Retórica que foi o primeiro trabalho sistemático da retórica. Antes desse trabalho só o corpo e ossos servia como depósito de conhecimento acumulado, principalmente o corpo dos mais velhos. A retórica está associada à eloquência e à oratória, ou seja, a fala e a língua.
A ciência da comunicação
O surgimento dos meios de massa como o jornal, televisão, cinema, radio, fotografia, etc. foi possibilitado com a revolução industrial. Esses meios de comunicação de massa faz com que seu público compre seu produto utilizando mais as técnicas persuasivas e não técnicas filosóficas. A comunicação apareceu primeiramente na publicidade e na propagando, onde não havia um estudo quanto a humanização da comunicação e sim a persuasão.
Na década de 40 do século XX o termo comunicação começou a aparecer nos títulos de livros, onde o objeto de estudo era estabelecer o sistema em que era empregada a comunicação e o controle dos processos de comunicação, pesquisa de amostragem, análise de conteúdos etc.
Surge a teoria da informação, ou teoria matemática, para estudar a abrangência e veiculação da mensagem enviada, mas não apresentava estudos de como havia sido recebida a informação, nem de sua repercussão, se a mensagem emitida havia obtido o entendimento desejado nos receptores.
A linguística e a comunicação
O pai da linguística moderna, Ferdinand Saussure, é o maior estudioso dessa ciência que estuda a língua e linguagens. Saussure afirma que na língua não há nada a não ser as diferenças, assim definindo os signos lingüísticos como a junção de significado e significante e que duas leis regem os signos.
A primeira lei diz que o signo nada tem a ver com a coisa representada do mundo exterior. Já na segunda lei, Saussure diz que por limitações orgânicas não podemos emitir dois sons ao mesmo tempo, a um som segue-se outro som.
Seguindo os mesmos passos de Saussure, Jakobson define fonema que Saussure não havia definido por inteiro. Define fonema como um feixe de traços distintos, um conjunto de elementos diferenciais, onde a liberdade individual do que fala é nula.
Jakobson também faz estudo das funções da linguagem, onde para ele são seis suas funções. A emotiva, a referencial, a conativa, a fática, a metalingüística e a poética.
Posteriormente Roland Barthes diz que a língua é fascista, não por nos obrigar a calar e sim por nos obrigar a falar.
Eduardo Neiva em seu estudo pôs aspectos da retórica no caminho da comunicação, e a retórica também está inserida no conceito de comunicação no livro dos professores Richard A. Cherwite e James W. Hinkins que investigam as formas que são utilizadas para através da comunicação se chegar, a saber, das coisas cotidianas.
A psicanálise e a comunicação
A psicanálise está correlacionada à comunicação, pois faz estudo sobre a fala, do inconsciente através da linguagem e da comunicação. A comunicação está entrelaçada com a linguagem, porem o inconsciente não.
O marxismo e a comunicação
O marxismo se faz através da dialética e recordamos que a dialética estava mais próxima da retórica do que da filosofia, pelo fato de não buscar um verdadeiro, mas a concordância entre os opostos, a síntese. Marx foi um hegeliano, filosoficamente falando. Hegel desconsiderava que a base das ideias é a propriedade privada, as relações desiguais de troca, a mais-valia. A dialética materialista nasce das relações dos homens com a natureza, do trabalho do enfrentamento com a natureza e com outros homens, brotam as ideias.
CAPÍTULO DOIS
TEORIA DA COMUNICAÇÃO HUMANA
	Segundo o panorama saussureano, o objeto de estudo da linguística é a língua, mas esta, junto à fala, entrelaça-se, sendo a fala de caráter individual e a língua, social, sendo a primeira regida pela segunda, ou seja a fala segue as regras da língua. A comunicação humana pode ser estudada numa perspectiva psicanalítica. Sabido isso, Freud, em seus estudos, buscava na fala a cura para as neuroses humanas; ao tempo em que Marx considerava para o estudo a fala do proletariado, da classe média, da burguesia. A fala é, portanto, um evento que marca e dá caráter específico à comunicação humana.
	
A comunicação humana e a fala
A teoria do ato de fala está associada aos filósofos J. L. Austin e John Searle, no entanto o autor Frank E. X. Dance reivindica a primazia da fala para a comunicação humana no livro intitulado: teoria da comunicação humana, onde a preocupação com a fala ganha destaque.
No livro o autor fala que quando se fala em comunicação humana estamos nos referindo a comunicação oral, pois é ela que em sua essência simbólica distingue o aspecto da comunicação único e peculiar nos seres humanos.
