Buscar

Relações Humanas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação
Departamento De Ciências Contábeis
Disciplina: Introdução a Teoria Geral da Administração
Professor: Allan Alves
Aluno: José Emerson Barbosa de Araujo
Matricula: 152255338
Período: 2015.2
Teorias das Relações Humanas 
Campina Grande- PB
04 de abril de 2016
Referência Bibliográfica: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração, Cap. 5 Teoria das Relações Humanas. São Paulo: Campus, 2005. FARIA José Carlos. Pg 101 a 113.
A teoria das Relações Humanas teve sua origem nos Estados Unidos, como conseqüências das conclusões da Experiência de Hawthorme, desenvolvida por Elton Mayo. Ela surgiu com base de alguns fatos: 
A necessidade de Humanizar e Democratizar a administração;
Desenvolvimento das ciências Humanas;
Nas idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt Lênin;
As conclusões da Experiência de Hawthorme. 
A partir desses fatos, a sociedade foi-se libertando dos conceitos rígidos dos sistemas administrativos. Aumentando os seus conhecimentos intelectuais, dando outra concepção de administração a população.
A Experiência de Hawthorme
O conselho Nacional de Pesquisa, no ano de 1927, iniciou uma pesquisa na fabrica de Hawthorme do Western Electric Company, em Chicago. Nessa experiência, estava sendo analisada a correlação entre a iluminação e eficiência dos operários, de acordo com a produção. Com os primeiros resultados, a pesquisa logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes de trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos operários. O coordenador da pesquisa foi Elton Mayo, que a dividiu em quatro fases.
A primeira fase pretendia conhecer os efeitos da luminosidade sobre o rendimento dos operários. Foram escolhidos dois grupos, que faziam o mesmo trabalho e tinha condições iguais. A única coisa que os diferenciavam era a luminosidade do seu ambiente de trabalho. Um grupo possuía uma luz constante e outro uma luz variável. Foi observado que os operadores do grupo de luz constante tinham uma maior eficiência do que o grupo de luz variável. O grupo de luz constante não tinha se baseava o seu tempo de trabalho de, mas pela luz e sim pela sua produção. Surgindo ai então o fator psicológico, os trabalhadores reagiam de acordo com suas suposições sócias. 
A Segunda fase da experiência iniciou em 1927, com 6 moças formando um grupo experimental. Elas participavam da experiência e eram informadas das inovações a que seriam submetidas. A pesquisa foi dividida em 12 períodos, nos dozes períodos experimental a produção apresentou pequenas mudanças, fazendo com que ao final não se tivesse os resultados esperados. O que se pode notar é que novamente aparecia um fator que não podia ser explicado somente pelas condições de trabalho e que já havia aparecido na experiência sobre iluminação. Após as observações , foi concluindo que o grupo trabalhava com maior liberdade e menor ansiedade, Havia um ambiente amistoso e sem pressões, um desenvolvimento social do grupo experimental, desenvolvimento de liderança e objetivos comuns.
A terceira fase baseados nas conclusões de fase anterior,os pesquisadores foram se afastando do estudo das melhores condições físicas de trabalho e passaram a estudar as relações humanas A partir de setembro de 1928 iniciou-se o programa de entrevistas, no setor de inspeção, seguindo-se no de operações e mais tarde nos demais setores de fábrica. A empresa através do programa de entrevistas pretendia obter maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos trabalhadores. 
A quarta fase teve como objetivo analisar a organização informal dos operários. Para isso foi formado um grupo experimental, composto de nove soldadores, nove operadores e dois inspetores, sendo que eles eram observados por um pesquisador e entrevistados esporadicamente por outro, e seu pagamento era baseado na produção do grupo. Os pesquisadores notaram que os operários, após atingirem uma produção que julgavam ser a ideal, reduziam o ritmo de trabalho, informavam a sua produção de forma a deixar o excesso de um dia para compensar a falta em outro, em caso de excesso solicitavam pagamento. Basicamente o que observaram os pesquisadores, foram uma solidariedade grupal e uma uniformidade de sentimentos dos operários. A Experiência de Hawthorme foi suspensa em 1932, por motivos financeiros.
A conclusão da experiência o nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos operários. O comportamento do indivíduo se apóia totalmente no grupo (agem como parte do grupo). O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais (agem de modo a obter recompensas sociais ou a não obter sanções sociais). A empresa passou a ser vista como um conjunto de grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal. A existência de grupos sociais que se mantém em constante interação social dentro da empresa. O moral do trabalhador é influenciado pelo conteúdo e pela natureza do trabalho. Os elementos emocionais e mesmo irracionais passam a merecer uma maior atenção.
A civilização Industrializada e o Homem 
A Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada. Elton Mayo dedicou-se a estudas os problemas humanos, sociais e políticos decorrentes de uma civilização baseada quase exclusivamente na industrialização e na tecnologia.
Os métodos de trabalho visão a eficiência e não a cooperação. A cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional, mas tem causas mais profundas do que a Experiência de Hawthorme revelou.
Com base nessa experiência, Mayo passa a defender os seguintes pontos de vista:
O trabalho é uma atividade tipicamente grupal;
O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social;
A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar;
A pessoa é motivada essencialmente pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecida”, de receber adequada comunicação;
A civilização industrializada traz como conseqüência a desintegração dos grupos primários da sociedade
Funções Básicas da organização industrial
A Experiência de Hawthorme permitiu o aparecimento de novos conceitos sobre a Administração. Roethlisberger e Dickson, dois relatores da pesquisa, concebem a fábrica como um sistema social. Para eles, a organização industrial tem duas funções principais: produzir bens ou serviços e distribuir satisfações entre os seus participantes. A organização industrial deve buscar simultaneamente essas duas formas de equilíbrio.
A organização industrial é formada a partir de uma organização técnica e uma organização humana. Ou também organização formal e informal. A colaboração humana é determinada mais pela organização informal do que pela organização formal. A colaboração é um fenômeno social, não-lógico baseado em códigos sociais, convenções, tradições, expectativas e modos de reagir às situações. Não é questão de lógica, mas de psicologia. Dentro desse espírito, a Teoria das Relações Humanas trouxe novas dimensões e variáveis para a TGA.

Outros materiais