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AULA 2 CABEÇA E PESCOÇO

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Exame 
físico: 
 cabeça e 
pescoço 
 
 
Junior Cavalcanti Rodrigues 
jjunior29@unifavip.edu.br 
 
Objetivos 
 Instrumentalizar o discente para a 
realização do exame físico da cabeça e 
pescoço; 
 
 Correlacionar os achados com a prática de 
enfermagem; 
 
 Oferecer subsídio teórico-prático para a 
construção da aprendizagem. 
 
Introdução 
A semiotécnica da cabeça compreende o exame 
da cabeça e do pescoço. O exame deve ser 
iniciado pela posição da cabeça que deve estar 
ereta, em equilíbrio e sem movimentos 
involuntários; 
Inclinações = doenças do pescoço; 
Tremores = parkinsonismo; 
Inclinação unilateral = perda unilateral da 
audição ou da visão; 
A cabeça: 
 
A cabeça é composta por uma série de 
compartimentos, os quais são formados por 
ossos e partes moles. Eles são: 
 
 A cavidade do crânio; 
 Duas orelhas; 
 Duas órbitas oculares; 
 Duas cavidades nasais; 
 Uma cavidade oral. 
 
O pescoço 
 O pescoço estende-se da cabeça aos ombros 
e tórax Seu limite superior é ao longo das 
margens inferiores da mandíbula e das partes 
ósseas na face posterior do crânio. 
 
 
 
Métodos 
propedêuticos
: 
 
INSPEÇÃO E 
PALPAÇÃO 
(em todo o exame iremos utilizar 
essas duas técnicas) 
Métodos 
Propedêuticos 
Crânio 
Face 
Olhos 
Nariz e seios 
paranasais 
Ouvidos 
Boca 
Pescoço 
INSPEÇÃO 
DO CRÂNIO 
 Tamanho (que varia com a idade e 
biotipo) 
Formato do crânio (trauma ou fechamento 
prematuro de alguma sutura) 
 
 Normocefálico: simétrico, arredondado e 
liso –proporcional ao tamanho do corpo. 
 Alterações como microcefalia ou 
macrocefalia podem estar presentes; 
 Hidrocefalia: aumento do líquido 
cerebrospinal (aumento desproporcional do 
crânio em relação a face); 
INSPEÇÃO 
DO CRÂNIO 
INSPEÇÃO 
DO CRÂNIO 
INSPEÇÃO 
DO CRÂNIO 
 Simetrias - deformidades ósseas: 
 Plagiocefalia: resulta da fusão unilateral 
prematura das suturas do crânio (osso occipital, 
ossos parietais, etc). É caracterizado por uma 
distorção assimétrica do crânio. É comum 
encontrá-la ao nascer e pode ser o resultado de 
uma má formação cerebral, um ambiente 
intrauterino restritivo ou de um espasmo ou rigidez 
dos músculos do pescocço; 
 Braquicefalia: ocorre quando a sutura coronal se 
funde prematuramente, causando um encurtamento 
longitudinal (eixo occipito-frontal) do diâmetro do 
crânio, resultando em uma cabeça larga e 
lateralmente curta. 
 Escafocefalia: consiste em um alongamento da 
cabeça com um achatamento transversal. Esta 
situação é evidenciada em prematuros e pré-termo. 
Caracteriza-se por uma cabeça longa e estreita. 
INSPEÇÃO 
DO CRÂNIO 
 Orelhas desalinhadas, assimetria facial e 
abombamento da frente. 
 Tratamento com uma capacete (órtese 
craniana). Objetivo é restringir passivamente 
o crescimento da região mais alta e deixar 
espaço para que a região mais achatada se 
desenvolva. 
ESCAFOCEFALIA 
MESOCOCÉFALO 
BRAQUICÉFALO 
Palpação do 
crânio 
Indolor 
 Deformidades ósseas: 
Protusões – ósseas; 
Tumefações/abaulamentos; 
Depressões. 
 Outras alterações: 
PALPAÇÃO 
DO CRÂNIO 
Inspeção: 
Características do couro cabeludo, como: 
 Distribuição de pelos (alopécia); 
 Condições De Higiene (Sujidade, 
Pediculose, Seborréia) 
 
COURO 
CABELUDO 
 Cor(brilho) 
 Consistência Do 
Couro Cabeludo 
(Cabelos Secos E 
Quebradiços) 
 Inflamações 
(Foliculites e 
Abcessos) 
 
COURO CABELUDO 
Higiene 
Fios 
Ectoparasitas 
 
Cabelo e 
couro 
cabeludo – 
 
COURO 
CABELUDO 
Inspeção da 
face 
 É importante observar alterações da pele que 
indiquem doenças, como: palidez, cianose ou 
icterícia; 
Manchas localizadas podem caracterizar 
determinadas doenças, como eritema nas regiões 
malares (lúpus eritematoso – sinal de asa de 
borboleta), 
INSPEÇÃO DA 
FACE 
 
Inspeção da 
face 
 Coloração; 
 Simetria; 
 Movimentos 
involuntários; 
 Edemas; 
 Massas; 
 Integridades da pele. 
 