 John Longshow Austin que desde o final dos anos trinta fervilhava na cabeça as idéias sobre o que fazer com as palavras, em seu livro, how to do things with words, o autor fala sobre o pensamento filosófico de que a tarefa de uma declaração seria apenas descrever alguma situação, ou declarar algum fato, que tanto pode ser falso, quanto verdadeiro.
 Essa assunção contrapõe outra que diz que uma expressão verbal não apenasdescreve ou narra fatos que são verdadeiros ou falsos, uma expressão é uma ação, daí a teoria do ato de fala.
 Os atos de fala, as declarações e expressões verbais são rigorosamente determinadas pelas circunstâncias, pelo contexto onde elas se dão.
	
A comunicação humana e o simbólico
Um dos pensadores mais importantes no que tange ao estudo do simbólico é Ernest Cassier, segundo ele a consciência é teórica, prática e estética, sendo o mundo da linguagem e do conhecimento da arte, do direito e da moral as formas fundamentais a comunidade e ao Estado. Todas elas encontrando-se originalmente à consciência mítico-religiosa. A nova chave a disposição da filosofia é justamente o uso de formas simbólicas, portanto, o simbolismo. Não sendo a maioria de nossas falas signos no sentido de sinais, mas sendo tudo e qualquer ato produzido pelo homem de cunho simbólico.
	Finalmente, percebe-se que as abordagens, por mais diversificadas que sejam, acabam por apontar em duas direções: àquela que tem a fala como característica distintiva do ser humano e àquela cujo aponta a criação e o uso dos símbolos como a característica principal da comunicação.
Aspectos da comunicação humana 
A comunicação humana tem vários aspectos, vistos por Devito (1990) e Devito (1997), que são: intrapessoal, interpessoal, dos pequenos grupos, organizacional, a fala em público, massiva e a não-verbalidade.
A comunicação intrapessoal tenta buscar na teoria da comunicação humana o estudo da comunicação de uma pessoa com ela mesma, onde as pessoas usam símbolos para pensar, raciocinar, analisar, refletir etc. nessas teorias a grande pergunta fica em torno de como essas pessoas desenvolvem o autoconceito para gerir conflitos internos e relação da personalidade com a comunicação.
 	Já a comunicação interpessoal tenta a partir da teoria da comunicação humana fazer um estudo da comunicação entre duas pessoas, quanto ao uso de símbolos para relacionar, influenciar, jogar, ajudar. No estudo apontasse perguntas de como é a comunicação de duas pessoas efetivas, de como elas se relacionam e o porquê das famílias permanecerem unidas.
 	A comunicação dos pequenos grupos visa o estudo da comunicação de grupos restritos, onde se faz uso de símbolos para partilhar informações, gerar idéias, resolver problemas etc. seu grande questionamento é sobre o que faz um líder, como funciona a melhor liderança e qual o papel de cada membro do grupo.
 	A comunicação organizacional faz estudo dentro de uma organização formal, onde as pessoas utilizam símbolos para aumentar a produtividade, levantar a moral, informar, persuadir. Seus questionamentos giram em torno de o que seria uma organização bem sucedida e o que uma organização deve fazer para levantar sua moral e a produtividade.
A fala em público estuda a relação de comunicação do conferencista com o auditório, onde se é utilizada para informar, persuadir, entender.
A comunicação massiva é dirigida para os grandes públicos mediados pelo rádio e por meios visuais. A não-verbalidade é o estudo da comunicação que acontece sem o uso da fala e da palavra escrita. 
CAPÍTULO TRÊS
 TEORIA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
A abordagem segundo Wendy Leds-Hurwitz o termo “social” é um processo de interação entre pessoas, um processo simbólico, cria a realidade, estabelece significado das coisas, ações e comportamentos, social é cultura é contexto, é sempre uma simbolização do contexto.
Para ser social deve interação entre as pessoas, pois não é um processo individual; deve ser mediado por símbolos, por ser um processo simbólico; o social cria a realidade; deve estabelecer os significados das coisas, ações e comportamentos; busca definir uma identidade pessoal dentro de uma visão cultura, superando assim uma visão psicologizante; é cultural; é contextual, alguns se referem a grupos dentro de uma cultura maior; é sempre uma simbolização do contexto; é reflexivo e sempre questiona a metodologia. 
Embora não sejam idênticas, comunicação social e comunicação humana se cruzam em suas abordagens.
É mencionada neste capítulo a existência de dois textos que demonstram preocupação com o social, eles são: O manifesto do partido comunista, de Marx e Engels, e e Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII. Esta preocupação com a questão social é uma questão política, assim como cultural e histórica. Sendo assim, quem primeiro usou o termo comunicação social foi a maior instituição existente no mundo, a Igreja Católica, durante o Concílio do Vaticano II.
