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EXAME FISICO PULMONAR

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EXAME FISICO PULMONAR 
24/09/2020
Sequência do exame físico pulmonar.
Em que momento do exame físico é
realizado o exame pulmonar?
Adultos:
Exame físico da cabeça aos pés.
Exame pulmonar é realizado depois de cabeça
e pescoço.
Crianças:
Primeira parte do exame físico.
Quais são as etapas do
exame físico pulmonar?
1. Inspeção estática.
2. Inspeção dinâmica.
3. Palpação.
4. Percussão.
5. Ausculta.
Cuidados Gerais
• Tórax descoberto;
• Iluminação adequada e ambiente silencioso;
• Avaliar as faces anterior, posterior e laterais;
• Paciente sempre em atitude cômoda;
• Os músculos devem estar relaxados e os braços
suspensos na lateral do tórax.
1) Como realizar a inspeção estática?
Como se fosse uma foto
Observar 10 cm de distancia 
Observar o tórax
sem roupa por
todos os ângulos
Inspeção estática
A) Normal.
B) Tonel ou barril.
C) Infundibuliforme ou
pectus escavatum.- tórax de sapateiro
D) Cariniforme ou
pectus carinatum.- peito de pombo
E) Escoliose.
F) Cifose.
Descrever lesões
Tipo morfológico
• Tórax normolíneo – quando o ângulo de Charpy é de 90o;
• Tórax longilíneo – quando apresenta ângulo de Charpy
menor do que 90o;
• Tórax brevilíneo – quando apresenta ângulo de Charpy
maior do que 90o.
2) Como realizar a inspeção dinâmica?
Observar as
movimentações
do tórax
1)Frequência
respiratória
Adultos: 16 a 20ipm
Crianças: FR maior
RN 40 a 60 ipm
Chyne- tumor intracraniano, ave, edema cerebral, meningite e hidrocefalia 
Fisiopatologia: aumento de pressão craniana e aumento de insuficiência cardíaca
apresenta duas fases: a de apneia; e a de hiperpneia. Inicial-mente, com amplitude crescente e a seguir progressivamente decrescente. Esse ritmo é comum quando há alterações neurológicas, como acidente vascular cerebral, hipertensão intracraniana, meningite e traumatismo cranioencefálico, mas também é obser-
vada na insuficiência cardíaca
Ritmo de Kussmaul: aumento da amplitude
tanto da inspiração quanto da expiração,
intercaladas com curtos períodos de apneia.
É encontrado na acidose metabólica avan-
çada (p. ex.: na cetoacidose diabética) e re-
presenta um mecanismo de aumento da eli-
minação de CO2 na tentativa de corrigir o
distúrbio metabólico primário
Biot: piorada chyne se for aumento de pressão intra, atáxica): irregularidade imprevisível na amplitude (movimentos superficiais ou profundos) e frequência, alternando com períodos de apneia. Indica
grave injúria cerebral, com iminência de pa-
rada respiratória. Comum nos traumatismos
cranioencefálicos, nos estados comatosos,
nas hemorragias ventriculares,
Frequência
respiratória baixa:
Bradipneia
Frequência
respiratória alta:
Taquipneia
DISPNEIA 
Dispneia: Retração
Subcostal
Dispneia: Retração
Intercostal
Dispneia: Retração de
Fúrcula
-Ortopneia:
Piora ao deitar. Senta-se para
melhorar.
Ex: insuficiência cardíaca
Platipneia: Piora ao ficar
em pé.
Expansibilidade
Torácica
3) Como realizar a palpação?
Utilizando as duas
mãos em todo o tórax
• Expansibilidade
• Elasticidade
• Frêmito toracovoca
Expansibilidade
Torácica: Manobra
de Ruault Ápices
Pulmonares
Expansibilidade
Torácica: Bases pulmonares
Elasticidade:Manobra de
Lasègue
Frêmito toracovocal:
Vibração das cordas
vocais transmitidas à
parede torácica -“33”
*Frêmito toracovocal
diminuído: Derrame
pleural e enfisema
Frêmito toracovocal
aumentado: Pneumonia
e tumores
4) Como realizar a percussão pulmonar?
O 3o dedo da mão
dominante irá percutir na
base da falange distal do 2o
dedo da outra mão.
Posicionar o dedo no
espaço intercostal
percussão pulmonar
Padrão “em escada”.
A percussão é um método que consiste na apli-
cação de uma ação mecânica sobre os tecidos, levando à vibração destes em sua profundidade e obtendo sons e ruídos diversos. Cada tecido, conforme sua densidade, produz um som diferente à percussão, portanto esse método permite avaliar o estado
físico dos órgãos, a presença de processos patológicos e seus limites.
