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Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Extas e Tecnológicas Departamento de Física Laboratório de Física A Experimento do Pêndulo Físico São Cristóvão – SE Abril de 2016 Disciplina: Laboratório de Fisica A DOCENTE: DANIEL AUGUSTO DE ANDRADE SANTOS Experimento do Pêndulo Físico Discentes: Josué Lopes de Oliveira Santos Diego Mateus Prado Mendonça Santos Matheus Santos Araújo Jader Lourenço Muniz de Lima Juan Marcel Adilino Pereira Thomas Edson São Cristóvão – SE Abril de 2016 1 – Objetivos O experimento tem como objetivo analisar o movimento de um pêndulo físico, verificando a relação entre o período de oscilação e o seu eixo de rotação, realizar medidas de períodos de um pêndulo físico e relacioná-lo com a distribuição de massa do pêndulo e observar o complexo movimento de pêndulos simples acoplados. Verificar que o período de oscilação de um pêndulo físico é independente da amplitude angular, para pequenas oscilações, e permite determinar o valor local da aceleração da gravidade; Medir grandezas físicas diretas e, a partir de um gráfico, determinar outras grandezas; e Analisar o comportamento dinâmico de um corpo suspenso. 2- Introdução Em física um dos sistemas mais importantes que existem é o oscilador simples, há vários tipos deste mas o mais importante é o chamado oscilador simples, ele é constituído de uma corpo preso a uma corda de massa de massa desprezível quando comparada com a massa do sistema e é deslocado de sua posição de equilíbrio e passa a descrever uma trajetória de arco de circunferência, nesse sistema o corpo massivo oscila ao redor de sua posição de equilíbrio e completa uma translação sempre em intervalos de tempo fixos chamados período, segue abaixo a esquematização desse sistema: Sobre o corpo de massa m, agem duas forças, o peso e a tração, sua soma vetorial fornece a força resultante que atua no sistema, essa força é de natureza variável e tem sua variação de módulo da seguinte forma: Nas extremidades, a bola está parada, portanto sua velocidade é zero, mas nesse ponto a força atuante sobre o sistema é máxima, portanto a aceleração também é máxima. Na posição demonstrada na figura a força resultante atinge seu valor mínimo pois a soma do peso com a tração é zero, nesse ponto a velocidade é máxima e a aceleração é zero. A força de restituição que age é de tal forma que seu funcionamento pode ser comprado ao do torque e provoca as oscilações do sistema. Entretanto no caso do pêndulo físico, há uma diferença fundamental, nesse caso a massa do conjunto não pode ser considerada como estando concentrada no corpo massivo, portanto é necessário levar em consideração uma grandeza conhecida como momento de inércia denotada por J. O momento de inercia é definido como a resistência que um corpo massivo oferece ao movimento esta é uma grandeza que depende tanto das dimensões do corpo, como da distribuição de massa, em geral ele é uma grandeza difícil de ser encontrada, entretanto seu valor é tabelado para diversas formas de material, no caso de um corpo retangular de densidade homogênea, o momento de inercia relativo ao centro de massa é J= . Para quantificar a força atuante no sistema, considera-se que ela é um torque aplicado à massa, assim Temos: (1), onde , expressando a equação (1) em termos de outras grandezas temos: (2) e agora introduzindo as grandezas diferenciais e o momento de inercia do sistema temos a Seguinte EDO: =0, A solução geral dessa EDO é dada por θ(t)= (3) A equação 3 é característica do movimento harmônico simples, oque reforça as constatações anteriores sobre o movimento ser periódico. Assim podemos definir o período de oscilação através da seguinte equação: 𝑇 = 2𝜋 O momento de inércia, 𝐼𝑑, pode ser determinado pelo Teorema de Huygens-Steiner, também conhecido como o Teorema dos Eixos Paralelos. Por este teorema: onde 𝐼𝐶𝑀 é o momento de inércia em relação ao centro de massa e 𝑚 é a massa do corpo. O pêndulo físico utilizado neste experimento será uma barra metálica fina com vários orifícios para que possa ter diferentes eixos de rotação e, consequentemente, diferentes momentos de inércia. O momento de inércia em relação ao centro de massa deste tipo de corpo é: onde 𝑎 é a largura e 𝑏 é a altura da barra metálica laminar. Substituindo as duas Equações acima na Equação 𝑇 = 2𝜋 têm-se: 3- Materiais e métodos 3.1- Materiais: 1-Barra metálica com furos ao longo do seu comprimento 2- Suporte para a suspensão da barra 3- Cronômetro 4- Régua 5-Fita métrica 6-Tranferidor 3.2- Métodos Para realizar