Comunicação social e a Igreja
O livro de Frei Romeu Dale: Igreja e comunicação social (1993) é bastante importante para se compreender de forma geral a relação da igreja com a comunicação social, pois é um livro que expõe muitos documentos da igreja que tratam da problemática da comunicação social.
A Igreja foi a primeira a utilizar a denominação comunicação social. Esta denominação é encontrada no documento intitulado INTER MIRIFICA, contemporâneo ao Concílio do Vaticano II. A comunicação social relaciona-se diretamente a democracia, o que é uma preocupação das sociedades pós-Revolução Industrial.
A Igreja foi uma das maiores impulsionadoras dos meios de comunicação. Ela queria levar a boa nova, o Evangelho, pregando a Salvação. Neste capítulo, o autor discute a postura de São Paulo em suas cartas e de alguns estudiosos, dentre eles Juan Luiz Segundo. Faz referência a fé antropológica, comum a todos os homens, e a fé religiosa. 
Como incentivadora da comunicação social, a Igreja, na pessoa do Papa Paulo VI, criou, em 1967, o Dia Mundial da Comunicação Social, e até hoje tem influência extraordinária no estudo da comunicação social no Brasil. Hoje o estudo de comunicação social é subdividido pela lei, de acordo com a Resolução Nº 03/78, do Conselho Federal de Educação, em cinto. Elas são: Jornalismo, publicidade e propaganda, relações públicas, rádio e televisão, cinema. Todas elas nível superior no grau de bacharel.
A comunicação social entre os animais
Já no que diz respeito aos animais, dois são os tipos de relações de poder, chamadas, pelos estudiosos da comunicação entre os animais, de: comunicação intraespecífica, cuja comunicação ocorre dentro da própria espécie; e a comunicação interespecífica, cuja acontece entre as espécies. A primeira delas questiona a aptidão animal para comunicar-se sem a capacidade da fala e não tendo uma língua. Segundo Sebeok, duas das seis funções comunicativas – a emotiva e a fática – ocorrem também entre espécies não humanas, comprovados através do uso de signos sinestésicos, musicais, picturais e arquitetônicos entre os animais.
A etologia, que estuda o comportamento dos animais, afirma que existe comunicação entre os animais, senão de que forma eles aprenderiam as relações dentro de sua espécie. Embora exista comunicação, eles não partilham de todas as funções comunicativas do ser humano. Existem seis funções, das quais eles só possuem certamente, duas funções: emotiva e fática são as compartilhadas entre as espécies de animais e os humanos, a cognitiva e a conativa transmitem uma pequena incerteza em relação a existência em grupos animais; e, por fim, a poética e a metalinguística, que parecem ser exclusivamente humanas.
CAPÍTULO QUATRO
TEORIA DA COMUNICAÇÃO DE MASSA
	A teoria da comunicação de massa explora a comunicação dirigida aos grandes grupos de pessoas, mediadas pelos grandes meios difusores de informação e é usada para entreter, persuadir, informar. Aqui, a forma como funciona a economia não interessa tanto quanto a dose de palavras, sons e imagens. O importante neste caso é o número de pessoas e a audiência dada para cada um desses meios, e os veículos utilizados são muitos.
	A mensagem transmitida para a massa passa por meios de símbolos que através de um meio chega a diversos receptores e entre eles se difunde a mensagem para outros. Os meios ajudam a difundir os símbolos atreladosna mensagem para uma grande quantidade de pessoas, que por sua vez também podem se tornar emissores dessa mensagem. Símbolos em mensagens religiosas são facilmente difundidas em comunicações interpessoais.
A teoria de comunicação de massa e os números
No livro escrito pelo ganhador do prêmio Nobel de literatura, o búlgaro Elias Canetti, no livro chamado Massa e poder. Canetti classifica a massa em cinco tipos:
 A massa de perseguição, que se forma visando atingir, de forma a mais rápida possível, uma meta. O linchamento é um bom exemplo.A massa de fuga, que é a massa que se forma quando surge uma ameaça. Um exemplo seria uma cidade sitiada. Massa de proibição, onde um bom exemplo seria a greve, onde um grupo de pessoas de reúne para uma autoproibição de suas atividades almejando uma meta de transformação de algo que não está os agradando. Massa de inversão, que se remete a todo movimento massivo de revolução. Massa festiva, que seriam danças e movimentos em torno de suprimentos em um espaço limitado.
