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1 Especialização em Planejamento Tributário TUBARÃO Impostos Estaduais Prof. Paulo Roberto Barros Gotelip PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES ICMS - LEGISLAÇÃO FEDERAL • Lei Complementar 24/75 • Lei Complementar 87/96 • Convênio ICMS s/n - 1970 ESTADUAL • Lei 10.297/96 • Regulamento do ICMS (RICMS) (Aprovado pelo Decreto 2.870/01.) LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR FEDERAL • Lei 8.137/90 – Crime contra a OT • Lei 4.729/65 – Crime de sonegação fiscal • LC 123/06 – Simples Nacional ESTADUAL • Lei 7541/88 – Taxas • Lei 3938/66 – Normas Gerais (ver RNGDT-SC) • Lei 5983/81 – Atualização, juros e mora • LC 313/05 – CDC • LC 465/09 - Contencioso 2 Lei 3938/66 APREENSÃO • Art. 118. Poderão ser apreendidos, mediante termo, do qual se deixará cópia autenticada com o contribuinte, os livros, papéis, documentos e efeitos fiscais que constituam prova material de infração da legislação tributária. • Art. 119. As mercadorias existentes em estabelecimentos de contribuinte ou de terceiro, ou em trânsito, que constituam prova material de infração da legislação tributária, poderão ser apreendidas. • Parágrafo único. Havendo prova ou suspeita fundada de que mercadorias se encontram em residência particular ou em dependência do estabelecimento utilizada como moradia, será promovida a busca e apreensão judicial, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a sua remoção clandestina. Lei 3938/66 DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO DO CONTRIBUINTE • Art. 221-A. Fica instituído o Domicílio Tributário Eletrônico do Contribuinte (DTEC), portal que será acessado por intermédio da página da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) na internet. Funções: Intimar o sujeito passivo das decisões e atos processuais do contencioso administrativo tributário; Cientificar o sujeito passivo: de quaisquer decisões, finais ou interlocutórias, em processos de seu interesse em tramitação na SEF; da resposta à consulta tributária; da concessão de tratamentos tributários diferenciados requeridos à SEF; de pedido de diligência em processo de seu interesse; e Expedir avisos, comunicações e solicitações. Lei 3938/66 DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO DO CONTRIBUINTE § 3º Fica dispensada a intimação pessoal ou por via postal, sendo considerado intimado o sujeito passivo, para todos os efeitos legais, na data em que acessar a sua caixa postal no DTEC. § 4º Não constatado acesso após 10 (dez) dias contados da data em que foi postada a comunicação na sua caixa postal eletrônica, o sujeito passivo será considerado intimado, exceto no caso de intimações relativas à constituição do crédito tributário que, após esgotado este prazo, deverão ser publicadas nos meios oficiais de publicação. Lei 3938/66 3 DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO DO CONTRIBUINTE § 5º O documento eletrônico transmitido na forma estabelecida neste artigo, com garantia de autoria, autenticidade e integridade: I - será considerado original para todos os efeitos legais, devendo, no entanto, ser preservado pelo seu detentor enquanto os fatos a que se referem não forem atingidos por decadência ou prescrição, na forma da legislação tributária; e II - tem a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização. § 8º Os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) deverão estar credenciados no DTEC até 31 de dezembro de 2022, no máximo, conforme cronograma a ser estabelecido em ato do Chefe do Poder Executivo. (NR) Lei 3938/66 PRAZOS • Art. 225. Os prazos mencionados nesta Lei ou na Legislação Tributária Estadual serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de vencimento. • Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que corra o processo ou deva ser praticado o ato. Lei 3938/66 • Art. 225-A. A intimação ao sujeito passivo da constituição do crédito tributário, de decisão proferida em processo e de quaisquer outros atos administrativos será feita: • I - pessoalmente, mediante assinatura do sujeito passivo, de seu representante legal ou de preposto idôneo; • II - por meio eletrônico, por intermédio da página da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, no endereço www.sef.sc.gov.br, da rede mundial de computadores - Internet; • III - por via postal, com registro e aviso de recebimento; e • IV - por publicação de Edital de Notificação em meio oficial, quando não for possível a intimação na forma de qualquer um dos meios previstos nos incisos I a III, Lei 3938/66 Considera-se feita a intimação: • I - se pessoal, na data da assinatura; • II - se por meio eletrônico, na data em que o intimado efetivar consulta eletrônica ao teor da intimação, devidamente registrada; • III - se por via postal, na data indicada no aviso de recebimento; e • IV - se por edital, quinze dias após a data de sua publicação. • Na hipótese do DTEC, se no prazo de 10(dez) dias do envio da intimação o intimado não efetivar consulta ao seu teor, será providenciada intimação por Edital de Notificação. Lei 3938/66 4 Art. 225-B. Os atos administrativos, inclusive as intimações emitidas por Autoridade Fiscal de constituição de crédito tributário, poderão ser expedidos e cientificados mediante o uso de assinatura eletrônica. § 1º Para o disposto nesta Lei, considera-se assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação do signatário: I - assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infra- estrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil; e II - mediante cadastro do usuário em sistema informatizado da Secretaria de Estado da Fazenda, conforme disciplinado em regulamento. § 2º Quando se tratar de ciente em intimações ou em decisões em processos administrativos será obrigatório o credenciamento prévio na Secretaria de Estado da Fazenda, conforme disposto em regulamento. Lei 3938/66 RNGDT-SC DA FISCALIZAÇÃO • Art. 114. A aplicação da legislação tributária estadual será fiscalizada pelos Agentes da Coordenação de Fiscalização e Tributação, exceto no que se refere à taxa judiciária. • Art. 115. São de exibição obrigatória ao Fisco os livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, e bem assim as mercadorias dos comerciantes, industriais ou produtores. • Parágrafo único. Em caso de recusa, poderá o Agente Fiscal lacrar os móveis ou depósitos que, presumivelmente, guardem o material cuja exibição se solicitou. Da ocorrência se lavrará termo. • Art. 116. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. RNGDT - SC DA FISCALIZAÇÃO Art. 117. O Agente do Fisco que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização, lavrará os termos necessários para que se documente o início e o término do procedimento. § 1°Os termos a que se refere este artigo serão lav rados no livro ‘Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência, modelo 6, ou em separado, a critério da autoridade lançadora, e deverão circunscrever precisamente o objeto do procedimento fiscal. (Lei Complementar nº 313/05) § 3º O Termo de Início de Fiscalização deverá fixar o prazo máximo para a conclusão do procedimento fiscal, que: (Lei Complementar nº 313/05) – não poderá exceder a 180 (cento e oitenta)dias, prorrogável justificadamente uma única vez e por igual período; – será suspenso durante o cumprimento de diligências a cargo do contribuinte, inclusive no caso previsto no art. 58, parágrafo único. RNGDT - SC 5 DA FISCALIZAÇÃO § 5°São dispensados os termos de início e de encerramento: I - na exigência de crédito tributário declarado pelo próprio contribuinte; II - na fiscalização motivada por pedido de baixa; III - na verificação do cumprimento das obrigações acessórias relativas à entrega das informações de natureza cadastral ou de natureza econômico-fiscal previstas na legislação tributária ou à sua correta elaboração; IV - nos procedimentos fiscais que independam de diligência ao estabelecimento do contribuinte (Lei Complementar nº 313/05). RNGDT - SC DA NOTIFICAÇÃO Art. 128. Constatada omissão de pagamento ou sonegação de tributos, ou verificada a ocorrência de infração à legislação tributária, será expedida Notificação Fiscal, contra o sujeito passivo. § 1°A Notificação Fiscal será também emitida no caso de denúncia espontânea de crédito tributário, quando o mesmo for parcelado e o contribuinte interromper o pagamento do parcelamento. § 2°O prazo para pagamento do crédito tributário lançado em Notificação Fiscal é de 30 (trinta) dias, contados da data do ciente. RNGDT - SC DA NOTIFICAÇÃO Art. 128-A. A notificação de lançamento deverá ser precedida de intimação ao sujeito passivo, para que este apresente defesa prévia no prazo de 15 (quinze) dias contados do ciente da intimação, observado o seguinte: I - a não-apresentação de defesa prévia não impede o prosseguimento do processo, mas não implica confissão quanto à matéria de fato; II - a intimação para apresentação de defesa prévia fica dispensada nos seguintes casos: a) imposto declarado pelo próprio sujeito passivo e não pago; e b) infrações constatadas na fiscalização de mercadorias em trânsito, quando ficar caracterizado o flagrante e o ato fiscal não depender de qualquer outra verificação ou diligência; III - o cumprimento da obrigação tributária após o ciente da intimação para defesa prévia não afasta a exigibilidade da multa cabível. RNGDT - SC DA NOTIFICAÇÃO Art. 129. A notificação fiscal, de modelo oficial, será emitida, no mínimo, em três vias, e conterá os seguintes elementos: I - nome e endereço do notificado; II - número de inscrição estadual, quando existente; III - CNPJ ou CPF, conforme o caso; IV - local e data da expedição; V - descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal infringido; VI - identificação do tributo, seu montante e respectivo cálculo; VII - montante dos juros de mora e da multa cabível, com citação dos dispositivos que os comine; VIII - prazo para cumprimento da exigência fiscal e orientação sobre onde deva ser feito o recolhimento; IX - impugnações cabíveis e prazo para sua interposição; X - informação, de maneira destacada, que a interposição de impugnação não está condicionada a qualquer desembolso prévio; XI - assinaturas do sujeito passivo e do notificante. § 3º Prescinde de assinatura do notificante a notificação emitida por processo eletrônico (Lei nº 11.847/01). RNGDT - SC 6 DA CONSULTA Art. 152. O sujeito passivo poderá formular consulta ao Secretário de Estado da Fazenda sobre a vigência, interpretação e aplicação de dispositivos da legislação tributária estadual. Art. 152-A. A petição de consulta seguirá modelo oficial disponibilizado eletronicamente pelo SAT, que deverá conter, no mínimo, o seguinte: I – identificação do consulente, II – declaração: a) de que a matéria objeto da consulta não motivou a lavratura de notificação fiscal; b) de não estar, na oportunidade, sendo submetido à medida de fiscalização; III – exposição sucinta do assunto objeto da consulta; IV – citação expressa do dispositivo da legislação tributária sobre cuja aplicação ou interpretação haja dúvida, podendo versar sobre mais de um dispositivo, desde que se tratem de matérias conexas; e V – se for o caso, os procedimentos já adotados pela consulente. RNGDT - SC DA CONSULTA Art. 152C. Não será recebida ou analisada consulta que verse sobre: I – legislação tributária em tese, salvo quando for formulada por entidade de classe e tratar de questão de interesse geral; II – fato definido em lei como crime ou contravenção; ou III – matéria que: a) tiver sido objeto de consulta anteriormente formulada pelo próprio consulente, ou por sua entidade de classe, salvo em caso de alteração da legislação; b) tenha sido objeto de decisão proferida em processo administrativo fiscal em que tenha sido parte o consulente ou de despacho em requerimento por ele apresentado; c) esteja tratada claramente na legislação; d) tenha motivado a lavratura de notificação fiscal contra o consulente; ou e) seja objeto de medida de fiscalização já iniciada; Parágrafo único. Não será admitida consulta formulada por qualquer outro meio diverso do previsto nesta Seção, caso em que será arquivada de ofício, comunicando-se esta circunstância ao interessado. RNGDT - SC DA CONSULTA Art. 152-E. A consulta deverá ser respondida no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados de sua protocolização, podendo ser prorrogado, fundamentadamente, uma única vez, por igual período. § 1º A fluência do prazo previsto neste artigo interrompe- se durante o cumprimento de diligência indispensável à análise da matéria, ou necessária ao saneamento do processo. § 2º A falta de resposta à consulta autoriza o consulente a proceder conforme o entendimento exposto na petição de consulta. § 3º Sobrevindo resposta contrária ao entendimento do consulente, este deverá adequar-se à resposta no prazo de 30 (trinta) dias, recolhendo, se for o caso, o imposto que deixou de pagar, acrescido de correção monetária. RNGDT - SC DA CONSULTA § 4º As respostas a consultas poderão ser modificadas a qualquer tempo: I – em decorrência de legislação superveniente; II - por decisão fundamentada do Secretário de Estado da Fazenda; ou III - por deliberação da comissão técnica § 5º Na hipótese dos incisos II e III do § 4º deste artigo, a modificação da resposta se dará com a publicação da decisão na página oficial da SEF na internet. § 6º Ao consulente, ou ao seu procurador, será dado acesso às informações relativas à tramitação e ao estado do processo de consulta. RNGDT - SC 7 DO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO – TTD Art. 213-A. O pedido, processamento, concessão e controle de tratamento tributário diferenciado dar-se-á por intermédio de aplicativo disponibilizado na página da Secretaria de Estado da Fazenda na Internet, denominado Tratamento Tributário Diferenciado – TTD. § 1º Na hipótese do pedido referir-se a mais de um estabelecimento do mesmo sujeito passivo ou de pedido coletivo, será fornecido, aos beneficiários, o mesmo número de concessão gerado pelo TTD. § 2º No caso de alteração, prorrogação, revogação ou cassação de tratamento diferenciado, procedido de oficio ou a pedido do sujeito passivo, tal circunstância será processada no TTD. § 3º A não apresentação pelo requerente dos documentos necessários à análise do tratamento diferenciado