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ICMS - Especialização em planejamento tributário - Impostos estaduais, (Matéria)

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1
Especialização em 
Planejamento Tributário
TUBARÃO
Impostos Estaduais
Prof. Paulo Roberto Barros Gotelip
PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES
ICMS - LEGISLAÇÃO
FEDERAL
• Lei Complementar 24/75
• Lei Complementar 87/96
• Convênio ICMS s/n - 1970
ESTADUAL
• Lei 10.297/96
• Regulamento do ICMS (RICMS)
(Aprovado pelo Decreto 2.870/01.)
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
FEDERAL
• Lei 8.137/90 – Crime contra a OT
• Lei 4.729/65 – Crime de sonegação fiscal
• LC 123/06 – Simples Nacional
ESTADUAL
• Lei 7541/88 – Taxas
• Lei 3938/66 – Normas Gerais (ver RNGDT-SC)
• Lei 5983/81 – Atualização, juros e mora
• LC 313/05 – CDC
• LC 465/09 - Contencioso
2
Lei 3938/66
APREENSÃO
• Art. 118. Poderão ser apreendidos, mediante termo, do qual 
se deixará cópia autenticada com o contribuinte, os livros, 
papéis, documentos e efeitos fiscais que constituam prova 
material de infração da legislação tributária.
• Art. 119. As mercadorias existentes em estabelecimentos 
de contribuinte ou de terceiro, ou em trânsito, que 
constituam prova material de infração da legislação 
tributária, poderão ser apreendidas.
• Parágrafo único. Havendo prova ou suspeita fundada de 
que mercadorias se encontram em residência particular ou 
em dependência do estabelecimento utilizada como 
moradia, será promovida a busca e apreensão judicial, sem 
prejuízo das medidas necessárias para evitar a sua 
remoção clandestina.
Lei 3938/66
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO DO 
CONTRIBUINTE
• Art. 221-A. Fica instituído o Domicílio Tributário 
Eletrônico do Contribuinte (DTEC), portal que será 
acessado por intermédio da página da Secretaria de 
Estado da Fazenda (SEF) na internet.
Funções:
Intimar o sujeito passivo das decisões e atos processuais 
do contencioso administrativo tributário;
Cientificar o sujeito passivo:
de quaisquer decisões, finais ou interlocutórias, em 
processos de seu interesse em tramitação na SEF; 
da resposta à consulta tributária;
da concessão de tratamentos tributários diferenciados 
requeridos à SEF;
de pedido de diligência em processo de seu interesse; e
Expedir avisos, comunicações e solicitações.
Lei 3938/66
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO DO 
CONTRIBUINTE
§ 3º Fica dispensada a intimação pessoal ou por via 
postal, sendo considerado intimado o sujeito 
passivo, para todos os efeitos legais, na data em 
que acessar a sua caixa postal no DTEC.
§ 4º Não constatado acesso após 10 (dez) dias 
contados da data em que foi postada a 
comunicação na sua caixa postal eletrônica, o 
sujeito passivo será considerado intimado, exceto 
no caso de intimações relativas à constituição do 
crédito tributário que, após esgotado este prazo, 
deverão ser publicadas nos meios oficiais de 
publicação.
Lei 3938/66
3
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO DO CONTRIBUINTE
§ 5º O documento eletrônico transmitido na forma estabelecida 
neste artigo, com garantia de autoria, autenticidade e 
integridade:
I - será considerado original para todos os efeitos legais, 
devendo, no entanto, ser preservado pelo seu detentor 
enquanto os fatos a que se referem não forem atingidos por 
decadência ou prescrição, na forma da legislação tributária; 
e
II - tem a mesma força probante dos originais, ressalvada a 
alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou 
durante o processo de digitalização.
§ 8º Os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à 
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços 
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação (ICMS) deverão estar credenciados no DTEC 
até 31 de dezembro de 2022, no máximo, conforme 
cronograma a ser estabelecido em ato do Chefe do Poder 
Executivo. (NR)
Lei 3938/66
PRAZOS
• Art. 225. Os prazos mencionados nesta Lei ou 
na Legislação Tributária Estadual serão 
contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia 
de início e incluindo-se o de vencimento.
• Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou 
vencem em dia de expediente normal na 
repartição em que corra o processo ou deva ser 
praticado o ato.
Lei 3938/66
• Art. 225-A. A intimação ao sujeito passivo da 
constituição do crédito tributário, de decisão 
proferida em processo e de quaisquer outros atos 
administrativos será feita:
• I - pessoalmente, mediante assinatura do sujeito 
passivo, de seu representante legal ou de preposto 
idôneo;
• II - por meio eletrônico, por intermédio da página da 
Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, 
no endereço www.sef.sc.gov.br, da rede mundial de 
computadores - Internet;
• III - por via postal, com registro e aviso de 
recebimento; e
• IV - por publicação de Edital de Notificação em meio 
oficial, quando não for possível a intimação na forma 
de qualquer um dos meios previstos nos incisos I a 
III,
Lei 3938/66
Considera-se feita a intimação:
• I - se pessoal, na data da assinatura;
• II - se por meio eletrônico, na data em que o 
intimado efetivar consulta eletrônica ao teor da 
intimação, devidamente registrada;
• III - se por via postal, na data indicada no aviso de 
recebimento; e
• IV - se por edital, quinze dias após a data de sua 
publicação.
• Na hipótese do DTEC, se no prazo de 10(dez) dias 
do envio da intimação o intimado não efetivar 
consulta ao seu teor, será providenciada intimação 
por Edital de Notificação.
Lei 3938/66
4
Art. 225-B. Os atos administrativos, inclusive as 
intimações emitidas por Autoridade Fiscal de 
constituição de crédito tributário, poderão ser 
expedidos e cientificados mediante o uso de assinatura 
eletrônica.
§ 1º Para o disposto nesta Lei, considera-se assinatura 
eletrônica as seguintes formas de identificação do 
signatário:
I - assinatura digital baseada em certificado digital emitido 
por Autoridade Certificadora credenciada pela Infra-
estrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil; e
II - mediante cadastro do usuário em sistema 
informatizado da Secretaria de Estado da Fazenda, 
conforme disciplinado em regulamento.
§ 2º Quando se tratar de ciente em intimações ou em 
decisões em processos administrativos será obrigatório 
o credenciamento prévio na Secretaria de Estado da 
Fazenda, conforme disposto em regulamento.
Lei 3938/66
RNGDT-SC
DA FISCALIZAÇÃO
• Art. 114. A aplicação da legislação tributária estadual será 
fiscalizada pelos Agentes da Coordenação de Fiscalização e 
Tributação, exceto no que se refere à taxa judiciária.
• Art. 115. São de exibição obrigatória ao Fisco os livros, 
arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou 
fiscais, e bem assim as mercadorias dos comerciantes, 
industriais ou produtores.
• Parágrafo único. Em caso de recusa, poderá o Agente Fiscal 
lacrar os móveis ou depósitos que, presumivelmente, 
guardem o material cuja exibição se solicitou. Da ocorrência 
se lavrará termo.
• Art. 116. Para os efeitos da legislação tributária, não têm 
aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou 
limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, 
arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais 
dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da 
obrigação destes de exibi-los.
RNGDT - SC
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 117. O Agente do Fisco que proceder ou presidir a quaisquer 
diligências de fiscalização, lavrará os termos necessários para que 
se documente o início e o término do procedimento.
§ 1°Os termos a que se refere este artigo serão lav rados no livro 
‘Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de 
Ocorrência, modelo 6, ou em separado, a critério da autoridade 
lançadora, e deverão circunscrever precisamente o objeto do 
procedimento fiscal. (Lei Complementar nº 313/05)
§ 3º O Termo de Início de Fiscalização deverá fixar o prazo máximo 
para a conclusão do procedimento fiscal, que: (Lei Complementar 
nº 313/05)
– não poderá exceder a 180 (cento e oitenta)dias, prorrogável 
justificadamente uma única vez e por igual período;
– será suspenso durante o cumprimento de diligências a cargo do 
contribuinte, inclusive no caso previsto no art. 58, parágrafo único.