 	Em uma comunicação de massa é importante que se estude a abrangência das mensagens veiculadas, o papel de receptor compartilhado por muitas pessoas, o entendimento e propagação dos símbolos expostos dentre outras coisas. No conceito de número a comunicação de massa tem apenas se mantida no fator primário do estudo, onde não se tem como relevância a absorção dos símbolos pelas pessoas e sim apenas a quantidade de pessoas que receberam as informações independentes do veiculo de disseminação. 
2. Outras leituras da comunicação de massa
Sempre se vê massa como um conjunto de pessoas indiferenciadas, desorganizadas, e isto é um conceito negativo. O fluxo de comunicação faz do receptor um sujeito passivo, tornando o relacionamento do emissor com o receptor assimétrico, de forma que o cunho da mensagem enviada normalmente é impessoal. George Orwell diz que o ambiente é de total submissão do indivíduo a um poder centralizado.
Existem dois paradigmas de leituras sobre comunicação de massa, um é originário dos Estados Unidos da América e outro deriva de uma orientação marxista. Mauro Wolf sintetiza várias teorias da comunicação de massa. Já Danis Mcquail apresenta um grande número de teorias. Joseph Straubhaar e Roberto LaRosa buscam através da história o surgimento da comunicação de massa. Aquele que estiver interessado no âmbito político pode procurar em Robert M. Entman, Judith Lichtenberg e Novaes. Existem também os que tratam da comunicação de massa sob uma perspectiva psicológica, o que é encontrado em Samunel Phromm Neto. Já Melvin L. de Fleur apresenta uma abordagem sociológica. 
CAPÍTULO CINCO
TEORIA DA COMUNICAÇÃO ENQUANTO TEORIA DAS MÍDIAS
 “O meio é a mensagem” é uma frase muito conhecida de Marshall McLuhan, ela ainda é polemica e provocativa. Umberto Eco, numa crítica direta à citação de McLuhan, defende a confusão feita por este entre canal e código, não falando da mensagem verbal como pretende sugerir. A teoria da comunicação, portanto, enquanto teoria das mídias é também conhecida como Escola do Canadá devido as origens de McLuhan e Harold, os quais foram os primeiros a atentar às mídias.
Sempre que ouvimos falar em meio de comunicação, lembra-se imediatamente da televisão, rádio, cinema, jornal, fotografia etc.; considerando os meios modernos de comunicação que estão presentes em nosso dia a dia, sendo assim mais notados. Mas pode-se pensar também na pedra, no barro cozido, no papiro, no pergaminho, no papel etc.; de todos os meios o papel é o único que circula hoje por todos os cantos da terra, os demais existem em museus, como documentos históricos, ou simplesmente estão aí, no mundo, sem que ninguém dê a mínima atenção a eles. Quanto a comunicação por meio da fumaça e do tantã, instrumentos de comunicação não verbais que há muito tempo serviam para repassar mensagens, Mcluhan afirma que a mensagem é importante, porém o meio em que se é propagada reflete na forma com que é recebida e transmitida pelos receptores.
 Além da mensagem verbal, existem também as mensagens musical, sonora, táctil e visual.
As mídias e o império
 Começo aqui por falar dos estudos da comunicação quanto o cruzamento espaço/tempo e a relação de monopólio do saber e o surgimento de novas forças comerciais no estudo de Harold A. Innis e também no estudo de McLuhan. Onde tratará do médium pesado e do médium leve e de como as relações dramáticas entre esses dois meios fazem os limites, as fronteiras, as relações espacio-temporais entre os povos, as civilizações e estados se deslocarem, se movimentarem, num grande fluxo migratório por toda a história da humanidade.
 A discussão também se passa pelo fato da oralidade, onde nas passagens bíblicas do antigo testamente se utilizado muitas vezes termos como “e Deus disse” e “está escrito, mas vos digo”, para estudiosos, Jesus nada escreveu, suas mensagens foram dissipadas através da cultura oral. Nesse contexto é afirmado que se passam três tipos de comunicação, a primeira no contato oral, onde Deus faz uso da palavra para deixar sua mensagem, a segunda em diálogos face a face, onde Jesus cita os mandamentos e a palavra divina para seus seguidores e a terceira que diz que não se é mais possível e nem oportuno confiar em comunicações orais, que muito se fala e muitas dessas coisas podem vir a ser falso utilizando o nome e citando pessoas que nunca havia feito uso de tal discurso, o que haveria de ser feito seria acreditar nas palavras escritas para buscar melhor veracidade no discurso.
