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SEMANA 7
CASO CONCRETO: Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2008 na função de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2010, com aviso prévio indenizado. Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2012 postulando o pagamento de horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto, no dia da audiência realizada em 19/11/2012 Manuela não compareceu e a ação trabalhista foi arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em 17.06.2013 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período trabalhado e os respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB Informática arguiu a prescrição total, requerendo a extinção do processo com resolução do mérito. Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso.
RESPOSTA: 
ADMISSÃO: 13/10/2008 -> DEMISSÃO: 15/06/2010 -> Projeção aviso prévio: 30 dias / 15/07/2010 -> 15/07/2012 para ajuizar
Manuela foi demitida sem justa causa no dia 15/06/2010 com a projeção do aviso prévio a data da extinção do contrato passa a ser o dia 15/07/2010, tendo a funcionaria até o dia 15/07/2012 para ajuizar a ação. Neste caso concreto ela ajuizou antes do término do prazo de 2 anos, com o ajuizamento da ação, a prescrição é interrompida, podendo no caso do processo arquivado sem resolução do mérito ajuizar novamente. S. 268 TST: “A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos”. Caso a nova ação tenha pedido e causa de pedir diversas da primeira, a prescrição se opera para a divergência, ou seja, neste caso a ação terá prescrição parcial para o pedido de adicional noturno.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV) De acordo com o entendimento consolidado da jurisprudência, a mudança de regime jurídico do empregado celetista para estatutário:
A) não gera alteração no contrato de trabalho, que permanece intacto.
B) gera a suspensão do contrato de trabalho pelo período de três anos, prazo necessário para que o servidor público adquira estabilidade.
C) gera extinção do contrato de trabalho, iniciando-se o prazo prescricional da alteração.
D) não gera alteração no contrato de trabalho, mesmo porque o empregado não é obrigado a aceitar a alteração de regime jurídico.

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