INSPEÇÃO DA 
FACE 
FÁCIES: O conjunto de alterações na expressão da face que 
caracteriza uma doença 
Hipocrática: olho fundos, 
parados, inexpressíveis, palidez 
cutânea, Costuma-se observar 
batimentos das asas do nariz. 
Pacientes com doenças graves; 
 Renal: edema periorbital 
bilateral, palidez cutânea, 
equimose, hematomas. 
 
FÁCIES: 
FACE RENAL 
FÁCIES 
 Leonina: sugestiva de 
hanseníase, pele espessa, 
infiltrações, poros dilatados 
(casca de laranja), supercílios 
e sobrancelhas caem. 
 
 Adenoideana: nariz 
pequeno e afilado, boca 
entreaberta, portadores 
de hipertrofia de 
adenóide. 
 
FÁCIES 
FACE 
LEONINA 
 
FACE COM RUGAS 
RÍGIDAS; ROSTO 
DEFORMADO COM 
MÚLTIPLOS TUBERCULOS 
FÁCIES 
 Parkinsoniana: cabeça um 
pouco inclinada para frente, 
expressão de espanto (fronte 
enrugada), olhar fixo, 
supercílios elevados. 
 
 Basedowiana: indica 
hipertireoidismo. Olhos 
salientes (exoftalmia) e 
brilhantes, aspecto de 
espanto e ansiedade. Rosto 
emagrecido; 
 
FÁCIES 
Face 
Hipertireóidea 
 
FÁCIES 
Esclerodérmica: a pele se 
assemelha a um pergaminho, é 
endurecida. Imobilidade facial. Há 
repuxamento dos lábios, 
afinamento do nariz e imobilidade 
das pálpebras (múmia). 
 Etílica: olhos 
avermelhados, 
ruborização da face, 
sorriso indefinido. 
Indivíduo com voz pastosa 
e hálito etílico. 
 
FÁCIES 
 Mixedematosa: comum no 
hipotireoidismo. Rosto 
arredondado, edemaciado, 
nariz grossos, pele seca, 
apatia, sonolência e 
desânimo. 
 
 Acromegálica: consequência da 
hiperfunção hipofisária. 
Proeminência das maçãs do 
rosto, desenvolvimento maxilar 
inferior, aumento do nariz, 
lábios, orelhas, pés e mãos. 
 
FÁCIES 
Face 
Acromegálica 
 
ACENTUADO DESENVOLVIMENTO 
DA MANDÍBULA, NARIZ, LÍNGUA, 
LÁBIOS E ORELHA 
 Cushingóide: face arredondada 
(lua cheia) com aparecimento 
secundário de acne. Indica 
hiperfunção da suprerrenal ou 
uso de corticóides. Obesidade 
central. 
 
 Mongoloide: olhos oblíquos, 
bem distantes um do outro, 
rosto arredondado e boca 
quase sempre entreaberta. 
Implantação baixa da orelha; 
FÁCIES 
Face 
cushing 
 
Produção excessiva 
do hormônio cortisol 
(armazenamento de 
gordura e à perda de 
massa muscular) 
FÁCIES 
 Facies miastênica: 
Desordem neuromuscular, 
com comprometimento dos 
músculos da pálpebra 
superior 
 
 Deficiente mental: boca 
entreaberta, sorriso sem 
motivação. 
 
FÁCIES 
 Depressão: indivíduo cabisbaixo, 
olhos fixados em um ponto distante, 
ou voltado para o chão. Acentua-se o 
sulco labial e o canto da boca se 
rebaixa; O rosto é inexpressivo. 
Fisionomia denota tristeza, 
sofrimento; 
FÁCIES 
Tipos de face: 
PARALISIA 
FACIAL 
 
EVIDENTE ASSIMETRIA 
DO ROSTO DEVIDO 
PARALISIA 
Tipos de face: 
TETÂNICA 
Olhos 
 
O exame dos olhos pode revelar afecções 
locais ou manifestações oculares de doenças 
sistêmicas como síndrome ictérica, 
hipertireoidismo entre outras; 
 
estruturas oculares : externas e Internas; 
 acuidade visual/campo visual; 
 movimentos involuntários; 
 observar a presença de edema palpebral e 
processos inflamatórios; 
OLHOS 
Olhos 
 