requerido implicará o cancelamento sumário do pedido no TTD. § 4º Sempre que solicitado pelo Fisco, o contribuinte deverá informar o número de concessão gerado pelo TTD. RNGDT - SC DO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO – TTD Art. 213-A. O pedido, processamento, concessão e controle de tratamento tributário diferenciado dar-se-á por intermédio de aplicativo disponibilizado na página da Secretaria de Estado da Fazenda na Internet, denominado Tratamento Tributário Diferenciado – TTD. § 1º Na hipótese do pedido referir-se a mais de um estabelecimento do mesmosujeito passivo ou de pedido coletivo, será fornecido, aos beneficiários, o mesmo número de concessão gerado pelo TTD. § 2º No caso de alteração, prorrogação, revogação ou cassação de tratamento diferenciado, procedido de oficio ou a pedido do sujeito passivo, tal circunstância será processada no TTD. § 3º A não apresentação pelo requerente dos documentos necessários à análise do tratamento diferenciado requerido implicará o cancelamento sumário do pedido no TTD. § 4º Sempre que solicitado pelo Fisco, o contribuinte deverá informar o número de concessão gerado pelo TTD. RNGDT - SC LC 24/1975 LC 24/75 - APLICAÇÃO As seguintes concessões ou revogações no âmbito do ICMS só poderão ocorrer nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e DF: � Isenções � Redução da base de cálculo; � Devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; � Concessão de créditos presumidos; � Quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; � Prorrogações e às extensões das isenções vigentes na data da lei. 8 CONVÊNIO S/Nº, DE 15/12/1970 Cria o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico- Fiscais - SINIEF SINIEF - OBJETIVOS • Art. 1º O Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais tem como objetivos: • I - a obtenção e permuta de informações de natureza econômica e fiscal entre os signatários; • II - a simplificação do cumprimento das obrigações por parte dos contribuintes. SINIEF - IMPLANTAÇÃO � I - definição dos dados básicos dos respectivos Cadastros de Contribuintes; � II - instituição do Código Nacional de Atividades Econômicas; � III - instituição do código de classificação das situações tributárias, operações e prestações; � IV - unificação dos documentos e livros fiscais; �V - instituição da guia de informação e apuração do imposto; �VI - instituição de relação referente às saídas de mercadorias. SINIEF – DISP. FINAIS Art. 88. Os livros e documentos fiscais, bem como outros papéis relacionados com os IPI e ICMS poderão ser retirados do estabelecimento pelas autoridades fiscais estaduais e federais. * Deverá ser lavrado termo de arrecadação (apreensão). Uma via será entregue ao contribuinte ou seu preposto. Art. 89. Os livros e documentos fiscais, bem como outros papéis, que constituam provas de infração à legislação tributária, poderão ser apreendidos pelas autoridades fiscais estaduais e federais. * Deverá ser lavrado termo de arrecadação (apreensão). Uma via será entregue ao contribuinte ou seu preposto. 9 SINIEF – DISP. FINAIS Art. 94. Fica instituída a Comissão Técnica Permanente, diretamente subordinada ao Ministro da Fazenda, a qual incumbe: I - opinar sobre problemas tributários relacionados com o Imposto de circulação de Mercadorias; II - opinar sobre questões relacionadas com a aplicação das normas previstas neste Convênio; III - executar outros encargos atribuídos pelo Ministro da Fazenda. * Constituída de representantes do Ministério da Fazenda e de um representante de cada Estado e do Distrito Federal. CONVÊNIO ICMS 133/97 Aprova o Regimento do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ CONFAZ • O Colegiado estabelecido pela Lei Complementar n° 24, de 7 de janeiro de 1975, denomina-se “Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ”. • O CONFAZ tem por finalidade promover ações necessárias à elaboração de políticas e harmonização de procedimentos e normas inerentes ao exercício da competência tributária dos Estados e do Distrito Federal, bem como colaborar com o Conselho Monetário Nacional - CMN na fixação da política de Dívida Pública Interna e Externa dos Estados e do Distrito Federal e na orientação às instituições financeiras públicas estaduais. • É constituído por representante de cada Estado e Distrito Federal (Secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação) e um representante do Governo Federal (Ministro de Estado da Fazenda). CONFAZ - COMPETÊNCIA Compete ao Conselho: • I - promover a celebração de convênios, para efeito de concessão ou revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do imposto de que trata o inciso II do art. 155 da Constituição, de acordo com o previsto no § 2º, inciso XII, alínea “g”, do mesmo artigo e na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975; • II - promover a celebração de atos visando o exercício das prerrogativas previstas nos artigos 102 e 199 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional), como também sobre outras matérias de interesse dos Estados e do Distrito Federal. • III - sugerir medidas com vistas à simplificação e à harmonização de exigências legais; • IV - promover a gestão do Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF, para a coleta, elaboração e distribuição de dados básicos essenciais à formulação de políticas econômico-fiscais e ao aperfeiçoamento permanente das administrações tributárias. • V - promover estudos com vistas ao aperfeiçoamento da Administração Tributária e do Sistema Tributário Nacional como mecanismo de desenvolvimento econômico e social, nos aspectos de inter-relação da tributação federal e da estadual; • VI - colaborar com o Conselho Monetário Nacional na fixação da Política de Dívida Pública Interna e Externa dos Estados e Distrito Federal, para cumprimento da legislação pertinente e na orientação das instituições financeiras públicas estaduais, propiciando sua maior eficiência como suporte básico dos Governos Estaduais. 10 CONFAZ - PUBLICAÇÃO � Os Convênios e Ajustes SINIEF serão publicados no Diário Oficial da União em até dez dias da data da reunião em que foram celebrados. � As resoluções, os protocolos e outros atos serão publicados no Diário Oficial da União, em até dez dias da data de sua edição ou recebimento, salvo disposição expressa em contrário. � Dentro do prazo de quinze dias, contados da publicação a que se refere o artigo anterior e independentemente de qualquer outra comunicação, o Poder Executivo de cada Estado e do Distrito Federal publicará Decreto ratificando ou não os convênios celebrados. � Considera-se ratificação tácita a falta de manifestação no prazo assinalado. CONFAZ - PROTOCOLOS � Dois ou mais Estados e Distrito Federal poderão celebrar entre si Protocolos, estabelecendo procedimentos comuns visando: � I - a implementação de políticas fiscais; � II - a permuta de informações e fiscalização conjunta; � III - a fixação de critérios para elaboração de pautas fiscais; � IV - outros assuntos de interesse dos Estados e do Distrito Federal. Atenção: Os Protocolos não se prestarão ao estabelecimento de normas que aumentem, reduzam ou revoguem benefícios fiscais. REGIMENTO