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APOSTILA para oficina 2015 Euzeanne e Renata ok 2015

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0 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CÂMPUS GOIANÉSIA 
 
 
EUZEANNE ELIAS DE SOUZA RODRIGUES 
RENATA BRAUDES OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHOS ACADÊMICOS: 
ALGUNS APONTAMENTOS IMPORTANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goianésia 
2015 
1 
 
SUMÁRIO 
 
1 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO (RESUMO, RESENHA, 
FICHAMENTO)............................................................................................................. 02 
 
2 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS EXTENSOS (SUGESTÃO).... 06 
 
3 CITAÇÃO........................................................................................................................ 08 
 
4 REFERÊNCIAS MAIS UTILIZADAS......................................................................... 14 
 
5 RESUMO......................................................................................................................... 19 
 
6 RESENHA....................................................................................................................... 21 
 
7 FICHAMENTO.............................................................................................................. 28 
 
 REFERÊNCIAS............................................................................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO (RESUMO, RESENHA, 
FICHAMENTO) 
 
 
 Segundo a ABNT (NBR 14724, 2011) os textos dos trabalhos acadêmicos devem ser: 
- digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações; 
- utilizar papel branco ou reciclado no formato A4; 
- utilizar como editor de texto o Word ou outro programa similar, em letras Times 
New Roman ou Arial; 
- recuo do parágrafo: 1,25 (padrão Word); 
- atualmente utiliza-se digitar o trabalho no anverso da folha, porém recomenda-se 
usar o anverso e verso; as folhas devem ser numeradas em algarismos arábicos, no 
canto superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo do 
número alinhado com a margem direita do texto (anverso da folha) e o primeiro 
algarismo do número alinhado com a margem esquerda do texto (verso); 
- sumário, referências, apêndice(s), anexo(s) constam de seus respectivos títulos, sem 
indicativo numérico, em caixa-alta, negritado e centralizado; 
- deve-se adotar as seguintes margens: “As margens devem ser: para o anverso, 
esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; [e caso optar por anverso e 
verso:] para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm” (NBR 
14724, 2011, p. 9-10); 
anverso da folha (conhecido como lado direito da folha): 
Margem superior: 3 cm 
 
 
 
 12 Nº pág.: 2 cm da borda superior 
 
 
 
 
 
 Margem esquerda: 3 cm Margem direita: 2 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
Margem inferior: 2 cm 
3 
 
 verso da folha: 
Margem superior: 3 cm 
 
 
 
 Nº pág.: 2 cm da borda superior 12 
 
 
 
 
 
 Margem esquerda: 2 cm Margem direita: 3 cm 
 
 
 
 
 
Margem inferior: 2 cm 
 
- a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, porém as citações com mais de 
três linhas, notas de rodapé, paginação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, devem ser em 
tamanho menor e uniforme (utiliza-se o tamanho 10); 
- o espaçamento entre as linhas de todo o texto deve ser de 1,5; exceto nas notas de 
rodapé, citações direta longa (com mais de três linhas), referências, legendas das 
ilustrações e das tabelas e natureza (varal da folha de rosto ou capa simples para 
trabalhos acadêmicos) usa-se o espaço 1,0 (simples); 
 
- os dados da natureza do trabalho devem ser alinhados do meio da mancha gráfica 
para a margem direita: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CÂMPUS GOIANÉSIA 
 
LÚCIA MARIA DE MOURA 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
Goianésia-GO 
2015 
Resumo apresentado à UEG – 
Câmpus Goianésia para obtenção 
de nota parcial na disciplina MTC 
no 2º semestre do Curso de 
Licenciatura Plena em Pedagogia. 
Professora: Dinair Vaz Rosa . 
4 
 
- o indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título, 
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere; 
- os títulos das seções primárias devem começar no anverso da folha, na parte superior 
da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as 
linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do 
texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5; 
- “ponto, hífen, travessão, parêntese ou qualquer sinal não podem ser utilizados entre o 
indicativo da seção e seu título” (NBR 6024, 2012, p. 2); 
- “Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, 
alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (NBR 14724, 2011, 
p. 10); 
- “As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço 
simples em branco”. (NBR 14724, 2011, p. 10) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CÂMPUS GOIANÉSIA 
 
 
LÚCIA MARQUES MENEZES 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO: 
BREVES COMENTÁRIOS 
 
 
 
Trabalho apresentado à UEG – Câmpus 
Goianésia para obtenção de nota parcial na 
disciplina Técnicas de Elaboração de 
Trabalhos Universitários no 2° Semestre do 
Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. 
Professora: Dinair Vaz Rosa. 
 
 
 
 
 
 
Goianésia 
2015 
 
margem 
superior 
3 cm 
 
margem 
esquerda 
3 cm 
 
margem 
direita 
2 cm 
 
margem inferior 
2 cm 
Fonte: Times New Roman 
Tamanho da fonte: 12 
CAIXA-ALTA 
Centralizado 
Título: Times New Roman 
Tamanho da fonte:12 
CAIXA-ALTA 
Negrito e centralizado 
Varal ou parágrafo 
recuado (8 cm): 
Times New Roman, 
espaço simples, 
justificado e tamanho da 
fonte: 12 
SUGESTÃO DE CAPA PARA 
FICHAMENTO, RESENHA E 
RESUMO: 
Subtítulo: Times New Roman 
Tamanho da fonte: 12 
CAIXA-ALTA 
Centralizado 
 
Tamanho da fonte: 12 
Centralizado 
Título: Times New Roman 
Tamanho da fonte: 12 
CAIXA-ALTA 
Negrito e centralizado 
6 
 
2 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS EXTENSOS (SUGESTÃO) 
 
 
Capa: Folha de rosto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CÂMPUS GOIANÉSIA 
 
 
SIMONE TEIXEIRA RODRIGUES 
 
 
 
 
 
PESQUISA: 
CONCEITO E PLANEJAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goianésia 
2015 
SIMONE TEIXEIRA RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA: 
CONCEITO E PLANEJAMENTO 
 
Trabalho apresentado à UEG – Câmpus 
Goianésia para obtenção de nota parcial 
na disciplina Monografia I no 3° ano do 
Curso de Licenciatura Plena em História. 
Professor: Paulo Bernardes Santos. 
 
 
 
 
 
Goianésia 
2015 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO............................................... 03 
 
2 PESQUISA....................................................... 04 
2.1 Conceito............................................................. 04 
 
3 PLANEJAMENTO DA PESQUISA.................... 05 
3.1 Preparação e fases da pesquisa............................... 05 
 
4 CONCLUSÃO.................................................... 11 
 
 REFERÊNCIAS...................................................... 12 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Aaa aaaaa aaaaa aaaa aaaa a aaaaa aaaa aaaa aaaaa 
aaaaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaaa aaaaa aaaaaa. 
 Aaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaa aaaa. 
 Aaaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaa? 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa aaaaa 
aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaa aaaaaa 
aaaaaaaaaaaaaa aaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaa aaaa aaaaaa 
aaaaa aaaaaaaaaaa a. 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa aaaaa 
aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaa 
aaaaaaaaa aaaaaaaa aaaa aaaaaa aaaaa aaaaaaaaaaa a. 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa aaaaa 
aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaa aaaaaa 
aaaaaaaaaaaaaa aaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaa aaaa aaaaaa 
aaaaa aaaaaaaaaaa a. 
 
 
3 
7 
 
Desenvolvimento: Continuação do desenvolvimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão: Referências: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 PESQUISA 
 
 Aaa aaaaa aaaaa aaaa aaaa a aaaaa aaaa aaaa 
aaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaaa aaaaa aaaaaa. 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaa 
aaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaa 
aaaa aaaaaa aaaaa aaaaaaaaaaa a. 
 Segundo Barros (2007) a aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa 
aaaa aaaaaaaaaa aaa aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa 
aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaa aaaaaa aaaaaaaaaaaaaa 
aaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaa aaaa aaaaaa aaaaa 
aaaaaaaaaaa a. 
 
2.1 Conceito 
 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaa 
aaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaa 
aaaa aaaaaa aaaaa aaaaaaaaaaa a. 
 A aaaa aaaaa “[...] aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa 
aaa aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa.” (GIL, 2010, p. 11). 
 A aaaaaaaaaaa aaaaaaa aaaaaaaa aaaaaaa aaaa 
aaaaa aaaaaaaa aaa. 
4 5 
12 11 
3 PLANEJAMENTO DA PESQUISA 
 
 Aaa aaaaa aaaaa aaaa aaaa a aaaaa aaaa aaaa aaaaa 
aaaaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaaa aaaaa aaaaaa. 
 
A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa 
aaaaaaaaa aaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaa 
aaaaaaaaa aaaaaaaa aaaa aaaaaa aaaaa 
aaaaaaaaaaa a. (BARROS, 2007, p. 83). 
 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa 
 Gil (2010, p. 13) “[...] aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaa 
aaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaa.” A aaaaaaaaa aaaaaaaa 
aaaa aaaaaa aaaaa aaaaaaaaaaa a. 
 