Edema palpebral unilateral (Sinal de Romaña – 
devido a inoculação do Trypanossoma cruzi); 
 
 
 
 
 
Edema bilateral (comum em doenças renais, 
endócrinas, alergias) 
OLHOSInspeção dos 
olhos 
 Deve-se observar a Acuidade Visual, uso 
de óculos, lente de contato, prótese, e 
indagar sobre a existência de diplopia (visão 
dupla), fotofobia (intolerância à luz), dor, 
ardência, presença de secreção e 
lacrimejamento. 
 
Inspeção dos 
olhos 
A Inspeção deve começar com as pálpebras 
fechadas, normalmente observado o 
fechamento dos olhos. Realizar palpação. 
OBS: podem ocorrer alterações como: 
o Incapacidade parcial ou total de fechar os 
olhos (lagoftalmia); 
o Inversão palpebral (entrópio); 
o Eversão palpebral (ectrópio) 
o Ptose palpebral (queda da palpebral) 
Bordas palpebrais: Ectrópio 
Entrópia 
Ptose palpebral 
EDEMA 
PTOSE 
PALPEBRAL 
PÁLPEBRAS E CÍLIOS 
HÓRDEOLO OU 
TERSOL XANTELASMA 
Bolsas amareladas 
ligeiramente salientes 
(depósito de lipídios ); 
Alterações hormonais 
Posição do 
olho 
Inspecionar a posição do globo ocular: 
o Exoftalmia: protusão do globo ocular 
(hipertireoidismo); 
o Enoftalmia (retração do globo ocular – 
(desidratação grave). 
Conjuntiva ou 
Esclerótica 
 Inspecionar: Conjuntiva ocular e esclera; 
o Pálida (anemias); Amarelada (icterícia); 
Hiperemiada (conjuntivite); 
Observar secreção, cor e quantidade. Presença de 
hemorragias: 
Conjuntiva ou 
Esclerótica 
Pterígio: Resultado do espaçamento da conjuntiva bulbar, 
com proliferação da membrana em direção a córnea; 
 
 
ESTRABISMO 
Córnea 
ARCO SENIL: Halo esbranquiçado ao redor da 
córnea resultado de um depósito de células de 
gordura na região; Acomete 60% das pessoas com 
mais de 60 anos; 
 
 
 
Pupilas 
Vamos observar: 
o Tamanho; 
o Simetria; 
o Formato; 
o Reflexos; 
Devem ser esféricas, com tamanho de 3-5mm e 
isocóricas (com diâmetro igual em ambos os olhos) 
 
 
Íris 
Pupilas 
 
 
 
Pupilas 
Reflexos Pupilares: 
o Incidir o feixe da lanterna em uma das 
pupilas de cada vez; 
o Reflexo fisiológico de proteção da retina 
– contração das pupilas direta e 
indiretamente; 
o Reflexo fotomotor direto; 
oReflexo fotomotor indireto; 
 
oSem lanterna: Focar em um ponto 
próximo (10cm); Ocorre miose; 
 
 
Levantamento de dados: 
audição, dor, secreção, perda 
auditiva, uso de aparelho, 
zumbido, prurido. 
 Pavilhão auricular: verificar a 
forma e o tamanho, posição, 
bom como presença de 
deformidades congênitas ou 
adquiridas (nódulos, tumorações 
e hematomas); 
 OUVIDOS 
 Conduto auditivo: observar 
o Quantidade de cerume; 
o Inflamação; 
o Secreções; 
o Sangue (otorragia); 
o Pus (otorreia); 
o Presença de corpo estranho; 
OUVIDOS 
 
Exame 
externo 
 
 
 
 Manobras: para cima e para baixo (otite 
externa) 
 Palpar atrás do pavilhão: dor, indicação de 
otite média; 
Acuidade auditiva: 
oTeste do sussurro. 
 