COTEPE COMISSÃO TÉCNICA PERMANENTE DO ICMS - COTEPE/ICMS - COTEPE Finalidade: � Realizar os trabalhos relacionados com a política e a administração do ICMS, visando ao estabelecimento de medidas uniformes e harmônicas no tratamento do referido imposto em todo o território nacional, bem como desincumbir-se de outros encargos atribuídos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ 11 COTEPE - COMPETÊNCIA I - opinar sobre questões tributárias relacionadas com o ICMS; II - opinar sobre questões relacionadas com a aplicação das normas previstas no Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF; III - assessorar o Ministro de Estado da Fazenda e os Secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal em assuntos e diretrizes básicas sobre a políticado ICMS; IV - orientar as Secretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal na aplicação de medidas previstas em Convênios, Protocolos e Ajustes SINIEF; V - promover estudos com vistas ao aperfeiçoamento do Sistema Tributário Nacional como mecanismo de desenvolvimento econômico e social, nos aspectos de inter-relação da tributação federal e da estadual; VI - propor medidas visando à uniformização e simplificação de procedimentos na administração do ICMS; VII - propor medidas de padronização de processamento das informações relativas ao ICMS; COTEPE - COMPETÊNCIA VIII - promover permuta de informações de natureza econômico- fiscal entre as unidades federadas; IX - propor medidas que visem à simplificação do cumprimento das obrigações por parte dos contribuintes; X - acompanhar o desenvolvimento da política do ICMS junto aos Estados e Distrito Federal; XI - apreciar as proposições de Convênios, Ajustes SINIEF e outros atos a serem submetidos ao CONFAZ; XII - executar os serviços de apoio técnico ao CONFAZ; XIII - apreciar, formalmente, os Protocolos firmados entre os Estados e o Distrito Federal, pertinentes ou relacionados ao ICMS; XIV - apreciar e deliberar sobre pareceres relacionados com homologação para uso de equipamentos emissores de documentos fiscais; XV - criar e extinguir Grupos e Subgrupos de Trabalho; XVI - executar outros encargos atribuídos pelo CONFAZ. COTEPE - PROPOSIÇÕES Serão submetidas à apreciação da COTEPE/ICMS: � I - proposições de Convênios; � II - proposições de Ajustes SINIEF; � III - proposições de Resoluções; � IV - protocolos; �V - pareceres com vistas à homologação para uso de equipamentos emissores de documentos fiscais; �VI - outros assuntos de sua competência. CONVÊNIO X PROTOCOLO PROTOCOLOS São acordos firmados entre dois ou mais Estados e Distrito Federal, estabelecendo procedimentos comuns visando: � Implementação de políticas fiscais; � Permuta de informações e fiscalização conjunta; � Fixação de critérios para elaboração de pautas fiscais; � Outros assuntos de interesse dos Estados e do Distrito Federal. ATENÇÃO: não podem estabelecer normas relativas ao aumento, diminuição, instituição ou revogação de benefícios fiscais, cuja matéria é reservada aos Convênios. 12 CONVÊNIO X PROTOCOLO CONVÊNIOS Previstos no art. 100 do CTN, Convênios são normas complementares de leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos. � Isenções, redução da base de cálculo, devolução total ou parcial, concessão de créditos presumidos e quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no ICMS. Os Convênios têm previsão no texto da CF/88, no CTN e na LC 24/75. Os Protocolos têm previsão legal no Regimento do CONFAZ. RICMS Regulamento do ICMS-SC ESTRUTURA DO RICMS - SC � REGULAMENTO - (Fato Gerador, Apuração, Liquidação, Prazo Pagamento etc) � ANEXO 1 - Lista de Produtos (Consumo Popular, Supérfluos, Contemplados Com Benefício, etc) � ANEXO 2 - Benefícios Fiscais (Isenção, Redução de Base de Cálculo, Crédito Presumido) � ANEXO 3 - Substituição Tributária (Diferimento e ST Operações Subseqüentes) � ANEXO 4 - Simples Nacional (LC federal nº 123, de 2006) � ANEXO 5 - Obrigações Acessórias (Notas Fiscais, Livros Fiscais, etc) � ANEXO 6 - Regimes Especiais (Simplificação de Ob. Acessórias e Tratamento Específico: Comunicação, Energia, Transporte ...) � ANEXO 7 - Processamentos de Dados � ANEXO 8 - Equipamento de Uso Fiscal � ANEXO 9 - Do Emissor de Cupom Fiscal � ANEXO 10 - Código De Situação Tributária E Código Fiscal De Operações E Prestações - CFOP � ANEXO 11 - Obrigações Fiscais Acessórias em Meio Eletrônico Conforme Geraldo Ataliba: • Hipótese de Incidência para denominar a descrição abstrata contida na lei; • Fato Imponível para representar a ocorrência no mundo dos fenômenos físicos, que satisfaz os antecedentes requeridos pela norma jurídica. FATO GERADOR 13 ESTABELECIMENTO • Estabelecimento é o local: • privado ou público; • edificado ou não; • próprio ou de terceiro; • onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente; • onde se encontrem armazenadas mercadorias. ESTABELECIMENTO • Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação. • É autônomo cada estabelecimento do mesmo titular. • Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante ou na captura de pescado. • Considera-se extensão do estabelecimento o veículo utilizado em vendas fora do estabelecimento. • Respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular. NÃO INCIDÊNCIA Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. Operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário. Operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor. Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie. Operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar. Operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização. Operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi- elaborados, ou serviços. Equipara-se à essas operações a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a empresa comercial exportadora, inclusive “tradings”, ou outro estabelecimento da mesma empresa, armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro, inclusive as saídas com destino à empresa exportadora com o fim específico de exportação. Operações com livros, jornais, periódicos e o papel desatinado a sua impressão. quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação esteja em lei. quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação esteja em lei. SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL CONTRIBUINTECONTRIBUINTE RESPONSÁVELRESPONSÁVEL quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador; quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador; SUJEITO PASSIVO CTN – Art. 121 14 CONTRIBUINTE (= Sujeito Passivo) • qualquer pessoa, física ou jurídica • que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial • Operações sujeitas ao ICMS. • É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: • • importe bens ou mercadorias do exterior; • seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; • adquira em licitação bens ou mercadorias apreendidos ou abandonados; ou • adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado ou do Distrito Federal,quando não destinados à comercialização ou à industrialização. CONTRIBUINTE (= Sujeito Passivo) RESPONSÁVEL (Imposto + acréscimos legais) • os armazéns gerais