3.1 Preparação e fases da pesquisa 
 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaa. 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa (BARROS, 2007). 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 Aaa aaaaa aaaaa aaaa aaaa a aaaaa aaaa aaaa 
aaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaaa aaaaa aaaaaa. 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaa 
aaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaa 
aaaa aaaaaa aaaaa aaaaaaaaaaa a. 
 A aaaa aaaaa aaaaaaaaaaa aaaa aaaaaaaaaa aaa 
aaaaa aaaa aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaa 
aaaaaa aaaaaaaaaaaaaa aaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaa 
aaaa aaaaaa aaaaa aaaaaaaaaaa a. 
 Aaa aaaaa aaaaa aaaa aaaa a aaaaa aaaa aaaa 
aaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaaaa aaaaa aaaaaa. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BARROS, José D‟Assunção. O projeto de pesquisa 
em História: da escolha do tema ao quadro teórico. 3. 
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de 
pesquisas. 5. ed. Sao Sãolo: Atlas, 2010. 
 
8 
 
3 CITAÇÃO 
 
 
 
 Citação é a menção (registro) no texto de uma informação contida de outra fonte, 
como esclarecimento ao assunto em discussão, ou reforço à ideia do autor. Ao fazer uma 
citação indica-se sempre a fonte de onde foi retirada a informação. 
 
Entende-se por citações os conceitos, as informações, idéias e sugestões colhidas 
em outras fontes e mencionadas no texto de um trabalho, com a finalidade de 
enriquecê-lo e conferir-lhe maior autoridade. Deste modo, as citações bibliográficas 
são elementos retirados de documentos pesquisados e indispensáveis para 
comprovar as idéias desenvolvidas pelo autor. (NAHUZ; FERREIRA, 1989, p. 68). 
 
Para Boaventura (2004, p. 83) “O principal motivo que leva o autor a citar é garantir o 
rigor científico do trabalho e a preservação das fontes. São as citações que estabelecem 
autoridade ao tema tratado [...]”. 
 
A citação pode ser: direta, citação de citação ou indireta. 
 
 1) Citação Direta: 
“Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.” (NBR 10520, 2002, p. 2). 
“Quando literal, a citação deve ser copiada ao pé da letra [...]” (LAKATOS; 
MARCONI, 2001, p. 181). 
 
Quando a citação ocupa espaço correspondente a até três linhas completas, estas 
são inseridas no próprio parágrafo [...]. Se o texto citado já contiver algo entre 
aspas duplas, estas são substituídas por aspas simples: “[...] a pesquisa científica 
lança suas raízes nos documentos como muito bem se expressa Ângelo Domingos 
Salvador: „A fonte fundamental de um estudo científico à base da pesquisa 
bibliográfica é a leitura científica‟.” (CERVO; BERVIAN, 1983, p. 191). 
 
Boaventura (2004, p. 80) “[...] considera que as citações diretas podem ser longas e 
breves. As breves com até três linhas vêm inseridas no parágrafo, destacadas por aspas 
duplas.” 
 
 
 
 
 
9 
 
a) Exemplo de citação direta breve: 
 
Neste sentido, explica Severino (2002, p. 74): “O raciocínio – parte essencialde um 
trabalho, não se desencadearia quando não se estabelece devidamente o problema.” Portanto, 
não basta o tema, é preciso estabelecer o problema. 
Ou ainda: 
“O raciocínio – parte essencial de um trabalho, não se desencadearia quando não se 
estabelece devidamente o problema.” (SEVERINO, 2002, p. 74). Portanto, não basta o tema, 
é preciso estabelecer o problema. 
 
Com mais de três linhas é considerada como citação direta longa. A citação direta 
longa deve constituir parágrafo independente com 4,0 cm a partir da margem esquerda, sem 
aspas, letra menor e espaço simples. 
 
b) Exemplo de citação direta longa: 
 
[...] as omissões de palavras ou frases nas citações são indicadas pelo uso de 
reticências entre parênteses [na ABNT pede-se colchetes]. Acréscimos ou 
explicações, quando julgados necessários à compreensão de algo dentro do texto 
citado, aparecem entre colchetes [exemplo: igual a esse]. [...] incorreções e/ou 
incoerências em citação devem ser indicadas como aparecem no texto seguidas da 
expressão sic entre colchetes, imediatamente após a incorreção. (SÁ et al, 1996, p. 
85). 
 
 
 2) Citação de citação: 
 É a transcrição de um texto já citado por outro autor, cujo original não foi possível 
consultar. Neste caso, é indispensável a menção no texto, entre parênteses, do autor do 
documento original, sucedido da expressão latina apud (citado por) e do autor da obra 
consultada. Consta na ABNT (NBR 10520, 2002, p. 1) que citação de citação é uma “Citação 
direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.” 
Exemplo de citação de citação: 
 
É um tanto temerário escrever a história de um regime que mal completa meio 
século de existência. Falta-nos perspeciva [sic]; a pátina do tempo ainda não pode 
dar aos fatos este vago tom de poesia, que melancoliza e embeleza as cousas e as 
figuras, até as cousas banais e as figuras medíocres, dos passados distantes. (BELO, 
1972 apud LAPA, 1981, p. 40). 
 
10 
 
Ou ainda: 
 Belo (1972 apud LAPA, 1981, p. 40) considera que “É um tanto temerário escrever a 
história de um regime que mal completa o meio século de existência.” 
Ou ainda: 
 “É um tanto temerário escrever a história de um regime que mal completa meio século 
de existência.” (BELO apud LAPA, 1981, p. 40). 
Ou ainda: 
 Para Belo (1972 apud LAPA, 1981) não devemos escrever uma história de um regime 
que ocorreu tão recentemente, pois não completou nem meio século. 
 
 Boaventura (2004, p. 81) observa que “O respeito ao trabalho acadêmico é diretamente 
proporcional à credibilidade das fontes utilizadas. Por isso, o mais indicado é ir ao original”. 
Deve-se procurar sempre as fontes primárias, originais é uma regra importante na 
metodologia da pesquisa histórica capaz de garantir cientificidade ao estudo desenvolvido. 
Não se deve abusar das citações de citação. 
 
 
3) Citação Indireta (alguns autores a denominam como Sintética): 
 É a reprodução livre, mas fiel, das ideias e/ou informações contidas no documento 
utilizado. 
 Alvarenga e Rosa (2003) consideram que ao comentar o conteúdo e ideias do texto 
original deve-se dispensar o uso de aspas e páginas, mantendo o sobrenome do autor da ideia 
e a data (ano) da obra. 
 
Exemplo de citação indireta: 
 Segundo Almeida (1991), quando o resumo de um trabalho técnico-científico é vertido 
para a língua inglesa, ele deverá ser designado pelo vocábulo abstract, por tratar-se de um 
resumo informativo. 
Ou: 
 Quando o resumo de um trabalho técnico-científico é vertido para a língua 
inglesa, ele deverá ser designado pelo vocábulo abstract, por tratar-se de um resumo 
informativo (ALMEIDA, 1991). 
 
 
11 
 
 Algumas considerações: 
 
- “Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com 
a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada de citação, ou grifo do 
autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada” (NBR, 10520, 2002, p. 3) 
 Exemplo: “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer 
physicos quer Moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, 
grifo nosso). 
 
- “Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a 
chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.” (NBR, 10520, 
2002, p. 3). 
 Exemplo: “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo 
[...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, 
tradução nossa). 
 
 
Outros exemplos: 
 
 
 
Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em Salvador, que de sua janela jogou 
água fervendo nos invasores holandeses, incentivando os homens a continuarem a luta. 
Detalhe pitoresco é que na hora do almoço, enquanto os maridos comiam, as mulheres 
lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que “[...] o baiano ao meio 
dia vira mulher” (MOTT, 1988, p. 13). 
 
 MOTT - autor que faz a citação. 
 1988 - o ano de publicação da obra deste autor na bibliografia. 
 p. 13 - refere-se ao número da página onde o autor fez a citação. 
 
Referência: 
MOTT, Maria Lúcia de Barros. Submissão e resistência: a mulher na luta contra a 
escravidão. São Paulo: Contexto, 1988. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 Sistemas de Chamada: 
 
 São recursos utilizados para indicar, no texto, as fontes de onde foram extraídas as 
citações. O sistema adotado – autor-data ou numérico – deve ser mantido ao longo do trabalho 
(NBR 10520, 2002). 
 
 1) Autor-data: 
 O sistema autor-data compreende a indicação de autoria: 
 
 Por meio do último sobrenome do(s) autor(es), seguida do ano de publicação da 
obra e do(s) número(s) da(s) página(s) correspondente(s) à citação: 
 
 
Exemplo: Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar 
esta situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a validade do 
direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha 
sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano.” 
 Na lista de Referências escreve da seguinte forma: 
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do 
Direito. São Paulo: Ícone, 1995. 
 
