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As Incubadoras de Empresas como alternativa para desenvolvimento regional através das MPE’s. Autor: Joel Vian1 Orientador: Dr Edson A. Querido2 Resumo O desenvolvimento regional é de importância impar para o Brasil, o Estado de Rondônia, por ser relativamente jovem, tem a possibilidade de trabalhar com este tema de forma correta, analisando o histórico dos Estados mais desenvolvidos da federação, e implantar suas descobertas de maneira correta e evitar os mesmos erros. Um ponto importante para conseguir alcançar o desenvolvimento regional é possuir um desenvolvimento econômico, que é gerado pela economia da região, através das empresas instaladas, uma grande fonte geradora de recursos são as Micro e Pequenas empresas (MPES), que sofrem com um alto índice de mortalidade, uma ferramenta capaz de minimizar este problema são as Incubadoras de Empresas. O objetivo deste artigo é conceituar as empresas, e determinar sua importância no contexto geral, a conceituação de desenvolvimento regional e como pode ocorrer, demonstrar a importância das incubadoras de empresas para o Estado de Rondônia, bem como o papel das instituições de estudo e parcerias para o fomento deste empreendimento. Palavras Chave: Micro empresas, pequenas empresas, desenvolvimento regional, incubadoras de empresas. 1 Mestrando em Gestão e Desenvolvimento Regional, Bacharel em Administração, Pós Graduado em Gestão Estratégica de Marketing, Professor na UNIJIPA. 2 Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade do Vale do Paraíba (1985), Mestrado em Economia do Trabalho e da Tecnologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991) e Doutorado em Engenharia Aeronáutica e Mecânica - Área de Organização Industrial pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1998). Abstract Regional development is odd importance to Brazil, the State of Rondônia, as a relatively young, have the ability to work with this issue correctly, analyzing the history of the most developed states of the federation, and deploy their findings so no correct and avoid the same mistakes. An important point for achieving regional development is to have an economic development which is generated by the economy of the region, the established companies, a major source of funds are micro and small companies that have suffer from a high mortality rate, a tool to minimize this problem are the Business Incubators. The purpose of this article is to conceptualize companies, and determine their importance in the overall context, regional development concept and how it can occur, demonstrating the importance of business incubators in the State of Rondônia, and the role of the study of institutions and partnerships to foster this development. Keywords: Micro enterprises, smal business, regional development, business incubators 1. Introdução As Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPE’s) são responsáveis pela criação de grande parte do emprego e renda gerado no Brasil, o Estado de Rondônia não foge a regra, o que pode considera-las também responsáveis indiretamente pelo desenvolvimento da região, pois segundo QUERIDO (2015), crescimento de renda não significa necessariamente desenvolvimento regional, deve existir por parte do Estado ferramentas que o promovam através de uma melhor distribuição desta renda para minimizar os danos colaterais que são efeitos da pobreza As MPE’s são determinantes para a geração de emprego e renda do estado de Rondônia, estas empresas principalmente as no segmento de comercio e serviços possuem uma parcela importante na questão de receitas geradas e empregos criados, promovendo a geração de riqueza . Conforme citado sobre as MPE’s na revista do IBGE – “As micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil em (2001, p. 15)”: “Constituem uma alternativa de ocupação para uma pequena parcela da população que tem condição de desenvolver seu próprio negócio, e em uma alternativa de emprego formal ou informal, para uma grande parcela da força de trabalho excedente, em geral com pouca qualificação, que não encontra emprego nas empresas de maior porte”. Tal a importância deste segmento de empresas para a economia do Estado, que segundo o IBGE, apresenta um crescimento populacional ano a ano, como forma de gerar renda e postos de trabalho para pessoas, que em muitos casos não tem acesso a capacitação necessária, o que de maneira lógica já causa a sua exclusão do mercado de trabalho para as necessidades das grandes corporações que possuem demanda por mão de obra qualificada para atender sua realidade. 