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resumo 20 clínica pneumo síndromes pleuro pulmonares

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CLÍNICA - SÍNDROMES PLEURO-PULMONARES 
SCHEILA MARIA 
 
PULMONARES: CONSOLIDAÇÃO; ATELECTASIA; HIPERAERAÇÃO; CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES; 
 
1. CONSOLIDAÇÃO: 
Representa a substituição do ar dos espaços aéreos (o ácino pulmonar) por um produto 
patológico qualquer, que pode ser transudato, exsudato, sangue, produto de acúmulo 
(gordura, proteína, etc.) ou células (neoplásicas ou inflamatórias). Portanto, o 
volume dos espaços aéreos é preservado. À medida que os espaços aéreos são preenchidos 
o pulmão adquire a densidade de um órgão sólido, como o fígado, passando a configurar 
a Síndrome de Consolidação Pulmonar. 
Causas: Pneumonia, Infarto, Tuberculose 
Exame físico: 
Inspeção:  mobilidade, tórax simétrico 
Palpação :  FTV,  expansibilidade 
Percussão : submaciço ou maciço 
Ausculta : respiração brônquica na região, pectorilóquia,  MV 
Sons adventícios : estertores finos ao final da inspiração na região afetada. 
 
Obs: PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE: Acomete o pcte fora do ambiente hospitalar ou 
em até 48H após a admissão, maior incidência entre <5 e > 70 anos. Apresenta quadro 
de tosse, secreção, dispneia e febre. Nos idosos há  sintomas resp. e febre pois 
apresentam outros sintomas como confusão, delírio, e piora de doença preexistente.  
FR é sinal de infecção respiratória nessa faixa etária. Ao EXAME FÍSICO, taquipneia, 
estertores, roncos, sinais de consolidação, derrame pleural, e achados extra-
pulmonares. Quanto aos CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS necessita-se da combinação dos fatores: 
02 sint. de doença aguda do trato respiratório inferior + achados focais no exame 
físico + 01 achado sistêmico (febre, cefaleia, sudorese, mialgia, calafrio, confusão) 
+ Infiltrado radiológico não presente previamente. 
 
2. ATELECTASIA 
Indica redução do volume de um pulmão, lobo ou segmento pulmonar, por qualquer causa. 
Nos casos de etiologia aguda, o colapso é geralmente muito pronunciado; nos crônicos, 
como há preenchimento brônquico por secreções e produtos inflamatórios distalmente ao 
local do colapso, geralmente o colapso é menor e muitas vezes pode se assemelhar a uma 
pneumonia de evolução prolongada. Pode ser central (causa uma atelectasia lobar ou 
pulmonar total) ou periférica (os brônquios centrais estão livres, porém por conta de 
uma obstrução generalizada dos bronquíolos terminais, os espaços aéreos não são 
ventilados acarretando um efeito final semelhante a de uma obstrução central). 
Causas: Processo obstrutivo por neoplasia ou corpo estranho, estenoses decorrentes de 
inflamações, infecções ou radio, fratura por trauma e compressão extrínseca (neo 
mediastinal, cardiomegalia, aneurisma de aorta). 
Exame físico: 
Inspeção:  mobilidade, tiragem 
Palpação :  FTV,  expansibilidade 
Percussão : submaciço ou maciço 
Ausculta :  ressonância vocal,  MV ou ausente 
Sons adventícios : - 
 
3. HIPERAERAÇÃO 
A DPOC é caracterizada por uma obstrução ao fluxo aéreo que não é totalmente 
reversível, sendo geralmente progressiva. É associada a uma resposta inflamatória 
pulmonar desencadeada por exposição a partículas ou gases tóxicos, sendo o tabagismo o 
agente agressor mais freqüente. 
Causas: Enfisema pulmonar (como na DPOC). 
Exame físico: 
Inspeção:  mobilidade, tórax em tonel 
Palpação:  FTV,  expansibilidade 
Percussão: timpânico 
Ausculta:  ressonância vocal,  MV ou ausente 
Sons adventícios: sibilos e roncos 
 
 
PLEURAIS: DERRAME PLEURAL; PNEUMOTÓRAX; PLEURITE SECA; PLEURITE AGUDA 
1. PLEURITE SECA CRÔNICA 
As pleurites infamatórias podem não se acompanhar de derrame pleural ou antecederem a 
sua formação. A presença de atrito pleural é o sinal semiológico mais marcante. A dor 
torácica é geralmente sugestiva e corresponde ao local do atrito. A pleurite seca, os 
derrames inflamatórios, o empiema, o hemotórax após a sua cicatrização provocam uma 
cicatriz fibrosa na pleura. Se o espessamento pleural é significativo, pode Envolver 
todo o pulmão e impedir sua adequada expansão. 
Causas: Espessamento da pleura 
Exame físico: 
Inspeção:  mobilidade, retração torácica 
Palpação:  FTV,  expansibilidade 
Percussão: maciço ou sub maciço 
Ausculta:  ressonância vocal,  MV 
 
2. DERRAME PLEURAL 
Acúmulo anormal de líquido no espaço pleural resultante de um desequilíbrio 
fisiológico das forças que regulam a formação e reabsorção do líquido pleural ou de 
eventos fisiopatológicos decorrentes de processos inflamatórios ou infiltrativos dos 
folhetos pleurais. 
Exame físico: 
Inspeção:  mobilidade 
Palpação:  FTV ou ausente,  expansibilidade 
Percussão: maciço ou sub maciço 
Ausculta: Egofonia,  MV ou ausente 
 
 
 
3. PNEUMOTÓRAX 
Presença de ar na cavidade pleural 
Exame físico: 
Inspeção:  mobilidade, 
abaulamento dos espaços 
intercostais 
Palpação:  FTV,  expansibilidade 
Percussão: timpânica 
Ausculta: MV ausente,  
ressonância vocal 
 
BRÔNQUICAS: OBSTRUÇÃO; DILATAÇÃO 
OBSTRUÇÃO = ASMA 
Exame físico: 
Inspeção: tiragem, tórax insuflado 
Palpação:  FTV ou normal 
Percussão: timpânica ou normal 
Ausculta:  MV com expiração 
prolongada 
Sons adventícios: sibilos e 
roncos, as vezes estertores 
 
 
 
DILATAÇÃO = BRONQUIECTASIAS 
 
Exame físico: 
Inspeção:  mobilidade 
Palpação:  FTV ou normal 
Percussão: pode aparecer 
submacicez 
Ausculta: MV normal com sons 
aventícios 
Sons adventícios: estertores 
crepitantes localizados 
 
DOENÇAS: ICC 
Exame físico: 
Inspeção:  mobilidade ou normal 
Palpação:  FTV ou normal 
Percussão: claro pulmonar, 
submacicez nas bases 
Ausculta: MV normal, pode ter 
expiração 
prolongada 
Sons adventícios: estertores nas 
bases pulmonares, influenciados 
pelo decúbito, às vezes sibilos.

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