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Aula de Farmacologia Depressor do SNC

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Depressão e inibição do SNC
Diminuição ou depressão da atividade cerebral
Inicialmente quando o paciente se encontra normal, e então se começa a diminuir atividade cerebral desse paciente, ele entra em um quadro chamado sedação e hipnose, onde:
Sedação: é a diminuição da consciência, onde ocorre sonolência e começo de perda da consciência, podendo causar também redução de freqüência cardíaca. 
Hipnose: é a indução do sono. Medicamentos hipnóticos são usados para dormir.
Existem medicamentos que fazem sedação e hipnose usadas para tratar ansiedade e insônia.
Um exemplo de uma droga depressora do SNC é o álcool, ele inibe a atividade cerebral, e uma pessoa que esta ingerindo álcool excessivamente, pode acabar chegando a um quadro chamado sedação (onde ocorre a diminuição da consciência), onde a pessoa começa a ficar letárgica, começa a perder reflexo e a ficar sonolento, entrando assim no quadro de hipnose. Caso a pessoa então continue bebendo, ficara cada vez mais sonolento, mais sedado, entrando no quadro de hipnose (indução do sono). E caso ele hipoteticamente, ainda continuasse bebendo após a hipnose, ou no caso onde o álcool continua sendo absorvido, ele então vai passar do quadro de sedação e hipnose, para um quadro chamado de anestesia geral.
A anestesia geral é diferente da hipnose, pois na hipnose a pessoa pode estar dormindo, porém quando recebe um estimulo doloroso, ela logo acordaria, ou seja, ele reage ao estimulo. Já na anestesia geral o paciente não reage a nenhum estimulo feito, porque se diminui a chegado de impulso que vem do SNC.
Caso se continue deprimindo a atividade cerebral desse paciente já em anestesia geral, ou seja, diminuindo cada vez mais sua atividade cerebral, pode levar ao coma, onde essa a atividade cerebral, e se esse paciente já em coma continuar sendo sedado, pode acabar indo a óbto devido à parada cardiorrespiratória. 
Sendo assim as fases da depressão do SNC são: NORMAL, SEDAÇÃO/HIPNOSE, ANESTESIA GERAL, COMA E PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (MORTE).
O INVERSO DESSA ATIVIDADE, OU SEJA, A EXCITAÇÃO DO SNC: inicialmente a pessoa está normal, então ele vai fazer uso de drogas para aumentar a atividade cerebral, que excita o cérebro, que o estimula. EX: êxtase (droga de abuso), onde a pessoa após sair da anormalidade, terá primeiramente um aumento da atividade dos sentidos, ou seja, fica com a visão, o olfato e a audição mais aguçada, causando assim uma hiperatividade cerebral, e junto com isso, começa a desenvolver irritabilidade, ficando ansioso, com taquicardia, começa a ter uma série de sinais e sintomas de irritação.
Várias drogas podem aumentar a atividade do SNC, um exemplo, é o Café, que quando é consumido em excesso causa irritação, nervosismo e insônia, que são características da excitação do SNC, e caso fosse excitando cada vez mais o SNC o ápice dessa excitação seria a convulsão.
Então suas fases seriam: NORMAL, AUMENTO DE SENTIDOS, IRRITABILIDADE E EXCITABILIDADE NA ATIVIDADE CEREBRAL, CASO FIQUE ACIMA DISSO, PODENDO CHEGAR A CONVULSÃO.
POR EXEMPLO, os pacientes que fazem uso de anticonvulsivantes, para tratamento de convulsão (que é uma extrema excitação do cérebro), usam drogas sedativas, para poderem assim voltar ao estado de normalidade.
A síndrome do pânico, a insônia, a aceleração de pensamento, alucinação, também estão relacionadas a uma hiperatividade cerebral, devendo então fazer uso de drogas calmantes nesses casos.
Quando o paciente esta com quadro de doença depressão, onde a pessoa se encontra sem motivação, usam-se nesse caso, drogas que excitam a atividade cerebral, que é o caso de antidepressivos, inibidores de apetite, inibidores de sono e anfetamina.
