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Anatomia e Semiologia vascular Introdução o sistema vascular é composto por coração, artérias, vasos capilares e veias. O tecido da parede dos vasos são tecido epitelial muscular e conjuntivo formando a túnica, e células endoteliais e tecido conjuntivo frouxo formando túnica intima e túnica media com musculatura lisa e matriz extracelular e por último túnica adventícia com colágeno e fibras elásticas. Anatomia vascular Região cervical e arco aórtico Existem 3 ramos principais a direita sai o tronco braquiocefálico que se divide na artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita, a esquerda sai a artéria carótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda, que continuam como artéria axilar. A artéria vertebral esquerda normalmente sai da artéria subclávia. Os principais ramos da artéria axilar são artéria subescapular, circunflexa anterior do úmero e circunflexa posterior do úmero. Existem variações anatômicas dessa anatomia importantes principalmente para cirurgias endovasculares. É importante saber essas variações antes de iniciar um procedimento cirúrgico. Artéria lusória pode ocasionar disfagia lusória, a subclávia direita sai depois da subclávia esquerda. A artéria comprimi o esôfago e arco aórtico. Exemplos de arteriografia Normal Tronco bovino Artéria lusória Sempre faz em 2 ângulos a arteriografia para entender a profundidade. A aorta abdominal termina na altura de L4 e se bifurca gerando as artérias ilíaca comum direita e a esquerda Artérias vertebrais caminham pelos forames transversos e 90% entra entre C V e C VI ( normal até C III e C IV). Visão venosa da região cervical com veias jugulares internas que andam junto com as carótidas que estão mais posteriores, jugulares externas que mergulham na veia braquiocefalica formando a veia cava superior. Nessa parte como veias jugulares internas e subclávias são locais comum de acesso venoso central. Sistema carotídeo fazer avaliação no EF com palpação do pulso das carótidas comuns e artéria temporal. A carótida interna junto com as vertebrais são responsáveis pela circulação cerebral. Polígono de Willis com artérias comunicantes que suprem todo cérebro mesmo com uma obstrução de uma artéria. Acesso sistema carotídeo pelo USG na face anterior do ECM Nesses exames observa se tem placa, estenose ou normalidade. A veia é mais colabada do que a artéria. Tórax e abdome Aorta torácica costuma começar na T4 e terminar na T12, da T12 a L4 é aorta abdominal. Aorta torácica da ramos para alimentação intercostal e da medula e a aorta abdominal faz a alimentação de órgãos abdominais Da aorta abdominal sai a artéria mesentérica superior e tronco celíaco e mesentérica inferior, artérias ováricas e testiculares. Depois tem divisão para artérias ilíacas comum que se divide em ilíaca interna que fazem irrigam reto, útero e prostática e ilíaca externa que após ligamento inguinal são chamadas de femorais comuns. Arcada de Riolan comunica circulação da mesentérica superior com a inferior. O organismo previne isquemia fazendo circulação colateral. EF na parte abdominal sentir pulso da aorta após o processo xifoide e pode fazer busca de aneurisma de aorta abdominal se esta alargada ou não, fazer busca de pulso também. Membros superiores As subclávias são as maiores responsáveis por essa circulação, palpa seu pulso na região supraclavicular e na região axilar também pode palpar o pulso. Subclávia da origem a axilar, braquial que forma artéria ulnar, radial e mediana ( radial e ulnar forma arco palpar superficial e profundo, fazer teste do arco antes de uma pulsão para ver se é completo e evitar isquemia) Pode palpar pulso braquial na parte medial e profunda abaixo do bíceps, artéria ulnar e artéria radial. Síndrome do desfiladeiro torácico abdução do MS faz pinçamento na região da clavícula, se tem costela a mais faz pinçamento e perde circulação levando a dor e claudicação. Manobra de Allen para pesquisa do arco palmar Veias normalmente andam junto com a parte arterial. Veia cefálica fica próxima a tabaqueira anatômica e usada para exames de sangue, cateterismo para acesso periférico, veia basílica também é bastante utilizada. Artéria braquial passa atras do úmero e é acompanhada pelo nervo mediano, na fossa cubital ela da artéria radial e artéria ulnar. A artéria radial corre lateralmente ao tendão flexor radial do carpo, o teste de Allen é fundamental para saber se há anastomose comunicando com a artéria ulnar, garantindo uma perfusão na mão caso haja complicações quando se obtém um acesso periférico. A artéria ulnar palpa no tendão flexor ulnar. Membros inferiores Artéria poplítea se divide em artéria tibial posterior, artéria tibial anterior e artéria fibular que nutrem o arco plantar. Artéria femoral profunda da ramos para circulação na coxa. Ela irriga a cabeça e o colo do fêmur e o quadríceps e coxa. Se fratura de fêmur pode ter necrose de cabeça de femur Se for intertrocanterica deve colocar prótese na diáfise femoral Artéria femoral passa pelo canal de Hunter e após passar pela fossa poplítea ganha o nome de artéria poplítea que se trifurca. Pulso femoral palpa na região inguinal Nervo artéria e veia ( de lateral para medial), palpar o pulso ai puncionar mais medial A veia poplítea está mais anterior, lateral e superficial a artéria poplítea. Comum ter aneurisma. Ela irriga o joelho e ela da o ramo tibial anterior que continua como artéria dorsal do pé ( pediosa). A drenagem venosa superficial se comunica com a profunda por veias comunicantes, o sangue do profundo vai para o superficial por gradiente de pressão, as veias comunicantes tem válvulas que impedem a passagem do profundo para o superficial se as válvulas estiverem insulficientes as vias superficiais iram ficar tortuosas, dilatadas e varicosas. A parte venosa profunda costuma acompanhar a parte arterial. Sistema superficial com veia safena parva na parte posterior da perna que desagua na poplítea.. Ilíacas comum direita e esquerda bifurcam em ilíaca interna interna que vai para cavidade pélvica e irriga assoalho pélvico e genital e ilíaca externa que corre por fora no membro inferior e forma a artéria femoral no limite do ligamento inguinal. Fáscia é um meio de veias perfurantes que comunicam o profundo com o superficial. Veia safena magna que passa na parte medial da perna até região inguinal no forame oval da fáscia lata e mergulha na veia femoral comum. É um bom local para acesso venoso, é eleita para pontes de safena. Tromboflebite com evolução ascendente pode entrar no sistema venoso profundo e causar TVP, e pode chegar um trombo até o pulmão mesmo sendo superficial. Varizes é o sangue que deveria ir ao coração e a válvula não segura e ocorre refluxo por uma válvula insuficiente originando as varizes. Com o envelhecimento tem calcificação das valvas elas podem ficar endurecidas e ocasionar a insuficiência.
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