e os depositários a qualquer título: a) nas saídas ou transmissões de propriedade de mercadorias depositadas por contribuintes de outro Estado ou do Distrito Federal; b) quando receberem para depósito ou derem saída a mercadorias não acompanhadas de documentação fiscal idônea; representantes e mandatários (operações ou prestações realizadas por seu intermédio); • qualquer contribuinte: imposto devido em operação ou prestação anterior promovida por pessoa não inscrita ou por produtor rural ou pescador artesanal regularmente inscritos no registro sumário de produtor; • qualquer possuidor, em relação às mercadorias cuja posse mantiver para fins de comercialização ou industrialização, desacompanhadas de documentação fiscal idônea; • o leiloeiro, em relação às mercadorias que vender por conta alheia; • o substituto tributário. OS TRANSPORTADORES: • a) mercadoria sem documento fiscal ou com via diversa da exigida para acompanhar o transporte; • b) mercadorias que faltarem ou excederem às quantidades descritas no documento fiscal (comprovação sem a violação dos volumes transportados); • c) mercadorias entregues a destinatário diverso do indicado no doc. fiscal; • d) mercadorias provenientes de outro Estado ou do Distrito Federal para entrega a destinatário incerto em território catarinense; • e) mercadorias negociadas em território catarinense durante o transporte; • f) mercadorias procedentes de outro Estado ou do DF sem o comprovante de pagamento do imposto (for devido por ocasião da entrada em SC); • g) transporte de mercadoria diversa da descrita no documento fiscal (comprovação for possível sem a violação dos volumes transportados ou quando a identificação da mercadoria independa de classificação); • h) mercadorias transportadas antes do início ou após o término do prazo de validade ou de emissão, para fins de transporte, do documento fiscal; RESPONSÁVEL (Imposto + acréscimos legais) 15 SOLIDARIAMENTE COM O CONTRIBUINTE: • a) os despachantes aduaneiros: promovido o despacho de mercadorias estrangeiras saídas da repartição aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado ou arrematado; • b) os encarregados pelos estabelecimentos dos órgãos da administração pública, entidades da administração indireta e as fundações instituídas e mantidas pelo poder público que autorizarem a saída ou alienação de mercadorias ou a prestação de serviços de transporte ou de comunicação; • c) as pessoas cujos atos ou omissões concorrerem para o não recolhimento do tributo ou para o descumprimento de obrigações tributárias acessórias; • d) os organizadores de feiras, feirões, exposições ou eventos congêneres, quanto ao crédito tributário decorrente de operações ou prestações realizadas durante tais eventos; • e) quem fornecer ou instalar “software” ou dispositivo que possa alterar o valor das operações registradas em sistema de processamento de dados de modo a suprimir ou reduzir tributo RESPONSÁVEL (Imposto + acréscimos legais) BASE DE CÁLCULO OPERAÇÕES COM MERCADORIAS: Na falta do valor, a base de cálculo do imposto é: • I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia elétrica; • II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial; • III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. BASE DE CÁLCULO Integra a base de cálculo do ICMS: • I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; • II - o valor correspondente a: • a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; • b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. BASE DE CÁLCULO Não integra a base de cálculo do ICMS: • I - o montante do IPI, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador dos dois impostos; • II - os acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo a consumidor final. - saída tem que ser maior que entrada mais margem de lucro: - valor tem que constar na nota/cupom fiscal; - não deve exceder o valor resultante de percentuais fixados em portaria; - deverá ser pago em uma ou mais vezes (excetuando a entrada). 16 ARBITRAMENTO O que se arbitra: base de cálculo do imposto. Quem pode arbitrar: a autoridade fiscal. Quando: forem omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, a será arbitrada pela. Como: lavrando “Termo de Arbitramento”. OBS: assegurada ao contribuinte, em reclamação administrativa, avaliação contraditória do valor arbitrado. ARBITRAMENTO Termo de Arbitramento - Base: • I - contribuintes que promovam operações ou prestações semelhantes; • II - ao próprio sujeito passivo, relativamente a operações ou prestações realizadas em períodos anteriores. • III - em quaisquer outros elementos probatórios, inclusive despesas necessárias à manutenção do estabelecimento ou à efetivação das operações ou prestações; • IV – Pauta fiscal. OBS: Não pode arbitrar quando o fisco dispuser de elementos suficientes para determinar o valor real das operações ou prestações. ARBITRAMENTO Termo de Arbitramento: - Integra a Notificação Fiscal - Deve conter: • I - a identificação do sujeito passivo; • II - o motivo do arbitramento; • III - a descrição das operações ou prestações; • IV - as datas inicial e final, ainda que aproximadas, de cada período em que tenham ocorrido as operações ou prestações; • V - os critérios de arbitramento utilizados pela autoridade fazendária; • VI - o valor da base de cálculo arbitrada, correspondente ao total das operações ou prestações realizadas em cada um dos períodos considerados; • VII - o ciente do sujeito passivo. ALÍQUOTAS I - 17% = Regra geral II - 25%: • a) operações com energia elétrica; • b) operações com os produtos supérfluos relacionados no Anexo 1, Seção I; • c) prestações de serviço de comunicação; • d) operações com gasolina automotiva e álcool carburante; 17 ALÍQUOTAS III – 12% • a) energia elétrica de consumo domiciliar (até os primeiros 150 Kw); • b) energia elétrica destinada a produtor rural e cooperativas rurais redistribuidoras, na parte que não exceder a 500 Kw mensais por produtor rural; • c) serviço de transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário de passageiros; • d) mercadorias de consumo popular (Anexo 1, Seção II); • e) produtos primários, em estado natural(Anexo 1, Seção III); • f) veículos automotores (Anexo 1, Seção IV); • g) óleo diesel; • h) coque de carvão mineral. • i) pias, lavatórios, colunas, banheiros, bidês, sanitários e caixas de descarga, mictórios para uso sanitário, de porcelana ou cerâmica; • j) ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente para pavimentação ou revestimento; • l) blocos de concreto, telhas e lajes planas pré-fabricadas, painéis de lajes, pré-moldados; • m) mercadorias integrantes da cesta básica da construção civil (Anexo 1, Seção XXXII). *nas prestações internas de serviço de transporte aéreo (Art. 51, Anexo 2). ALÍQUOTAS - Nas operações e prestações interestaduais que destinem mercadoriasou serviços a contribuintes do ICMS: • I - 12% (doze por cento), quando o destinatário estiver localizado nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo; • II - 7% (sete por cento), quando o destinatário estiver localizado nos demais Estados e no Distrito Federal; • III - 4% (quatro por cento) na prestação de serviço