Caso a anestesia geral seja feita em excesso o paciente pode entrar em estado de coma, e caso a dose seja pequena, pode entrar em hipnose e acabar acordando durante o procedimento. Então manter um paciente em anestesia geral, não é tão simples e não é competência do cirurgião dentista, e sim competência médica, onde existe uma área da medicina responsável por manter o paciente em anestesia. Esse tipo de anestesia pode ter complicações em paciente com inibição enzimática, por exemplo, onde o paciente pode tomar certa dose do anestésico (ex: fentanil), então imaginando, que esse paciente esta em anestesia geral, porém como esse paciente tem inibição enzimática, ou seja, metaboliza pouco, pode então entrar em coma . O paciente pode apresentar também uma indução enzimática, onde aumenta a metabolização, podendo entrar em hipnose ao invés de anestesia geral.
Então de maneira geral, ou as drogas excitam ou inibem a atividade cerebral.
Os estados de sedação, hipnose, anestesia geral e até o coma (estados da depressão do SNC), dependerão de 3 fatores:
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: qual a via a droga esta sendo administrada. 
DOSE: relacionada também com a biodisponibilidade. EX: hidrato de cloral usado na sedação de crianças, mostra variações dependendo da via, em teste feitos com ratos, essa medicação feita VO causa sedação, feita IM causa hipnose, e feita intraperitoneal que equivale a intravenosa o rato entra em anestesia geral, todas essas feitas em vias diferentes, porém a mesma dose. Então tenho a mesma dose, mas a alteração da via altera a minha disponibilidade.
SENSIBILIDADE DO PACIENTE: onde podemos administrar a mesma dose da mesma droga, porém em pessoas diferentes, cada uma delas terá uma resposta diferente. Se for administrada a mesma droga, por exemplo, depressora do SNC, na mesma dose, mesmo assim apresentarão respostas diferentes. 
O Midazolam (Dormonid) VO é uma droga que faz sedação, dependendo da dose pode causar hipnose, e na forma intravenosa é usado para fazer indução anestésica. Pode também usar doses menores para realização de endoscopias, para causar a hipnose.
Anestesia Geral: o paciente não possui reflexos, não responde mais a estímulos, em teoria ele não sente mais nada nesse estado, porém ele tem atividade cerebral. Nessa fase ele já não responde mais a estímulos e esta inconsciente, mas ele possui impulso eferente e aferente, como exemplo, nos casos de cirurgia, porém o paciente não responde, pois esta em anestesia e não tem reflexos para responder a isso.
Hipnose: nessa fase o paciente também tem atividade cerebral
Coma: nesse estágio o paciente não tem atividade cerebral, sem o uso de remédios como na anestesia geral, a não ser nos casos de indução do coma. Então nesse caso o paciente se encontra em caso extremo de depressão de atividade cerebral, aonde não chega mais impulso no cérebro.
 O distúrbio neurovegetativo, semelhante ao coma, mas não quer dizer que o paciente esta inconsciente e que ele necessariamente esta em coma, ele pode estar em fase de hipnose, sedação ou normal, mas sequelado. Então existe paciente que não fala, não responde a estímulo, porém esse paciente pode estar entendendo tudo que acontece com ele, mas não consegue se expressar.
 ANSIEDADE E MEDO
Medo: causado por algo específico, palpável, que se consegue definir, provocado por uma situação real, por um estímulo específico.
Ansiedade: estímulo não evidente, e nem sempre se tem um motivo para estar com medo. Considerada uma emoção normal diante de uma ameaça ou algo novo, causando certo grau de ansiedade.
 Tanto a ansiedade quanto o medo não são controlados pela consciência, e dependendo do grau não é possível controlar, também agravam o sofrimento psicológico causado pela dor.
 A ansiedade é composta de diversos comportamentos que nos temos e podemos observar facilmente comportamentos defensivo, e esses comportamentos as vezes envolve situação até de depressão, e além desses comportamentos libera cortisol (hormônio liberado assim como a adrenalina em situações de estresse). As emoções negativas muitas vezes desencadeiam a ansiedade que geram um ciclo vicioso, trazendo mais ansiedade, ou seja, reflexos autônomos (sem controle). Pode levar a desarranjo gastrointestinal, taquicardia, e até aumento de pressão arterial tudo em função da ansiedade,e também acabar sendo tratado como cardiopata, porém em crises de ansiedade, onde na verdade o paciente pode estar apresentando síndrome de pânico gerando hipertensão e quando tratado com calmante já reverte esse quadro.