RNGDT - SC
5
DA FISCALIZAÇÃO
§ 5°São dispensados os termos de início e de 
encerramento:
I - na exigência de crédito tributário declarado pelo 
próprio contribuinte;
II - na fiscalização motivada por pedido de baixa;
III - na verificação do cumprimento das obrigações 
acessórias relativas à entrega das informações de 
natureza cadastral ou de natureza econômico-fiscal 
previstas na legislação tributária ou à sua correta 
elaboração;
IV - nos procedimentos fiscais que independam de 
diligência ao estabelecimento do contribuinte (Lei 
Complementar nº 313/05).
RNGDT - SC
DA NOTIFICAÇÃO
Art. 128. Constatada omissão de pagamento ou 
sonegação de tributos, ou verificada a ocorrência 
de infração à legislação tributária, será expedida 
Notificação Fiscal, contra o sujeito passivo.
§ 1°A Notificação Fiscal será também emitida no 
caso de denúncia espontânea de crédito tributário, 
quando o mesmo for parcelado e o contribuinte 
interromper o pagamento do parcelamento.
§ 2°O prazo para pagamento do crédito tributário 
lançado em Notificação Fiscal é de 30 (trinta) dias, 
contados da data do ciente.
RNGDT - SC
DA NOTIFICAÇÃO
Art. 128-A. A notificação de lançamento deverá ser precedida 
de intimação ao sujeito passivo, para que este apresente 
defesa prévia no prazo de 15 (quinze) dias contados do 
ciente da intimação, observado o seguinte:
I - a não-apresentação de defesa prévia não impede o 
prosseguimento do processo, mas não implica confissão 
quanto à matéria de fato;
II - a intimação para apresentação de defesa prévia fica 
dispensada nos seguintes casos:
a) imposto declarado pelo próprio sujeito passivo e não pago; e
b) infrações constatadas na fiscalização de mercadorias em 
trânsito, quando ficar caracterizado o flagrante e o ato fiscal 
não depender de qualquer outra verificação ou diligência;
III - o cumprimento da obrigação tributária após o ciente da 
intimação para defesa prévia não afasta a exigibilidade da 
multa cabível.
RNGDT - SC
DA NOTIFICAÇÃO
Art. 129. A notificação fiscal, de modelo oficial, será emitida, no 
mínimo, em três vias, e conterá os seguintes elementos:
I - nome e endereço do notificado;
II - número de inscrição estadual, quando existente;
III - CNPJ ou CPF, conforme o caso;
IV - local e data da expedição;
V - descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal 
infringido;
VI - identificação do tributo, seu montante e respectivo cálculo; 
VII - montante dos juros de mora e da multa cabível, com citação dos 
dispositivos que os comine;
VIII - prazo para cumprimento da exigência fiscal e orientação sobre 
onde deva ser feito o recolhimento;
IX - impugnações cabíveis e prazo para sua interposição;
X - informação, de maneira destacada, que a interposição de 
impugnação não está condicionada a qualquer desembolso prévio;
XI - assinaturas do sujeito passivo e do notificante.
§ 3º Prescinde de assinatura do notificante a notificação emitida por
processo eletrônico (Lei nº 11.847/01).
RNGDT - SC
6
DA CONSULTA
Art. 152. O sujeito passivo poderá formular consulta ao Secretário de 
Estado da Fazenda sobre a vigência, interpretação e aplicação de
dispositivos da legislação tributária estadual.
Art. 152-A. A petição de consulta seguirá modelo oficial 
disponibilizado eletronicamente pelo SAT, que deverá conter, no 
mínimo, o seguinte:
I – identificação do consulente, 
II – declaração:
a) de que a matéria objeto da consulta não motivou a lavratura de 
notificação fiscal;
b) de não estar, na oportunidade, sendo submetido à medida de 
fiscalização;
III – exposição sucinta do assunto objeto da consulta;
IV – citação expressa do dispositivo da legislação tributária sobre cuja 
aplicação ou interpretação haja dúvida, podendo versar sobre mais 
de um dispositivo, desde que se tratem de matérias conexas; e
V – se for o caso, os procedimentos já adotados pela consulente.
RNGDT - SC
DA CONSULTA
Art. 152C. Não será recebida ou analisada consulta que verse sobre:
I – legislação tributária em tese, salvo quando for formulada por 
entidade de classe e tratar de questão de interesse geral;
II – fato definido em lei como crime ou contravenção; ou
III – matéria que:
a) tiver sido objeto de consulta anteriormente formulada pelo próprio 
consulente, ou por sua entidade de classe, salvo em caso de 
alteração da legislação;
b) tenha sido objeto de decisão proferida em processo administrativo 
fiscal em que tenha sido parte o consulente ou de despacho em 
requerimento por ele apresentado;
c) esteja tratada claramente na legislação;
d) tenha motivado a lavratura de notificação fiscal contra o 
consulente; ou
e) seja objeto de medida de fiscalização já iniciada;
Parágrafo único. Não será admitida consulta formulada por qualquer 
outro meio diverso do previsto nesta Seção, caso em que será 
arquivada de ofício, comunicando-se esta circunstância ao 
interessado.
RNGDT - SC
DA CONSULTA
Art. 152-E. A consulta deverá ser respondida no prazo 
máximo de 90 (noventa) dias, contados de sua 
protocolização, podendo ser prorrogado, 
fundamentadamente, uma única vez, por igual período.
§ 1º A fluência do prazo previsto neste artigo interrompe-
se durante o cumprimento de diligência indispensável à 
análise da matéria, ou necessária ao saneamento do 
processo.
§ 2º A falta de resposta à consulta autoriza o consulente a 
proceder conforme o entendimento exposto na petição 
de consulta.
§ 3º Sobrevindo resposta contrária ao entendimento do 
consulente, este deverá adequar-se à resposta no prazo 
de 30 (trinta) dias, recolhendo, se for o caso, o imposto 
que deixou de pagar, acrescido de correção monetária.
RNGDT - SC
DA CONSULTA
§ 4º As respostas a consultas poderão ser modificadas 
a qualquer tempo:
I – em decorrência de legislação superveniente;
II - por decisão fundamentada do Secretário de Estado 
da Fazenda; ou
III - por deliberação da comissão técnica 
§ 5º Na hipótese dos incisos II e III do § 4º deste artigo, 
a modificação da resposta se dará com a publicação 
da decisão na página oficial da SEF na internet.
§ 6º Ao consulente, ou ao seu procurador, será dado 
acesso às informações relativas à tramitação e ao 
estado do processo de consulta.
RNGDT - SC
7
DO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO – TTD
Art. 213-A. O pedido, processamento, concessão e controle de 
tratamento tributário diferenciado dar-se-á por intermédio de 
aplicativo disponibilizado na página da Secretaria de Estado da 
Fazenda na Internet, denominado Tratamento Tributário 
Diferenciado – TTD.
§ 1º Na hipótese do pedido referir-se a mais de um estabelecimento do 
mesmo sujeito passivo ou de pedido coletivo, será fornecido, aos
beneficiários, o mesmo número de concessão gerado pelo TTD.
§ 2º No caso de alteração, prorrogação, revogação ou cassação de 
tratamento diferenciado, procedido de oficio ou a pedido do sujeito 
passivo, tal circunstância será processada no TTD.
§ 3º A não apresentação pelo requerente dos documentos 
necessários à análise do tratamento diferenciado requerido 
implicará o cancelamento sumário do pedido no TTD.
§ 4º Sempre que solicitado pelo Fisco, o contribuinte deverá informar
o número de concessão gerado pelo TTD.