de transporte aéreo de passageiros, carga e mala postal. OBS: as saídas interestaduais destinadas a empresas de construção civil equiparam-se a saídas a contribuintes do ICMS. NÃO-CUMULATIVIDADE • O ICMS é não-cumulativo • Compensa-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal. • Para a compensação é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação. CRÉDITO • A partir de 1º de janeiro de 2007, fica permitida a utilização, como crédito de ICMS, do imposto pago na aquisição de energia elétrica pelas empresas prestadoras de serviços de telecomunicação, observado o seguinte: • I - o imposto a ser utilizado como crédito restringe- se àquele pago pela aquisição da energia elétrica efetivamente utilizada na prestação de serviço de telecomunicação; • II - O valor do crédito, que não poderá ser superior a 80% (oitenta por cento) do valor do imposto destacado no documento fiscal de aquisição, será definido em laudo técnico emitido por empresa ou pessoa referida no art. 82, parágrafo único, II. 18 CRÉDITO • O crédito será apropriado proporcionalmente nos casos em que a operação ou prestação subseqüente for beneficiada por redução da base de cálculo, na forma prevista na legislação tributária. • O direito de crédito (para compensação com débito) está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação. • O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos contados da data de emissão do documento. CRÉDITO • O contribuinte, independentemente de prévia autorização do fisco, poderá creditar-se do imposto indevidamente pago, em virtude de erro de fato, ocorrido na escrituração dos livros fiscais ou no preenchimento de documento de arrecadação. • Escriturar no livro Registro de Apuração do ICMS, e, no campo observações, registrar a natureza do erro cometido e o período de apuração a que se refere. • Consideram-se acumulados os saldos credores decorrentes de manutenção expressamente autorizada de créditos fiscais relativos a operações ou prestações subseqüentes isentas ou não tributadas. ICMS - CRÉDITO Somente dará direito ao crédito: I - a entrada no estabelecimento de materiais de uso e consumo, a partir de 1° de janeiro de 2020 (Lei Complementar n° 138/2010 ); II - a entrada de energia elétrica no estabelecimento (Lei Complementar n° 102/00): a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; b) quando consumida no processo de industrialização; c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre o total das saídas e prestações; d) a partir de 1º de janeiro de 2020, nas demais hipóteses (Lei Complementar n° 138/2010); ATENÇÃO: itens “b” e “c” - poderá creditar-se: I - de 80% (oitenta por cento) do valor do imposto destacado no documento fiscal de aquisição, independentemente da comprovação do efetivo emprego da energia elétrica; II - do percentual, aplicado sobre o valor do imposto destacado no documento fiscal de aquisição, definido em laudo técnico ICMS - CRÉDITO III - o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento: a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza; b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre o total das saídas e prestações; c) a partir de 1º de janeiro de 2020, nas demais hipóteses (Lei Complementar n° 138/2010 ). 19 VEDAÇÃO AO CRÉDITO Com relação à entradas de mercadorias ou utilização de serviços: • I - operações ou prestações isentas ou não tributadas; • II - com imposto retido na origem em regime de substituição tributária (ver matéria-prima indústria com saída tributada e exportação); • III - que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento; • IV - aplicados em atividades sujeitas ao imposto sobre serviços; • V - aplicados na prestação de serviço de transporte iniciado em outro Estado; • VI – quando o documento fiscal vier desacompanhado do respectivo documento de arrecadação (pagamento por ocasião do FG). VEDAÇÃO AO CRÉDITO Relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços a ele feita (salvo se a legislação permitir): • I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante for isenta ou não tributada; • II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente for isenta ou não tributada. Para a exportação, é permitido. VEDAÇÃO AO CRÉDITO Operações oriundas de unidades da Federação que tenham concedido isenção, incentivos ou benefícios fiscais à revelia da Lei complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975. Operações oriundas das seguintes unidades da Federação, o crédito do imposto fica limitado aos seguintes percentuais, independentemente do valor destacado no documento fiscal (ver lista no art 35-B do RICMS): • 3% na entrada de carnes e miudezas comestíveis resultantes do abate de gado bovino e bufalino, oriundas do Estado do Mato Grosso; • 4% na entrada de carnes, exceto desossadas, e miudezas comestíveis resultantes do abate de gado bovino e bufalino, oriundas do Estado do Mato Grosso do Sul; • 3% na entrada de carnes desossadas, devidamente embaladas e identificadas por cortes padronizados, oriundas do Estado do Mato Grosso do Sul. • 3,5% na entrada de leite pasteurizado ou não, oriundo do Estado do Rio Grande do Sul; • 5% na entrada de leite e de produtos dele derivados oriundos do Estado do Paraná; • 1% na entrada de feijão oriundo do Estado do Paraná. CRÉDITO - ESTORNO Quando o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: • for objeto de saída ou prestação de serviço isenta ou não tributada (se imprevisível na data da entrada); • for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante for isenta ou não tributada (se imprevisível na data da entrada); • vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; • vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. Para a exportação, é permitido. 20 CRÉDITO – ATIVO PERMANENTE • será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos) por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento; • em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento em relação à proporção das saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das saídas e prestações efetuadas no mesmo período (exceto exportação). • na hipótese de apuração decendial, o fator será de 1/144 (um cento e quarenta e quatro avos). CRÉDITO – TRANSFERÊNCIA • Os créditos acumulados serão utilizados prioritariamente para compensação de débitos próprios do estabelecimento. • Poderão ser transferidos, a qualquer estabelecimento do mesmo titular ou para estabelecimento de empresa interdependente, neste Estado, os saldos credores acumuladospor estabelecimentos que realizem operações e prestações: • I - destinadas ao exterior; • II - isentas ou não tributadas (poderá também ser transferido a outros contribuintes deste Estado para apropriação em conta gráfica). EMPRESAS INTERDEPENDENTES • Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando: • I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra; • II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; • III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias. ICMS - APURAÇÃO REGRA GERAL: • O imposto a recolher será apurado mensalmente, pelo confronto entre os débitos e os créditos escriturados durante o mês, em cada