 Então a ansiedade pode ser causada por sintomas psicológicos, sensação de algo desagradável, apreensão e depressão, onde os distúrbios da ansiedade associados a depressão sã os sintomas mais comuns encontrados na clinica médica. 
O paciente pode apresentar alguns distúrbios de ansiedade desde sinais até sintomas, como sintomas psicológicos e sinais físicos.
Sintoma é o que se sente, não é visto e sim relatado pelo paciente. EX: dor de cabeça.
Sinal é aquilo que você vê aquilo que você afere. Ex: febre.
Então os distúrbios da ansiedade são seguidos de sintomas (sensação difusa, desagradável, apreensão e depressão), e sinais ou sintomas físicos. EX: cefaléia (sintoma), transpiração (sinal), palpitação (pode ser sinal e sintoma) onde você pode relatar a taquicardia e depois ainda aferir o pulso para constatar a palpitação relatada, a irritação estomacal (sintoma), opressão do peito e inquietação (sintoma). A ansiedade é algo normal, que basicamente todos temos, porém o grande problema é quando ela se torna uma patologia como, distúrbios de ansiedades generalizada, síndrome do pânico, todas as fobias e o distúrbio do estresse pós-traumático, são tipos de ansiedades patológicas.
O cirurgião dentista não trata distúrbios relacionados a ansiedade ou o medo mas pode prescrever medicamentos como os ANSIOLÍTICOS, para MPA ( medicação pré-anestésica), administrados antes de alguns procedimentos, como cirurgias, por exemplo, onde pode ser usado o midazolam (dormonid) não para tratar doenças mas como medicação pré-anestésica, par o paciente ficar calmo durante a cirurgia, não ficar estressado, não ficar nervoso durante o procedimento, ou tratamento odontológico.
Ansiolíticos/Hipnóticos (medicação depressora do SNC)
Ansiolítico: usado pra tratar a ansiedade, medicação sedativa.
Hipnóticos: usados para induzir o sono.
As drogas desse grupo de medicamentos aliviam seletivamente os estados de ansiedade e tensão, sem induzir acentuada depressão do SNC. Gera sedação e hipnose, sem fazer que esse paciente entre em anestesia geral e coma, pelo menos essa é a intenção da utilização dessas drogas na área médica.
A pessoa que faz uso dessas medicações, apresenta diminuição da atividade cerebral, podendo ficar sonolento, dormir, porém não deixa de ter reações aos estímulos, isso tudo irá depender da droga, ou seja, do medicamento, pois ela pode ter mais efeito hipnótico do que ansiolítico, ou vice versa. EX: dormonid, diazepam, rivotril..., medicamentos bastante usados dessa classe.
Basicamente os distúrbios da ansiedade estão relacionados com um desses três tipos de neurotransmissor: GABA- ácido gama aminobutírico, um dos mais importantes envolvidos nos episódios de ansiedade, serotonina e norepinefrina.
EX: Diazepam- potencializa a ação do GABA, que é um calmante natural. A ansiedade também pode ser gerada por depressão, onde a pessoa pode estar ansiosa e ficar deprimida, nesse caso pode ser tratado com agonista de serotonina. Já quando a pessoa tem aumento de norepinefrina, normalmente fica mais ansioso, mais nervoso onde nesse caso, pode ser usado os antagonistas de epnefrina, principalmente o propanolol.
Além da parte bioquímica, tudo isso ainda possui o componente mental, em certos distúrbios a pessoa pode tomar o medicação para o tratamento da mesma, porém o componente mental, o medicamento não trata. Na maioria das vezes o medicamento é um complemento às outras coisas, e existem pessoas que se curam de doenças psiquiátricas sem tomar nenhum medicamento, apenas com uso de outros tipos de tratamento ou mudanças de hábito, porém quando se descobre que o tratamento é bioquímico existem outros medicamentos que auxiliam nesses tratamentos.