 
 Ou do nome da entidade responsável, seguida do ano de publicação da obra e do(s) 
número(s) da(s) página(s) correspondente(s) à citação, no caso a seguir não foi 
utilizado a página, pois o exemplo é uma citação indireta (não se indica o número 
da página quando a citação é resultante da síntese de uma ideia): 
 
 
Exemplo: O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado 
Contrato de Gestão, que conduziria à captação de recursos privados como forma 
de reduzir os investimentos públicos no ensino superior (BRASIL, 1995). 
 Na lista de Referências: 
BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do 
Estado. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, 
DF, 1995. 
 
 Ou ainda da primeira palavra do título do documento seguida de reticências 
quando a entrada for pelo título, sem indicação de autoria ou responsabilidade, 
seguida do ano de publicação da obra e do(s) número(s) da(s) página(s) 
correspondente(s) à citação: 
 
 
Exemplo: “Em nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir 
dos 5 anos.” (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12). 
 Na lista de Referências: 
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, 
Rio de Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p. 12. 
 
 
13 
 
Quando o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) fizer(em) parte da frase, pode-se adotar, 
entre outros procedimentos, os seguidosnos exemplos: 
 
 Segundo Almeida (1991, p. 81), “O resumo de um trabalho técnico-
científico vertido para a língua inglesa deverá ser designado pelo 
vocábulo abstract, por tratar-se de um resumo informativo.” 
 Para Morse (1966 apud BARBOSA, 1989, p. 52), “[...] na 
introdução, o autor diz ao leitor aonde vai, leva-o até lá e depois lhe 
diz onde esteve.” 
 
Quando o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) não fizer(em) parte da frase, fazendo a 
entrada com o título, procede-se da forma seguinte: 
 
 Os apêndices são elaborados pelo próprio autor da monografia. 
(UNIVERSIDADE..., 2000). 
 
No caso de houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data de edição, 
acrescentam-se as iniciais de seus prenomes. Exemplo: 
 
 (BARBOSA, C., 1956); (BARBOSA, O., 1956). E caso ocorra 
coincidência de sobrenomes, acrescenta-se os prenomes por extenso: 
(BARBOSA, Cássio, 1965); (BARBOSA, Celso, 1965). 
 
Quando houver citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em 
um mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas após a data e sem 
espacejamento. Exemplo: 
 
 (REESIDE, 1927a); (REESIDE, 1927b). 
 
 
 2) Numérico: 
 As chamadas para as citações, no sistema numérico, são feitas por meio de algarismos 
arábicos, em numeração única e consecutiva para todo o documento. Pode apresentar-se sob 
diversas formas, de acordo com a NBR 10520: 
 
- Para Barbosa (13) “[...] é aconselhável a citação quanto o autor expressa uma 
idéia de forma tão clara e concisa que não seria possível expressá-la de uma 
forma melhor.” 
- Para Barbosa13 “[...] é aconselhável a citação quanto o autor expressa uma 
idéia de forma tão clara e concisa que não seria possível expressá-la de uma 
forma melhor.” 
- “É aconselhável a citação quanto o autor expressa uma idéia de forma tão clara 
e concisa que não seria possível expressá-la de uma forma melhor.” (13) 
- “É aconselhável a citação quanto o autor expressa uma idéia de forma tão clara 
e concisa que não seria possível expressá-la de uma forma melhor.”13 
 
Nota de rodapé: 
_____________________ 
(13) BARBOSA, Maria Dorothea. Orientação bibliográfica, 1989, p. 66 
ou 
¹³ BARBOSA, Maria Dorothea. Orientação bibliográfica, 1989, p. 66. 
14 
 
4 REFERÊNCIAS MAIS UTILIZADAS 
 
 
 
REFERÊNCIA é a relação das obras utilizadas efetivamente no trabalho (permite a 
identificação detalhada de publicações usadas no todo ou em parte). Para tanto, é necessário 
que sejam observadas algumas normas. Essa normalização é tão importante, que vários países 
possuem órgãos especiais para essa tarefa. O órgão especial no Brasil é a ABNT (Associação 
Brasileira de Normas e Técnicas). (ALVARENGA; ROSA, 2003). 
 
Não há monografia ou trabalho de conclusão de curso (TCC) sem referência ou 
citação. Portanto, quanto melhor referenciado estiver o trabalho, mais 
fundamentação ele representará. Visando manter o padrão estilístico e parâmetros 
de garantia da já referida fidelidade à propriedade intelectual é que existe a 
normalização, passível de mudanças, exigindo do pesquisador o contínuo 
acompanhamento aos lançamentos da ABNT [...]. (BOAVENTURA, 2004, p. 90). 
 
Boaventura (2004) ressalta a importância de trabalhar sempre com as normas da 
ABNT, criando o hábito da consulta frequente, dando atenção especial às normas sobre 
referências. 
 
 
 
 LIVRO: 
 
a) Livro no todo: 
AUTOR do livro. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: nome da editora, ano de 
publicação. 
Exemplo: 
 
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São 
Paulo: Atlas, 1996. 
 
 
b) Usando apenas um capítulo do livro: 
AUTOR do capítulo. Título do capítulo. Logo após a expressão In (em/dentro da obra) 
escreva o nome do AUTOR do livro. Título do livro. Edição. Cidade da editora: nome da 
editora, ano da publicação. Número da página que inicia o capítulo e o número da página que 
finaliza o capítulo. 
 Sendo o autor do capítulo o mesmo autor do livro. Exemplo: 
 
BOAVENTURA, Edivaldo M. Pesquisa Bibliográfica, Documental e Eletrônica. In: _____. 
Metodologia da Pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004. p. 69-77. 
 
 Sendo o autor do capítulo diferente do autor do livro. Exemplo: 
 
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. O trabalho monográfico como iniciação à pesquisa 
científica. In: CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber – 
Metodologia Científica: Fundamentos e técnicas. 9. ed. Campinas: Papirus, 1989. p. 147-
175. 
 
15 
 
c) Outras observações: 
 Com mais de três autores especifique o primeiro autor e logo após coloque a 
expressão et al. (que significa entre outros autores). Exemplo: 
 
MENEZES, Ana Maria Godinho et al. Goianésia: seu povo, sua história. Goianésia: Gráfica 
Tânia, 2000. 
 
 Se estiver especificando Coordenador, Organizador, Diretor coloque abreviado entre 
parênteses – (Coord.); (Org.); (Dir.) – logo após o nome do autor. Exemplo: 
 
PINSK, Jaime (Org.). 12 Faces do Preconceito. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2006. 
 
 Autor com sobrenome composto e que tenha no final: Neto, Filho ou Júnior. 
Exemplo: 
 
PRADO JUNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. 43. ed. São Paulo: Brasiliense, 
1998. 
 
 Se houver tradutor coloque-o logo após o título. Exemplo: 
 
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Tradução Roberto Machado. 14. ed. Rio de 
Janeiro: Graal, 1999. 
 
 Se for uma coleção especifique o nome da coleção e o número entre parênteses logo 
após o ano de publicação. Exemplo: 
 
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As abordagens do processo. São Paulo: EPU, 
1986. (Temas Básicos de Educação e Ensino, 2). 
 
 
 REVISTA: 
AUTOR do artigo. Título do artigo. Nome da revista, local de publicação, volume ou ano da 
revista, número, página(s), mês (abreviado com exceção de maio) ano. 
Exemplo: 
 
PECLAT, Gláucia Thais da Silva Campos. Hábitos Alimentares e a Noção Simbólica do de 
comer em Goiás. Guanicuns, Anicuns, v. 1 [ou ano I], n. 2, p. 211-223, jun. 2005. 
 
 
 
 JORNAL: 
AUTOR da matéria jornalística. Título da matéria jornalística. Nome do jornal, local de 
publicação, dia mês ano. Caderno ou seção ou suplemento ou folha especial etc., página(s). 
Exemplo: 
 
NAVES, Paulo. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 
1999. Caderno 8, p. 13. 
 
16 
 
 INTERNET: 
a) Site: 
AUTOR (se constar). Título. Cidade (se constar): editora (se constar), ano (se constar). 
Endereço do site. A data que acessou, horário que terminou o acesso. 
Exemplo: 
 
EIGUER, Alberto. Le Pervers narcissique et son complice. Paris: Dunod, 1996. Disponível 
em: <www.assediomoral.org/>. Acesso em: 30 jun. 2004, 14:32:18. 
 
b) E-mail: 
AUTOR. Título seguido da expressão [mensagem pessoal]. E-mail e data de recebimento. 
 
MENDES, Ana Magnólia Bezerra. Pesquisa sobre subjetividade, trabalho e saúde na 
abordagem psicodinâmica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <anamag@unb.br> 
em 12 jun. 2004. 
 
 
 MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO DE MESTRADO OU TESE DE DOUTORADO 
AUTOR da monografia. Título da monografia ou da dissertação ou da tese. Ano do término 
da monografia ou dissertação ou da tese. Quantidade de folhas. Especifique se é monografia 
ou dissertação ou tese e entre parênteses especifique o curso ou o grau (Especialização, Curso 
de História, Mestrado em Ciências Sociais...) com um traço especifique o departamento do 
curso (se constar) e logo após o nome da universidade, a cidade, o ano da defesa ou avaliação 
da monografia. 
Exemplo: 
 
ALVES, Lucielle de Moura; SANTOS, ReinaldoAlves dos. Pecuária em Goiás e sua 
influência no século XIX. 2006. 32 f. Monografia (Curso de História) – Departamento de 
História, Universidade Estadual de Goiás, Goianésia, 2006. 
 