RNGDT - SC
DO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO – TTD
Art. 213-A. O pedido, processamento, concessão e controle de 
tratamento tributário diferenciado dar-se-á por intermédio de 
aplicativo disponibilizado na página da Secretaria de Estado da 
Fazenda na Internet, denominado Tratamento Tributário 
Diferenciado – TTD.
§ 1º Na hipótese do pedido referir-se a mais de um estabelecimento do 
mesmosujeito passivo ou de pedido coletivo, será fornecido, aos
beneficiários, o mesmo número de concessão gerado pelo TTD.
§ 2º No caso de alteração, prorrogação, revogação ou cassação de 
tratamento diferenciado, procedido de oficio ou a pedido do sujeito 
passivo, tal circunstância será processada no TTD.
§ 3º A não apresentação pelo requerente dos documentos 
necessários à análise do tratamento diferenciado requerido 
implicará o cancelamento sumário do pedido no TTD.
§ 4º Sempre que solicitado pelo Fisco, o contribuinte deverá informar
o número de concessão gerado pelo TTD.
RNGDT - SC
LC 24/1975
LC 24/75 - APLICAÇÃO
As seguintes concessões ou revogações no âmbito do 
ICMS só poderão ocorrer nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e DF:
� Isenções
� Redução da base de cálculo;
� Devolução total ou parcial, direta ou indireta, 
condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a 
responsável ou a terceiros;
� Concessão de créditos presumidos;
� Quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou 
financeiro-fiscais, concedidos com base no ICMS, dos 
quais resulte redução ou eliminação, direta ou 
indireta, do respectivo ônus;
� Prorrogações e às extensões das isenções vigentes 
na data da lei.
8
CONVÊNIO S/Nº, DE 15/12/1970
Cria o Sistema Nacional Integrado 
de Informações Econômico-
Fiscais - SINIEF
SINIEF - OBJETIVOS
• Art. 1º O Sistema Nacional Integrado de 
Informações Econômico-Fiscais tem como 
objetivos:
• I - a obtenção e permuta de informações 
de natureza econômica e fiscal entre os 
signatários;
• II - a simplificação do cumprimento das 
obrigações por parte dos contribuintes.
SINIEF - IMPLANTAÇÃO
� I - definição dos dados básicos dos 
respectivos Cadastros de Contribuintes;
� II - instituição do Código Nacional de 
Atividades Econômicas;
� III - instituição do código de classificação das 
situações tributárias, operações e prestações;
� IV - unificação dos documentos e livros fiscais;
�V - instituição da guia de informação e 
apuração do imposto;
�VI - instituição de relação referente às saídas 
de mercadorias.
SINIEF – DISP. FINAIS
Art. 88. Os livros e documentos fiscais, bem como 
outros papéis relacionados com os IPI e ICMS 
poderão ser retirados do estabelecimento pelas 
autoridades fiscais estaduais e federais.
* Deverá ser lavrado termo de arrecadação 
(apreensão). Uma via será entregue ao contribuinte 
ou seu preposto.
Art. 89. Os livros e documentos fiscais, bem como 
outros papéis, que constituam provas de infração à 
legislação tributária, poderão ser apreendidos pelas 
autoridades fiscais estaduais e federais.
* Deverá ser lavrado termo de arrecadação 
(apreensão). Uma via será entregue ao contribuinte 
ou seu preposto.
9
SINIEF – DISP. FINAIS
Art. 94. Fica instituída a Comissão Técnica 
Permanente, diretamente subordinada ao Ministro 
da Fazenda, a qual incumbe:
I - opinar sobre problemas tributários relacionados 
com o Imposto de circulação de Mercadorias;
II - opinar sobre questões relacionadas com a 
aplicação das normas previstas neste Convênio;
III - executar outros encargos atribuídos pelo Ministro 
da Fazenda.
* Constituída de representantes do Ministério da 
Fazenda e de um representante de cada Estado e 
do Distrito Federal.
CONVÊNIO ICMS 133/97
Aprova o Regimento do Conselho 
Nacional de Política Fazendária -
CONFAZ
CONFAZ
• O Colegiado estabelecido pela Lei Complementar n° 24, 
de 7 de janeiro de 1975, denomina-se “Conselho 
Nacional de Política Fazendária - CONFAZ”.
• O CONFAZ tem por finalidade promover ações 
necessárias à elaboração de políticas e harmonização de 
procedimentos e normas inerentes ao exercício da 
competência tributária dos Estados e do Distrito Federal, 
bem como colaborar com o Conselho Monetário Nacional 
- CMN na fixação da política de Dívida Pública Interna e 
Externa dos Estados e do Distrito Federal e na 
orientação às instituições financeiras públicas estaduais.
• É constituído por representante de cada Estado e Distrito 
Federal (Secretários de Fazenda, Finanças ou 
Tributação) e um representante do Governo Federal 
(Ministro de Estado da Fazenda).
CONFAZ - COMPETÊNCIA
Compete ao Conselho:
• I - promover a celebração de convênios, para efeito de concessão ou
revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do imposto de que 
trata o inciso II do art. 155 da Constituição, de acordo com o previsto no § 2º, 
inciso XII, alínea “g”, do mesmo artigo e na Lei Complementar nº 24, de 7 de 
janeiro de 1975;
• II - promover a celebração de atos visando o exercício das prerrogativas 
previstas nos artigos 102 e 199 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 
(Código Tributário Nacional), como também sobre outras matérias de 
interesse dos Estados e do Distrito Federal.
• III - sugerir medidas com vistas à simplificação e à harmonização de 
exigências legais;
• IV - promover a gestão do Sistema Nacional Integrado de Informações 
Econômico-Fiscais - SINIEF, para a coleta, elaboração e distribuição de 
dados básicos essenciais à formulação de políticas econômico-fiscais e ao 
aperfeiçoamento permanente das administrações tributárias.
• V - promover estudos com vistas ao aperfeiçoamento da Administração
Tributária e do Sistema Tributário Nacional como mecanismo de 
desenvolvimento econômico e social, nos aspectos de inter-relação da 
tributação federal e da estadual;
• VI - colaborar com o Conselho Monetário Nacional na fixação da Política de 
Dívida Pública Interna e Externa dos Estados e Distrito Federal, para 
cumprimento da legislação pertinente e na orientação das instituições 
financeiras públicas estaduais, propiciando sua maior eficiência como 
suporte básico dos Governos Estaduais.
10
CONFAZ - PUBLICAÇÃO
� Os Convênios e Ajustes SINIEF serão publicados no 
Diário Oficial da União em até dez dias da data da 
reunião em que foram celebrados.
� As resoluções, os protocolos e outros atos serão 
publicados no Diário Oficial da União, em até dez 
dias da data de sua edição ou recebimento, salvo 
disposição expressa em contrário.
� Dentro do prazo de quinze dias, contados da 
publicação a que se refere o artigo anterior e 
independentemente de qualquer outra comunicação, 
o Poder Executivo de cada Estado e do Distrito 
Federal publicará Decreto ratificando ou não os 
convênios celebrados.
� Considera-se ratificação tácita a falta de 
manifestação no prazo assinalado.
CONFAZ - PROTOCOLOS
� Dois ou mais Estados e Distrito Federal poderão 
celebrar entre si Protocolos, estabelecendo 
procedimentos comuns visando:
� I - a implementação de políticas fiscais;
� II - a permuta de informações e fiscalização 
conjunta;
� III - a fixação de critérios para elaboração de 
pautas fiscais;
� IV - outros assuntos de interesse dos Estados e 
do Distrito Federal.
Atenção: Os Protocolos não se prestarão ao 
estabelecimento de normas que aumentem, 
reduzam ou revoguem benefícios fiscais.