O grupo mais importante dessa classe de medicamentos são os BENZODIAZEPNICOS (BZDs), serão os mais abordados em odontologia, são os ansiolíticos mais usados, pois causam menor tolerância e dependência do qual os BARBITURICOS, que eram os mais utilizados antigamente, porém causavam muita sedação, como exemplo do GARDENAL e TEGRETOL que antes se usava no tratamento de ansiedade e medo, mas hoje são usados apenas como anticonvulsivante. Os BZDs são muito mais eficazes e muito menos tóxicos. Entre outras substancias como o hidradato de cloral
Dentre essas drogas ansiolíticas, os BZDs são os mais importantes, pois causa menor tolerância e dependência farmacológica, são medicamentos que agem na atividade cerebral, e dessa forma tem tendência a viciar e causar tolerância ( seja álcool, café ou BZDs).EX: Quando a pessoa não consegue dormir, então começa a fazer uso de medicamento para dormir, a tendência é que essa pessoa acabe ficando viciada, ou seja, dependente desse medicamento, e por isso esses medicamentos são ditos Traja preta.
Para entender como funcionam os BZDs, é necessário entender como funciona a fisiologia de um neurotransmissor chamado GABA (ácido gama aminobutirico). Esse neurotransmissor possui receptores próprios dentro do cérebro, que são chamados receptores GABAa e GABAb (ligado a canal iônico), esses receptores fazem o influxo de cloro pra dentro do cérebro, onde quanto mais cloro entrar dentro do cérebro, mais sedada a pessoa fica.
O GABA é um neurotransmissor inibitório autógeno, ou seja, é produzido dentro do nervo, depois armazenado em vesícula e prontamente liberado quando necessário. Sua função é inibir a atividade do SNC (calmante natural). Toda vez que o GABA é liberado e se liga no receptor especifico, ele altera a passagem de cloro pelas membranas, produzindo influxo de cloro dentro do cérebro, dentro do neurônio, gerando a hiperpolarização, onde o neurônio se encontra hiperpolarizado, não conseguindo despolarizar e encaminhar o impulso adiante (não transmite o impulso), por isso a capacidade de ser considerado calmante natural, pois é isso que o GABA faz normalmente.
Várias drogas depressoras de SNC potencializam a ação do GABA. EX: o álcool, também os BZDs e os BARBITURICOS tem sítios de ação em GABA. Todos nós possuímos GABA, onde quando nós ficarmos acordado é a falta de GABA, e o que nos faz dormir é ter muito GABA, e quando estamos sonolentos é porque nosso organismo começa a liberar gaba, aonde chega uma hora acabamos dormindo, pois os receptores de GABA estão sendo ativados. Sendo assim essa é a fisiologia normal do cérebro. Então o cérebro te controla em momentos de estresse ou nervosismo libera substâncias para tentar nos acalmar, entre elas a mais importante é o GABA.
Na imagem acima esta um esquema da ligação do GABA ao seu receptor, onde toda vez que o GABA (GABAa ou GABAb) se liga ao seu receptor, ele abre o canal de cloro, e faz o influxo de cloro, e para ele se ligar é necessário que o cérebro tenha produzido GABA pra ele poder se ligar ao receptor. O álcool, por exemplo, ele não age onde o gaba se liga, mas sim em outro receptor, deixando o canal aberto por mais tempo, então o álcool não age produzindo mais GABA, ele age como se ele fosse um agonista agindo em outro receptor de GABA, assim ele potencializa a ação do GABA. É também dessa forma que funcionam os BDZs, que também se liga ao receptor potencializando a ação do GABA (calmante natural) que já era fisiologicamente produzido. Então normalmente é para o GABA ser produzido em certa concentração, abrir e fechar o canal, e quando os BDZs se ligam ao outro receptor, faz com que aumente a frequência com esse canal fique aberto, ele potencializa a ação do GABA, então os BZDs ocupam outro lugar, e ai quando o GABA fisiológico vem se ligar ele consegue abrir e fechar o canal por mais tempo. Era para o GABA vir abrir o fechar o canal, porem quando o BZDs se liga aos receptores, esse canal abre e fecha com mais frequência, entrando mais cloro, potencializando a ação de um calmante natural (GABA). Então assim ele vai apenas potencializar a ação de umacoisa fisiológica do organismo.
