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Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico I- Introdução: Problema comum – 1,6 a 2 milhões casos/ano nos EUA Alta morbi-mortalidade Acidentes automobilísticos (30 a 50%), jovens (15-35 anos), homens Trauma Craniencefálico I- Introdução: Segunda lesão Pior prognóstico Frequentemente pode ser prevenida (oxigenação e perfusão cerebral) Avaliação neurocirúrgica e transferência precoces Trauma Craniencefálico II- Pressão Intra-craniana: HIC – causa ou consequência de lesão craniana PIC normal = 10mmHg // PIC > 20 mmHg = absolutamente anormal Trauma Craniencefálico II- Pressão Intra-craniana: Importância da TA - evitar hipotensão – Pressão de perfusão cerebral (PPC) PPC = PAM – PIC (PPC < 70mmHg = desfecho desfavorável) Trauma Craniencefálico A Doutrina de Monro-Kellie Sangue venoso Sangue arterial Cérebro LCRMassa Sangue arterial Cérebro LCR 75 mL Massa 75 mL Sangue venoso Sangue arterial Cérebro LCR Trauma Craniencefálico III- Classificação: Gravidade Leve / moderado / grave Mecanismo Aberta / fechada Morfologia fraturas do crânio Calota / da base Lesões intracranianas Focais / difusas Trauma Craniencefálico III- Classificação: Gravidade – Glasgow Leve – GCS 15 a 14 Moderado - GCS 13 a 9 Grave – GCS 8 a 3 Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico III- Classificação: Mecanismo: Aberta – penetração na dura-máter arma branca, PAF Fechadas – sem penetrar dura-máter acidentes automobilísticos, agressões e quedas Trauma Craniencefálico III- Classificação: Morfologia - Fraturas de Crânio Estreladas ou lineares, abertas ou fechadas Força cinética importante – lesões associadas (intracraniana ou sistêmicas) Trauma Craniencefálico Morfologia - Fraturas de Crânio Calota Redução cirúrgica – afundamento maior que a espessura óssea ou fratura exposta com rotura da dura-máter e contato direto com couro cabeludo Trauma Craniencefálico Morfologia - Fraturas de Crânio Fratura da Base Equimose periorbitária (Guaxinim) Equimose retroauricular (Battle) Hemotímpano Fístula liquórica Lesão do nervo facial Trauma Craniencefálico Morfologia - Fraturas de Crânio Fratura da Base - Equimose periorbitária (Guaxinim) Trauma Craniencefálico Morfologia - Fraturas de Crânio Fratura da Base - Equimose retroauricular (Battle) Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Focais Hematomas epidurais Associada com fratura de crânio 75% Clássica: lesão da artéria meningea média Intervalo lúcido Pode ser rapidamente fatal Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Focais Hematomas epidurais TC: lenticular biconvexa (aderência da dura ao crânio) Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Focais Hematomas epidurais Pupila dilatada no mesmo lado da lesão Evacuação cirúrgica precoce – melhora prognóstica Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Focais Hematomas Subdurais Mais frequente que o epidural (30% dos TCE graves) Ruptura venosa ou laceração cerebral Lesão cerebral subjacente – morbi-mortalidade Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Focais Hematomas Subdurais Recobre toda superfície cerebral Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Focais Hematomas Subdurais Rápida evacuação cirúrgica especialmente recomendada se desvio da linha média > 5mm Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Focais Contusão Cerebral Lesão de golpe e contra-golpe Mais comum em lobos frontal e temporal Paciente mais consciente Cirurgia raramente indicada Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Focais Contusão Cerebral TC: padrão “sal e pimenta” Alterações na TC modificam gradualmente podem