REGIMENTO COTEPE
COMISSÃO TÉCNICA 
PERMANENTE DO ICMS
- COTEPE/ICMS -
COTEPE
Finalidade:
� Realizar os trabalhos relacionados com a política 
e a administração do ICMS, visando ao 
estabelecimento de medidas uniformes e 
harmônicas no tratamento do referido imposto 
em todo o território nacional, bem como 
desincumbir-se de outros encargos atribuídos 
pelo Conselho Nacional de Política Fazendária -
CONFAZ
11
COTEPE - COMPETÊNCIA
I - opinar sobre questões tributárias relacionadas com o ICMS;
II - opinar sobre questões relacionadas com a aplicação das 
normas previstas no Sistema Nacional Integrado de 
Informações Econômico-Fiscais - SINIEF;
III - assessorar o Ministro de Estado da Fazenda e os Secretários 
de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e do Distrito 
Federal em assuntos e diretrizes básicas sobre a políticado 
ICMS;
IV - orientar as Secretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação 
dos Estados e do Distrito Federal na aplicação de medidas 
previstas em Convênios, Protocolos e Ajustes SINIEF;
V - promover estudos com vistas ao aperfeiçoamento do Sistema 
Tributário Nacional como mecanismo de desenvolvimento 
econômico e social, nos aspectos de inter-relação da 
tributação federal e da estadual;
VI - propor medidas visando à uniformização e simplificação de 
procedimentos na administração do ICMS;
VII - propor medidas de padronização de processamento das 
informações relativas ao ICMS;
COTEPE - COMPETÊNCIA
VIII - promover permuta de informações de natureza econômico-
fiscal entre as unidades federadas;
IX - propor medidas que visem à simplificação do cumprimento 
das obrigações por parte dos contribuintes;
X - acompanhar o desenvolvimento da política do ICMS junto aos 
Estados e Distrito Federal;
XI - apreciar as proposições de Convênios, Ajustes SINIEF e 
outros atos a serem submetidos ao CONFAZ;
XII - executar os serviços de apoio técnico ao CONFAZ;
XIII - apreciar, formalmente, os Protocolos firmados entre os 
Estados e o Distrito Federal, pertinentes ou relacionados ao 
ICMS;
XIV - apreciar e deliberar sobre pareceres relacionados com 
homologação para uso de equipamentos emissores de 
documentos fiscais;
XV - criar e extinguir Grupos e Subgrupos de Trabalho;
XVI - executar outros encargos atribuídos pelo CONFAZ.
COTEPE - PROPOSIÇÕES
Serão submetidas à apreciação da 
COTEPE/ICMS:
� I - proposições de Convênios;
� II - proposições de Ajustes SINIEF;
� III - proposições de Resoluções;
� IV - protocolos;
�V - pareceres com vistas à homologação 
para uso de equipamentos emissores de 
documentos fiscais;
�VI - outros assuntos de sua competência.
CONVÊNIO X PROTOCOLO
PROTOCOLOS
São acordos firmados entre dois ou mais Estados e 
Distrito Federal, estabelecendo procedimentos 
comuns visando:
� Implementação de políticas fiscais;
� Permuta de informações e fiscalização conjunta;
� Fixação de critérios para elaboração de pautas 
fiscais;
� Outros assuntos de interesse dos Estados e do 
Distrito Federal.
ATENÇÃO: não podem estabelecer normas 
relativas ao aumento, diminuição, instituição ou 
revogação de benefícios fiscais, cuja matéria é 
reservada aos Convênios.
12
CONVÊNIO X PROTOCOLO
CONVÊNIOS
Previstos no art. 100 do CTN, Convênios são 
normas complementares de leis, dos tratados e 
das convenções internacionais e dos decretos.
� Isenções, redução da base de cálculo, devolução 
total ou parcial, concessão de créditos 
presumidos e quaisquer outros incentivos ou 
favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos 
com base no ICMS.
Os Convênios têm previsão no texto da CF/88, no 
CTN e na LC 24/75.
Os Protocolos têm previsão legal no Regimento do 
CONFAZ.
RICMS
Regulamento do ICMS-SC
ESTRUTURA DO RICMS - SC
� REGULAMENTO - (Fato Gerador, Apuração, Liquidação, Prazo 
Pagamento etc)
� ANEXO 1 - Lista de Produtos (Consumo Popular, Supérfluos, 
Contemplados Com Benefício, etc)
� ANEXO 2 - Benefícios Fiscais (Isenção, Redução de Base de Cálculo, 
Crédito Presumido)
� ANEXO 3 - Substituição Tributária (Diferimento e ST Operações 
Subseqüentes)
� ANEXO 4 - Simples Nacional (LC federal nº 123, de 2006)
� ANEXO 5 - Obrigações Acessórias (Notas Fiscais, Livros Fiscais, etc)
� ANEXO 6 - Regimes Especiais (Simplificação de Ob. Acessórias e 
Tratamento Específico: Comunicação, Energia, Transporte ...)
� ANEXO 7 - Processamentos de Dados
� ANEXO 8 - Equipamento de Uso Fiscal
� ANEXO 9 - Do Emissor de Cupom Fiscal
� ANEXO 10 - Código De Situação Tributária E Código Fiscal De 
Operações E Prestações - CFOP
� ANEXO 11 - Obrigações Fiscais Acessórias em Meio Eletrônico
Conforme Geraldo Ataliba: 
• Hipótese de Incidência para denominar a 
descrição abstrata contida na lei; 
• Fato Imponível para representar a 
ocorrência no mundo dos fenômenos físicos, 
que satisfaz os antecedentes requeridos pela 
norma jurídica.
FATO GERADOR
13
ESTABELECIMENTO
• Estabelecimento é o local:
• privado ou público;
• edificado ou não;
• próprio ou de terceiro;
• onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam 
suas atividades em caráter temporário ou 
permanente;
• onde se encontrem armazenadas 
mercadorias.
ESTABELECIMENTO
• Na impossibilidade de determinação do 
estabelecimento, considera-se como tal o local em 
que tenha sido efetuada a operação ou prestação, 
encontrada a mercadoria ou constatada a 
prestação.
• É autônomo cada estabelecimento do mesmo 
titular.
• Considera-se também estabelecimento autônomo o 
veículo usado no comércio ambulante ou na 
captura de pescado.
• Considera-se extensão do estabelecimento o 
veículo utilizado em vendas fora do 
estabelecimento.
• Respondem pelo crédito tributário todos os 
estabelecimentos do mesmo titular.
NÃO INCIDÊNCIA
Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.
Operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.
Operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do 
inadimplemento do devedor.
Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de 
outra espécie.
Operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, 
de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos 
Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar.
Operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.
Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele 
derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização.
Operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-
elaborados, ou serviços.
Equipara-se à essas operações a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a 
empresa comercial exportadora, inclusive “tradings”, ou outro estabelecimento da mesma empresa, armazém alfandegado ou 
entreposto aduaneiro, inclusive as saídas com destino à empresa exportadora com o fim específico de exportação.
Operações com livros, jornais, periódicos e o papel desatinado a sua impressão.
quando, sem revestir a 
condição de 
contribuinte, sua
obrigação esteja em lei.
quando, sem revestir a 
condição de 
contribuinte, sua
obrigação esteja em lei.
SUJEITO 
PASSIVO DA 
OBRIGAÇÃO 
PRINCIPAL
SUJEITO 
PASSIVO DA 
OBRIGAÇÃO 
PRINCIPAL
CONTRIBUINTECONTRIBUINTE
RESPONSÁVELRESPONSÁVEL
quando tenha relação
pessoal e direta com a 
situação que constitua
o fato gerador;
quando tenha relação
pessoal e direta com a 
situação que constitua
o fato gerador;
SUJEITO PASSIVO
CTN – Art. 121
14
CONTRIBUINTE
(= Sujeito Passivo)
• qualquer pessoa, física ou jurídica
• que realize, com habitualidade ou em 
volume que caracterize intuito comercial
• Operações sujeitas ao ICMS.