2. Relevância do estudo Determinar a importância das incubadoras de empresas, e demonstrar a necessidade da implantação deste segmento de capacitação de colaboradores para o Estado de Rondônia, que segundo o site do IBGE conta com uma população de aproximadamente 1.562.409 em 2010, possui uma área demográfica de 237.590,543 Km2 e uma densidade demográfica de 6,58 hab/Km2, o que representa 0,81% da população brasileira, sua necessidade de crescimento e desenvolvimento regional é pujante, e imediata e um dos caminhos para atingir estes objetivos é a instalação de micro e pequenas empresas. Segundo o SEBRAE, a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas é bastante alta, e para aumentar a taxa de sucesso a instalação de uma Incubadora de Empresas no Estado resultaria em excelentes melhorias, tanto para o estado quanto para empresários inovadores que possuem espirito empreendedor. Para conseguir determinar a importância de uma Incubadora de empresas, é primordia l que se conheça a fundo o assunto, e principalmente as características necessárias para a instalação de um projeto com uma relevância impar para o Estado, algo que pode determinar o caminho do crescimento com sustentabilidade. Segundo o site PORTAL DO EMPREENDEDOR, as MPE’s possuem uma relevânc ia de 27% da geração do PIB brasileiro, conforme apresentado na figura : Fonte: Sebrae e FGV, a partir de dados do IBGE. A participação das MPE’s na geração de renda do País vem crescendo a cada ano, o que demonstra a importância, e junto traz também a geração de empregos, que promove o desenvolvimento regional, este crescimento pode ser alavancado se houver uma redução na taxa de mortalidade destas organizações. 3. Revisão da literatura 3.1 – Definição e importância de Empresas Segundo o mini dicionário Aurélio 2012 empresa está definida como “organização econômica destinada á produção ou venda de mercadoria ou serviço com objetivo de lucro” então com este trabalho de produção e venda. Ao utilizar a definição do Aurélio, para trabalhar o conceito de empresa, a parte destinada a produção ou venda de mercadorias ou serviços remete a necessidade de pessoas, que compõe a organização para conseguir atingir seu objetivo “lucro”, de tal maneira que trabalhar gera um crescimento econômico, mesmo que estas pessoas façam parte de diversas organizações e não apenas uma ou duas grandes, ao somarmos todas as pequenas temos um valor expressivo de postos de trabalho. Importante salientar que o artigo 966 da lei 10.406 de 10 de janeiro de 2006 classifica como ”empresário quem exerce profissionalmente a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços” a importância do empresário para gerir de forma positiva e consistente as organizações é primordial, segundo um estudo realizado pelo SEBRAE, na Coleção de estudos e pesquisa, o tema Sobrevivência das empresas no Brasil,(2013 p. 20), a taxa de mortalidade de empresas de médio e pequeno porte com até 2 anos no Brasilno ano de 2007 foi de 24,4%, e já na região Norte, devido a uma variedade de fatores, este número cresce para 31,1% demonstrando a necessidade de capacitação do empresário em relação ao restante do país. Conforme o IBGE, em sua publicação As Micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil (2001, p18), entre as principais características das micro e pequenas empresas encontram-se: a baixa intensidade de capital, uma forte presença do proprietário sócio e membros da família como mão de obra ocupada nos negócios, uma grande centralização das decisões, com registros contábeis pouco adequados, e uma fusão das gastos da empresa e gastos particulares, uma mão de obra normalmente familiar e pouco qualificada, a falta de investimentos em inovação e tecnologia. Com estas características é visível a necessidade de profissionalização do quadro de empresários mas a presença de forte de paradigmas sobre empresários que deixam de ser colaboradores e viram donos de negócios possuem, como por exemplo: no início de suas atividades já é um empresário e pode e em muitos casos pensa que “deve” comprar um veículo novo não para as atividades da empresa mas para seu uso particular, utilizando muitas vezes o pouco capital de giro que a empresa, e comprando um veículo para mostrar status mais do que a real necessidade. A capacitação deste empresário hoje no Estado de Rondonia é muito baixa ou até inexistente, quem preocupa-se com esta questão é o SEBRAE, que não consegue atender a demanda crescente de novas empresas, outras entidades que ministram cursos de capacitação