Percussão e ausculta. percussão pulmonar
Na percussão normal, o pulmão apresenta som claro pulmonar, classicamente comparado à “percussão de um pão”. Sons timpânicos ou maciços são indicativos de anormalidades.
O som timpânico está relacionado com a presença de quantidade anormal de gás na cavidade torácica em relação ao parênquima, por exemplo no pneumotórax. O som maciço indica aumento da densidade torácica; esse sinal pode ser encontrado nos derrames pleurais ou na presença de massa tu-
moral intratorácica. As variações de sons serão descritas posteriormente.
Timpânico: só AR 
Pneumotórax, enfisema
Submaciço:
Pneumonia, infarto pul.
Normal:
Som claro pulmonar
Maciço:
Derrame pleural- lugar sem ar
Som claro pulmonar: obtido ao percutirem-
-se campos pulmonares normais.
• Som timpânico: ocorre quando existe uma
quantidade aumentada de ar no parênqui-
ma pulmonar (enfisema pulmonar, crise de
asma aguda, cistos aéreos, etc.) ou caixa to-
rácica (pneumotórax).
• Som submaciço: obtido ao percutir-se um
parênquima pulmonar com densidade au-
mentada e diminuição da quantidade de ar
armazenada. Esse som aparece em proces-
sos inflamatórios, como a pneumonia, ou
em infartos pulmonares.
• Som maciço: característico da presença de
líquido entre a parede torácica e o parênqui-
ma pulmonar, sendo encontrado nos derra-
mes pleurais.
Ângulo de louis
Lobos pulmonares 
LS, L1, LM
5) Como realizar a ausculta pulmonar?
Estetoscópio.
Ausculta pulmonar
Auscultar tórax
anterior e posterior
Ausculta pulmonar
Cada lobo terá um som mais audível
em locais diferentes.
Ausculta pulmonar
Anormal:
Ruídos adventícios
• Estertores finos
• Estertores grossos
• Roncos
• Sibilos
• Estridor
Normal:
Murmúrios vesiculares PRESENTE, SEM ruídos adventícios 
Ausculta pulmonar
Estertores finos: possuem uma sonori-
dade comparada ao “fecho de velcro”,
surgem mais tardiamente na inspiração
e são de tom mais alto, amplitude baixa
e duração mais curta em comparação
aos estertores grossos. Estão relacio-
nados com a abertura das vias aéreas
terminais, que colapsam durante a ex-
piração, devido, sobretudo, à perda do
parênquima elástico pulmonar, o qual
sustenta tais vias desprovidas de carti-
lagem (os bronquíolos). Tais alterações
são vistas, sobretudo, na doença pulmo-
nar obstrutiva crônica, na fibrose cística
e em neoplasias.
− Estertores grossos: comparados aos es-
tertores finos, têm maior duração e me-
nor frequência. São auscultados desde o
início da inspiração até o final da expi-
ração, representando alterações em vias
de grosso calibre. Geralmente, são mo-
dificados pela tosse, ocorrendo princi-
palmente nos portadores de bronquite
crônica e bronquiectasia.
− Estertores inspiratórios iniciais: carac-
terísticos de doentes com obstrução
grave das vias aéreas (doença obstru-
tiva), sendo produzidos nas vias aéreas
maiores e proximais. Não se modifi-
cam com a tosse ou com a mudança
de decúbito. São encontrados na bron-
quite crônica, na asma e no enfisema
pulmonar.
− Estertores inspiratórios tardios: caracte-
rísticos de doentes com doença pulmo-
nar restritiva. Parecem se originar de vias
aéreas mais periféricas, podendo estar
associados a um sibilo curto no final da
inspiração. Variam com a posição do pa-
ciente e com a tosse e são frequentemen-
te encontrados nas seguintes situações:
pneumonia, congestão pulmonar da insu-
ficiência cardíaca e na fibrose intersticial.
• Sibilos: são causados pela passagem rápida
do fluxo aéreo por uma via que se encontra
com calibre muito reduzido, cujas paredes
oscilam entre a posição fechada e pouco
aberta. Trata-se de um som musical e contí-
nuo que muitas vezes pode ser ouvido sem a
ajuda do estetoscópio. Pode ser monofôni-
co, quando o tom musical é único, como
ocorre tipicamente na asma, ou polifônicos,
comuns na maioria das doenças pulmona-
res obstrutivas crônicas.