 
 
OUVIDO 
 
 
 
OTOSCOPIA: 
 
 Lente de aumento e lente luminosa; 
 Puxar o pavilhão auditivo para frente e para 
trás; 
 Observar melhor o canal auditivo, assim 
como a membrana timpânica; 
 Avaliar presença de lesões, nódulos, parede 
timpânica; 
 
CAVIDADE NASAL: 
 Fossas nasais = responsáveis pela 
filtragem, aquecimento e umidificação do 
ar inspirado; 
 Separadas pelo septo nasal (estrutura 
osteocartilaginosa); 
 São revestidos pela mucosa nasal - 
abundante vascularização e grande 
quantidade de glândulas calififormes 
produtoras de muco e cílios; 
 
NARIZ 
 Narinas: obstrução nasal, secreções, condições 
higiene. 
 Observar tamanho e forma, que pode estar 
alterado no traumatismo, tumores ou doenças 
endócrinas, como acromegalia; 
 Observar simetria e presença de deformidades e o 
movimento das asas do nariz durante a respiração; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exame: inclinar a cabeça do paciente para trás e, se possível, usar 
espátula e lanterna; Observar desvio de septo, verificar presença de sangue 
(epistaxe), secreções mucopurulentas, crostas e avaliar a integridade da mucosa; 
 
Seios frontais e paranasais: 
palpação para identificar pontos dolorosos; 
Exame do 
nariz 
inspecionar 
 
Semiologia: narinas obstruídas, com secreções, higiene 
prejudicada; dor/indolor à palpação dos seios frontais/ 
paranasais. 
Boca 
BOCA 
 
A inspeção da boca deve ser realizada com o 
auxílio de luvas e espátula; 
 Cuidado com pacientes com próteses 
(dentaduras) – forma higiênica de remoção; 
 
 
 
 
 Avaliar na inspeção: lábios, coloração da 
cavidade oral, hálito, gengivas, dentes e 
língua; 
 
 Pedir para o paciente relaxar a língua; 
 De forma alguma ultrapassar o terço inferior da 
língua com o abaixador; 
 Reflexo de vômito; 
 Pode utilizar luva (caso não tenha abaixador) 
 Pedir para o paciente mover a língua; 
 
 
 Língua: 
Seu dorso deve apresentar a 
superfície rugosa, recoberta por 
papilas e levemente esbranquiçada; 
Observar o tamanho e sua 
coloração; 
 
 
Coloração avermelhada, junto 
com hipertrofia das papilas 
pode indicar escarlatina 
(doença infectocontagiosa); Na 
anemia perniciosa (deficiência 
na absorção da vitamina B12) a 
língua fica lisa e sem papilas; 
 
 
 Língua: 
No hipertireoidismo a língua torna-se volumosa, 
podendo exteriorizar-se; 
Observar presença de lesões, como: ulcerações, 
tumorações, manchas ou sangramentos; 
 
 Palato: 
Ocorre uma elevação do palato em 
pacientes que costumam fazer uma 
respiração via oral (mudança na 
conformação dentária) 
Boca 
 
 
 Lábio leporino: (fissura labial) 
É uma abertura que começa sempre na lateral do 
lábio superior, dividindo-o em dois segmentos; 
Pode restringir-se ao lábio ou estender-se as 
gengivas, maxilar superior e alcançar o nariz; 
Nome refere-se ao focinho de uma lebre; 
Anormalidade congênita durante o 
desenvolvimento fetal; 
 
 
 Fenda Palatina: 
Perfuração do palato, onde é possível observar o 
septo nasal, assim como as conchas nasais; 
Caso o paciente utilize prótese, observar o ajuste e 
sua higiene; 
Embora a fenda palatina e o lábio leporino possam 
ocorrer em associação, ambas possuem origens 
embrionárias diferentes. 
 
 
 
 Tonsilas Palatinas: 
 
Devem ser inspecionadas com o auxílio de 
espátula. 
No adulto, as tonsilas palatinas devem se apresentar 
pequenas ou ausentes; 
No processo infeccioso ocorre aumento do volume 
e presença de placas e pus; 
Inspeção 
 Dentes 
– Número; 
– Coloração; 
– Higiene: conservação, cárie. 
Infecção; 
Uso de próteses; 
 
 Palato duro e mole, úvula e 
amígdalas 
– Integridade; 
– Fenda palatina; 
– Coloração. 
 Gengivas: 
– Coloração; 
Lesões; 
Sangramento; 
 Língua 
– Tamanho; 
– Coloração; 
– Higiene; 
– Integridade; 
– Sangramentos; 
– Movimentação; 
– Simetria. 
 
