Buscar

Artérias Acessíveis ao Exame Clínico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Artérias Acessíveis ao Exame Clínico
As artérias acessíveis ao exame clínico são as A. radiais (direita e esquerda), braquiais, axilar, tibial posterior, poplítea, femoral, ulnar, dorsal do pé, carótida comum, arco da aorta, temporal superficial.
Para saber se a artéria é palpável ou não é preciso de conhecimento anatômico, sendo assim dadas às referências anatômicas. As artérias não são palpáveis em toda a sua extensão, pois a maioria é profunda aos músculos. O Pulso serve para determinar a frequência cardíaca, determinar a PA (pressão arterial).
O pulso é um sinal vital, se está “batendo” é um sinal vital. Pela frequência pode-se fazer uma avaliação cardíaca. Tendo portanto bradisfigmia (diminuição da pulsação arterial), taquisfigmia (aumento da pulsação arterial), sendo um reflexo de bradicardia e taquicardia respectivamente. 
Por exemplo, um motoqueiro sofre um acidente e fratura o fêmur, devemos fazer uma avaliação da artéria femoral, poplítea, tibial posterior e dorsal do pé; para que não trate a fratura somente e não deixe o membro isquêmico, levando à perda do membro. Em pacientes com idade avançada e diabéticos pode haver uma diminuição do fluxo sanguíneo ou ausência.
O sangue saí do coração pelo ventrículo esquerdo e vai para o corpo e retorna pelas veias cavas (superior e inferior) no átrio direito que envia para o ventrículo direito e dele para os pulmões, onde sofrerá hematose e daí para o átrio esquerdo pelas veias pulmonares, enviando para o ventrículo esquerdo, dando início a um novo ciclo cardíaco.
As artérias renais podem ser auscutadas em caso de hipertensão arterial, em pessoas magras, na região lombar.
A aorta termina como artérias ilíacas comuns direita e esquerda, que por sua vez se dividem em artéria ilíaca interna e externa. A artéria ilíaca externa ao passar pelo ligamento inguinal passa a se chamar artéria femoral, que ao passar pelo hiato dos adutores passará a se chamar artéria poplítea que emite os ramos tibial e fibular. A artéria tibial anterior passa pela membrana interóssea e ganha a região anterior da perna, já a artéria tibial posterior continua seu trajeto descendente e termina como artérias plantares superficial e profunda. A artéria fibular pode ser ramo tanto da artéria poplítea quanto da artéria tibial posterior. A artéria tibial anterior termina como artéria dorsal do pé (ou artéria pediosa), que se anastomosa com a artéria plantar profunda (na “planta do pé”).
As artérias de maior calibre são mais facilmente palpáveis.
As artérias Carótida comum (D e E) e Femoral -> são pulsos de fácil acesso por serem de grande calibre.
Os pontos de referência das artérias acessíveis ao exame clínico:
Artéria carótida comum (D é ramo do tronco braquiocefálico e a E é ramo direto do arco da aorta), está presente no trígono carotídeo (anterior ao músculo ECM, lateral ao músculo omohióide, superiormente pelo ventre posterior do músculo digástrico). O ponto de referência do trígono carotídeo é anteriormente ao m. ECM. O conteúdo do trígono carotídeo é a a. carótida comum. E é no trígono que ocorre a bifurcação da a. carótida em artéria carótida comum direita e esquerda. No trígono há também a veia jugular interna e o nervo vago. E é profunda ao m. ECM (esterno cleido mastoideo). Não podem ser palpadas simultaneamente as artérias carótidas comuns para não causar a síndrome do seio carotídeo (pois na bifurcação há pressorecepetores/barorreceptores) e não promover isquemia cerebral, levando o paciente a caso de desmaio isquêmico. Além da palpação pode ser feita também US (Ultra Sonografia) da A. carótida comum.
Artéria temporal superficial passa anterior ao meato acústico externo, sendo uma artéria de menor calibre, que quando sangra a região do couro cabeludo é só comprimir a artéria que o sangramento cessará.
Artéria axilar (ao passar a clavícula), é acessível na fossa axilar, passando entre os mm. Peitoral maior e menor, entre o redondo maior e o latíssimo do dorso. Ao passar a margem inferior do mm. Redondo maior torna-se a. braquial. Não é palpável normalmente por questões de higiene. Para fazer bloqueio anestésico é um bom local para aplicar o anestésico, pois a a. Axilar passa ao meio do nervo mediano, ou seja, é só palpá-la e aplicar o anestésico lateralmente a ela ou medialmente.
Artéria braquial é palpável em quase toda a sua extensão (sendo a única artéria possível de fazer isso) passa a ser a. braquial ao passar pela margem inferior dos mm. redondo menor ou redondo maior, passa pelo sulco bicpital medial (sulco formado entre os mm. Bíceps e Tríceps braquial) em todo seu percurso (no cadáver estará coberto pela pele) sendo o local da topografia da a. braquial. Na região anterior do cotovelo, a a. braquial será palpada na fossa ulnar, sendo o limite superior dessa fossa a linha intercondilar (indo do epicôndilo medial e epicôndilo lateral do úmero – traçando-se uma linha imaginária), o limite látero-inferior é o m. braquiorradial, o limite medial é o m. pronador redondo. O assoalho é formado pela inserção do músculo braquial e pelo músculo supinador. Conteúdos do Trígono de lateral para medial são tendão do m. bíceps braquial, a. braquial (entre o tendão do bíceps e o nervo mediano) e nervo medial. Em fratura de colo de úmero é preciso pesquisar a integridade dos vasos para saber qual o grau da lesão, se afetou ou não o pulso das aa. Braquial, axilar e radial. Outra importância da localização da a. braquial na fossa cubital, sendo que o cirurgião vai dissecar a fossa cubital, vai achar o tendão do bíceps e dissecar a artéria braquial na fossa cubital. Pode ser uma via de acesso para colocar um stend (prótese para artérias – em caso de infarto – sendo possível fazer também pela artéria femoral) sendo feito em caso de infarto do miocárdio. A campâula do estetoscópio deve ser colocada medialmente ao tendão do m. bíceps braquial durante a aferição da PA. A artéria braquial se divide em a. radial, a. ulnar e em algumas vezes em a. interóssea.
