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572 031914 OAB XIV DIR TRABALHO AULA 01

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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
1 
– Salário e Remuneração 
 
Art. 457, CLT - Compreendem-se na 
remuneração do empregado, para todos os 
efeitos legais, além do salário devido e pago 
diretamente pelo empregador, como 
contraprestação do serviço, as gorjetas que 
receber 
 
§ 1º - Integram o salário não só a importância 
fixa estipulada, como também as comissões, 
percentagens, gratificações ajustadas, diárias 
para viagens e abonos pagos pelo 
empregador. 
 
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de 
custo, assim como as diárias para viagem que 
não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do 
salário percebido pelo empregado. 
 
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a 
importância espontaneamente dada pelo 
cliente ao empregado, como também aquela 
que for cobrada pela empresa ao cliente, como 
adicional nas contas, a qualquer título, e 
destinada a distribuição aos empregados. 
 
• Súmula 354, TST - GORJETAS. 
NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota 
de serviço ou oferecidas espontaneamente 
pelos clientes, integram a remuneração do 
empregado, não servindo de base de cálculo 
para as parcelas de aviso-prévio, adicional 
noturno, horas extras e repouso semanal 
remunerado. 
 
Art. 3º, Lei nº 10.101/00 - A participação de que 
trata o art. 2o não substitui ou complementa a 
remuneração devida a qualquer empregado, 
nem constitui base de incidência de qualquer 
encargo trabalhista, não se lhe aplicando o 
princípio da habitualidade. 
 
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o 
empregado, sem a sua anuência, para 
localidade diversa da que resultar do contrato, 
não se considerando transferência a que não 
acarretar necessariamente a mudança do seu 
domicílio. 
 
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o 
empregador poderá transferir o empregado 
para localidade diversa da que resultar do 
contrato, não obstante as restrições do artigo 
anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um 
pagamento suplementar, nunca inferior a 25% 
(vinte e cinco por cento) dos salários que o 
empregado percebia naquela localidade, 
enquanto durar essa situação. 
Súmula 101, TST - DIÁRIAS DE VIAGEM. 
SALÁRIO (incorporada a Orientação 
Jurisprudencial nº 292 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. 
Integram o salário, pelo seu valor total e para 
efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que 
excedam a 50% (cinqüenta por cento) do 
salário do empregado, enquanto perdurarem as 
viagens. (primeira parte - ex-Súmula nº 101 - 
RA 65/1980, DJ 18.06.1980; segunda parte - 
ex-OJ nº 292 da SBDI-1 - inserida em 
11.08.2003). 
 
Art. 458, CLT - Além do pagamento em 
dinheiro, compreende-se no salário, para todos 
os efeitos legais, a alimentação, habitação, 
vestuário ou outras prestações "in natura" que 
a empresa, por força do contrato ou do 
costume, fornecer habitualmente ao 
empregado. Em caso algum será permitido o 
pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas 
nocivas. 
 
§ 1º Os valores atribuídos às prestações "in 
natura" deverão ser justos e razoáveis, não 
podendo exceder, em cada caso, os dos 
percentuais das parcelas componentes do 
salário-mínimo (arts. 81 e 82 
 
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não 
serão consideradas como salário as seguintes 
utilidades concedidas pelo empregador: 
I – vestuários, equipamentos e outros 
acessórios fornecidos aos empregados e 
utilizados no local de trabalho, para a 
prestação do serviço; 
II – educação, em estabelecimento de ensino 
próprio ou de terceiros, compreendendo os 
valores relativos a matrícula, mensalidade, 
anuidade, livros e material didático; 
III – transporte destinado ao deslocamento 
para o trabalho e retorno, em percurso servido 
ou não por transporte público; 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
2 
IV – assistência médica, hospitalar e 
odontológica, prestada diretamente ou 
mediante seguro-saúde; 
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; 
VI – previdência privada; 
VII – (VETADO) 
VIII – Vale-cultura 
 
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas 
como salário-utilidade deverão atender aos fins 
a que se destinam e não poderão exceder, 
respectivamente, a 25% (vinte e cinco por 
cento) e 20% (vinte por cento) do salário-
contratual. 
 
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o 
valor do salário-utilidade a ela correspondente 
será obtido mediante a divisão do justo valor da 
habitação pelo número de co-habitantes, 
vedada, em qualquer hipótese, a utilização da 
mesma unidade residencial por mais de uma 
família. 
 
Súmula 241, TST - SALÁRIO-UTILIDADE. 
ALIMENTAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21.11.2003. 
O vale para refeição, fornecido por força do 
contrato de trabalho, tem caráter salarial, 
integrando a remuneração do empregado, para 
todos os efeitos legais. 
 
OJ 133 (SDI-1) - AJUDA ALIMENTAÇÃO. PAT. 
LEI Nº 6.321/76. NÃO INTEGRAÇÃO AO 
SALÁRIO. Inserida em 27.11.98. 
A ajuda alimentação fornecida por empresa 
participante do programa de alimentação ao 
trabalhador, instituído pela Lei nº 6.321/76, não 
tem caráter salarial. Portanto, não integra o 
salário para nenhum efeito legal. 
 