estabelecimento do sujeito passivo. DEMAIS REGRAS: I - por mercadoria ou serviço dentro do mês: • a) nas operações ou prestações sujeitas à substituição tributária; • b) quando o imposto for devido por ocasião da entrada; II - por mercadoria ou serviço em cada operação ou prestação, na importação do exterior do país; 21 ICMS - APURAÇÃO III - por operação ou prestação: • a) quanto ao imposto constituído de ofício; • b) quanto aos produtos ou serviços sujeitos ao recolhimento por ocasião da saída ou da prestação; • c) realizada por contribuinte não inscrito ou desobrigado de manter escrituração fiscal; • d) na venda ambulante; • e) na venda fora do estabelecimento promovida por contribuinte de outro Estado ou do Distrito Federal ou destinada a contribuinte sem inscrição ou com inscrição temporária; • f) realizada por contribuinte enquadrado para esse fim, por período certo, pelo Gerente Regional da Fazenda Estadual que o jurisdiciona, por se encontrar em qualquer das seguintes situações (poderá ser apurado diariamente): a - tiver praticado reiteradamente as infrações descritas na Lei 10297/96; b - tiver crédito tributário de sua responsabilidade inscrito em dívida ativa não garantida. ICMS - APURAÇÃO IV - O imposto será apurado diariamente nas operações efetuadas por estabelecimento industrial, distribuidor ou atacadista de gasolina, óleo diesel, álcool carburante ou gás liqüefeito de petróleo - GLP ATENÇÃO: a apuração poderá ser mensal, desde que: • I - que seja recolhido antecipadamente o equivalente a 100% (cem por cento) do montante devido no mês anterior, em parcela única, com vencimento no dia 18 (dezoito) do mês da apuração corrente e, até o dia 18 (dezoito) do mês seguinte ao do encerramento do período de apuração, o valor remanescente do saldo devedor apurado; e • II - que a opção seja exercida por período não inferior a 6 (seis) meses. ICMS - APURAÇÃO O imposto devido na entrada de máquinas e equipamentos importados diretamente do exterior do país, destinados ao ativo permanente do importador adquirente, poderá: • I - ser lançado em 48 (quarenta e oito) parcelas mensais iguais e sucessivas no livro Registro de Apuração do ICMS, devendo a primeira parcela ser debitada no mês em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento, desde que o interessado faça prova da inexistência de produto similar produzido em território catarinense. • II - ser parcelado em até doze vezes, a critério do Gerente Regional da Fazenda Estadual a que jurisdicionado o domicílio do requerente, observado o seguinte: a) ficam excluídos do benefício os importadores que se caracterizem como contribuintes habituais do imposto; b) a importação deve ser realizada por intermédio de portos, aeroportos ou pontos de fronteira alfandegados, situados neste Estado; c) o interessado deverá fazer prova da inexistência de produto similar produzido em território catarinense; d) a liberação do desembaraço fica condicionada ao pagamento da primeira parcela até a data do ciente do ato concessivo. ICMS - APURAÇÃO O imposto devido relativo à entrada no estabelecimento de mercadorias oriundas de outro Estado, destinadas ao consumo ou integração ao ativo permanente poderá ser compensado, no mesmo período de apuração, com créditos registrados em conta gráfica. Neste caso, o imposto correspondente ao diferencial de alíquotas devido por ocasião da entrada no estabelecimento de máquinas, aparelhos ou equipamentos oriundos de outro Estado, destinados a integração ao ativo imobilizado do adquirente, poderá ser lançado em 48 (quarenta e oito) parcelas mensais iguais e sucessivas no Livro Registro de Apuração do ICMS, devendo a primeira ser lançada no mês em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento. 22 ICMS - LIQUIDAÇÃO A obrigação tributária considera-se vencida no último dia do período de apuração e será liquidada por compensação (crédito) ou mediante pagamento em dinheiro, observando-se o seguinte: I - a obrigação considera-se liquidada por compensação até o montante dos créditos escriturados no mesmo período acrescido do saldo credor de período ou períodos anteriores, se for o caso; SC = SD → Resultado = 0 II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será liquidada nos prazos previstos no art. 60; SC < SC → Resultado = SD a recolher III - se o montante dos créditos superar o dos débitos, a diferença será transportada para o período seguinte. SC > SD → Resultado = SC para o período seguinte ICMS - RECOLHIMENTO GERAL: O imposto será recolhido até o 10° (décimo) dia após o encerramento do período de apuração. O imposto será recolhido por ocasião do fato gerador: �na saída de mercadoria para outros Estados (ou DF), promovida por produtor rural; �na saída de mercadoria promovida por contribuinte desobrigado de manter escrituração fiscal; �na prestação, realizada por transportador não inscrito como contribuinte deste Estado, de serviço de transporte Rodoviário de cargas (exceto ST) ou de passageiros sob a modalidade de fretamento e viagens especiais; �quando for utilizada Nota Fiscal Avulsa; �nas saídas interestaduais de peixe e camarão em estado natural ou resfriado; �Na venda ambulante; �Contribuinte “enquadrado”pela SEF ICMS - RECOLHIMENTO O imposto será recolhido por ocasião da entrada no Estado: �de carnes bovina, bufalina adquiridas diretamente de abatedor ou distribuidor estabelecido em outra unidade da Federação (exceto para indústria). �d) de produtos farmacêuticos relacionados no Anexo I, Seção XVI (exceto ST, para distribuidor, ou atacadista com regime especial); �e) cerâmica; �f) de feijão oriundo do Estado do Paraná. O imposto será recolhido por ocasião do desembaraço aduaneiro: importação O imposto será recolhido até o 20º (vigésimo) dia após o encerramento do semestre (estimativa fiscal) O imposto será recolhido no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do ciente, no caso de imposto lançado de ofício (notificação). ICMS - RECOLHIMENTO O imposto declarado na DIME devido por contribuinte que mantenha a regularidade no pagamento poderá ser pago até o: • I - 16° (décimo sexto) dia após o encerramento do p eríodo de apuração, se tiver mantido a regularidade no pagamento do imposto nos últimos 12 (doze) meses; • II - 20° (vigésimo) dia após o encerramento do perí odo de apuração, a partir do segundo período consecutivo de regularidade no pagamento do imposto. CONDIÇÕES: • O período aquisitivo do direito ao prazo adicional é de 12 (doze) meses consecutivos, iniciando no mês de novembro de cada ano e somente para contribuintes que estiverem na situação de “Ativo” no CCICMS (durante todo o período de aquisição), e poderá utilizar o prazo adicional durante o ano civil imediatamente posterior. 