não são exclusivamente voltados para estas áreas que devem ser trabalhadas ponto a ponto, devido a resistência encontrada por parte do empresário voltando a citar o IBGE, e as características apresentadas acima, encontra-se o proprietário como centralizador, na grande maioria das vezes coloca os parentes próximos para exercer a atividade sem conhecimento nem capacitação, e não veem a necessidade de buscar aprimoramento. Como o SEBRAE, acaba sendo ineficiente diante da crescente demanda dos empresários e na região não existem alternativas como por exemplo incubadoras de empresas, para potencializar pequenos negócios, a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas é um número expressivo e prejudica diretamente o crescimento econômico da região, as incubadoras poderiam reverter este quadro, utilizando suas ferramentas para suporte econômico-administrativo, seria possível construir bases sólidas para estes novos negócios diminuindo a taxa de mortalidade existente em um cenário conturbado e adverso (SAKAMOTO, Daniela Mary. et al 2006) 3.2 Conceituação de MPE’s Segundo estabelecido na lei complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006(Brasil, 2006) conhecida como Lei geral da Micro e pequena empresa, enquadrando-se nesta definição as organizações com um faturamento anual de até R$ 3.600.000,00 conforme alteração efetuada pela lei complementar nº 139 de 10 de novembro de 2011. Entretanto, conforme salienta Padoveze(2014), existem divisões intermediárias de acordo com o nível de faturamento, alocando as organizações com uma receita bruta de até R$ 60.000,00, conceituadas com MEI – Micro empreendedores Individuais, deste valora até R$ 360.000,00 de receita bruta anual são as consideradas Microempresas, e de R$ 360.000,00 até o valor de 3.600.000,00 de receita bruta anual são as consideradas EPP – Empresas de pequeno porte, Conforme o um trabalho feito pela Coordenação Geral dos Estudos tributários, que tem como coordenador o Sr Paulo Ramos Filho, o conceito de Pequena empresa é um tanto arbitrário, e no que refere-se a definição dos indicadores. Os mais utilizados tem sido o número de empregados, nível de faturamento, o total de ativos líquidos e a estrutura de propriedade da empresa. Segundo o IBGE, em sua publicação As Micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil (2001, p17), a classificação heterogênea não existe, devido ao fato de que a finalidade e os objetivos das organizações que fazem seu enquadramento levam em consideração objetivos próprios, o que acarreta classificações ora baseando-se no faturamento, ora no número de pessoas ocupadas, e em alguns caso leva em consideração ambos. Segundo MAXIMIANO (2006, p. 10), a micro empresa pode ser definida como “pessoa jurídica e firma mercantil individual que tiverem receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14” delimitando valores para existir uma separação mais clara, o mesmo autor define ainda empresas de pequeno porte como: “a pessoa jurídica ou firma mercantil individual que não enquadradas como micro empresas tiverem receita bruta anual superior a R$ 433.755,14 e igual ou inferior a R$2.133.220,00” No município de Ji-Paraná, como no restante do país, existe uma forte necessidade criar e aumentar a taxa de sobrevivência das empresas que tornam-se fonte geradora de emprego e renda para muitas famílias, dando-lhes dignidade para conseguir uma melhoria no seu padrão de vida, o Estado, por ser jovem não conta com muitas empresas de grande porte para absorver a mão de obra disponível, tornando assim as MPE’s uma saída para muitas famílias. 3.3 Conceituação de Desenvolvimento Segundo a resolução 41/128 de 04 do 12 de 1986 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, traduzida por JUNIOR(2005), desenvolvimento: “..é um amplo processo econômico, social e político, que objetiva a melhoria constante do bem estar de toda uma população, e de todos os indivíduos na base de sua participação ativa livre e consciente no desenvolvimento e na justa distribuição dos benefícios dele resultantes” Percebe-se então pela declaração da ONU, que o desenvolvimento depende de uma melhoria constante, não existe como chegar a um local e parar, por já estar desenvolvido, a população mundial vem crescendo a ritmo acelerado comparando com o mesmo período de três décadas anteriores, o que denota uma necessidade de planejamento para o desenvolvimento melhor elaborada e surge deste crescimento a necessidade de colaboração entre os países, estados e municípios a promoção do desenvolvimento. Já, MARTINELI(2014) apud