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Sujeito de Direitos e Relações Jurídicas

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IED
Aula 9
- Sujeito de Direitos
. Estado sou eu
. Principe para princípio
. Indivíduo submetido a lei vira cidadão
- Redação Jurídica
Credor _____ Devedor
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 Fato Jurídico
. Pessoa Física
. Pessoa Jurídica
. Enstes despersonalizados
. Capacidade diferente de personalidade jurídica
ex. Malu Magalhães
- Fato Jurídico
. Ato jurídico
. Fato Natural
- Dever / Faculdade / Obrigações
- Princípio a legalidade (compatibilidade)
 da estrita legalidade (conformidade)
- Katchanga
O vídeo do Jacinto é um deteminante, embora comece falando de outras coisas, fala sobre a compreensão de Sujeito de Direito
e é imprescindível para nós.
Como construiu a compreensão atual desse sujeito de direito, embora o professor não acredite nisso e sim na visão do Miaille,
O sujeuto de direito é uma necessidade no estado capitalista exatamente para entender aquilo que o capitalismo precisa, pois
senão não se consegue realizar que, dentro do capitalismo, a pessoa é responsável por seu capital e escolhe o que fazer com
ele.
Na França, a compreensão do monarca absolutista era "Le Etat C'est Moi" e não há como entender o sujeito de direito tirando
a compreensão de que o monarca é o direito. Ele faz uma digressão, e é parte da aula de hoje, que teve necessidade do Estado
tirar o poder do déspota e passar para os cidadãos, passando o poder para o povo. Ele tira o poder do príncipe e passa para
a identidade do princípio.
O princípio vai se dar na lei de forma lata, aberta. É a retirada do poder do príncipe que se consegue se transformar o indi
víduo submetido à lei em cidadão. O que é essa lei? É o direito objetivo. É o objeto do direito, é o direito objetivado. É
necessário um aporte da realidade para se entender o direito objetivo. O outro direito é o vinculado ao sujeito de direitos,
o direito subjetivo. É o uso da faculdade, o poder de utilizar o direito.
Miaille diz que a compreensão de sujeito de direito é, na verdade um sujeito virtual de direito. O que faz um estado ser de
direito é garantir que seus cidadãos sejam sujeitos de direito, porém, a realidade é que a maior parcela da população é, na
verdade, sujeito "virtual" de direitos.
(Nota pessoal: Um Estado mede sua intensidade em se configurar em Estado de Direito o quão mais palpável é para o indivíduo
em concretizar sua faculdade de um direito subjetivo, se transformando em sujeito de direito.)
Jacinto então diz que o que se estabelece dentro do Direito são as relações jurídicas. Essa definição está muito ligada a bi
lateralidade, relação jurídica é uma relação intersubjetiva, que liga duas ou mais pessoas, ligadas por uma pretensão resisti
da, ou não, voltada para um fato ou objeto jurídico. Toda relação jurídica vai ter uma proporção entre o credor e o devedor
de direitos e deveres.
Nos importa entender quem vão ser esses sujeitos, e existem três das grandes categorias de quem são eles: Pessoa Física,
Pessoa Jurídica e Entes Despersonalizados, que podem ser credores e devedores, dependendo da situação. Pessoa Física é quem
nasce com vida. A pessoa jurídica nasce quando ocorre o registro na junta comercial. E os entes despersonalizados são normal
mente corporificados pelos espólios, que são as ficççies jurídicas que substituem a pessoa jurídica ou física quando no seu
fim.
Temos então a distinção de capacidade e personalidade. A primeira, que é a aptidão de contrair direitos e obrigações, possibi
lidade de se apresentar nes sa aptidão, de apresentar a si mesmo, como no exemplo da capacidade civil plena, que nem todas as
pessoas se enquadram nessa capacidade.
Em relação ao credor e devedor está o fato jurídico entre essa relação, no sentido de objeto da relação. Ela vai ter como um
fato gerador, um fato jurídico. Pode ser um ato jurídico ou um fato natural. O primeiro, demanda vontade de uma das partes
e o outro, ocorrido de forma não voluntária, naturalmente. O objeto desse fato pode ser dividido em imediato ou mediato. O
imediato é o "fazer", "não fazer" ou "entregar". O mediato é o bem da vida o qual se pleiteia.
Quanto a Dever, Faculdade e Obrigação, temos a distinção do princípio da legalidade, que é direcionada aos particulares, defi
nida pela compatibilidade ao sujeito, dizendo que você , como particular, pode fazer tudo o que não é proibido pela lei e
o da conformidade, direcionado aos entes públicos imbuidos no Estado, que só se deve fazer aquilo conforme está na lei.

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