 
 ENTREVISTA FEITA PELO PESQUISADOR (NÃO PUBLICADA) SEGUNDO 
SABINO (2003): 
AUTORIA (Entrevistado, quando autoriza divulgar o nome). Emenda da entrevista. Local, 
data. Exemplo: 
 
SANTOS, José Brechant. Entrevista sobre o dia da Inauguração da Escola Carlos André. 
Goianésia, 14 jun. 2001. 
 
Obs.: Quando a entrevista é concedida em virtude de cargo ocupado pelo entrevistado, 
acrescenta-se o cargo, a instituição e o local no título. Exemplo: 
 
CHAUL, Nasr Nagyb Fayad. Entrevista concedida pelo Presidente da Agência Goiana de 
Cultura Pedro Ludovico Teixeira, Goiânia. Goiânia, 18 ago. 2000. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 PUBLICAÇÕES EM CONGRESSOS 
NOME DOS AUTORES, título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, nome do 
evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do 
documento (anais, atas, resumos etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final 
da parte referenciada. 
 
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a 
objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. 
Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29. 
 
Quando a entrada é diretamente o nome do congresso: NOME DO CONGRESSO, número, 
ano, local de realização (cidade). Título: subtítulo. Local de publicação: Editora, ano de 
publicação. Número de páginas ou volumes. 
 
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, 
Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v. 
 
 
 RELATÓRIOS OFICIAIS 
NOME DA INSTITUIÇÃO. Título: subtítulo. Local, ano de publicação. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Comissão especial do concurso vestibular. 
Relatório: concurso vestibular/1994. Goiânia, 1994. 
 
 
 DOCUMENTOS ESPECIAIS (PALESTRAS, NOTAS DE AULA ETC.) 
NOME DO AUTOR. Título: subtítulo. Local, data. Notas. 
Ex. palestra: 
COSTA, Elisa Franco Assis. Rejuvenescimento: mito ou realidade? Goiânia, 1999. Palestra 
promovida pelo DDRH/UFG em 30 jun. 1999. 
Ex. notas de aula: 
SILVANETO, A. W. Pesquisa bibliográfica: conceitos, objetivos, planejamento. Goiânia, 
1999. Notas de aula. 
 
 DOCUMENTOS DISPONÍVEIS EM CD-ROM 
 
MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. São 
Paulo: Folha de S. Paulo, 1998. CD-ROM 3. 
 
 
 MÚSICA 
Nome do compositor ou intérprete, título, local, gravadora, data e especificação do suporte. 
O CD todo: 
ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, 1988. 1 disco sonoro. 
 
Apenas uma música do CD ou LP: 
COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Interprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. [S.l.]: 
Emi-Odeon Brasil, 1977. 1 CD. Faixa 7. 
 
GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA 
Victor, 1988. 1 disco sonoro. Lado A, faixa 1. 
 
18 
 
 FILMES, FITAS DE VÍDEO 
Título, subtítulo (se houver), créditos (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros), elenco 
relevantes, local, produtora, data, especificação do suporte em unidades físicas e duração. 
 
 
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de 
Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita de vídeo (30 min), VHS. 
 
 
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Senado, 1988. 
 
 
 
 OBSERVAÇÕES: 
 
- Liste as referências bibliográficas sempre em ordem alfabética. 
 
- As referências devem ser digitadas com espaçamento de 1.0 (simples) entre as linhas e 
devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. 
 
- Quando não constarem o nome da cidade e nem o nome da editora, mas com o ano da 
publicação, utiliza-se entre colchetes: [S.l.:S.n.], 1993. Quando não constar o nome da 
editora coloque entre colchetes: [S.n.] = sem nome da editora. Quando não constar 
local (cidade) da editora coloque entre colchetes: [S.l.] = sem local da editora. Quando 
não constar nenhuma nota tipográfica (faltam os três dados: sem local, sem nome da 
editora e sem ano) acrescente [S.n.t.] que significa sem notas tipográficas. 
 
- Ao final da referência de cada obra completa, pode-se acrescentar a quantidade total 
de páginas: Ex.: GOMES, Orlando. O direito de família. 11. ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 1995. 562 p. 
 
- No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc. 
exemplo: Viçosa, AL ou Viçosa, MG ou Viçosa, RJ e logo após o nome da editora e o 
ano da publicação. 
 
- Quanto à edição deve-se utilizar abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra 
edição a partir da 2ª edição, exemplos: 2. ed.; 3. ed.; 4. ed. etc. Quando constar de 
edição revista, ampliada deve-se colocar: 3. ed. rev. amp. OU 3. ed. rev. e aum. 
 
- Utilizando duas ou mais obras do mesmo autor deve-se, a partir da segunda referência, 
colocar seis traços no lugar do autor. 
Exemplo: 
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. 
______. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
- Utilizando duas obras do mesmo autor, sendo do mesmo ano de publicação deve-se 
acrescentar, depois do ano: a, b. 
Exemplo: 
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa e monografia jurídica. 
Salvador: Universidade de Salvador, 2002a. 
______. A educação brasileira e o direito. 3. ed. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 
2002b. 
 
19 
 
5 RESUMO 
 
 
 O resumo é uma técnica de estudo que visa registrar sinteticamente a leitura de textos, 
procurando explicar um determinado texto conservando-se a ideias originais. O registro do 
que for lido deve ser escrito com as próprias palavras, mas sem alterar o sentido. Recomenda-
se que seja elaborado na terceira pessoa do singular. 
 No resumo deve-se conter os pontos principais do texto. 
 
Exemplo de resumo: 
 
 
 
GARIMPOS E GARIMPEIROS EM PATROCÍNIO 
 
 
A obra Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista da autora Marina de 
Andrade Marconi, é uma pesquisa de campo que se propõe a dar uma visão 
antropológica do garimpo em patrocínio Paulista. Descreve um tipo humano 
característico, o garimpeiro, em uma abordagem econômica e sócio-cultural. 
Marconi (1978) enfoca aspectos geográficos e históricos da região, desde a 
fundação do povoado até a constituição do município. Enfatiza as atividades 
econômicas da região em que se insere o garimpo, sua correlação principalmente 
com as atividades agrícolas, indicando que alguns garimpeiros do local executam 
o trabalho do garimpo em fins de semana ou no período de entressafra, sendo, 
portanto, em parte, trabalhadores agrícolas, apesar da maioria residir na área 
urbana. 
Dá especial destaque à descrição das fases da atividade de garimpo, 
incluindo as ferramentas utilizadas. Apresenta a hierarquia de posições existentes 
e os tipos de contrato de trabalho, que diferem do rural e o respeito do garimpeiro 
à palavra empenhada. Aponta o sentimento de liberdade de garimpeiro e justifica 
seu nomadismo, como conseqüência de sua atividade. 
A análise econômica abrange ainda o nível de vida como sendo, de modo 
geral, superior ao do egresso do campo e a descrição das casas e seus 
equipamentos, indicando as diferenças entre ranchos da zona rural e casas da 
zona urbana. 
Sob o aspecto sócio-cultural demonstra a elevação do nível educacional e a 
mobilidade profissional entre as gerações: dificilmente o pai do garimpeiro 
exerceu essa atividade e as aspirações para os filhos excluem o garimpo.Faz 
referência ao tipo de família mais comum – a nuclear –, aos laços de parentesco e 
ao papel relevante do compadrio. Considera adequados a alimentação e os 
hábitos de higiene, tanto dos garimpeiros quanto de suas famílias. No que 
respeita à saúde, comprova a predominância da consulta aos curandeiros e dos 
medicamentos caseiros. 
Faz um levantamento de crendices e superstições, com especial destaque 
ao que se refere à atividade de trabalho. Aponta a influência dos sonhos nas 
práticas diárias. 
Finaliza com um glossário que esclarece a linguagem especial dos 
garimpeiros. 
 
 
Referência: 
MARCONI, Marina de Andrade. Garimpes e garimpeiros em Patrocínio Paulista. 
São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 
 
20 
 
Resumo de monografia, dissertação e tese: 
 
 
Síntese dos pontos relevantes da monografia, tais como finalidade, 
metodologia, resultados e conclusões. Redigido em parágrafo único com 
frases claras e concatenadas, num máximo de quinhentas palavras (NBR 
6028), digitado em espaço simples, deve ser seguido das palavras mais 
representativas do conteúdo da monografia, isto é, palavras-chave ou 
descritores (ABREU, TEIXEIRA, 2001, p. 16). 
 
Condensa o conteúdo da tese/dissertação, expõe as finalidades, a 
metodologia, os resultados e as conclusões. Deve constituir-se numa 
apresentação concisa e seletiva do texto, destacando os elementos de maior 
importância e discutindo as novas contribuições que a tese/dissertação traz 
para a área do conhecimento em questão. [...] deve estar redigido em 
parágrafo único. Incluir no final as palavras-chaves (AMADIO, 2000, p. 39-
40). 
 