• É também contribuinte a pessoa física ou jurídica 
que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
•
• importe bens ou mercadorias do exterior;
• seja destinatária de serviço prestado no exterior ou 
cuja prestação se tenha iniciado no exterior; 
• adquira em licitação bens ou mercadorias 
apreendidos ou abandonados; ou
• adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e 
gasosos derivados de petróleo e energia elétrica 
oriundos de outro Estado ou do Distrito Federal,quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização.
CONTRIBUINTE
(= Sujeito Passivo)
RESPONSÁVEL
(Imposto + acréscimos legais)
• os armazéns gerais e os depositários a qualquer título:
a) nas saídas ou transmissões de propriedade de mercadorias 
depositadas por contribuintes de outro Estado ou do Distrito Federal;
b) quando receberem para depósito ou derem saída a mercadorias não 
acompanhadas de documentação fiscal idônea; representantes e 
mandatários (operações ou prestações realizadas por seu intermédio);
• qualquer contribuinte: imposto devido em operação ou prestação 
anterior promovida por pessoa não inscrita ou por produtor rural ou 
pescador artesanal regularmente inscritos no registro sumário de
produtor;
• qualquer possuidor, em relação às mercadorias cuja posse mantiver 
para fins de comercialização ou industrialização, desacompanhadas de 
documentação fiscal idônea;
• o leiloeiro, em relação às mercadorias que vender por conta alheia;
• o substituto tributário.
OS TRANSPORTADORES:
• a) mercadoria sem documento fiscal ou com via diversa da exigida para 
acompanhar o transporte;
• b) mercadorias que faltarem ou excederem às quantidades descritas no 
documento fiscal (comprovação sem a violação dos volumes 
transportados);
• c) mercadorias entregues a destinatário diverso do indicado no doc. fiscal;
• d) mercadorias provenientes de outro Estado ou do Distrito Federal para 
entrega a destinatário incerto em território catarinense;
• e) mercadorias negociadas em território catarinense durante o transporte;
• f) mercadorias procedentes de outro Estado ou do DF sem o comprovante 
de pagamento do imposto (for devido por ocasião da entrada em SC);
• g) transporte de mercadoria diversa da descrita no documento fiscal 
(comprovação for possível sem a violação dos volumes transportados ou 
quando a identificação da mercadoria independa de classificação);
• h) mercadorias transportadas antes do início ou após o término do prazo 
de validade ou de emissão, para fins de transporte, do documento fiscal;
RESPONSÁVEL
(Imposto + acréscimos legais)
15
SOLIDARIAMENTE COM O CONTRIBUINTE:
• a) os despachantes aduaneiros: promovido o despacho de mercadorias 
estrangeiras saídas da repartição aduaneira com destino a 
estabelecimento diverso daquele que a tiver importado ou arrematado;
• b) os encarregados pelos estabelecimentos dos órgãos da administração 
pública, entidades da administração indireta e as fundações instituídas e 
mantidas pelo poder público que autorizarem a saída ou alienação de 
mercadorias ou a prestação de serviços de transporte ou de comunicação;
• c) as pessoas cujos atos ou omissões concorrerem para o não 
recolhimento do tributo ou para o descumprimento de obrigações 
tributárias acessórias;
• d) os organizadores de feiras, feirões, exposições ou eventos congêneres, 
quanto ao crédito tributário decorrente de operações ou prestações 
realizadas durante tais eventos;
• e) quem fornecer ou instalar “software” ou dispositivo que possa alterar o 
valor das operações registradas em sistema de processamento de dados 
de modo a suprimir ou reduzir tributo 
RESPONSÁVEL
(Imposto + acréscimos legais)
BASE DE CÁLCULO
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS:
Na falta do valor, a base de cálculo do imposto é:
• I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no 
mercado atacadista do local da operação ou, na sua 
falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente 
seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia 
elétrica;
• II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso 
o remetente seja industrial;
• III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na 
venda a outros comerciantes ou industriais, caso o 
remetente seja comerciante.
BASE DE CÁLCULO
Integra a base de cálculo do ICMS:
• I - o montante do próprio imposto, constituindo o 
respectivo destaque mera indicação para fins de 
controle;
• II - o valor correspondente a:
• a) seguros, juros e demais importâncias pagas, 
recebidas ou debitadas, bem como descontos 
concedidos sob condição;
• b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo 
próprio remetente ou por sua conta e ordem e 
seja cobrado em separado.
BASE DE CÁLCULO
Não integra a base de cálculo do ICMS:
• I - o montante do IPI, quando a operação, 
realizada entre contribuintes e relativa a produto 
destinado à industrialização ou à 
comercialização, configurar fato gerador dos 
dois impostos;
• II - os acréscimos financeiros cobrados nas 
vendas a prazo a consumidor final.
- saída tem que ser maior que entrada mais margem de lucro:
- valor tem que constar na nota/cupom fiscal;
- não deve exceder o valor resultante de percentuais fixados 
em portaria;
- deverá ser pago em uma ou mais vezes (excetuando a 
entrada).
16
ARBITRAMENTO
O que se arbitra: base de cálculo do imposto. 
Quem pode arbitrar: a autoridade fiscal.
Quando: forem omissos ou não mereçam fé as 
declarações ou os esclarecimentos prestados, 
ou os documentos expedidos pelo sujeito 
passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, a 
será arbitrada pela. 
Como: lavrando “Termo de Arbitramento”.
OBS: assegurada ao contribuinte, em reclamação 
administrativa, avaliação contraditória do valor 
arbitrado.
ARBITRAMENTO
Termo de Arbitramento - Base: 
• I - contribuintes que promovam operações ou 
prestações semelhantes;
• II - ao próprio sujeito passivo, relativamente a operações 
ou prestações realizadas em períodos anteriores.
• III - em quaisquer outros elementos probatórios, 
inclusive despesas necessárias à manutenção do 
estabelecimento ou à efetivação das operações ou 
prestações;
• IV – Pauta fiscal.
OBS: Não pode arbitrar quando o fisco dispuser de 
elementos suficientes para determinar o valor real das 
operações ou prestações. 
ARBITRAMENTO
Termo de Arbitramento:
- Integra a Notificação Fiscal
- Deve conter:
• I - a identificação do sujeito passivo;
• II - o motivo do arbitramento;
• III - a descrição das operações ou prestações;
• IV - as datas inicial e final, ainda que aproximadas, de 
cada período em que tenham ocorrido as operações ou 
prestações;
• V - os critérios de arbitramento utilizados pela autoridade 
fazendária;
• VI - o valor da base de cálculo arbitrada, correspondente 
ao total das operações ou prestações realizadas em cada 
um dos períodos considerados;
• VII - o ciente do sujeito passivo. 
ALÍQUOTAS
I - 17% = Regra geral
II - 25%:
• a) operações com energia elétrica;
• b) operações com os produtos supérfluos 
relacionados no Anexo 1, Seção I;
• c) prestações de serviço de comunicação;
• d) operações com gasolina automotiva e 
álcool carburante;
17
ALÍQUOTAS
III – 12%
• a) energia elétrica de consumo domiciliar (até os primeiros 150 Kw);
• b) energia elétrica destinada a produtor rural e cooperativas rurais 
redistribuidoras, na parte que não exceder a 500 Kw mensais por produtor 
rural;
• c) serviço de transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário de 
passageiros;
• d) mercadorias de consumo popular (Anexo 1, Seção II);
• e) produtos primários, em estado natural(Anexo 1, Seção III);
• f) veículos automotores (Anexo 1, Seção IV);
• g) óleo diesel;
• h) coque de carvão mineral.