coalescer Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Difusas Tipo de alteração mais frequente Concussão Leve: Bastante comum Não há perda de consciência Alteração neurológica de baixa gravidade (confusão, desorientação, amnésia) TC normal Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Difusas Concussão Clássica: Perda de consciência transitória e reversível (06h) Amnésia -- duração = gravidade da lesão Sequelas neurológicas prolongadas: tontura, náuseas, anosmia, depressão, déficit de memória. TC normal Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Difusas Lesão Axonal Difusa: Coma profundo prolongado Mortalidade 33 a 50% Sinais de decorticação ou descerebração Disfunção autonômica frequente: hiperhidrose, hiperpirexia, hipertensão Trauma Craniencefálico Morfologia - Lesões Intracranianas Difusas Lesão Axonal Difusa: TC: padrão variável -- perda de diferenciação de substâncias branca e cinzenta até swelling difuso Trauma Craniencefálico IV- Abordagem Inicial: Meta: perfusão e oxigenação cerebrais (evitar a segunda lesão) Avaliação neurocirúrgica precoce A B C D E Trauma Craniencefálico IV- Abordagem Inicial: A – VIAS AÉREAS Proteção cervical (associação TCE – TRM) Proteção de vias aéreas O2 suplementar Trauma Craniencefálico B – Ventilação Ventilação assistida Moderada hiperventilação se preciso (paCO2 -- 25 a 35 mmHg) Frequente reavaliação / hemogasometra Trauma Craniencefálico C – Circulação Hipotensão por lesão cerebral é rara Lesão secundária (hipoperfusão) Correção rápida da hipotensão PAM > 90mmHg Evitar sol. hipotônicas – hiponatremia e edema cerebral Não tratar aumento da pressão – manter PPC Trauma Craniencefálico D – Exame Neurológico: Glasgow Tamanho pupilar, reação à luz, isocoria Simetria de força motora Evitar relaxantes musculares antes da avaliação Trauma Craniencefálico D – Exame Neurológico: Dilatação pupilar bilateral: compressão III par e/ou inadequeda perfusão Dilatação pupilar unilateral: compressão III nervo, herniação tentorial, lesão do nervo óptico Constricção bilateral: drogas, lesão pontina Constricção unilateral: lesão de via simpática Trauma Craniencefálico E – Exposição / Controle do Ambiente Lesões despercebidas Trauma Craniencefálico V- Medidas auxiliares no exame primário Fratura de base de crânio X SNG Trauma Craniencefálico VI- Abordagem Específica: TCE LEVE - (GCS 15-14) TCE Moderado - (GCS 13-09) TCE Grave - (GCS 08-03) Trauma Craniencefálico VII- Manejo Clínico: Fluidos IV – euvolemia, isotônicos Hiperventilação se preciso (meta: paCO2 25-35mmHg) Manitol 20% (0,5 a 1g/Kg, IV em bolus): sinais de herniação tentorial Trauma Craniencefálico VII- Manejo Clínico: Outros Anticonvulsivantes Sedativos Paralisantes Esteróides Trauma Craniencefálico VIII- Manejo Cirúrgico: Lesão de escalpo Possível sítio de perda sanguínea Pressão direta – controle do sangramento Fechamento temporário ocasional Trauma Craniencefálico VIII- Manejo Cirúrgico: Lesão intra-craniana de massa Pode salvar vida se expansão rápida Consulta neurocirúrgica imediata Hiperventilação / manitol Trepanação de emergência Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Trauma Craniencefálico Perfusão e Oxigenação Evitar a segunda Lesão Trauma Craniencefálico Andrade AF, Brock RS, Figueiredo EG, Marino Jr R. Terapia intensiva no trauma de crânio. In: Freire E, editor. Trauma: a doença dos séculos. São Paulo: Atheneu; 2001, p. 1151-76. Andrade AF, Brock RS, Figueiredo EG, Ciquini Jr O, Marino Jr R. Diretrizes do atendimento ao paciente com TCE. In: Freire E, editor. Trauma: a doença dos séculos. São Paulo: Atheneu; 2001, p. 849-994. Trauma Craniencefálico PARA RELAXAR!!!
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