23 ICMS - RECOLHIMENTO O contribuinte que deixar de entregar DIME no prazoprevisto ou infringir norma da legislação relativa à obrigação tributária principal do imposto, perde o direito ao prazo ampliado, observado o seguinte: • I - a perda do benefício ocorrerá no ano civil seguinte ao período de aquisição em que constatada a infração; • II - o imposto recolhido no prazo especial será considerado como pagamento fora do prazo, sujeitando-se o contribuinte às penalidades e acréscimos previstos na legislação. Isso não se aplicará se o contribuinte entregar a DIME ou quitar integralmente o respectivo débito, no prazo de 30 (trinta) dias contados da constatação da infração. ICMS - PARCELAMENTO O crédito tributário decorrente de ICMS vencido e não pago, poderá ser parcelado (Art. 63): • I - em até 12 (doze) prestações, quando denunciado espontaneamente (Lei n° 9.941/95, art. 2°); • II - em até 60 (sessenta) prestações, quando exigido por Notificação Fiscal (Lei n° 9.941/95, art. 2°). • III – em até 84 (oitenta e quatro) prestações, quando devido por empresa em recuperação judicial (Convênio ICMS 59/12). • As prestações relativas ao parcelamento concedido deverão ser recolhidas mensalmente, implicando a interrupção do recolhimento no cancelamento automático do parcelamento (considerando-se vencidas todas as demais prestações). • O parcelamento será restabelecido se, antes da inscrição em dívida ativa, o contribuinte recolher todas as prestações atrasadas, nunca superior a duas parcelas. ICMS - PARCELAMENTO Parcelamento de crédito tributário constituído de ofício, requerido no prazo de 30 (trinta) dias contados do ciente da notificação fiscal, a multa exigida será reduzida: • I - em 50%, no caso de recolhimento no mesmo prazo; • II - em 45%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da segunda parcela; • III - em 40%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da terceira parcela; • IV - em 35%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da quarta parcela; • V - em 30%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da quinta parcela; • VI - em 25%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da sexta parcela; • VII - em 20%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da sétima parcela; • VIII - em 15%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da oitava parcela; • IX - em 10%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da nona parcela; • X - em 5%, no caso de recolhimento até a data de vencimento da décima parcela em diante. ICMS - PARCELAMENTO Mediante oferecimento de garantia real, o número de prestações poderá ser ampliado para (art. 11 da Lei nº 15.510, de 26 de julho de 2011): • I – até 120 (cento e vinte) prestações, quando exigido por notificação fiscal; e • II – em até 36 (trinta e seis) prestações nos demais casos. ATENÇÃO: • § 1º A garantia prevista no caput fica restrita a bens imóveis, localizados neste Estado, e deverá ser em valor igual ou superior ao crédito tributário a ser parcelado. 24 CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO • Art. 69. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação do imposto, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção. • § 2° As pessoas referidas no “caput” exibirão aos agentes do fisco, sempre que solicitado, as mercadorias, livros das escritas fiscal e comercial e todos os documentos, inclusive os relativos a sistema de processamento de dados e meios magnéticos, em uso ou já arquivados, que forem julgados necessários à fiscalização e lhes franquearão o acesso aos seus estabelecimentos, depósitos e dependências, bem como centrais ou equipamentos de processamento eletrônico de dados, veículos, cofres e outros móveis, em horário de funcionamento do estabelecimento. • § 3° Os agentes do fisco terão acesso às dependênc ias internas do estabelecimento, mediante a apresentação de sua identidade funcional aos encarregados diretos presentes no local. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO • Art. 70. Os livros fiscais, bem como os correspondentes documentos de emissão própria ou de terceiros, somente poderão ser retirados do estabelecimento para serem entregues à Gerência Regional da Fazenda Estadual ou aos agentes do fisco aos quais foi cometida a atribuição de fiscalizá-los. • ATENÇÃO: Deverá ser lavrado termo de recebimento, e uma via será entregue ao contribuinte ou seu preposto. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO • Art. 70-A. A administração tributária poderá credenciar contabilistas e organizações contábeis para fins de guarda de livros e documentos fiscais, bem como da manutenção cadastral do contribuinte junto à Secretaria de Estado da Fazenda. O credenciado deverá: I - manter os documentos e livros fiscais sempre à disposição do fisco; II - comunicar à repartição fazendária quando o contribuinte abandonar ou encerrar suas atividades sem os procedimentos previstos para a baixa no CCICMS, mantendo à disposição do fisco os livros e documentos fiscais; III - ao deixar de deter a responsabilidade pela escrita contábil ou fiscal do contribuinte, comunicar esse fato, no prazo de 30 (trinta) dias da ocorrência do fato. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO Art. 75. Presumir-se-á operação ou prestação tributável não registrada, quando se constatar: � I - suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer esteja escriturado ou não; � II - diferença apurada pelo cotejo entre as saídas registradas e o valor das saídas a preço de custo acrescido do lucro apurado mediante a aplicação de percentual fixado em portaria do Secretário de Estado da Fazenda; � III - efetivação de despesas, pagas ou arbitradas, em limite superior ao lucro bruto auferido pelo contribuinte; � IV - registro de saídas em montante inferior ao obtido pela aplicação de índices de rotação de estoques levantados no local em que situado o estabelecimento, através de dados coletados em estabelecimentos do mesmo ramo; � V - diferença entre o movimento tributável médio apurado em regime especial de fiscalização e o registrado nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores; � VI - diferença apurada mediante controle quantitativo de mercadorias, assim entendido o confronto entre a quantidade de unidades estocadas e as quantidades de entradas e de saídas; 25 CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO � VII - a falta de registro de documentos fiscais referentes à entrada de mercadorias ou bens ou à utilização de serviços, na escrita fiscal ou na contábil, quando existente esta; � VIII - efetivação de despesas ou aquisição de bens e serviços, por titular de empresa ou sócio de pessoa jurídica, em limite superior ao pró-labore ou às retiradas e sem comprovação da origem do numerário; � IX - o pagamento de aquisições de mercadorias, bens, serviços, despesas e outros ativos e passivos, em valor superior às disponibilidades do período; � X - a existência de despesa ou de título de crédito pagos e não escriturados, bem como a posse de bens do ativo permanente não contabilizados; � XI - a existência de valores registrados em máquina registradora, terminal ponto de venda, equipamento emissor de cupom fiscal, processamento de dados, ou outro equipamento utilizado sem prévia autorização ou de forma irregular, apurados mediante a leitura do equipamento. � XII – a existência de equipamentos do tipo Point of Sale (POS) vinculados a estabelecimento diverso, caso em que serão atribuídos todos os valores transmitidos e autorizados por meio deste equipamento ao estabelecimento onde encontrado.
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