 Na constituição de impérios o poder da escrita foi muito mais persuasivo quanto ao fortalecimento de impérios e expansão, o uso da escrita foi o que teria tornado o império romano tão forte e tão marcante na história e difundido entre vários âmbitos sociais, diante de discursos orais a utilização da escrita pelo império romano fez com que ganhasse força nas terras conquistadas em batalhas, propagando com maior êxito sua cultura sobrepondo-se a dos povos dominados.
As mídias e a retórica
 A retórica buscava inventar situações novas, imprevisíveis. Por não buscar a relação entre o verdadeiro e o falso, se faz buscar algo mais geral e abrangente e ao mesmo tempo polêmico e agonística. A retórica parte do que existe e busca o que não existe. A retórica é a arte de partir do efeito conjecturado para construir a sua causa.
Quando se fala em retórica nos remetemos a um conceito de que é utilizada para persuasão ou uma artimanha para ludibriar pessoas.
 Cada tecnologia estende ou amplifica algum órgão ou faculdade do usuário.
 Porque este equilíbrio na sensibilidade, quando uma área da experiência é super-aumentada ou intensificada, outra é diminuída ou entorpecida.
 Cada forma, acionada ao limite do seu potencial, reverte suas características.
 O conteúdo de qualquer meio é o meio anterior.
 Assim como Harold Innis vai falar em medium orientado para o tempo e medium orientado para o espaço, ou médium pesado e médium leve, Mcluhan, além de fazer uso desses termos, falará ainda de meios quentes e meios frios. São meios quentes: o alfabeto fonético, o papel, uma conferência, o livro, o rádio, o cinema etc. São meios frios: a fala, a pedra, os caracteres escritos hieroglígicos ou ideográficos, um seminário, o telefone, a televisão, o diálogo etc. Um meio quente prolonga um único dos nossos sentidos, permite menos participação. O meio frio é inverso.
As mídias, a oralidade e a escrita
 O principal conceito que devo abordar sobre o tema é as divergências sobre a teoria de que Platão era contra o uso da escrita, pois entendia que ela corrompia o meio enfraquecendo a memória, onde somente pessoas de carne e osso poderiam guardar as informações que seriam necessárias e de interesse da sociedade, os mais sábios são os de idades mais avançadas que por seu longo tempo de vida tem vasta experiência e sabedoria para compartilhar. No livro o autor se diz contrário já que Platão fez muito uso da escrita, Platão não tinha boa relaçãocom os poetas, por acreditar que eles manipulavam e retém o uso da língua.
CAPÍTULO SEIS
A INDÚSTRIA CULTURAL
O termo indústria cultural foi utilizado por Adorno e Horkheimer para se contrapor ao termo cultura de massa, isto porque este passava uma idéia otimista de cultura feita pela massa, portanto uma cultura eminentemente democrática. A indústria cultural, pelo contrário, passava uma ideia de mercantilização, de coisificação da cultura e dos homens e, por isso, uma ideia bastante negativa. O termo indústria cultural se confunde com cultura, gerando alguns problemas.
Paulo Putterman se referiu pela primeira vez ao termo indústria cultural, o conceito nasceu na escola de Frankfurt. O termo indústria está associado à máquina. A máquina executa tarefas que anteriormente eram feitas pela mão humana. A máquina pode ser mecânica, elétrica ou elétrico-mecânica. O ritmo de produção, dependendo de uma dessas qualidades da máquina, aumenta consideravelmente. Sempre haverá máquinas realizando tarefas antes realizadas pela mão humana.
A indústria cultural
No Brasil, Gabriel Cohn foi o primeiro tradutor e responsável direto pela divulgação do pensamento da Escola de Frankfurt. Aqui, como se sabe, o conceito de indústria da cultura penetrou densamente. Esta indústria é compreendida como meio democrático promovedor da cultura popular e da arte. Entretanto, enquanto que para alguns a cultura de massa democratiza, informa e educa, para outros ela homogeniza, destrói a cultura popular, infantiliza e incentiva a passividade. Neste capítulo, o autor disserta sobre a opinião de diversos pensadores, de sua maioria advinda da Escola de Frankfurt, sobre a influência, seja positiva ou negativa, da indústria cultural de massa sobre o nosso meio. 
Os estudos da cultura
Sabe-se que a cultura atual é, definitivamente, de massa. Existe um propósito econômico, lucrativo, em divulgar a arte. Alguns pensadores pensam nisso com pessimismo. A arte perde seu valor contemplativo para ter um valor monetário. Para Alan Swingwood, a cultura de massa é dominada pela burguesia. A crítica surge pois, sendo assim, exclui as manifestações verdadeiras daqueles que não possuem os meios de produção.