 Exemplo de resumo de monografia, dissertação e tese: 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Este estudo trata da importância da ética na formação docente. Tem como objetivo 
geral investigar a preocupação com a formação ética do alunato nos Cursos de 
Filosofia da Faculdade do Noroeste de Minas. Verificar em que medida a instituição 
de educação tem preocupação com a formação ética nos cursos de licenciatura e 
como coordenadores, professores e alunos percebem a importância da formação 
ética. A pesquisa baseou-se em fontes bibliográficas sobre ética e educação, fontes 
documentais da instituição e pesquisa de campo. A amostra constou de 150 alunos 
dos cursos de Pedagogia e História, 20 professores e 5 coordenadores que 
responderam aos questionários. Pela leitura dos textos sobre ética e educação 
constatou-se uma íntima relação entre ética e educação e que hoje além desta 
íntima relação, a ética está tendo relevância nas discussões. Após o estudo dos 
documentos, ementas e análise das respostas dadas pelos sujeitos, constatou-se 
que a instituição demonstra ter uma preocupação com a formação ética e que isso, 
segundo a sua percepção e compreensão, se dá principalmente via a conduta dos 
docentes, conteúdos éticos indiretos e ambiência. 
 
Palavras-chave: Ética. Formação. Licenciaturas. Docência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
6 RESENHA 
 
 
 
Para Lakatos e Marconi (2001) a resenha é uma descrição que envolve certo número 
de fatos. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor da 
obra, feitos pelo resenhista. O objetivo de uma resenha é informar o leitor, de maneira 
objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro, destacando a contribuição do autor, 
mostrando novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. 
A resenha crítica deve abranger um conjunto determinado de informações, de modo a 
cumprir sua finalidade. O roteiro a seguir baseia-se no modelo apresentado pelas autoras: 
 Referência: autor(es); título; número da edição; local da edição, editora e data. 
 Credenciais do autor: informações gerais sobre o autor e sua qualificação 
acadêmica, profissional ou especializada, títulos, cargos exercidos, obras 
publicadas. 
 Resumo da obra: resumo das ideias principais, descrição breve do conteúdo dos 
capítulos ou partes da obra. (As perguntas seguintes são orientadoras: De que trata a 
obra? O que diz? Qual sua característica principal? Requer conhecimentos prévios 
para entendê-la?). 
 Conclusão: o autor apresenta (ou não) conclusões? Caso apresente, quais são elas? 
Onde se encontram (no final da obra ou no final dos capítulos)? A que corrente de 
pensamento o autor se filia? Que teoria ou modelo teórico apóia seu estudo? 
 Crítica do resenhista (apreciação): a) como se situa o autor da obra em relação às 
escolas ou correntes científicas ou filosóficas; em relação ao contexto social, 
econômico, político, histórico, etc.? b) quanto ao mérito da obra: qual a 
contribuição dada? as ideias são originais, criativas? a abordagem dos 
conhecimentos é inovadora? c) quanto ao estilo: é conciso, objetivo, claro, 
coerente, preciso? a linguagem é correta? d) quanto à forma: é lógica, 
sistematizada? utiliza recursos explicativos (ilustrações, exemplos, gráficos, 
desenhos, figuras, etc.)? 
 Indicações da resenhista: a quem se destina a obra: grande público, especialistas, 
estudantes? 
 
Observações: Nem sempre é possível ou necessário dar resposta a todas as perguntas 
ou itens relacionados acima, o que muitas vezes depende da obra resenhada, bem como da 
finalidade ou destino da resenha. Para fins de trabalhos acadêmicos, no entanto, são 
indispensáveis os seguintes tópicos: as correntes de pensamento, modelo teórico que autor 
apoia a crítica do resenhista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Exemplo geral de resenha: 
 
 
 
 
 
CHARTIER, Roger. Comunidade de Leitores. In: ______. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa 
entre os séculos XIV e XVIII. Tradução Mary Del Priore. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994. p. 11-27. 
 
 Roger Chartier nasceu em 1945, em um comunidade de artesãos de Lyon. É historiador e ocupa os cargos de 
Diretor de Estudos da École des Hautes Études en Sciences Sociales – EHESS e professor visitante da Universidade da 
Pennsylvania. É autor de diversas obras sobre a história dos livros e da leitura. Já esteve várias vezes no Brasil. A primeira 
edição de “A ordem dos livros” deu-se em 1992, em francês. A tradução brasileira é de 1994. 
O capítulo chamado “Comunidade de leitores” é dedicado à memória de Michel de Certeau e começa com uma 
citação daquele autor sobre a durabilidade da escrita e a efemeridade da leitura. Afirma, na abertura do capítulo, que “toda 
a história que se propõe a inventariar e racionalizar uma prática – a leitura – que raramente deixa marcas” depara com um 
desafio que “repousa, por princípio, num duplo postulado: a leitura não está, ainda, inscrita no texto, e que não há, 
portanto, distância pensável entre o sentido que lhe é imposto (por seu autor, pelo uso, pela crítica, etc.) e a interpretação 
que pode ser feita por seus leitores; conseqüentemente, um texto só existe se houver um leitor para lhe dar um 
significado.” (p. 11) 
Baseado em abundante bibliografia, como se pode observar nas dezenas de notas, com destaque para o citado 
Certeau, o autor salienta que a “tarefa do historiador é, então, a de reconstruir as variações que diferenciam os „espaços 
legíveis‟ – isto é, os textos nas suas formas discursivas e materiais – e as que governam as circunstâncias de sua 
„efetuação‟ – ou seja, as leituras compreendidas como práticas concretas e como procedimentos de interpretação.” (p. 12) 
Chartier procura analisar “como, entre os séculos XVI e XVIII, nas sociedades do Antigo Regime, a multiplicada 
circulação do escrito transformou as formas de sociabilidade, permitindo novos pensamentos e modificando as relações de 
poder”. Aponta três pólos de pesquisa para o historiador: análisede textos, história do livro e práticas de leitura (p. 12). E 
alerta: “Deve-se levar em conta, também, que a leitura é sempre uma prática encarnada em gestos, em espaços, em 
hábitos. [...] Dessas determinações que governam as práticas dependem as maneiras pelas quais os textos podem ser 
lidos [...].” (p. 13). Explicando que “toda a história, desejosa de restituir a significação movediça e plural dos textos”, deve 
levar em consideração as variações na disposição dos leitores e nos dispositivos formais e textuais, ensina que se pode 
“tirar proveito dessa constatação de várias maneiras: indicando os contrastes maiores que distinguem os modos de leitura; 
caracterizando as práticas mais populares dos leitores; ou prestando atenção às fórmulas editoriais que textos antigos 
oferecem a novos compradores, mais numerosos e mais humildes .” (p. 14-15) 
 Criticando uma prática de análise histórica de seus antecessores, afirma que “a história sócio-cultural à francesa 
viveu muito tempo sob uma concepção mutilada do social. Privilegiando apenas a classificação sócio-profissional, ela 
esqueceu que outros princípios de diferenciação, eles também plenamente sociais, poderiam dar, com maior pertinência, 
razão a outras distâncias culturais: pertencer a um sexo ou a uma geração, adesões religiosas, solidariedades 
comunitárias, tradições educativas ou corporativas, etc.” (p.16). Neste parágrafo fica clara a visão externalista, sob a ótica 
da História da Ciência, que o autor adota em sua análise, no caso, da história da leitura. 
 Explica que “Em sua definição social e serial, a história do livro visava caracterizar as configurações culturais a 
partir de categorias de textos supostamente específicas. [...] O essencial é compreender como os mesmos textos podem 
ser diversamente apreendidos, manejados e compreendidos.” (p.16). Acrescenta a importância de “voltar a atenção 
particularmente para as maneiras de ler que desapareceram em nosso mundo contemporâneo. Por exemplo, a leitura em 
voz alta [...]” (p. 17). É fundamental essa preocupação que ele demonstra com as mudanças, ao longo do tempo, na forma 
de ler, as quais influenciam o desenvolvimento de todas as atividades científicas. 
Um princípio norteador da História da Ciência contemporânea é o de não analisar fatos de uma época antiga pela 
ótica atual. Chartier o segue, como se pode notar na afirmação de que “uma história da leitura não deve, pois, limitar-se à 
genealogia única da nossa maneira contemporânea de ler em silêncio e com os olhos.” (p. 17). 
Vale ressaltar, também, a afirmação de que se deve “sublinhar o fato de que não existe compreensão de um 
texto, qualquer que ele seja, que não dependa das formas através das quais ele atinge o seu leitor. Daí a distinção 
necessária entre dois conjuntos de dispositivos: os que destacam estratégias textuais e intenções do autor, e os que 
resultam de decisões de editores ou de limitações impostas por oficinas impressoras.” (p. 17). Tal entendimento ressalta a 
influência da forma no conteúdo, sendo que ela é decidida mais pelos editores que pelos autores. 
23 
 