BORBA(2000), definem o desenvolvimento como sendo um conjunto de valores ou atitudes comparativas, sendo este conjunto de valores condições desejáveis pela sociedade, fazendo com que o assunto abordado preocupe-se não apenas com os indicadores de desenvolvimento para comparação, mas também que sejam desejáveis pela sociedade. Citando novamente MARTINELI(2014), apud BORBA(2000), para que o desenvolvimento de uma região seja avaliado, é necessário que sejam consideradas muitas variáveis, tais como políticas, sociais, ambientais, e sobre qualidade de vida da população, O desenvolvimento de uma região, ou de um município não depende apenas de sua capacidade de gerar emprego e renda, é necessário que um progresso da sociedade como um todo, e não apenas no aspecto econômico da palavra, no intuito de minimizar a quantidade de pessoas “pobres”, fornecendo-lhes acesso a uma vida digna (MARTINELI, 2014) Segundo o mini dicionário Aurélio (2012) pobre é definido como “que não tem o necessário a vida; sem dinheiro ou recursos” isto prejudica muito uma região, pois as pessoas precisam de recursos para conseguirem subsistir, e para que uma região consiga fornecer o necessário a vida, é preciso que exista fontes de geração de riquezas. O maior inimigo do desenvolvimento é a pobreza, é o grande problema a ser erradicado, enquanto houver pobres, o próprio conceito de desenvolvimento acaba prejudicando para que ele exista, o maior desafio do desenvolvimento é justamente conseguir que as pessoas tenham acesso a uma vida justa e melhor, de maneira equilibrada.3.4 – Conceituação e importância das Incubadoras de Empresas. Ao trabalhar com incubadoras de empresas, não deve-se pensar de forma diferente as demais empresas, segundo DORNELAS (2002) “As incubadoras de empresas, antes de tudo, são organizações e, como qualquer organização, precisam ser administradas com um mínimo de planejamento, a fim de produzir resultados” o planejamento e administração é tão importante como em qualquer outro empreendimento, o diferencial em uma incubadora de empresas é o suporte e aparato que ela possui, tanto na parte administrativa em tratando-se de lideranças, como na parte estrutural. Ainda segundo DORNELAS(2002), a fase de planejamento é o período de muita importância para a implantação das Incubadoras de Empresas, além de ser uma das principa is funções dos administradores, é algo que vem sendo negligenciado pelos empresários que iniciam suas atividades, por conhecerem a parte técnica da atividade a ser desenvolvida, acreditam que a parte administrativa não requer um conhecimento mínimo necessário para promover a continuidade da empresa, tendo como resultado o alto índice de mortalidade das empresas. A definição de Empresa Incubadora, já delimita o tamanho de sua importância para o desenvolvimento de novas empresas, e novas tecnologias, conforme cita DORNELAS (2002) “Incubadora de empresas pode ser definida como um ambiente flexível e encorajador no qual são oferecidas facilidades para o surgimento e o crescimento de novos empreendimentos” estas facilidades a que refere-se o autor, fazem a diferença para as empresas Incubadas, que colhem os frutos do suporte prestado por todas as pessoas envolvidas no processo de incubação, bem como o aparato físico que fica a disposição da instituição incubada ou associada. É importante antes de pensar em incubar uma empresa, ter pesquisas básicas sobre o projeto que se pretende implantar, um fonte de informações para que o trabalho não apresente resultados negativos ao decorrer da incubação, algo que gera custos aos parceiros e decepção a todos envolvidos no processo. Para muitas pequenas e micro empresas, a incubadora tem uma importância que pode significar seu sucesso no mercado, no sentido de conseguirem adquirir experiência necessária para gerenciar seu negócio, bem como um sólida rede de contatos tanto de fornecedores como de clientes, ou seja, toda a cadeia de suprimentos, e indo além desta linha, é possível também contatos para viabilizar financiamentos para seu projeto, que podem ir desde o surgimento da ideia, até sua graduação como empresa.