Uma das referências neste campo é a Escola de Birmingham. Os teóricos desta escola compreendem a tradição desses sistemas de significação como “relações contemporâneas em ação”.
3. A cultura pós-moderna
A questão se restringe, a saber, qual razão rege nossa sociedade atualmente. Todos podem ter um conjunto de valores, e para nós esta é a verdade definitiva. Entretanto, a verdade do outro não nos parece tão verídica assim. Por isso, não existe mais verdade nem justiça universal, só uma localização delas. A questão cultural pós-moderna é se a razão subjetiva tem algum valor para a sociedade.
A pós-moderna está caracterizada pela idade, o lugar e a passagem de signos que se passa em textos científicos e narrativas advindo da dialética do espírito, a hermenêutica do sentido, a emancipação do sujeito racional ou trabalhador, o desenvolvimento da riqueza que podemos chamar de “moderno”.
CAPÍTULO SETE
DA CRÍTICA DAS MÍDIAS À COMUNICAÇÃO PÓS-MASSA
Nunes até este capítulo que produziu, apresentou teorias críticas às mídias. Ao estudar a comunicação humana, destacam-se os quesitos da fala e do simbólico, intrasubjetiva, face a face, organizacional, comunicante e não verbal. No marxismo encontra-se a mais contundente das críticas políticas: as mídias como produtoras do discurso de sustentação das classes dominantes. A psicanálise por sua vez sustenta a ideia do inconsciente como marcador discursivo. A abordagem empírica da comunicação busca destacar uma análise do conteúdo baseada na quantificação e na pesquisa mercantil.
Crítica das mídias
 Com referencia as noticias tem-se idéia de que a noticia é uma mercadoria e o interesse principal nela é o lucro. Para que a noticia deixe de ser uma mercadoria deve-se haver uma mudança nas relações sociais de produção, onde a imprensa está à mercê de brigas políticas tanto para manutenção quanto para a transformação da ordem social.
 Onde na política os veículos de comunicação de massa são utilizados como mercadoria e forma de controle. A política representa grande destaque quanto aos problemas relativos à comunicação.
 Quanto ao meio da televisão, antigamente dizia-se que era um veiculo de comunicação preocupada em transmitir verdades para o público que os assistem, com o passar do tempo pode-se ver que o meio televisivo é persuasivo, criador de contos e fábulas, não tem relação alguma com a verdade e cada vez menos se é exigido pelo público que haja verdade. A televisão se tornou um meio de distração pelo fato de ser completamente fantasiosa e fictícia.
A subjetividade midiática
 A subjetividade está na discussão da representação sobre o logos que representa e o que controla o representado. A forma perfeita de representação é a forma das idéias onde os objetos seriam representações degeneradas de uma idéia. A representação degenerada de poetas, pintores etc. seria uma representação degenerada de terceiro grau, o simulacro.
 Na subjetividade contemporânea tem presença da mídia na forma de subjetividade midiática e capitalista.
A comunicação pós-massa e o virtual
 A comunicação digital se dá por conta de acesso a rede mundial de computadores, comunicando-se por imagens, textos e sons numa vida cada vez mais virtual e simulada, um simulacro da realidade todo o tempo.
Interatividade
 A interatividade não é um conceito que surgiu com o advento da internet, pelo contrario, a interatividade está correlacionada a comunicação em geral na perspectiva da vida em sociedade, a interatividade entre as pessoas e o meio.
CAPÍTULO OITO
A COMUNICAÇÃO E SUAS VIZINHANÇAS
A crítica mais contundente que se faz é que a forma de comunicação que surge de métodos abstratos, gerais e universais do estabelecimento da verdade e da justiça, é uma forma de comunicação no mínimo autoritária. É bem possível que a comunicação venha a estabelecer-se enquanto ciência, principalmente quando se considera o fato de que tudo é comunicação.
Atualmente a comunicação, por si só, não configura uma ciência, sendo apoiada por diversas outras áreas de estudo. Derrida apresenta a gramatologia como uma ciência que por necessidade deve desconstruir das línguas, livrando-se de etnocentrismos, fonocentrismos, logocentrismos, etc. Ela não pode se limitar a apenas uma perspectiva. Ele acredita que a semiologia foi superada pela gramatologia, pois ela está relacionada ao conceito de signo linguístico e tal coisa pende ao etnocentrismo.