OJ 413 SDI -1 TST .AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO. 
ALTERAÇÃO DA NATUREZA jurídica. NORMA 
COLETIVA OU ADESÃO AO PAT. 
A pactuação em norma coletiva conferindo 
caráter indenizatório à verba ―auxílio-
alimentação‖ ou a adesão posterior do 
empregador ao Programa de Alimentação do 
Trabalhador — PAT — não altera a natureza 
salarial da parcela, instituída anteriormente, 
para aqueles empregados que, habitualmente, 
já percebiam o benefício, a teor das Súmulas 
n.os 51, I, e 241 do TST. 
Súmula 367, TST - UTILIDADES "IN 
NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA 
ELÉTRICA. VEÍCULO. CIGARRO. NÃO 
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO (conversão das 
Orientações Jurisprudenciais nºs 24, 131 e 246 
da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005. 
I - A habitação, a energia elétrica e veículo 
fornecidos pelo empregador ao empregado, 
quando indispensáveis para a realização do 
trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, 
no caso de veículo, seja ele utilizado pelo 
empregado também em atividades particulares. 
(ex-Ojs da SBDI-1 nºs 131 - inserida em 
20.04.1998 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 
07.12.2000 - e 246 - inserida em 20.06.2001). 
II - O cigarro não se considera salário utilidade 
em face de sua nocividade à saúde. (ex-OJ nº 
24 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996). 
Art. 82, CLT - Quando o empregador fornecer, 
in natura, uma ou mais das parcelas do salário 
mínimo, o salário em dinheiro será determinado 
pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd 
representa o salário em dinheiro, Sm o salário 
mínimo e P a soma dos valores daquelas 
parcelas na região, zona ou subzona. 
 
Parágrafo único - O salário mínimo pago em 
dinheiro não será inferior a 30% (trinta por 
cento) do salário mínimo fixado para a região, 
zona ou subzona. 
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
(...) 
 
IV - salário mínimo, fixado em lei, 
nacionalmente unificado, capaz de atender a 
suas necessidades vitais básicas e às de sua 
família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e 
previdência social, com reajustes periódicos 
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo 
vedada sua vinculação para qualquer fim. 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto 
em convenção ou acordo coletivo. 
 
Art. 462, CLT - Ao empregador é vedado 
efetuar qualquer desconto nos salários do 
empregado, salvo quando esteresultar de 
adiantamentos, de dispositivos de lei ou de 
contrato coletivo. 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
3 
§ 1º - Em caso de dano causado pelo 
empregado, o desconto será lícito, desde de 
que esta possibilidade tenha sido acordada ou 
na ocorrência de dolo do empregado. 
 
Art. 477, CLT - É assegurado a todo 
empregado, não existindo prazo estipulado 
para a terminação do respectivo contrato, e 
quando não haja ele dado motivo para 
cessação das relações de trabalho, o direto de 
haver do empregador uma indenização, paga 
na base da maior remuneração que tenha 
percebido na mesma empresa. 
(...) 
§ 4º - O pagamento a que fizer jus o 
empregado será efetuado no ato da 
homologação da rescisão do contrato de 
trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, 
conforme acordem as partes, salvo se o 
empregado for analfabeto, quando o 
pagamento somente poderá ser feito em 
dinheiro. 
§ 5º - Qualquer compensação no pagamento 
de que trata o parágrafo anterior não poderá 
exceder o equivalente a um mês de 
remuneração do empregado. 
 
Súmula 342, TST- DESCONTOS SALARIAIS. 
ART. 462 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, 
DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
Descontos salariais efetuados pelo 
empregador, com a autorização prévia e por 
escrito do empregado, para ser integrado em 
planos de assistência odontológica, médico-
hospitalar, de seguro, de previdência privada, 
ou de entidade cooperativa, cultural ou 
recreativo-associativa de seus trabalhadores, 
em seu benefício e de seus dependentes, não 
afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo 
se ficar demonstrada a existência de coação ou 
de outro defeito que vicie o ato jurídico. 
 
OJ 160 SDI-1 . DESCONTOS SALARIAIS. 
AUTORIZAÇÃO NO ATO DA ADMISSÃO. 
VALIDADE 
É inválida a presunção de vício de 
consentimento resultante do fato de ter o 
empregado anuído expressamente com 
descontos salariais na oportunidade da 
admissão. É de se exigir demonstração 
concreta do vício de vontade. 
 
Art. 58-A, CLT - Considera-se trabalho em 
regime de tempo parcial aquele cuja duração 
não exceda a vinte e cinco horas semanais. 
 
§ 1o O salário a ser pago aos empregados sob 
o regime de tempo parcial será proporcional à 
sua jornada, em relação aos empregados que 
cumprem, nas mesmas funções, tempo 
integral. 
 