Artéria radial é muitas vezes o único método de emergência em caso de uma pessoa passar mal na rua e não tenhamos nenhum aparelho. A topografia da a. radial é na região anterior do punho, lateral ao tendão do m. flexor radial do carpo e medial ao processo estiloide do rádio.
Artéria ulnar também é palpável (porém é pouco utilizada na prática de verificação clínica).
Tem um sinal para ver se a anastomose das aa. Radial e Ulnar está funcionando perfeitamente, sendo denominado Sinal de Allen (caiu na prova passada), para verificar se as aa. estão permeáveis, para ver se a outra a. compensa ou não a lesão da outra, caso seja necessário retirar uma. Além da palpação é de acesso a pulsação de sangue arterial, onde palpa-se a a. radial e entre os dois dedos introduz a agulha para retirada do sangue para fazer exames de gasometria, o êmbolo não precisa ser puxado, pois a pressão do sangue faz com que ele vá sozinho para a seringa. A veia intermédia do cotovelo as vezes não é tão visível, as vezes para injetar sedativos em pacientes essa veia é utilizada, só que se a enfermeira (ou quem quer que seja) canule a veia e introduza a agulha pouco mais fundo pode pegar a a. braquial, sendo identificável quando o sangue está subindo pelo “caninho” ou está muito vermelho. Pois a artéria não é superficial, mas é possível se introduzir um pouco mais profundo a agulha.
A aorta abdominal passa à esquerda da veia cava inferior, pode ser palpável em pacientes muito magros, de idade avançada, com pouco panículo adiposo. Quando a aorta é facilmente palpável e às vezes visível pode ser uma patologia sendo mais comum uma dilatação da aorta abdominal (um aneurisma de aorta). Se estiver acompanhado de dor deve estar próximo a ruptura. Se maior que 6cm corre risco de romper, sem dar tempo de ir para a cirurgia, pois e um vaso de grande calibre.
Artéria femoral é formada pela a. ilíaca externa ao passar pelo ligamento inguinal. É coberta pelos mm. da região anterior da coxa, pelos mm. adutores, fica superficial no trígono femoral, cujos limitessão limite superior que é o ligamento inguinal (que é um espessamento da aponeurose do m. oblíquo externo, indo da espinha ilíaca superior até a tuberosidade púbica), limite ínfero-lateral m. sartório (margem medial do m. sartório), limite ínfero-medial a margem medial do m. adutor longo. O soalho é formado pelo m. iliopsoas, m. pectíneo e adutor longo (de lateral para medial). As estruturas que passam pelo trígono femoral são NAV (Nervo, Artéria e Veia Femora) de lateral para medial nessa sequência. Sendo a a. femoral acessível ao exame clínico. Os procedimentos realizados nessa região são anestesia do n. femoral, sendo realizada lateral a a. femoral a injeção de xilocaína para pegar o n. femoral. Na retirada da v. safena magna o cirurgião faz uma pequena incisão e insere uma guia que sairá numa pequena incisão feita próxima do hiato adutor e retira toda a v. safena magna, sendo que todos os ramos dela devem ser ligados a v. femoral (os ramos são v. cirunflexa superficial do ílio, v. safena acessória, v. epigástrica inferior, v. pudenda externa). A a. femoral dá a a. femoral profunda que não é palpável, e sua continuação é palpável na região posterior do joelho como a. poplítea.
A. poplítea é a continuação da a. femoral após passar o hiato dos adutores. É palpável a partir do limite da fossa poplítea, sendo o limite supero-medial o m. semimembranáceo e semitendíneo, o limite supero-lateral o m. bíceps femoral, e o limite inferior a cabeça dos mm. gastrocnêmios medial e lateral, dando um formato losangular a fossa poplítea, onde a a. poplítea será acessível. Os conteúdos da fossa poplítea são a a. poplítea, a v. poplítea e o n. tibial, sendo a disposição não tão evidente, sendo a veia um pouco mais superficializada, o nervo mais lateralizado e a artéria mais profunda (não será cobrado essa disposição). As técnicas de palpação podem ser em decúbito ventral ou dorsal com flexão do joelho, podendo ser feita com uma ou com as duas mãos. E a artéria poplítea dará os ramos a. tibial anterior, a. tibial posterior, e a a. fibular
*Pegadinha de prova A a. poplítea se origina na fossa poplítea depois de passar o m. semitendíneo e semimembranáceo? Não, ela se origina após a a. femoral passar o hiato dos adutores*
Artéria tibial posterior é acessível posteriormente ao maléolo medial no tornozelo, estando entre o maléolo medial e o tendão do calcâneo. É continuação da a. poplítea.
Artéria dorsal do pé (artéria pediosa) é a continuação da a. tibial anterior, sendo seu local de acesso lateralmente ao tendão do m. extensor longo do hálux. É mais fácil visualizar o tendão pedindo para que o paciente faça a extensão dos dedos.

Outros materiais