• Roncos: são sons grosseiros e de intensidade
elevada, ocasionados pela passagem de ar
através de vias aéreas de grosso calibre que
apresentam secreções acumuladas. Como o
ruído é produzido pelo deslocamento das
secreções, pode modificar-se com a tosse.
Podemocorrer tanto na inspiração quanto
na expiração.
• Estertores finos: “Fecho de velcro”
Líquido dentro do alvéolo.
Final da inspiração.
Não modifica com a tosse.
Pneumonia, edema agudo de pulmão,
contusão pulmonar, DPOC, fibrose
cística.
Dpoc e fibrose cística- secreção
Liquido- derrame pleural
-
Ausculta pulmonar
• Estertores grossos:
Secreção em brônquios e bronquíolos.
Ocorre na inspiração e expiração.
Modifica com a tosse.
Bronquite crônica.
Ausculta pulmonar
• Sibilos: “miado de gato”
Ar passando por região de calibre
reduzido.
Localizado: Tumor ou corpo estranho.
Difuso: Asma.
Ausculta pulmonar
• Roncos:
Som mais grave e contínuo.
Ocorre na inspiração e expiração
(predomina).
Muda frequentemente.
Secreção.
Obstrução alta- ronco de transmissão
Ausculta pulmonar
• Estridor:
semi obstrução da laringe ou traquéia.
Afonia, rouquidão, tosse “de cachorro”.
Laringite, corpo estranho, anafilaxia.
Ausculta pulmonar
• Solicite ao paciente para falar “Trinta e três”.
Broncofonia.
Comparação de regiões homólogas como se faz
na avaliação do frêmito toracovocal.
Broncofonia Normal:
Voz cochichada
Ausculta pulmonar
• Broncofonia diminuída:
Derrame pleural, pneumotórax.
Ausculta pulmonar
• Broncofonia aumentada: Condensação.
 Pectorilóquia fônica: nitidez na voz normal.
 Pectorilóquia afônica (áfona): nitidez na voz cochichada.
 Pectorilóquia egofônica ou egofonia: voz anasalada.
Interpretação dos achados do exame físico
Homem, 40 anos, recebe facada em hemitórax direito durante briga no bar.
Ao exame físico apresenta:
Aumento do diâmetro ântero-posterior de hemitórax direito. acumulo de ar no espaço pleural do pulmão.
Redução da expansibilidade torácica de hemitórax direito.- : pneumotórax comprimi pulmão diminuindo volume corrente do pulmão .
Redução do frêmito toracovocal de hemitórax direito. (reduzido, porque tenho uma barreira de ar)
Timpanismo à percussão de hemitórax direito. (mais ar)
Redução de MV de hemitórax direito. ( pulmão encolhido menos volume corrente e menos murmúrio) o ar não conduz bem o som
HD?
Interpretação dos achados do exame físico
Mulher, 28 anos, recebe tiro de revolver calibre 38 em hemitórax direito durante briga com o marido.
Ao exame físico apresenta:
Inspeção estática normal ( sangue desce, diafragma que vai para baixo)
Redução do frêmito toracovocal de hemitórax direito. ( liquido (sangue) não conduz bem, então reduz)
Macicez à percussão de hemitórax direito. (só sangue sem bolhas de ar
Redução de MV de hemitórax direito. (parênquima pulmonar afastado da parede pelo acumulo de sangue)
HD? - hemotórax direito, sangue mais denso que o ar.
Interpretação dos achados do exame físico
Homem, 35 anos, apresenta dispneia há 6 horas, após entrar em loja com ar condicionado mofado e muito frio.
Asma; AR PRESO DENTRO DO PULMÃO
Ao exame físico apresenta:
Aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax.= acumula ar nos dois lado
Redução da expansibilidade torácica.
Redução do frêmito toracovocal.
Timpanismo à percussão do tórax.
Presença de sibilos difusos.
HD?
Interpretação dos achados do exame físico
Idoso, 75 anos, apresenta tosse produtiva com
secreção amarelada, febre e dispneia há 5 dias.
Ao exame físico apresenta: pneumonia do lado esquerdo
Inspeção estática e dinâmica preservada.=
Aumento do frêmito toracovocal em base esquerda.= pulmão mais solido (condensado) 
Submacicez à percussão de base de hemitórax
esquerdo.= algumas áreas preservadas de ar em alguns bronquilos
Presença de estertores finos em base de hemitórax esquerdo.= pus
Esse paciente tem derrame pleural? 
Ou pneumonia simples?
Se fosse derrame pleural teria macicez, e o frênito vai estar diminuído.
HD?

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