 Em mais uma crítica à história do livro que se praticou antes dele, e destacando a importância da forma – 
tipográfica – do texto, Chartier afirma: 
“Os autores não escrevem livros: não, eles escrevem textos que se tornam objetos escritos, manuscritos, 
gravados, impressos e, hoje, informatizados. Essa clivagem, espaço onde, aliás, constrói-se um sentido, foi, durante muito 
tempo, esquecida. A história literária percebia a obra como um texto abstrato cujas formas tipográficas não importavam.” 
(p.17-18) 
Salienta ainda a importância de “transformações formais aparentemente insignificantes”, como o formato da 
página, a multiplicação de parágrafos e alíneas e, no teatro, a indicação nas margens do nome de quem fala e a menção 
de entradas e saídas (p. 18), bem como a reedição, direcionada para “o mais humilde dos leitores”, de textos da literatura 
erudita (p. 20). 
 Revela, neste excerto, uma das fontes de sua pesquisa: “O estudo dos títulos do catálogo „popular‟ permitiu 
observar como disposições formais e materiais podem encerrar em si mesmas os índices de diferenciação cultural. [...] 
Todo esse trabalho de adaptação – que diminui, simplifica, recorta e ilustra os textos – é comandado pela maneira através 
da qual os livreiros e impressores especializados nesse mercado representam as competências e expectativas de seus 
compradores.” (p. 20). Afirma que um livro muda “enquanto o seu modo de leitura muda” (p. 22), o que justificaria o “projeto 
de uma história das práticas de leitura” (p. 22), abrangendo a mudança da leitura em voz alta ou baixa para a leitura 
silenciosa e a da leitura intensiva – livros pouco numerosos – para a extensiva, consumidora de muitos textos (p. 23). 
Chartier salienta a importância de três conjuntos de mutações: as tecnológicas, as formais e as culturais (p. 24), 
exemplificando com a passagem da scribal culture para a print culture e a substituição do livro em rolo (volumen) pelo livro 
em cadernos (codex) nos primeiros séculos da era cristã (p. 23-4). 
Novamente abordando fontes de sua pesquisa, questiona as estatísticas baseadas na posse dos livros – pois 
panfletos, cartazes e jornais também eram lidos pelos pobres – e no número de alfabetizados – pois os analfabetos tinham 
acesso ao texto lido em voz alta (p. 25). 
A conclusão do capítulo, no último parágrafo, retoma e explica mais detalhadamente o problema estudado – os 
efeitos da penetração do escrito impresso sobre a cultura dos muito numerosos –, a delimitação espacial e cronológica – 
França entre os séculos XVI e XVIII – e o objetivo, que é tornar operantes duas proposições de Michel de Certeau: “a 
leitura não é jamais limitada, não podendo ser deduzida dos textos dos quais se apropria”; e “as táticas dos leitores, 
insinuadas no „lugar próprio‟ produzido pela estratégia da escrita, obedecem a regras, lógicas, modelos”. Conclui que toda 
a história da leitura fundamenta-se em um paradoxo: “deve postular a liberdade de uma prática da qual só podemos 
capturar as determinações”. E sugere, dentre as muitas vias possíveis para quem quer entender, como historiador, essa 
“produção silenciosa” que é a “atividade leitora”: construir comunidades de leitores como sendo “interpretive communities”; 
observar como as formas materiais afetam seus sentidos; localizar a diferença social nas práticas mais do que nas 
diferenças estatísticas (p. 27). 
 Roger Chartier expressou nos artigos que compõem “A ordem dos livros” as pesquisas que há muito tempo 
realiza sobre a história do livro e da leitura e que já renderam outras obras de sua autoria. 
 A extensa pesquisa, demonstrada pelas dezenas de citações de artigos e livros, bem como pelas reproduções de 
páginas de originais, abordou a ainda polêmica noção de autor e de biblioteca e discutiu o futuro do livro na forma de 
códex. 
 O professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales analisa o passado procurando entender o que 
pensavam as pessoas daquela época e considera também os fatores externos à história do livro, como as questões 
econômicas, políticas e de costumes da época. 
O momento da publicação de seu trabalho – 1992 – era o da popularização do computador e da internet, no 
qual muitos previram a substituição iminente do papel pela tela eletrônica. Passados quase quinze anos, as previsões não 
se confirmaram e as publicações em papel parecem ter ainda muito tempo de vida útil. E se um dia realmente a tela 
eletrônica for tão aperfeiçoada que possa substituir o papel com vantagem, o alerta de Chartier continuará válido: o livro 
como o conhecemos atualmente deverá ser conservado para registro histórico, da mesma forma que ainda se conservam 
textos em rolos.24 
 
Modelo de resenha de obra: 
 
Requisitos: 
- Conhecimento completo da obra; 
- Capacidade de juízo e valor; 
- Fidelidade ao pensamento do autor. 
 
Resenha de obra é o tipo de resenha mais solicitado nas escolas e universidades. Sua 
estrutura é basicamente um resumo sobre o conteúdo a ser resenhado, seguido da opinião do 
autor da resenha. 
O exemplo de resenha de obra sobre o conto A Causa Secreta, de Machado de Assis. 
 
 
ASSIS, Machado de. A causa secreta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. (Obra completa, v. II). 
 
Este é um conto que aborda um tema oculto da alma de todo ser humano: a crueldade. Machado de Assis cria 
um cenário onde o recém formado médico Garcia conhece o espirituoso Fortunato, dono de uma misteriosa compaixão 
pelos doentes e feridos, apesar de ser muito frio, até mesmo com sua própria esposa. 
Através de uma linguagem bastante acessível, que não encontramos em muitas obras 
de Assis, o texto mescla momentos de narração – que é feita em terceira pessoa – com momentos de diálogos diretos, que 
dão maior realidade à história. 
Uma característica marcante é a tensão permanente que ambienta cada episódio. Desde as primeiras vezes em 
que Garcia vê Fortunato – na Santa Casa, no teatro e quando o segue na volta para casa, no mesmo dia – percebemos o 
ar de mistério que o envolve. Da mesma forma, quando ambos se conhecem devido ao caso do ferido que Fortunato 
ajuda, a simpatia que Garcia adquire é exatamente por causa de seu estranho comportamento, velando por dias um pobre 
coitado que sequer conhece. 
A história transcorre com Garcia e Fortunato tornando-se amigos, a apresentação de Maria Luiza, esposa de 
Fortunato e ainda com a abertura de uma casa de saúde em sociedade. O clímax então acontece quando Maria Luiza e 
Garcia flagram Fortunato torturando um pequeno rato, cortando-lhe pata por pata com uma tesoura e levando-lhe ao fogo, 
sem deixar que morresse. É assim que percebe-se a causa secreta dos atos daquele homem: o sofrimento alheio lhe é 
prazeroso. Isso ocorre ainda quando sua esposa morre por uma doença aguda e quando vê Garcia beijando o cadáver 
daquela que amava secretamente. Fortunato aprecia até mesmo seu próprio sofrimento. 
É possível afirmar que este conto é um expoente máximo da técnica de Machado de Assis, deixando o leitor 
impressionado com um desfecho inesperado, mas que demonstra – de forma exponencial, é verdade – a natureza cruel do 
ser humano. É uma obra excelente para os que gostam dos textos de Assis, mas acham cansativa a linguagem rebuscada 
usada em alguns deles. 
Joaquim Maria Machado de Assis é considerado um dos maiores escritores brasileiros. 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Modelo de resenha crítica: 
 
Resenhas críticas são parecidas com resenhas de obras, a grande diferença é que, como 
o nome já diz, ela tem um caráter mais crítico, há muito mais a opinião do resenhista que 
qualquer outra coisa. Além disso, resenhas críticas costumam ser ricas em interpretações e 
conjecturas a respeito do enredo do livro. 
O modelo foi escrito por Leonardo da Silva, e é sobre o livro Contos de Beedle, o 
bardo, de J.K. Rowling. 
 
ROWLING, J. K. Os Contos de Beedle, O Bardo. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. 
 