(DORNELAS 2002) 3.5 Resultados esperados com a implantação de incubadoras Segundo Dennis Barrios Uma Incubadora de empresas pode oferecer serviços a seus associados em duas fases, sendo elas: A primeira fase, chamada de “fase de pré-incubação”, que consiste no estimulo ao empreendedorismo, levantamento de dados necessários para a criação e desenvolvimento da empresa, elaboração de projetos, e outras atividades necessárias a fase de pré instalação. A segunda fase, que seria a incubação que consiste no apoio as micro e pequenas empresa oferecendo infraestrutura física e de serviços, assim como assessoria técnica e administrativa, que envolve a parte mercadológica, tecnológica capacitação dos recursos humanos feita por especialistas e um acompanhamento nas principais decisões tanto a níveis estratégicos como também táticos e operacionais. Com a implantação da primeira fase já é possível perceber um crescimento nos conceitos e conhecimentos do empresário gestor da empresa incubada, que dará início a suas atividades com bastante dados, geradores de informações, e subsidio para tomada de decisões de forma mais estruturada. Já na segunda fase, que é a incubação propriamente dita, o empresário gestor contará com suporte gerencial, administrativo e mercadológico de profissionais capacitados e com profundo conhecimento em sua área, o que aumenta a probabilidade de acerto nas decisões, também poderá contar com treinamento para seus colaboradores, e auxilio na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Segundo DORNELAS(2002), as incubadoras devem ser criadas com o propósito de desenvolver empresas de sucesso, em alguns casos perdem-se os objetivos, e acabam sendo criadas com o intuito de revitalizar a economia local, ou outras finalidades politicas de criação de empresas dificilmente atingem o sucesso, pois todos estes tópicos devem ser uma consequência da correta missão da organização, porém uma de suas principais contribuições são com desenvolvimento sócio econômico, que não necessariamente significa desenvolvimento regional. Como existem casos onde a criação de incubadoras de empresas serve para tentar desenvolver a economia local, MEDEIROS(1994) nos explique que “A incubadora é um mecanismo que não pode surgir do voluntarismo de pessoas ou instituições, mas deve resultar de acordo verdadeiro entre as partes interessadas em apoiar a criação e a consolidação de empresas” a mobilização da sociedade para buscar alternativas para atingir o desenvolvimento de uma região, é muito importante para o sucesso na criação das incubadoras de empresas, já que este é um dos caminhos, e principalmente a instituição de ensino, que proverá os recursos humanos, e a capacitação para minimizar a necessidade de mão de obra e conhecimento e visão inovadora no que tange a gestão, deve preocupar-se também com a questão do desenvolvimento, e pode fazer sua parte com a incubadora de empresas. Pode ser observado o grau de êxito das Incubadoras de Empresas, ao analisarmos as taxas de resultado são maiores no sucesso de permanecia no mercado e desenvolvimento, comparando-os com regiões que não possuem esta alternativa para incubar suas empresas nascentes, conforme salienta o Manual para Implantação de Incubadoras de Empresas(2000, p8) “Estatísticas de incubadoras americanas e europeias indicam que a taxa de mortalidade entre empresas que passam pelo processo de incubação é reduzida a 20%, contra 70% detectado entre empresas nascidas fora do ambiente de incubadora.” O resultado apresentado nas empresas americanas usuárias dos serviços de incubação de empresas deixa claro a importância que pode representar para o desenvolvimento econômico de uma região, como salienta QUERIDO (2015), o desenvolvimento regional não acontece apenas com o desenvolvimento econômico, mas este é de grande importância para que o primeiro possa existir, é possível concluir que a criação e manutenção de empresas no mercado é um dos caminhos para conseguir um desenvolvimento setorial e produtivo. Mas para que a região consiga beneficiar-se deste quadro, é necessário que exista uma parceria pois conforme citado no Estudo, Análise e proposições sobre as incubadoras de empresas no Brasil (2012, p. 12), estas não possuem receita própria, com uma realidade de 89% de seus custos sendo mantidos por parceiros, surge a necessidade da criação de objetivos que sejam comuns a todos os stakeholders envolvidos e que consigam colher os frutos do trabalho. 4. Referencias DORNELAS, José Carlos Assis. Planejando Incubadoras de empresas: como desenvolver um plano de negócio para incubadoras – Rio de Janeiro: Campus, 2002 DORNELAS, J. C. A.. Empreendedorismo coorporativo. 2. reimp. da 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. FILHO, Paulo Ramos; VIOL, Andrea Lumber – Tratamento tributário da micro e pequena empresa no Brasil. – Março:2000. JUNIOR, Alberto Amaral. Direito Internacional e Desenvolvimento. – Barueri: SP. Março, 2005. MARTINELI, Dante P. 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