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do 
regime de tempo parcial será feita mediante 
opção manifestada perante a empresa, na 
forma prevista em instrumento decorrente de 
negociação coletiva. 
 
Súmula 91, TST - SALÁRIO COMPLESSIVO 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
Nula é a cláusula contratual que fixa 
determinada importância ou percentagem para 
atender englobadamente vários direitos legais 
ou contratuais do trabalhador. 
 
Art. 463, CLT - A prestação, em espécie, do 
salário será paga em moeda corrente do País. 
 
Parágrafo único - O pagamento do salário 
realizado com inobservância deste artigo 
considera-se como não feito. 
 
Art. 462, CLT - Ao empregador é vedado 
efetuar qualquer desconto nos salários do 
empregado, salvo quando este resultar de 
adiantamentos, de dispositivos de lei ou de 
contrato coletivo. (...) 
 
§ 4º - Observado o disposto neste Capítulo, é 
vedado às empresas limitar, por qualquer 
forma, a liberdade dos empregados de dispor 
do seu salário. 
 
Art. 461, CLT - Sendo idêntica a função, a todo 
trabalho de igual valor, prestado ao mesmo 
empregador, na mesma localidade, 
corresponderá igual salário, sem distinção de 
sexo, nacionalidade ou idade. 
 
§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins 
deste Capítulo, será o que for feito com igual 
produtividade e com a mesma perfeição 
técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo 
de serviço não for superior a 2 (dois) anos. 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
4 
§ 2º - Os dispositivos deste artigo não 
prevalecerão quando o empregador tiver 
pessoal organizado em quadro de carreira, 
hipótese em que as promoções deverão 
obedecer aos critérios de antiguidade e 
merecimento 
 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, as 
promoções deverão ser feitas alternadamente 
por merecimento e por antiguidade, dentro de 
cada categoria profissional. 
 
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova 
função por motivo de deficiência física ou 
mental atestada pelo órgão competente da 
Previdência Social não servirá de paradigma 
para fins de equiparação salarial. 
 
Súmula 6, TST - EQUIPARAÇÃO SALARIAL. 
ART. 461 DA CLT (redação do item VI alterada 
na sessão do Tribunal Pleno realizada em 
16.11.2010) Res. 172/2010, DEJT divulgado 
em 19, 22 e 23.11.2010. 
 
I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da 
CLT, só é válido o quadro de pessoal 
organizado em carreira quando homologado 
pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, 
apenas, dessa exigência o quadro de carreira 
das entidades de direito público da 
administração direta, autárquica e fundacional 
aprovado por ato administrativo da autoridade 
competente. (ex-Súmula nº 06 – alterada pela 
Res. 104/2000, DJ 20.12.2000). 
 
II - Para efeito de equiparação de salários em 
caso de trabalho igual, conta-se o tempo de 
serviço na função e não no emprego. (ex-
Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e 
DJ 15.10.1982). 
 
III - A equiparação salarial só é possível se o 
empregado e o paradigma exercerem a mesma 
função, desempenhando as mesmas tarefas, 
não importando se os cargos têm, ou não, a 
mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 
- DJ 09.12.2003). 
 
IV - É desnecessário que, ao tempo da 
reclamação sobre equiparação salarial, 
reclamante e paradigma estejam a serviço do 
estabelecimento, desde que o 
pedido se relacione com 
situação pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 
57/1970, DO-GB 27.11.1970). 
 
V - A cessão de empregados não exclui a 
equiparação salarial, embora exercida a função 
em órgão governamental estranho à cedente, 
se esta responde pelos salários do paradigma 
e do reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 
102/1980, DJ 25.09.1980). 
 
VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da 
CLT, é irrelevante a circunstância de que o 
desnível salarial tenha origem em decisão 
judicial que beneficiou o paradigma, exceto se 
decorrente de vantagem pessoal, de tese 
jurídica superada pela jurisprudência de Corte 
Superior ou, na hipótese de equiparação 
salarial em cadeia, suscitada em defesa, se o 
empregador produzir prova do alegado fato 
modificativo, impeditivo ou extintivo do direito à 
equiparação salarial em relação ao paradigma 
remoto. 
 
VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 
461 da CLT, é possível a equiparação salarial 
de trabalho intelectual, que pode ser avaliado 
por sua perfeição técnica, cuja aferição terá 
critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - 
DJ 11.08.2003). 
 
VIII - É do empregador o ônus da prova do fato 
impeditivo, modificativo ou extintivo da 
equiparação salarial. (ex-Súmula nº 68 - RA 
9/1977, DJ 11.02.1977). 
 
IX - Na ação de equiparação salarial, a 
prescrição é parcial e só alcança as diferenças 
salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos 
que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 
274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 
21.11.2003). 
 
X - O conceito de "mesma localidade" de que 
trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, 
ao mesmo município, ou a municípios distintos 
que, comprovadamente, pertençam à mesma 
região metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252 
- inserida em 13.03.2002).