A desconstrução
 A desconstrução aparece dentro de um contexto que Derrida chama de gramatologia, ou seja, a ciência da textualidade, ou da possibilidade da escrita. A gramatologia deve desconstruir tudo o que limita os conceitos e normas de cientificidade ao etnocentrismo, ao fonecentrismo, ao logocentrismo e ontoteologia. Derrida apresenta gramatologia como uma superação da semiologia. A desconstrução visa dar abrangência aos demais, não permanecendo em uma linha de pensamento, uma raça ou uma língua, mas fazendo com que todas as outras apareçam caracterizando as diferenças e quebrando a visão etnocêntrica.
A hermenêutica
 A hermenêutica é a interpretação da perspectiva da linguagem, a interpretação científica que ao invés de estar preocupada com a linguagem está preocupada com o método, assim sendo a hermenêutica é também uma crítica dos métodos científicos nascido com a tradição moderna com Descartes e Bacon. 
Viver na linguagem é está aberto a compreensão do outro. A cada momento podemos entender diferentemente o outro, mesmo que seja a mesma ação. Grupos diferentes podem entender coisas diferentes, e nós mesmos, em momentos diferentes, compreenderemos coisas diferentes. 
 Para se ter uma boa prática hermenêutica é preciso considerar pelo menos seis aspectos: 1. Efetivaconsciência histórica; 2. A fusão de horizontes; 3. O papel positivo da distância temporal; 4. Estender já é parte do significar; 5. A tradição fala para nós e clama pela verdade; 6. O intérprete, lendo, busca ser.
Ciências cognitivas
 A expressão cognitiva serve para abrigar determinado número de disciplinas que lidam com a representação do conhecimento. 
 As disciplinas que mais aparecem nessa denominação são as seguintes; psicologia cognitiva, linguística, filosofia, neurociência e inteligência artificial. Destes o que chama mais atenção é o campo da inteligência artificial por tratar do fazer com que uma máquina possa entrelaçar informações e possa computar ideias e pensamentos. 
 Outra questão pela qual as ciências cognitivas são tidas como revolucionárias, diz respeito ao aspecto comparativo com a psicologia behaviorista que era o ambiente cientifico dominante nos EUA nas décadas de 20, 30 e 40 do século vinte. O padrão estímulo/resposta dominava os estudos do comportamento na psicologia americana e no resto do mundo.
A hipótese cognitivista
A cognição é um processo baseado na manipulação dos símbolos utilizando de mecanismos que referem-se a forma física dos símbolos e eles estão funcionando bem quando eles representam alguma forma do mundo real.
 Seria uma série de questões referentes ao que é a cognição e sobre o processamento de informações ou computação simbológica baseada na regra de manipulação de símbolos.
 A hipótese conexionista
 Diferentemente da hipótese cognitivista que considera o processamento de informações como eminentemente serial, ocorre de forma analógica.  O conexionismo estuda a mente por uma perspectiva computacional, isto é, tenta descrever o processamento cognitivo à semelhança de um computador – os dados que alimentam a mente.
 A hipótese da autopoiesis
 Visa esclarecer conceitos de cognição e de representação, lembrando que a hipótese da autopoieses não aborda representação. Por ser uma leitura muito próxima da fenomenologia heidegerriana, vai indicar o ser no mundo, sistemas que se auto-organizam num processo histórico de casamento de horizontes.
Funciona através de um sistema que consiste de níveis múltiplos interconectados. Sabe-se que funciona quando ele torna-se parte de um mundo existente em processo. 
Portanto, a metodologia científica é muito mais um instrumento de poder das classes dominantes do que ferramenta de justiça, de verdade e de ordem. E as teorias pós-modernistas tem assumido grande atividade produtiva no sentido de explanar a presença dos meios de comunicação massivos neste cunho social.
CAPÍTULO NOVE
TEORIA DA COMUNICAÇÃO: UMA ABORDAGEM PIERCEANA
A corrente filosófica nomeada pragmatismo foi fundada por Peirce. Ele também é considerado o pai da semiótica, ou seja, da teoria moderna dos signos. Estas duas áreas se entrelaçam, pode-se dizer que a semiótica é o coração do pragmatismo. Para construir o raciocínio científico é necessária a utilização de instrumentos lógicos, e seu conjunto é denominado organum. Porém, o que se refere a esse termo ainda é incerto. Existe uma luta para determinar a real definição e aplicabilidade dele.
O pai da filosofia moderna, Descartes, é considerado de tal forma porque seu organum centrou no homem e em sua subjetividade. Antes de Descartes, quem determinava o bem e mal, verdade e mentira, era Deus e de outras divindades. Após ele, o fundamento passou a ser humano.