• i) pias, lavatórios, colunas, banheiros, bidês, sanitários e caixas de 
descarga, mictórios para uso sanitário, de porcelana ou cerâmica;
• j) ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente para pavimentação ou 
revestimento;
• l) blocos de concreto, telhas e lajes planas pré-fabricadas, painéis de 
lajes, pré-moldados;
• m) mercadorias integrantes da cesta básica da construção civil (Anexo 1, 
Seção XXXII). 
*nas prestações internas de serviço de transporte aéreo (Art. 51, Anexo 2). 
ALÍQUOTAS
- Nas operações e prestações interestaduais que 
destinem mercadoriasou serviços a 
contribuintes do ICMS:
• I - 12% (doze por cento), quando o destinatário 
estiver localizado nos Estados de Minas Gerais, 
Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e 
São Paulo;
• II - 7% (sete por cento), quando o destinatário 
estiver localizado nos demais Estados e no 
Distrito Federal;
• III - 4% (quatro por cento) na prestação de 
serviço de transporte aéreo de passageiros, 
carga e mala postal.
OBS: as saídas interestaduais destinadas a empresas de construção 
civil equiparam-se a saídas a contribuintes do ICMS. 
NÃO-CUMULATIVIDADE
• O ICMS é não-cumulativo
• Compensa-se o que for devido em cada 
operação com o montante cobrado nas anteriores 
por este ou por outro Estado ou pelo Distrito 
Federal. 
• Para a compensação é assegurado ao sujeito 
passivo o direito de creditar-se do imposto 
anteriormente cobrado em operações de que 
tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou 
simbólica, no estabelecimento, ou o 
recebimento de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal ou de 
comunicação. 
CRÉDITO
• A partir de 1º de janeiro de 2007, fica permitida a 
utilização, como crédito de ICMS, do imposto pago na 
aquisição de energia elétrica pelas empresas 
prestadoras de serviços de telecomunicação, observado 
o seguinte:
• I - o imposto a ser utilizado como crédito restringe-
se àquele pago pela aquisição da energia elétrica 
efetivamente utilizada na prestação de serviço de 
telecomunicação;
• II - O valor do crédito, que não poderá ser superior a 
80% (oitenta por cento) do valor do imposto destacado 
no documento fiscal de aquisição, será definido em 
laudo técnico emitido por empresa ou pessoa referida no 
art. 82, parágrafo único, II.
18
CRÉDITO
• O crédito será apropriado proporcionalmente nos casos 
em que a operação ou prestação subseqüente for 
beneficiada por redução da base de cálculo, na forma 
prevista na legislação tributária.
• O direito de crédito (para compensação com débito) está 
condicionado à idoneidade da documentação e, se for o 
caso, à escrituração nos prazos e condições 
estabelecidos na legislação.
• O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de 
decorridos 5 (cinco) anos contados da data de emissão 
do documento. 
CRÉDITO
• O contribuinte, independentemente de prévia 
autorização do fisco, poderá creditar-se do imposto 
indevidamente pago, em virtude de erro de fato, ocorrido 
na escrituração dos livros fiscais ou no preenchimento 
de documento de arrecadação.
• Escriturar no livro Registro de Apuração do ICMS, e, no 
campo observações, registrar a natureza do erro 
cometido e o período de apuração a que se refere.
• Consideram-se acumulados os saldos credores 
decorrentes de manutenção expressamente autorizada 
de créditos fiscais relativos a operações ou prestações 
subseqüentes isentas ou não tributadas.
ICMS - CRÉDITO
Somente dará direito ao crédito:
I - a entrada no estabelecimento de materiais de uso e consumo, a partir de 
1° de janeiro de 2020 (Lei Complementar n° 138/2010 );
II - a entrada de energia elétrica no estabelecimento (Lei Complementar n° 
102/00):
a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica;
b) quando consumida no processo de industrialização;
c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o 
exterior, na proporção destas sobre o total das saídas e prestações;
d) a partir de 1º de janeiro de 2020, nas demais hipóteses (Lei 
Complementar n° 138/2010);
ATENÇÃO: itens “b” e “c” - poderá creditar-se: 
I - de 80% (oitenta por cento) do valor do imposto destacado no documento 
fiscal de aquisição, independentemente da comprovação do efetivo
emprego da energia elétrica;
II - do percentual, aplicado sobre o valor do imposto destacado no 
documento fiscal de aquisição, definido em laudo técnico 
ICMS - CRÉDITO
III - o recebimento de serviços de comunicação utilizados 
pelo estabelecimento:
a) ao qual tenham sido prestados na execução de 
serviços da mesma natureza;
b) quando sua utilização resultar em operação de saída 
ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre 
o total das saídas e prestações;
c) a partir de 1º de janeiro de 2020, nas demais hipóteses 
(Lei Complementar n° 138/2010 ).
19
VEDAÇÃO AO CRÉDITO
Com relação à entradas de mercadorias ou utilização de 
serviços:
• I - operações ou prestações isentas ou não tributadas;
• II - com imposto retido na origem em regime de 
substituição tributária (ver matéria-prima indústria com 
saída tributada e exportação);
• III - que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à 
atividade do estabelecimento;
• IV - aplicados em atividades sujeitas ao imposto sobre 
serviços;
• V - aplicados na prestação de serviço de transporte 
iniciado em outro Estado;
• VI – quando o documento fiscal vier desacompanhado do 
respectivo documento de arrecadação (pagamento por 
ocasião do FG).
VEDAÇÃO AO CRÉDITO
Relativo à mercadoria entrada no estabelecimento 
ou a prestação de serviços a ele feita (salvo se a 
legislação permitir):
• I - para integração ou consumo em processo de 
industrialização ou produção rural, quando a saída 
do produto resultante for isenta ou não tributada;
• II - para comercialização ou prestação de serviço, 
quando a saída ou a prestação subseqüente for 
isenta ou não tributada.
Para a exportação, é permitido.
VEDAÇÃO AO CRÉDITO
Operações oriundas de unidades da Federação que tenham concedido
isenção, incentivos ou benefícios fiscais à revelia da Lei complementar 
nº 24, de 7 de janeiro de 1975.
Operações oriundas das seguintes unidades da Federação, o crédito do 
imposto fica limitado aos seguintes percentuais, independentemente 
do valor destacado no documento fiscal (ver lista no art 35-B do 
RICMS):
• 3% na entrada de carnes e miudezas comestíveis resultantes do abate de 
gado bovino e bufalino, oriundas do Estado do Mato Grosso;
• 4% na entrada de carnes, exceto desossadas, e miudezas comestíveis 
resultantes do abate de gado bovino e bufalino, oriundas do Estado do 
Mato Grosso do Sul;
• 3% na entrada de carnes desossadas, devidamente embaladas e 
identificadas por cortes padronizados, oriundas do Estado do Mato Grosso 
do Sul.
• 3,5% na entrada de leite pasteurizado ou não, oriundo do Estado do Rio 
Grande do Sul;
• 5% na entrada de leite e de produtos dele derivados oriundos do Estado 
do Paraná;
• 1% na entrada de feijão oriundo do Estado do Paraná.
CRÉDITO - ESTORNO
Quando o serviço tomado ou a mercadoria entrada no 
estabelecimento:
• for objeto de saída ou prestação de serviço isenta ou 
não tributada (se imprevisível na data da entrada);
• for integrada ou consumida em processo de 
industrialização, quando a saída do produto resultante 
for isenta ou não tributada (se imprevisível na data da 
entrada);
• vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do 
estabelecimento;
• vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.
Para a exportação, é permitido.
20
CRÉDITO – ATIVO PERMANENTE
• será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito 
avos) por mês, devendo a primeira fração ser 
apropriada no mês em que ocorrer a entrada no 
estabelecimento;
• em cada período de apuração do imposto, não 
será admitido o creditamento em relação à 
proporção das saídas ou prestações isentas ou 
não tributadas sobre o total das saídas e 
prestações efetuadas no mesmo período 
(exceto exportação).