Recentemente, J.K. Rowling, a criadora de Harry Potter, lançou Os Contos de Beedle, o Bardo (Rio de Janeiro: 
Rocco), mesmo após ter declarado que “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, o sétimo livro da série, encerraria a saga do 
bruxo. 
De fato, neste livro não sabemos nada mais de Harry, já que nem mesmo ele é citado na obra. Entretanto, 
Beedle nos leva de volta ao mundo dos bruxos, ao universo de Harry Potter; além disso, seus contos, como se sabe, foram 
citados e lidos por seus colegas de escola. A propósito, segundo Rowling, o que a levou a publicar essa coletânea de 
histórias (já foram publicados “Animais fantásticos e onde habitam” e “Quadribol através dos séculos”) foi uma “novíssima 
tradução dos contos feita por Hermione Granger”, a amiga sabida de Harry Potter. 
O livro de Rowling traz cinco “histórias populares para jovens bruxos e bruxas”, mas que, com as notas 
explicativas da autora, podem ser perfeitamente lidas pelos “trouxas” (como Rowling se refere às pessoas sem poderes 
mágicos, como nós). Nessas notas, Rowling esclarece alguns termos próprios do mundo dos bruxos como, por exemplo, 
“inferi”, que, “são cadáveres reanimados por magia”. 
No mundo dos bruxos, Beedle, poder-se-ia dizer, tem a importância do escritor dinamarquês Hans Christian 
Andersen e suas histórias se assemelham em muitos aspectos aos nossos contos de fada. Aliás, seus contos tiveram o 
mesmo destino dos nossos contos de fadas, ou seja, caíram no gosto das crianças e, como lemos no prefácio do livro, são 
usualmente contadas antes de dormir. Ademais, como afirma Rowling, nesses contos, assim como costuma acontecer nos 
contos de fadas, “a virtude é normalmente premiada e o vício castigado”. 
Nos contos de Beedle, no entanto, a magia nem sempre é tão poderosa quanto se pensa: seus personagens, 
apesar de serem dotados de poderes mágicos, não conseguem resolver seus problemas somente com magia. As histórias 
mostram, desse modo, que ao contrário do que se pensa, a mágica pode tanto resolver quanto causar problemas ou pode 
também não ter efeito nenhum. 
Quanto às heroínas do livro, elas são em geral bem diferentes daquelas dos contos de fada “tradicionais”, ou 
seja, ao invés de esperarem por um príncipe que as venham salvar, elas enfrentam o próprio destino. No conto “A Fonte da 
Sorte”, por exemplo, são as três bruxas, Asha, Altheda e Amata, que procuram (juntas) a solução para seus próprios 
problemas. 
Em Os Contos de Beedle, o Bardo, sentimo-nos de volta ao “mundo mágico de Harry Potter”. Pena que as 103 páginas do 
livro acabem tão rápido: para o leitor entusiasta do mago inglês e acostumado com as suas aventuras narradas ao longo 
de mais de 700 páginas fica um gostinho de “quero mais”. Depois de Beedle, resta aos fãs da magia de Rowling esperar 
até julho de 2009, quando será lançada a primeira parte do sexto filme baseado na saga de Harry Potter, “Harry Potter e o 
Príncipe Mestiço”. No mundo dos livros, no entanto, parece que finalmente (e infelizmente), a saga de Potter ganhou seu 
ponto final. Será? 
 
Leonardo da Silva 
Graduando do curso de Letras da UFSC. 
 
 
26 
 
Modelo de resenha temática: 
 
Resenha temática é aquela que fala de vários textos ao mesmo tempo, que tenham 
assuntos em comum. Basicamente, o objetivo é fazer um paralelo entre suas ideias e expor 
uma opinião sobre elas. 
O exemplo que selecionei foi escrito por Reynaldo Damazio e intitula-se As roupas na 
história. 
 
 
AS ROUPAS NA HISTÓRIA 
Reynaldo Damazio 
 
Com o advento da história das mentalidades e do cotidiano, um novo enfoque tomou conta dos estudos 
historiográficos. Os heróis foram substituídos pelos cidadãos comuns e os "grandes ciclos" se pulverizaram nos 
movimentos oscilantes do dia a dia. O historiador abandonou o "plano geral" e passou a se dedicar aos detalhes, 
montando um quebra-cabeças com os micro-processos que dão alento aos fatos históricos. 
Essa perspectiva teórica se desdobrou na recente moda dos estudos culturais. Muita bobagem tem sido dita e 
impressa sob tal rubrica, mas às vezes um ou outro estudo realmente sensível e pertinente merece atenção. É o caso de O 
casaco de Marx - roupas, memória, dor; de Peter Stallybrass, professor de inglês da Universidade da Pennsylvania. O livro 
traz dois pequenos ensaios que têm como assunto central a questão da vestimenta nas relações sociais, estabelecendo 
finas interligações entre o universo do uso pessoal, da subjetividade, e o das complexas redes desociabilidade. 
Numa abordagem original e curiosa, o autor explora o processo de humanização das roupas, que se amoldam 
não apenas ao corpo, mas à sensibilidade das pessoas, carregando marcas profundas de quem as usa. A história social 
acaba impressa nos objetos que fazem parte da vida das pessoas. Roupas e objetos são preciosos depósitos da memória, 
material impregnado de informações que esperam por uma interpretação acurada, capaz de resgatar os pedaços de uma 
história perdida, ou menosprezada. Nesse resgate pode-se compreender os modos como a ideologia vai se infiltrando e 
metamorfoseando nas mínimas esferas dos sentimentos pessoais. Ou como os valores se traduzem no gestual, nos 
hábitos, nos rituais de comportamento. 
No segundo ensaio, Stallybrass demonstra a importância do casaco de Karl Marx, em suas idas e vindas à loja 
de penhores, num momento crucial de sua vida de intelectual que mudaria a história da humanidade. Justamente durante o 
duro inverno londrino em que estudava na biblioteca do Museu Britânico para a redação de sua obra máxima, O capital. 
Operando uma inversão ousada de conceitos, o autor rediscute a questão da mercadoria e do fetiche, termos 
centrais na filosofia marxista, a partir de relação sofrida do filósofo e economista com seu casaco, reflexos de suas crises 
financeiras. Stallybrass faz uma surpreendente reflexão sobre o valor de uso e o valor afetivo, demonstrando que os 
objetos que amamos e que transformamos em extensão de nossa sensibilidade assumem valores que muitas vezes 
transcendem a mera relação de mercado. 
O casaco de Marx - roupas, memória, dor, Peter Stallybrass, tradução de Tomaz Tadeu da Silva, Autêntica, 
1999, Belo Horizonte, 127 p. 
 
REFERÊNCIAS 
 
DAMAZIO, Reinaldo. As roupas na história. Disponível em: <http://www.weblivros.com.br/nao-ficcao/casacodemarx.shtml>. 
Acesso em: 9 jan. 2005. 
 
FIORIN, José Luiz: SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. 
 
1 Para fornecer os dados sobre a obra resenhada, o autor optou por esta forma de registro. Na Faccat recomendamos colocar no começo da 
resenha: livro resenhado (título), autor, editora, local, ano, nº de páginas, preço; contextualização (dissertação, tese, coletânea de artigos, 
obra literária, etc.), tema do livro e objetivo do autor. 
27 
 
Modelo de resenha de filme: 
 
Resenha de filme é um modelo menos pedido na faculdade, mas também importante 
para algumas licenciaturas que costumam analisar muitos filmes. Geralmente o objetivo da 
resenha de filme é destacar um aspecto teórico e relacionar com o roteiro ou personagens. 
 
 
CONRACK E A PEDAGOGIA DO HERÓI 
André A. Gazola¹ 
 
O objetivo deste trabalho é analisar as ações pedagógicas, sociais e culturais no filme Conrack, produzido em 
1974 com direção de Martin Ritt. A análise será feita com foco em três personagens principais, que são: Pat Conroy (o 
professor, representado por Jon Voight), Sra. Scott (a diretora, representada por Madge Sinclair) e Sr. Skeffington (o 
superintendente, representado por Hume Cronyn). Além disso, também será feita uma abordagem em relação aos alunos 
da escola. 
Pat Conray é um professor branco que passou boa parte de sua vida como racista. Tem a oportunidade de 
redimir-se, ensinando crianças negras em uma ilha em que essa raça é a predominante. Em sua primeira aula, depara-se 
com alunos que não sabem absolutamente nada, que desenvolveram sua própria linguagem e cujos recursos pedagógicos 
utilizados até então eram baseados em castigos físicos e psicológicos: 
 
Sete de meus alunos não conhecem o alfabeto, três crianças não sabem escrever o nome, dezoito 
crianças não sabem que estamos em guerra no sudeste da Ásia. Nunca ouviram falar em Ásia. Uma 
criança pensa que a terra é chata e dezoito concordam com ela. Cinco crianças não sabem a data do 
nascimento. Quatro não sabem contar até dez, os quatro mais velhos pensam que a guerra civil foi 
entre os alemães e japoneses. Nenhum deles sabe quem foi George Washington ou Sidney Poitier, 
nenhum, jamais foi ao cinema, nem subiu no morro, nem andou de ônibus, esses meninos não sabem 
de nada. 
 
Dessa forma, Conroy desenvolve sua prática de ensino “revolucionária”, focando-se nas necessidades dos 
alunos, interpretadas por ele como a falta de oportunidades de participarem da cultura branca americana. Apesar de todo o 
esforço do professor, a pedagogia que ele desenvolve parte do ponto de vista branco, pois era um branco numa ilha da 
Carolina do Sul, ensinando cultura branca aos seus alunos. 
Contudo, os tempos e espaços foram, sem dúvida, diferentes daqueles vivenciados sob a tutela da diretora 
negra, que, embora representasse o mesmo grupo de representação dos alunos e alunas como pertencente à mesma raça 
e, com os quais dividia o mesmo espaço. 
 