Se por acaso tiver vário desses receptores sendo ocupados pelos BDZs, a resposta do GABA será exagerada ao ponto do paciente entrar em hipnose, podendo chegar à anestesia geral e até coma, pois potencializando demais a ação do GABA.
Os BZDs aumentam a frequência da abertura dos canais de cloro, já os BARBITURICOS aumentam o tempo em que o canal de cloro fica aberto (curiosidade).Porém os dois tem a mesma função, e o álcool age da mesma forma que essas duas medicações potencializando a ação do GABA.
Perguntinha: O que acontece se um a pessoa que faz uso de um BZDs, ingere álcool?
R: ocorre um aumento do efeito do BZDs, pois tem duas drogas agindo no mesmo receptor aumentando sua atividade, aumentando mais ainda a ação do GABA ou potencializa a ação do álcool.
Todos os BZDS funcionam da mesma forma, onde seu mecanismo de ação é potencializar a ação do GABA, que é um calmante natural que a gente tem (sua FARMACODINAMICA), porém sua diferença está na FARMACOCINÉTICA, especificamente na metabolização, pois tem metabólitos ativos e metabólitos inativos, onde a presença ou não de metabolitos ativos fazem com que essa droga dure mais ou dure menos no organismo. EX: lorazepam, que é um BZDs, onde seu metabólito não é ativo. Já o diazepam possui o metabólito ativo, ou seja mesmo depois de metabolizada o seu matabólito continua fazendo efeito por horas ou dias. Existem medicamento em que a droga não é toxica, porém, seu metabólito é. 
Os BZDS são divididos, em ação curta, lenta ou prolongada, os que duram muito são normalmente usados para tratar ansiedade, por exemplo, o diazepam que tbem é usado para tratar a síndrome do pânico, porque a pessoa tem pouco efeito hipnótico ficando apenas sedado. Já os de ação curta usados para dormir e depois acordar sem estar sonolento, sendo assim a medicação não tem metabólito ativo.
Na odontologia pode-se usar medicamentos de ação longa ou de ação curta dependendo da intenção, onde se eu vou fazer um procedimento em que o paciente precisa estar acordado para trabalhar naquele mesmo dia, então usa-se um medicamento de ação curta.
Os BZDs são as drogas mais usadas no tratamento de ansiedade e insônia, tambem usados em odontologia.
Perguntinha de prova: Qual o mecanismo de ação dos BZDs?
R: os BZDs potencializam a ação do GABA (ácido gama aminobúririco), que é um neurotransmissor inibitório autógeno, ou seja, diminui a atividade cerebral.
Perguntinha, certo ou errado.
ERRADO: os BZDs inibem a ação do GABA.
CERTO: os BZDs inibem a atividade cerebral (a ação do SNC) via GABA.
Para odontologia a principal utilização dos BZDs é como MPA (medicação pré-anestésica), basicamente essas drogas fazem a diminuição da ansiedade, da agressão, sedação e indução do sono.
Basicamente essas drogas (os BZDs), para odontologia serve como medicação pré- anestésica, diminuindo a ansiedade e a agressão. Esses medicamentos possuem também efeitos que podem ser considerados efeitos colaterais ou efeitos secundários dependendo da intenção. PERGUNTA: Então, a diminuição do tônus muscular e da coordenação motora pode ser considerado, um efeito terapêutico ou efeito colateral?
R: a diminuição da coordenação motora é ruim pois o paciente fica impedido de realizar algumas atividades, porem a diminuição do tônus muscular pode ser interessante dependendo do procedimento que tenha que ser realizado, como uma moldagem , por exemplo, ou em cirurgias em que o paciente tem que ficar muito tempo de boca aberta. Então essa intenção do que é efeito colateral e o que é efeito secundário é muito variável, pois ao mesmo tempo o paciente fica mais calmo e mais relaxado sendo assim um efeito terapêutico, porem tudo depende da sua intenção. 