• na hipótese de apuração decendial, o fator será 
de 1/144 (um cento e quarenta e quatro avos). 
CRÉDITO – TRANSFERÊNCIA
• Os créditos acumulados serão utilizados prioritariamente 
para compensação de débitos próprios do 
estabelecimento.
• Poderão ser transferidos, a qualquer estabelecimento do 
mesmo titular ou para estabelecimento de empresa 
interdependente, neste Estado, os saldos credores 
acumuladospor estabelecimentos que realizem 
operações e prestações:
• I - destinadas ao exterior;
• II - isentas ou não tributadas (poderá também ser 
transferido a outros contribuintes deste Estado para 
apropriação em conta gráfica).
EMPRESAS INTERDEPENDENTES
• Considerar-se-ão interdependentes duas empresas 
quando:
• I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas e 
respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de 
mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da 
outra;
• II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na 
qualidade de diretor ou sócio com funções de 
gerência, ainda que exercidas sob outra 
denominação;
• III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer 
título, veículo destinado ao transporte de 
mercadorias.
ICMS - APURAÇÃO
REGRA GERAL:
• O imposto a recolher será apurado mensalmente, pelo 
confronto entre os débitos e os créditos escriturados durante 
o mês, em cada estabelecimento do sujeito passivo. 
DEMAIS REGRAS:
I - por mercadoria ou serviço dentro do mês:
• a) nas operações ou prestações sujeitas à substituição 
tributária;
• b) quando o imposto for devido por ocasião da entrada;
II - por mercadoria ou serviço em cada operação ou prestação, 
na importação do exterior do país;
21
ICMS - APURAÇÃO
III - por operação ou prestação:
• a) quanto ao imposto constituído de ofício;
• b) quanto aos produtos ou serviços sujeitos ao recolhimento por ocasião 
da saída ou da prestação;
• c) realizada por contribuinte não inscrito ou desobrigado de manter 
escrituração fiscal;
• d) na venda ambulante;
• e) na venda fora do estabelecimento promovida por contribuinte de outro 
Estado ou do Distrito Federal ou destinada a contribuinte sem inscrição 
ou com inscrição temporária;
• f) realizada por contribuinte enquadrado para esse fim, por período certo, 
pelo Gerente Regional da Fazenda Estadual que o jurisdiciona, por se 
encontrar em qualquer das seguintes situações (poderá ser apurado 
diariamente):
a - tiver praticado reiteradamente as infrações descritas na Lei 10297/96;
b - tiver crédito tributário de sua responsabilidade inscrito em dívida ativa 
não garantida.
ICMS - APURAÇÃO
IV - O imposto será apurado diariamente nas operações 
efetuadas por estabelecimento industrial, distribuidor ou 
atacadista de gasolina, óleo diesel, álcool carburante ou gás 
liqüefeito de petróleo - GLP 
ATENÇÃO: a apuração poderá ser mensal, desde que:
• I - que seja recolhido antecipadamente o equivalente a 
100% (cem por cento) do montante devido no mês anterior, 
em parcela única, com vencimento no dia 18 (dezoito) do 
mês da apuração corrente e, até o dia 18 (dezoito) do mês 
seguinte ao do encerramento do período de apuração, o 
valor remanescente do saldo devedor apurado; e
• II - que a opção seja exercida por período não inferior a 6 
(seis) meses.
ICMS - APURAÇÃO
O imposto devido na entrada de máquinas e equipamentos importados 
diretamente do exterior do país, destinados ao ativo permanente do 
importador adquirente, poderá:
• I - ser lançado em 48 (quarenta e oito) parcelas mensais iguais e 
sucessivas no livro Registro de Apuração do ICMS, devendo a primeira 
parcela ser debitada no mês em que ocorrer a entrada do bem no 
estabelecimento, desde que o interessado faça prova da inexistência de 
produto similar produzido em território catarinense.
• II - ser parcelado em até doze vezes, a critério do Gerente Regional da 
Fazenda Estadual a que jurisdicionado o domicílio do requerente,
observado o seguinte:
a) ficam excluídos do benefício os importadores que se caracterizem 
como contribuintes habituais do imposto;
b) a importação deve ser realizada por intermédio de portos, aeroportos 
ou pontos de fronteira alfandegados, situados neste Estado;
c) o interessado deverá fazer prova da inexistência de produto similar 
produzido em território catarinense; 
d) a liberação do desembaraço fica condicionada ao pagamento da 
primeira parcela até a data do ciente do ato concessivo.
ICMS - APURAÇÃO
O imposto devido relativo à entrada no estabelecimento de mercadorias 
oriundas de outro Estado, destinadas ao consumo ou integração ao ativo 
permanente poderá ser compensado, no mesmo período de apuração, 
com créditos registrados em conta gráfica.
Neste caso, o imposto correspondente ao diferencial de alíquotas devido 
por ocasião da entrada no estabelecimento de máquinas, aparelhos ou 
equipamentos oriundos de outro Estado, destinados a integração ao 
ativo imobilizado do adquirente, poderá ser lançado em 48 (quarenta e 
oito) parcelas mensais iguais e sucessivas no Livro Registro de 
Apuração do ICMS, devendo a primeira ser lançada no mês em que 
ocorrer a entrada do bem no estabelecimento.
22
ICMS - LIQUIDAÇÃO
A obrigação tributária considera-se vencida no último dia do período de 
apuração e será liquidada por compensação (crédito) ou mediante pagamento 
em dinheiro, observando-se o seguinte:
I - a obrigação considera-se liquidada por compensação até o montante dos 
créditos escriturados no mesmo período acrescido do saldo credor de período 
ou períodos anteriores, se for o caso; 
SC = SD → Resultado = 0
II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença 
será liquidada nos prazos previstos no art. 60; 
SC < SC → Resultado = SD a recolher
III - se o montante dos créditos superar o dos débitos, a diferença será 
transportada para o período seguinte. 
SC > SD → Resultado = SC para o período seguinte
ICMS - RECOLHIMENTO
GERAL: O imposto será recolhido até o 10° (décimo) dia após o 
encerramento do período de apuração.
O imposto será recolhido por ocasião do fato gerador:
�na saída de mercadoria para outros Estados (ou DF), promovida por 
produtor rural;
�na saída de mercadoria promovida por contribuinte desobrigado de
manter escrituração fiscal;
�na prestação, realizada por transportador não inscrito como 
contribuinte deste Estado, de serviço de transporte Rodoviário de 
cargas (exceto ST) ou de passageiros sob a modalidade de fretamento 
e viagens especiais; 
�quando for utilizada Nota Fiscal Avulsa;
�nas saídas interestaduais de peixe e camarão em estado natural ou 
resfriado;
�Na venda ambulante;
�Contribuinte “enquadrado”pela SEF
ICMS - RECOLHIMENTO
O imposto será recolhido por ocasião da entrada no Estado:
�de carnes bovina, bufalina adquiridas diretamente de abatedor ou distribuidor 
estabelecido em outra unidade da Federação (exceto para indústria).
�d) de produtos farmacêuticos relacionados no Anexo I, Seção XVI (exceto ST, 
para distribuidor, ou atacadista com regime especial); 
�e) cerâmica;
�f) de feijão oriundo do Estado do Paraná.
O imposto será recolhido por ocasião do desembaraço aduaneiro: importação
O imposto será recolhido até o 20º (vigésimo) dia após o encerramento do 
semestre (estimativa fiscal) 
O imposto será recolhido no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do 
ciente, no caso de imposto lançado de ofício (notificação).
ICMS - RECOLHIMENTO
O imposto declarado na DIME devido por contribuinte que 
mantenha a regularidade no pagamento poderá ser pago até o:
• I - 16° (décimo sexto) dia após o encerramento do p eríodo de 
apuração, se tiver mantido a regularidade no pagamento do 
imposto nos últimos 12 (doze) meses;
• II - 20° (vigésimo) dia após o encerramento do perí odo de 
apuração, a partir do segundo período consecutivo de 
regularidade no pagamento do imposto.