o experimento é usado um suporte fixado à bancada no qual é fixa uma barra com furos igualmente espaçados em distancias de 5 centímetros entre si. A barra é pendurada no suporte, inicialmente pelo centro de massa; antes de realizar cada uma das medições de tempo de oscilação, desloca-se a barra em distancias fixas de 5 cm a partir do centro de massa, assim retira-se a barra de sua posição de equilíbrio vertical e desloca-se ela sempre num angula de 15 graus medidos com o transferidor que é fixo no parafuso onde a barra está presa assim libera-se o conjunto para oscilar. Mede-se cinco vezes o período para cada distância utilizada e repete-se o processo para as distancias de 5cm, 10cm, 15,cm,20cm e 25cm. 4-Resultados e Discussão Após marcadas as oscilações do pendulo montam-se as seguintes tabelas de dados: Ângulo=15 Depedência de T com d d σ b Tempo (s) t σa σ b σ c Resultado de t (m) (m) Medida 1 Medida 2 Medida 3 Medida 4 Medida 5 (s) (s) (s) (s) d1 0.05 0,0005 10,69 10,78 10,88 11,09 11,04 10,896 0,067681608 0.01 0,068416 (10.90±0,07) d2 0.1 0,0005 7,81 7,87 7,78 7,92 8 7,876 0,035168167 0.01 0,036562 (7,88±0,04) d3 0.15 0,0005 6,62 6,57 6,63 6,63 6,53 6,596 0,017798876 0.01 0,020416 (6,60±0,02) d4 0.2 0,0005 5,87 5,66 5,91 6,12 5,88 5,888 0,048689492 0.01 0,049706 (5,89±0,05) d5 0.25 0,0005 5,69 5,69 5,53 5,6 5,85 5,672 0,048033322 0.01 0,049063 (5,67±0,05) T(s) Incerteza (σ) Resultado de t 3,63 0,02 (3,63±0,02) 2,63 0,01 (2,63±0,01) 2,20 0,01 (2,20±0,01) 1,96 0,02 (1,97±0,02) 1,89 0,02 (1,89±0,02) Dados da Barra metálica Medida Incerteza Altura b(m) 1,5000 0,0005 Largura a(m) 0,0600 0,0005 K(m²) 0,1878 0,0005 Discussão 1-O período é obtido dividindo-se por três o tempo de cada oscilação conforme aparece na tabela, sua incerteza, de modo análogo é obtida dividindo-se por três a incerteza do tempo 2- A constante K é obtida sabendo-se as dimensões da barra utilizada, respectivamente, a altura, denotada por a e a largura denotada por b. Uma vez que esses valores passam a ser conhecidos, utiliza-se a equação K=[(a²+b²)/12] para calcular o valor da constante, assim aplicando os dados contidos na tabela na formula acima tem-se que: K=0,1878 3-Após o processamento dos dados obteve-se o seguinte gráfico: [27/04/2016 23:43:33 Plot: ''Graph1''] Non-linear fit of dataset: Table1_2, using function: (2*pi)*((0.1878 + x^2)/(g*x))^0.5 Y standard errors: Unknown Scaled Levenberg-Marquardt algorithm with tolerance = 0,0001 From x = 0,05 to x = 0,25 gravidade = 11,3801693075256 +/- 0,0782119696815767 -------------------------------------------------------------------------------------- Chi^2/doF = 0,000382036485501765 R^2 = 0,999250007095455 ---------------------------------------------------------------------------------------[27/04/2016 23:43:50 Plot: ''Graph1''] Non-linear fit of dataset: Table1_2, using function: (2*pi)*((0.1878 + x^2)/(g*x))^0.5 Y standard errors: Unknown Scaled Levenberg-Marquardt algorithm with tolerance = 0,0001 From x = 0,05 to x = 0,25 Gravidade = 11,3801693584826 +/- 0,0782119771133553 -------------------------------------------------------------------------------------- Chi^2/doF = 0,000382036485501763 R^2 = 0,999250007095455 --------------------------------------------------------------------------------------- Iterations = 0 Status = success --------------------------------------------------------------------------------------- 4- 5- 6- percentual da Erro gravidade : [ (|Valor aproximado - Valor exato|) / Valor exato ] x 100% [ (11,38 – 9,8 ) / 9,8 ] x 100% = 16,12% 7 – Nosso erro percentual da gravidade deu 16,12% , o que não é esperado provavelmente ocorreu algum erro no dia do experimento que ocasionou este problema . 5. Conclusão Após a realização do experimento, verificou-se que no pêndulo físico a distância entre o eixo de oscilação e o centro de massa interfere significativamente no tempo necessário para o pêndulo completar uma oscilação. A partir da análise do movimento do pêndulo constatou-se que para as distâncias medidas, as quais localizam-se próximas ao centro de massa, o período é inversamente proporcional a distância entre centro de massa e o eixo de rotação, ou seja, quanto maior for a distância do centro de massa, menor o período do sistema. Determinou-se também, a partir do experimento, um valor experimental para a aceleração da gravidade de 16,12% um valor distante ao valor previsto pela literatura correspondente a 9,8 m/s2 , este valor devesse aalgumerro existente nodia de realização deste experimento.
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