Peirce fundou sua semiótica opondo-se ao cartesianismo. Para Peirce, o fundamento do bem e do mal, da verdade e da mentira, não está nas divindades e nem nos homens, está nos signos. Lembremo-nos que a semiótica é a teoria dos signos e que a semiótica é a lógica da comunicação.
1. Semiótica: a lógica da comunicação
A fenomenologia é a ciência que estuda a forma em que os fenômenos tomam na mente humana. Pierce, diferentemente de outros filósofos, tem ela como ponto inicial, não final. Tratemos por fenômeno tudo aquilo que apresente significado a mente, seja externa, como uma batida na porta, como interna e visual, representada por uma dor de estômago, ou até mesmo uma lembrança ou desejo.
Na teoria peirceana a relação de primeiridade, secundidade e terceiridade é decrescente. A passagem da fenomenologia à semiótica se dá via terceiridade, já que a semiótica é a terceira das ciências normativas, e pressupõe a ética e a estética.
2. O conceito de signo
Signo compreende tudo que tenha um significado subjetivo ou objetivo. Tudo neste mundo é um signo. É através dele que podemos fazer referências as coisas e conectá-las, trazendo a mente definições relacionadas a uma palavra. Identificamos informações a partir de outras informações. Os signos representam o universo complexo da comunicação. Eles são a própria comunicação. 
Para Peirce, o emissor é apenas uma existência problematizada ou incerta. Do mesmo modo o receptor, que para ele, às vezes, receptor e emissor tornam-se idênticos. O emissor faz sinais para o receptor e espera que pelo menos um desses sinais existam na mente do receptor. Para Pierce o pensamento é feito de signos, ou melhor, essencialmente composto de signos. 
Segundo Peirce, o pensamento não é particularidade do ser humano. Ele se estende a tudo que existe. Dos animais aos seres inorgânicos. Todos eles trazem uma carga de significado e representam signos. Este diálogo se traz a partir da relação entre duas mentes que produzem insights, que trocam informações, e assim apresentam tal comunicação.
CAPÍTULO DEZ
CONCLUSÃO
Foi dada ao leitor uma visão além do alcance para que possa compreender as teorias da comunicação de forma mais crítica e comparativa. Os tópicos de destaques foram muito bem escolhidos como por exemplo a abordagem da retórica com Aristóteles, na Grécia antiga, depois com Saussure e a sua linguística, as funções da linguagem com Jackobson, a comunicação pela psicanálise com Freud e muitos outros tópicos extremamente importantes também.
A linguagem é um componente essencial para a comunicação, e ela, apesar de não ser necessariamente natural, é uma de nossas maiores características. Quando falamos em comunicação humana, falamos de tudo que está relacionada a ela, ou seja, tudo que um indivíduo faz quando está se comunicando. A comunicação em massa é definida como um aspecto da comunicação humana responsável pela disseminação de informação em grandes grupos de pessoas. A comunicação social é, naturalmente, uma questão política. Ela deve ser administrada para um bem geral. Todas as mídias são um bem público e devem estar ao nosso dispor. A comunicação de massa é caracterizada pelo número. O número representa a dimensão que uma mensagem vinculada tomará. Cada meio de comunicação exige do receptor que utilize predominantemente um de seus sentidos. Sedo assim tão conectados aos nossos sentidos, os meios de comunicação funcionam como extensões do homem. As diversas abordagens dadas à língua mostram a pluralidade que elas apresentam. Porém, sem dúvida alguma, toda essa pluralidade se encontra nos signos. Quando nos referimos a signos todas as línguas entram em consenso e apresentam o mesmo comportamento. As teorias podem apresentar divergências no que diz respeito ao emissor, mensagem e receptor, mas, de fato, devem submeter-se aos signos. Comunicar-se é estar aberto a compreensão do outro. A cada momento podemos entender diferentemente o outro, mesmo que seja a mesma ação. Grupos diferentes podem entender coisas diferentes, e nós mesmos, em momentos diferentes, compreenderemos coisas diferentes. Os conceitos são relativos. Portanto, a comunicação representa todas as relações de troca de informação em nosso meio e não exclui nada. Sejam animais, racionais ou não, vegetais, objetos, etc., todos transmitem informações, ou seja, se comunicam. 
Teorias da comunicação é um a obra que abre portas para o conhecimento, trazendo várias outras fontes confiáveis a fim de que a comunicação não seja uma simples trocade informação entre os indivíduos, mas a o simples gesto de ver que tudo é comunicação, é complexo e ao mesmo tempo fascinante. Pois saber como tudo começou e hoje fazer parte desse universo linguístico não faz ninguém melhor, mas faz a pessoa se sentir realizada.