Essas drogas (BZDs) apresentam efeito anticonvulsivante, pois é um sedativo, visto que a convulsão é uma excitação, então se usa um medicamento que deprime a atividade cerebral para diminuir a convulsão. Mas esses medicamentos não são usados como anticonvulsivantes, onde os anticonvulsivantes básicos são os BARBITURICOS. 
Os BZDs somente são usados para convulsão no estatos convulsivo, ou seja, quando o paciente esta tendo a convulsão, onde se pode administra uma medicação chamada VALIUM ( diazepam) IM, fazendo parar na hora a convulsão do paciente, desde que e a não tenha natureza traumática.
Gera também outro quadro chamado de Amnésia Anterógrada: que é a perda da memória recente, geralmente quando a droga esta em maior concentração. EX: exame de endoscopia devido ao uso do midazolam que causa esse efeito. O álcool também é outra sustância que pode causar a amnésia anterógrada vista como um efeito colateral. 
Então o que efeito colateral e efeito terapêutico dependem basicamente do se quer, ou seja, da sua intenção, a próprio amnésia anterógrada pode ser efeito terapêutico ou efeito colateral dependendo da intenção.
Os benzodiazepínicos causam sedação e hipnose, sendo usados para esse fim em odontologia. Alguns medicamentos como o diazepam, são usados para deprimir o SNC, porem não é feitos em pacientes que tem deficiência respiratória grave, como enfisema pulmonar, pois esse medicamento causa depressão cardiorrespiratória, mas pra maioria dos pacientes ele não traz problemas maiores. Esses medicamentos são considerados tarja preta não por ser perigoso, mas sim por causarem tolerância e dependência. 
Outra droga depressora de SNC é o oxido nitroso, é um gás hilariante, conhecida como o principio da anestesia geral, porem ele sozinho não realiza a anestesia geral, para realizar a anestesia geral é necessário que ele esteja a 105%, ou seja, só em cama hiperbárica, porem ele não é usado dessa forma, ele é usado para fazer a sedação, sendo assim diminuir o nível de consciência, e em alguns casos até entrar em hipnose. 
O oxido nitroso funciona dessa forma: 
O ar que a gente inspira é composto por 70% de nitrogênio, 22% de oxigênio e outros gases envolvidos na nossa respiração. O principio do oxido nitroso é trocar o nitrogênio respirado pelo oxido nitroso, só que ao invés de se respirar uma mistura de nitrogênio e oxigênio, se respira uma mistura de oxigênio com oxido nitroso, onde ele é depressor do SNC, e conforme vai aumentando a dose, mais vai diminuindo a atividade cerebral do paciente, é usado para realizar sedação inalatória e ate mesmo para induzir a anestesia geral. , ou ate mesmo sedação consciente ou sedação mínima.
Esse tipo de anestesia pode ser controlada, onde caso o paciente esteja ficando muito sonolento e eu quero diminuir a dose, é feita a diminuição de oxido nitroso o aumenta-se a quantidade de oxigênio, e quando o paciente esta pouco sedado, diminui-se o oxigênio e aumenta a quantidade de oxido nitroso. Para se utilizar esse gás é necessária uma capacitação extracurricular para seu uso em consultórios odontológicos. 
2º Parte Aula Farmaco		08/02/2015
Anestésicos Gerais
São usadas como auxiliares em procedimentos cirúrgicos para fazer anestesia geral, onde o paciente se torna inconsciente insensível ao estimulo doloroso.
Eles são totalmente diferentes dos anestésicos locais. O anestésico local é administrado no local do nervo, ai seja diretamente próximo ao nervo, e não sistemicamente, e quando o anestésico local é absorvido, ou seja, quando ele cai na corrente sanguínea, ele perde o efeito.
Já os anestésicos gerais são feitos para serem administrados sistemicamente, ou seja para ir para o corpo inteiro, mas sua principal ação é no SNC.
Então são drogas administrada sistematicamente que tem a função de deprimir o SNC a ponto de deixar o paciente em quadro de anestesia geral.
Como funciona a processo de anestesia geral
O paciente ao fazer uso de anestesia geral deve entrar rápido e sair rápido da anestesia geral.
