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Resumo de alguns tópicos sobre indagações do currículo

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3 – Cultura, diversidade Cultural e currículo
 A palavra cultura resulta o conjunto de práticas por meio das qual significado é produzido e compartilhado em um grupo. O currículo transmite à um lugar em que, ativamente, em meio a tensões, se produz e se reproduz a cultura. Currículo remete-se, desse modo, a criação, recriação, contestação e transgressão (Moreira e Silva, 1994). 
Pode-se assegurar que no currículo se evidenciam esforços tanto por estabelecer as acontecimentos de opressão e discriminação a que certos grupos sociais têm sido sujeitadoss, quanto por indagar os príncípios sociais em que essas situações se mantém. 
	Isso se torna claro ao nos recordamos dos incalculáveis e significativos relatos de práticas, em salas de aulas, que auxiliam para cristalizar intelorância e discriminações. Em Conselhos de Classe, algumas dessas visões, infelizmente, se refletem em frases como: “vindo de onde vem, ele não podia mesmo dar certo na escola!”. 
Nosso propósito é que os currículos desenvolvidos tornem evidente que elas não são naturais; são, ao contrário, “invenções/construções” históricas de homens e mulheres, sendo, portanto, passíveis de serem desestabilizadas e mesmo transformadas.
4 - Princípios para a construção de currículos multiculturalmente orientados
Inicialmente, nas necessidades de uma nova postura, por parte do professor e dos gestores, no esforço por construir currículos culturalmente orientados. Esperamos que nossos princípios possam nortear a escolha de novos conteúdos, a adoção de novos procedimentos e o estabelecimento de novas relações na escola e na sala de aula.
Para elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura as distintas manifestações culturais, é indispensável superar o “daltônico cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco íris de culturas” que encontra em salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama.
É importante articular o aprofundamento teórico com vivencias de experiências em que os profissionais da educação são convidados a se colocar “em situações” e analisar as suas próprias reações. Uma outra estratégia possível diz a respeito de histórias de vida e analise de estudos de caso reais, trazidos pelos próprios educadores ou registrados em pesquisas realizadas sobre a tal temática.
É sugerido que se procure, no currículo, reescrever o conhecimento escolar usual, tendo – se em mente as diferentes raízes étnicas e os diferentes ponto de vista envolvidos em sua produção. E com isso, além dessa ampliação de analise, muitos docentes tem também procurado incluir no currículo outras histórias: a das mulheres, a dos povos indígenas, a dos negros, por exemplo. Como tais inclusões preenchem algumas lacunas mais encontradas nas propostas curriculares oficiais, trazendo a cena vozes e culturas negadas e silenciadas no currículo.
A escola precisa, assim, acolher, criticar, e colocar em contato diferentes saberes, diferentes manifestações culturais e diferentes óticas. A contemporaneidade requer outra cultura que se misturem e ressoem mutualmente, que convivem e se modifiquem. Um processo continuo, que não pare nunca, por não se limitar a um dar ou receber, mas por ser contaminação, ressonância.
4.5 O currículo como espaço de questionamento de nossas representações sobre os “outros”
A Identidade Cultural de cada indivíduo é construída através da relação e da representação do outro e daqueles que consideramos diferentes de nós, na sociedade há diversas e diferentes relações culturais. É um desafio para escola trabalhar as relações sociais dentro do ambiente escolar, pois é na escola que se encontra uma diversidade de culturas, etnias valores, crenças;
-Quem são os Nós? Incluímos na categoria NÓS os grupos sociais semelhantes aos nossos, que tem hábitos de vidas, valores que se aproximam do nosso;
- Quem são os Outros? São os grupos sociais que se chocam com a nossa maneira de viver, são por causas de seus valores , crenças , classe social , tradição, sexualidade entre outros.
Começamos a situarmos uma visão, separamos os bons, são aqueles de boas condutas, verdadeiros ,civilizados, cultos, defensores da liberdade e da paz, e depois uma visão do OUTRO : como maus , os falsos, os ignorantes e os terroristas. Podemos assim ter uma visão de subjugar o OUTRO comparando sua competência e automaticamente eliminar do no nosso convívio;
 O Currículo é essencial para que tenha igualdade entre todos os grupos sociais ,sem discriminação social, portanto é importante promovermos processos educacionais nos quais identifiquemos e descontruamos nossas suposições para permitirmos uma aproximação aberta com o OUTRO, sabendo compreende-lo no seu modo de agir e viver em sociedade, aceitando as diferenças e as diversidades culturais.
4.6 O currículo como um espaço de critica cultural 
A ideia é tornar o Currículo um espaço de critica cultural, a escola pode abrir espaços para debater, trazer críticas produtivas, sobre a interação e aceitação de diferentes culturas, para levar o conhecimento de distintas culturas mantidas na sociedade.
O currículo escolar é importante no processo de formação de identidades das crianças e dos adolescente , criando indivíduos críticos , mas culturalmente orientados, são as práticas pedagógicas que ajudam na construção da sociedade, o professor tem um papel fundamental no desempenho intelectual e no crítico cultural do aluno(a). Cabe a escola, por meio dos seus conteúdos de aprendizado transformar aquilo que é natural e modifica-lo, para que eles possam conhecer todos os grupos sociais.

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