___________________________ 
¹ Aluno do curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul 
 
 
 
 
 
 
28 
 
7 FICHAMENTO 
 
 
 Para Bello (2004) o Fichamento é uma parte importante na organização para a 
efetivação da pesquisa de documentos. Ele permite um fácil acesso aos dados fundamentais 
para a conclusão do trabalho. 
Os registros e a organização das fichas dependerá da capacidade de organização de 
cada um. Os registros não são feitos necessariamente nas tradicionais folhas pequenas de 
cartolina pautada. Pode ser feita em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em 
qualquer programa de banco de dados de um computador. O importante é que elas estejam 
bem organizadas e de acesso fácil para que os dados não se percam. 
 Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de 
resumo ou conteúdo e o fichamento de citações. 
 
- Ficha Bibliográfica: é a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em 
uma obra inteira ou parte dela 
 
Exemplo: 
 
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. (Tudo é 
História, 145) 
 
 Insere-se no campo do estudo da História e da Antropologia Social. A autora se utiliza de fontes secundárias, 
colhidas através de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos 
da condição feminina no Brasil a partir do ano 1500 de nossa era. Além da evolução histórica da condição feminina, a 
autora desenvolve alguns tópicos específicos da luta das mulheres pela condição cidadã. Conclui fazendo uma análise 
de cada etapa da evolução histórica feminina, deixando expressa sua contradição ao movimento pós-feminista, 
principalmente às idéias de Camile Paglia. No final da obra faz algumas indicações de leituras sobre o tema Mulher. 
 
 
 
- Ficha de Resumo ou Conteúdo: é uma síntese das principais ideias contidas na 
obra. O pesquisador elabora esta síntese com suas próprias palavras, não sendo 
necessário seguir a estrutura da obra. 
 
Exemplo: 
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. (Tudo é 
História, 145) 
 
 O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na sua própria vivência nos movimentos feministas, como um 
relato de uma prática. 
 A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500-1822), Império (1822-
1889), República (1889-1930), Segunda República (1930-1964), Terceira República e o Golpe (1964-1985), o ano de 
1968, Ano Internacional da Mulher (1975), além de analisar a influência externa nos movimentos feministas no Brasil. 
Em cada um desses períodos é lembrado os nomes das mulheres que mais se sobressaíram e suas atuações nas lutas pela 
libertação da mulher. 
 A autora trabalha aindaassuntos como as mulheres da periferia de São Paulo, a participação das mulheres na luta 
armada, a luta por creches, violência, participação das mulheres na vida sindical e greves, o trabalho rural, saúde, 
sexualidade e encontros feministas. 
 Depois de suas conclusões onde, entre outros assuntos tratados, faz uma crítica ao pós-feminismo defendido por 
Camile Paglia, indica alguns livros para leitura. 
 
29 
 
- Ficha de Citações: é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação 
na redação do trabalho. 
Exemplo: 
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. (Tudo é 
História, 145) 
 
“Uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Brasileira Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado 
de propostas como a educação e a emancipação da mulher e a instauração da República.” (p. 30) 
 
“Sou neta, sobrinha e irmã de general [Amélia Molina Bastos]” (...) “Aqui nesta casa foi fundada a Camde. Meu irmão, 
Antônio Mendonça Molina, vinha trabalhando há muito tempo no Serviço Secreto do Exército contra os comunistas. 
Nesse dia, 12 de junho de 1962, eu tinha reunido aqui alguns vizinhos, 22 famílias ao todo. Era parte de um trabalho 
meu para a paróquia Nossa Senhora da Paz. Nesse dia o vigário disse assim: „Mas a coisa está preta. Isso tudo não 
adianta nada porque a coisa está muito ruim e eu acho que se as mulheres não se meterem, nós estaremos perdidos. A 
mulher deve ser obediente. Ela é intuitiva, enquanto o homem é objetivo‟.” (BASTOS apud TELES, p. 54) 
 
“Na Justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a alegação de defesa de honra”. (p. 
132) 
 
 
 
Outro exemplo, tendo o assunto da ficha no topo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metodologia da pesquisa 
 
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da monografia jurídica. 
São Paulo: Saraiva, 1997. 
 
A obra contém orientações metodológicas para a elaboração e a 
apresentação da monografia no curso de graduação de Direito. 
Trata da elaboração de dissertação de Mestrado e tese de 
Doutorado. 
 
Carlos A. da Silva 
2º Semestre do Curso de Direito 
 
30 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ABREU, Estela dos Santos; TEIXEIRA, José Carlos Abreu. Apresentação de trabalhos monográficos de 
conclusão de curso. 5. ed. rev. amp. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2001. 
 
ALMEIDA, Maria Lúcia. Como elaborar monografias. 2. ed. rev. Belém: CEJUP, 1991. 
 
ALVARENGA, Maria Amália de Figueiredo Pereira; ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo Pereira do Couto 
Rosa. Referências Bibliográficas. In: ______. Apontamentos de Metodologia para a ciência e técnicas de 
redação científica. 3. ed. rev. ampl. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Ed., 2003. p. 74. 
 
AMADIO, Alberto Carlos. Diretrizes para elaboração de dissertações e teses. São Paulo: EFEUSP, 2000. 
 
ASSIS, Machado de. A causa secreta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. (Obra completa, v. II). Disponível 
em: <http://www.lendo.org/a-causa-secreta/>. Acesso em: 24 dez. 2013. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências. Rio de Janeiro, 2002. 
 
______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2002. 
 
______. NBR 10520: citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 
 
______. NBR 14724: trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2011. 
 
BARBOSA, Maria Dorothea. Orientação bibliográfica. Curitiba: Scientia et Labor, 1989. 
 
BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <www.pedagogia 
emfoco.pro.br>. Acesso em: 6 jan. 2004, 10:34:12. 
 
BOAVENTURA, Edivaldo M. Citações e resumos. In: ______. Metodologia da Pesquisa: monografia, 
dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004. p. 79-88. 
 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. A Pesquisa: Noções Gerais. In: ________. Metodologia 
Científica. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. p. 50-62. 
 
GAZOLA, André A. Conrack e a pedagogia do herói. Disponível em: <http://www.lendo.org/resenha-do-
filme-conrack/>. Acesso em: 30 jan. 2015. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos 
básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatórios; publicações e trabalhos científicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 
2001. 
 
LAPA, José Roberto do Amaral. Historiografia brasileira contemporânea: a história em questão. 2. ed. 
Petrópolis: Vozes, 1981. 
 
NAHUZ, Cecília dos Santos; FERREIRA, Lucimar Silva. Manual para normalização de monografia. São 
Luís: CORSUP/EDUFMA, 1989. 
 
ROWLING, Joanne Kathleen. Os Contos de Beedle, O Bardo. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. Disponível em: 
<http://www.lendo.org/resenha-contos-beedle-bardo/>. Acesso em: 23 out. 2013. 
 
SÁ, Elisabeth Schneider et al. Manual de normalização de trabalhos técnicos, científicos e culturais. Rio de 
Janeiro/Petrópolis: Vozes, 1996. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. amp. São Paulo: Cortez, 2002. 
 
 
31 
 
REFERENCIAL TEÓRICO E OBJETIVO GERAL: DEFINIÇÃO 
 
 
 No decorrer da leitura de inúmeras obras, observa-se que vários autores utilizam-se de 
diversas formas para conceituar referencial teórico. 
Viana (2002, p. 19), faz a seguinte colocação: 
 
O referencial teórico é denominado por diversas formas: quadro teórico, marco 
teórico, base teórica e conceitual, etc. O que constitui o referencial teórico? Ele é 
constituído pela teoria que fornece sustentação ao projeto como um todo e é o 
elemento gerador do problema e da hipótese, bem como condicionador da escolha 
das técnicas e tipo de material informativo que será necessário para a pesquisa. 
 
 Para Severino (apud VIANA, 2002, p. 19), “O quadro teórico constitui o universo de 
princípios, categorias e conceitos, formando sistematicamente um conjunto logicamente 
coerente, dentro do qual o trabalho do pesquisador se fundamenta e se desenvolve”. 
 Considera-se assim que o projeto de pesquisa, além de organizar a pesquisa, deve 
conter as premissas ou pressupostos teóricos sobre os quais o pesquisador fundamentará sua 
interpretação (MARCONI; LAKATOS, 2003). 
 O objetivo geral é outro aspecto importante na elaboração do projeto de pesquisa. 
Pois, “Está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo 
intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das ideias estudadas. Vincula-se diretamente 
à própria significação da tese proposta pelo projeto” (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 219). 
 Busca-se aqui responder ao que é pretendido coma pesquisa, que metas almejamos 
alcançar ao término da investigação. É fundamental que estes objetivos sejam passíveis de 
serem atingidos. Geralmente se formula um objetivo geral de dimensões mais amplas, 
articulando-o a outros objetivos específicos. 
 Minayo (1994) sugere a utilização dos verbos no infinitivo para a descrição dos 
objetivos. 
 
Referências 
 
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia 
científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, 
Vozes, 1994. 
 
VIANA, Nildo. A elaboração do projeto de pesquisa. 2. ed. Goiânia: Edições Germinal, 
2002. (Coleção Prolegômenos à pesquisa, 1).

Outros materiais