Caso o paciente não caia diretamente na anestesia geral ele pode cair em fase II que é a exitação do SNC.
Os ataques generalizados de epilepsia são divididos em:
	Convulsão tônica crônica chamada epilepsia generalizada tônico cônica, ou grande mal, quando apresenta a convulsãoou quando se tem o ataque generalizado somente com crise de ausência (pequeno mal).
	A excitação do SNC é demonstrada pela convulsão, então as drogas para tratar doenças epiléticas ou convulsão são drogas depressoras do SNC.
	Trata-se essas doenças com anticonvulsivante ou antiepilético dentre esses medicamentos a classe mais usados são: IENITONICA (HIDANTAL) e o FENOBARBITA (GARDENAL). Esses medicamentos potencializam a ação do GABA (neurotransmissor inibitório).
	Essas drogas bloqueiam canais de sódico onde o papel do canal de sódio, é conduzindo o impulso nervoso, e despolarizar a membrana, e com isso o impulso não se segue, então alem de deixar a pessoa mais calma, ele também impede a transmissão do impulso.
	Esse medicamento então potencializa o GABA, evita que o curto-circuito se inicie ou se espalhe, amplamente usados para prevenir o episódio convulsivo.
	Essas drogas podem causar ataxia (confusão) são drogas seclativas, causam sedação sonolência pode causar teratogênese.
	Convulsão: quando a pessoa esta apresentando a crise convulsiva, naquele momento ela esta inconsciente. É um sinal clinico.
	 A epilepsia é uma doença que causa convulsão, porem nem toda convulsão é epilética, e nem toda epilepsia é convulsiva.
	A epilepsia nem sempre será convulsiva, onde os seus sintomas dependerá das áreas do cérebro envolvidas.
Cortex-motor: quando envolve essa área do cérebro o paciente tem convulsão chamada Convulsão Tonico Clonica, é a convulsão mais comum, ela recebe esse nome porque o paciente começa a contorcer e se encurtar.
Hipotálamo: quando envolve hipotálamo, a pessoa apresenta descarga automa periférica, onde o paciente pode perder algum controle autônomo, como se urinar e babar.
Crise de ausência é um tipo de epilepsia, onde o paciente perde a consciência estando consciente.
 A epilepsia é dividida em pequeno mal e grande mal.
A convulsão pode ser dividida em atques generalizados quando envolve varias áreas do cérebro e ataques parciais que são divididos em simples e complexos.
Simples: crise epilética localizada sem perda de consciência.
Complexo: perda de consciência, caso da crise de ausência, podendo até ter uma sinopse.
Usa-se anti histamínico para diminuir reações alérgicas acidez gástrica, espasmo.
Usa-se properidol, antialérgico
Usa-se opioides, que são derivados de morfina (fentamil)
Então usa-se uma serie de medicamentos para que o paciente entre em anestesia geral e diminuir a dor
Também usas-se anticolinérgico, que secreção bloqueia, e tembem evitar refluxo de bradicardia sinusal.
INPORTANTE
	Os anestésicos gerais são usados sistematicamente que tem seus efeitos principais no SNC. São fármacos depressores do SNC e podem ser divididos em inalatórios e injetáveis onde cada um tem suas vantagens e desvantagens. Onde usa-se um combinado de drogas, e onde o precisa ser controlada essa anestesia para que o paciente não acorde ou entre em coma.
		DROGAS
	O intravenoso deve ser metabolizado para ser excretado, e como ele é administrado só peã via intravenosa ele será excretado pela urina e pelas fezes, causando um quadro chamado ressaca anestésica, então ele acaba fiando sedado por mais tempos pois demora mais para esse anestésico sais do corpo.
Já a anestesia inalatória já é complicada, pois são usados líquidos voláteis, substancias rapidamente e vaporados, a pessoa respira essa anestésico junto com Oz respirado.
Esse tipo de anestesia e mais lento então o paciente fica mais tempo em fase II, passe pela faze I de analgesia sedação, Hipnose e depois fase II de irritação e excitação.