Pescoço 
 O pescoço é a parte do corpo dos 
vertebrados que une a cabeça ao tronco. 
É formado pelas sete vértebras cervicais 
que articulam com o crânio com as 
clavículas e com a porção inferior da 
coluna vertebral e é suportado por 
vários músculos que dão à cabeça os 
seus movimentos. 
Inspeção 
 
 Ao examinar o pescoço, deve-se observar 
seu tamanho (varia com o biotipo) e simetria. Para 
realizar o exame, o paciente deve permanecer 
sentado e em posição ereta. As alterações da 
postura, com inclinações, podem ser decorrentes de 
contraturas ou paralisias da musculatura ou artrite 
da coluna cervical. 
 Simetria; 
 Tamanho (biótipo); Movimentos- amplitudes; 
 
Pescoço 
 
 Nos processos inflamatórios agudos das 
meninges, a musculatura posterior do pescoço 
se contrai, causando rigidez da nuca, sinal 
propedêutico importante para diagnóstico. Na 
inspeção do pescoço, é importante atentar-se à 
presença de cicatrizes, cianose e ingurgitamento 
das veias jugulares, e verificar se há aumento 
das glândulas parótidas ou submaxilares. 
Inspeção 
 
 
 As veias jugulares normalmente não são 
visíveis, podendo apresentar ligeiro 
ingurgitamento na posição supina, que deve 
desaparecer no decúbito de 30º. A estase 
jugular bilateral, que não desaparece na 
posição sentada, pode indicar insuficiência 
cardíaca. A estase jugular deve ser examinada 
com o paciente em decúbito de 45º. 
A. Glândula 
tireoide 
 O exame da tireoide é muito importante 
devido a alta prevalência dos distúrbios 
tireoideanos; 
Responsável pela produção de tiroxina (T4), 
triiodotiroxina (T3) e por calcitonina. Está 
localizada na região anterior do pescoço 
posteriormente aos músculos esterno-tiroideu 
e esterno-hioideu, ao nível das vértebras C5 e 
T1. 
 
A. Glândula 
tireoide 
 Normalmente não é visível; 
 Em obesos não confundir com bócio; 
 A glândula de desloca junta a deglutição; 
Hiperestender o pescoço: Se for bócio o 
volume irá de deslocar junto a deglutição, o 
tecido adiposo, não; 
 
A. Glândula 
tireoide 
 A tireoide deve ser palpável 
para avaliação do seu tamanho, 
forma, consistência, 
sensibilidade, mobilidade e 
volume. O aumento do volume 
da tireoide pode revelar nódulo 
ou bócio, inclinando disfunção 
da glândula. 
 Para a palpação podemos 
realizar uma abordagem anterior 
ou posterior; 
Palpação 
 
 
Abordagem Posterior: 
o em pé, atrás do examinado 
o pescoço levemente estendido 
o duas mãos ao redor do pescoço 
o mão E empurrar traqueia D. 
o pedir para deglutir; 
o mão D desliza sobre cartilagem tireoide; 
o empurrar o conjunto traqueia-glândula; 
Abordagem anterior: 
 sentado a frente do examinador; 
 Lobo E - mão direita examinador desloca 
laringe para a direita; 
 pedir para deglutir; 
 Lobo deslocado é palpado entre polegar e 
indicador mão esquerda do examinador. 
 Pode-se realizar bilateralmente em 
movimento de pinça; 
 Linfonodos 
 Os linfonodos ou gânglios linfáticos são 
pequenos órgãos compostos por tecido 
linfoide que se encontram espalhados pelo 
corpo, sempre no trajeto de vasos 
linfáticos. 
 6 – tonsilares; 
Palpação 
 
Linfonodos alterados (avaliar): 
o Tamanho; 
o Formato; 
o Isolados ou agrupados; 
o Mobilidade; 
o Consistência; 
o Dor na manipulação 
(hipersensibilidade); 
 Diferenciar um processo inflamatório 
da neoplasia (consistência macia, 
bordar bem delimitada, móvel e 
presença de dor); 
 Linfonodos pequenos, móveis, 
isolados e indolores são comuns em 
pessoas saldáveis; 
Método 
Palpação 
 
examinador de frente para o 
examinado; 
 cabeça fletida e apoiada na mão 
examinador; 
 polpa dos dedos e movimentos 
circulares. 
 
Sendo 
assim... 
 
 
 “A pratica do exame físico é a garantia de 
atualização dos conhecimentos sobre a 
condição e situação dos pacientes 
tornando os enfermeiros (as) capazes de 
adotarem medidas profissionais que 
atualizem o cuidado de enfermagem”. 
 
 
Referências 
 
 
 FRANCO, G. ; BARROS, A. ; LOPES, J. et al. 
Exame da cabeça e do pescoço. 
 
 DRAKE, R. L. ; VOGL, W. ; MITCHELL, A. 
Anatomia para estudantes. 2 ed, pdf. 
 
 POTTER, P. Semiologia em enfermagem. 
4ªed.Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed., 
2002. 
 
 JARVES, C. Exame físico e avaliação de saúde 
para enfermagem. Rio de janeiro:elsevier, 2012.

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