CONDIÇÕES:
• O período aquisitivo do direito ao prazo adicional é de 12 (doze) 
meses consecutivos, iniciando no mês de novembro de cada 
ano e somente para contribuintes que estiverem na situação de 
“Ativo” no CCICMS (durante todo o período de aquisição), e 
poderá utilizar o prazo adicional durante o ano civil 
imediatamente posterior.
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ICMS - RECOLHIMENTO
O contribuinte que deixar de entregar DIME no prazoprevisto ou 
infringir norma da legislação relativa à obrigação tributária 
principal do imposto, perde o direito ao prazo ampliado, 
observado o seguinte: 
• I - a perda do benefício ocorrerá no ano civil seguinte ao 
período de aquisição em que constatada a infração;
• II - o imposto recolhido no prazo especial será considerado 
como pagamento fora do prazo, sujeitando-se o contribuinte às 
penalidades e acréscimos previstos na legislação.
Isso não se aplicará se o contribuinte entregar a DIME ou quitar
integralmente o respectivo débito, no prazo de 30 (trinta) dias 
contados da constatação da infração. 
ICMS - PARCELAMENTO
O crédito tributário decorrente de ICMS vencido e não pago, 
poderá ser parcelado (Art. 63):
• I - em até 12 (doze) prestações, quando denunciado 
espontaneamente (Lei n° 9.941/95, art. 2°);
• II - em até 60 (sessenta) prestações, quando exigido por 
Notificação Fiscal (Lei n° 9.941/95, art. 2°).
• III – em até 84 (oitenta e quatro) prestações, quando devido por 
empresa em recuperação judicial (Convênio ICMS 59/12).
• As prestações relativas ao parcelamento concedido deverão ser 
recolhidas mensalmente, implicando a interrupção do 
recolhimento no cancelamento automático do parcelamento 
(considerando-se vencidas todas as demais prestações).
• O parcelamento será restabelecido se, antes da inscrição em 
dívida ativa, o contribuinte recolher todas as prestações 
atrasadas, nunca superior a duas parcelas.
ICMS - PARCELAMENTO
Parcelamento de crédito tributário constituído de ofício, requerido no prazo de 
30 (trinta) dias contados do ciente da notificação fiscal, a multa exigida será 
reduzida:
• I - em 50%, no caso de recolhimento no mesmo prazo;
• II - em 45%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da segunda 
parcela;
• III - em 40%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da terceira 
parcela;
• IV - em 35%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da quarta 
parcela;
• V - em 30%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da quinta 
parcela;
• VI - em 25%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da sexta 
parcela; 
• VII - em 20%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da sétima 
parcela;
• VIII - em 15%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da oitava 
parcela;
• IX - em 10%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da nona 
parcela;
• X - em 5%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da décima 
parcela em diante.
ICMS - PARCELAMENTO
Mediante oferecimento de garantia real, o número de prestações 
poderá ser ampliado para (art. 11 da Lei nº 15.510, de 26 de 
julho de 2011):
• I – até 120 (cento e vinte) prestações, quando exigido por 
notificação fiscal; e
• II – em até 36 (trinta e seis) prestações nos demais casos.
ATENÇÃO:
• § 1º A garantia prevista no caput fica restrita a bens imóveis, 
localizados neste Estado, e deverá ser em valor igual ou 
superior ao crédito tributário a ser parcelado.
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CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO
• Art. 69. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, 
naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, que estiverem 
obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação do 
imposto, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.
• § 2° As pessoas referidas no “caput” exibirão aos agentes do 
fisco, sempre que solicitado, as mercadorias, livros das escritas 
fiscal e comercial e todos os documentos, inclusive os relativos
a sistema de processamento de dados e meios magnéticos, em 
uso ou já arquivados, que forem julgados necessários à 
fiscalização e lhes franquearão o acesso aos seus 
estabelecimentos, depósitos e dependências, bem como 
centrais ou equipamentos de processamento eletrônico de 
dados, veículos, cofres e outros móveis, em horário de 
funcionamento do estabelecimento.
• § 3° Os agentes do fisco terão acesso às dependênc ias 
internas do estabelecimento, mediante a apresentação de sua 
identidade funcional aos encarregados diretos presentes no 
local.
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO
• Art. 70. Os livros fiscais, bem como os 
correspondentes documentos de emissão própria 
ou de terceiros, somente poderão ser retirados do 
estabelecimento para serem entregues à 
Gerência Regional da Fazenda Estadual ou aos 
agentes do fisco aos quais foi cometida a 
atribuição de fiscalizá-los.
• ATENÇÃO: Deverá ser lavrado termo de 
recebimento, e uma via será entregue ao 
contribuinte ou seu preposto.
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO
• Art. 70-A. A administração tributária poderá credenciar 
contabilistas e organizações contábeis para fins de guarda 
de livros e documentos fiscais, bem como da manutenção 
cadastral do contribuinte junto à Secretaria de Estado da 
Fazenda.
O credenciado deverá:
I - manter os documentos e livros fiscais sempre à disposição 
do fisco;
II - comunicar à repartição fazendária quando o contribuinte 
abandonar ou encerrar suas atividades sem os 
procedimentos previstos para a baixa no CCICMS, 
mantendo à disposição do fisco os livros e documentos 
fiscais;
III - ao deixar de deter a responsabilidade pela escrita contábil 
ou fiscal do contribuinte, comunicar esse fato, no prazo de 
30 (trinta) dias da ocorrência do fato.
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO
Art. 75. Presumir-se-á operação ou prestação tributável não registrada, 
quando se constatar:
� I - suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer 
esteja escriturado ou não;
� II - diferença apurada pelo cotejo entre as saídas registradas e o valor 
das saídas a preço de custo acrescido do lucro apurado mediante a 
aplicação de percentual fixado em portaria do Secretário de Estado da 
Fazenda;
� III - efetivação de despesas, pagas ou arbitradas, em limite superior ao 
lucro bruto auferido pelo contribuinte;
� IV - registro de saídas em montante inferior ao obtido pela aplicação de 
índices de rotação de estoques levantados no local em que situado o 
estabelecimento, através de dados coletados em estabelecimentos do 
mesmo ramo;
� V - diferença entre o movimento tributável médio apurado em regime 
especial de fiscalização e o registrado nos 12 (doze) meses 
imediatamente anteriores;
� VI - diferença apurada mediante controle quantitativo de mercadorias, 
assim entendido o confronto entre a quantidade de unidades estocadas 
e as quantidades de entradas e de saídas;
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CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO
� VII - a falta de registro de documentos fiscais referentes à entrada de 
mercadorias ou bens ou à utilização de serviços, na escrita fiscal ou na 
contábil, quando existente esta;
� VIII - efetivação de despesas ou aquisição de bens e serviços, por titular 
de empresa ou sócio de pessoa jurídica, em limite superior ao pró-labore 
ou às retiradas e sem comprovação da origem do numerário;
� IX - o pagamento de aquisições de mercadorias, bens, serviços, 
despesas e outros ativos e passivos, em valor superior às 
disponibilidades do período;
� X - a existência de despesa ou de título de crédito pagos e não 
escriturados, bem como a posse de bens do ativo permanente não 
contabilizados;
� XI - a existência de valores registrados em máquina registradora, 
terminal ponto de venda, equipamento emissor de cupom fiscal, 
processamento de dados, ou outro equipamento utilizado sem prévia 
autorização ou de forma irregular, apurados mediante a leitura do 
equipamento.
� XII – a existência de equipamentos do tipo Point of Sale (POS) 
vinculados a estabelecimento diverso, caso em que serão atribuídos 
todos os valores transmitidos e autorizados por meio deste equipamento 
ao estabelecimento onde encontrado.

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