A via inalatória é equivale a via inalatória, ode assim como ele entra pela via inalatória rapidamente também sai rapidamente por essa via, então se consegue controlar melhor a anestesia pela via inalatória, caso o paciente esteja entrando em coma corta-se o anestésico e aumenta Oz do paciente o paciente se rcupera
 A anestesia geral, gera inconsciência e insensibilidade ao estimulo doloroso.
Então normalmente usa-se BZDs, pois facilita a anestesia diminui ansiedade.
Usa-se relaxante muscular para diminuir tônus muscular para facilitar determinada cirurgia.
Fases da Anestesia Geral
	I ) A primeira fase da anestesia geral e chamada analgesia de sedação.
	Então uma droga depressora de SNC quando administrada, inicialmente causa diminuição da dor e via causando efeito sedativo (essa é a 1º fase da anestesia).
	Quando a pessoa entra em analgesia ou sedação a PA e pulso do paciente cai um pouco, diminui tônus muscular.
	II ) essa fase deve ser evitada na anestesia geral.
	Essa fase é uma fase de delírio excitação onde no momento em que se esta recuperando da anestesia geral, ele entra nessa fase II, onde pode apresentar tremores, pulso, vomito, aumenta também pulso, pressão e respiração ficando irregular, causa náusea, refluxo palpebral (pupila dilatada) e aumenta o tônus muscular. 
E nesta fase II, caso o paciente continue sendo sedado ele cai na anestesia geral.
 	Dependendo do procedimento cirúrgico o paciente será mais ou menos deprimido.
Então basicamente a anestesia geral deve ser rápida ao ponto de pular a fase II, ou cair rapidamente em fase II e já passar para o plano cirúrgico.
A anestesia endovenosa faz com que o paciente caia diretamente em anestesia geral, onde o paciente deve ser entubado e permanece com anestesia inalatório
Quando paciente retorna da anestesia ele passa por essas fazes, inclusive pela fase II.
Então quando mais profunda é a cirurgia mais anestésico geral você vai ter que usar, ou seja vai até que deprime cada vez mais o SNC.
De maneira geral o anestésico local de ser feito de maneira controlada, pois se for feita em grande quantidade o paciente pode entrar em coma, e também, a dose não pose ser pouca pra que o paciente não acode durante a cirurgia.
Cada paciente responde de maneira diferente uma depressor de SNC.
O segredo é que o paciente tenha indução e recuperação rápida, para que assim possa rapidamente da fase II (fase de delírio e exataxão).
Vantagens e Desvantagem do A.G.
Vantagem do anestésico IV: ação extremamente rápida.
Desvantagem IV: depois que foi realizado não tem como voltara traz. Se como paciente estiver entrando em coma teta que dar um antogonista dele.
Babituricos
	Os barbitúricos tem papel importantíssimo da indução enzimática onde pode causar a indicação enzimática, e quando um paciente estiver tomando um antibiótico pode causar a diminuição do efeito dessa medicação, pois ele pode aumentar a metabolizações desse medicamente ou até de outros medicamentos que estiverem sendo usados simultaneamente. Pode gera queda de anemia mieloblastica, hiperplasia gengival medicamentosa (principalmente pelo hidantal). São os principais anticonvulsivantes usados.
Carbamazepina ( antidepressivo tricíclico)
	Anticonvulsivante, também chamado Tegretol. Causa menos sedação que a fenitoina.
É eficaz em vários tipos de epilepsia, exceto nos ataques de ausência.
Importante na Odontologia
Usada no tratamento de alguns tipos de dor: como a dor neuro pratica ou neurogênica
A dor tem três Naturezas
Dor nociceptivas: onde a dor atinge o nociceptor que e um receptor para dor (Ex dor inflamatória e 90 % da dor odontológica). Carie, Canal, Gengivite, Extração de siso.
Dor neuropática: dor devido a um problema no nervo.
Dor neurapática ou neurogênica em odontologia é conhecida como neuvralgia do trigêmio. Usa-se a carbamazepina, seu tratamento multidisciplinar.
Neuvralgia do trigêmio (dor no nervo, causa multi fatoriais).
Dor Social: a depressão não deixa de ser uma dor social.

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