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Progressões pedagógicas

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Progressões pedagógicas:
Introdução.
Uma grande dificuldade dos professores sempre foi conseguir que as suas aulas fossem divertidas, motivantes, e ao mesmo tempo fluidas e contínuas. A técnica de usar “progressões” foi criada com o intuito de fazer com que uma coreografia pudesse ser ensinada sem provocar perda de continuidade e de intensidade na aula, permitindo alterações de complexidade sem comprometer a melhoria das capacidades propostas. Principalmente na modalidade dança o ensino de um movimento mais elaborado através de uma progressão ocorre sem a necessidade de pausas, visto os alunos facilmente identificarem semelhanças entre o novo passo e o anterior, executando a mudança de forma natural. Progressão significa, transformar, modificar e até mesmo substituir, em alguns casos. De acordo com os conceitos atuais, progressão refere-se ao ato de transformar um movimento ou conjunto de movimentos em algo diferente e mais elaborado (não necessariamente mais complicado).
Desenvolvimento
Na contramão do que se espera, a técnica das progressões não proporciona uma convivência pacifica de alunos com diferentes níveis de aprendizagem na mesma aula. As progressões dão, na verdade, oportunidade ao professor de adaptar a aula de acordo com o nível da turma, permitindo que ele pare de aumentar o grau de dificuldade no momento em que os alunos já não sejam capazes de acompanhar.  Os alunos iniciantes, cujo estágio de aprendizagem caracteriza-se pela cópia, não conseguem executar os movimentos originais sozinhos enquanto os outros realizam as variações avançadas.
Uma das características positivas da progressão é a motivação. Através dela as aulas tornam-se mais divertidas e desafiantes, pois os alunos recebem novas informações a cada instante e ficam sempre na expectativa da novidade que será apresentada.
A necessidade de aplicar corretamente essa técnica demostrou a necessidade de criar alguns passos... dentre eles: Numa progressão, as variações sofridas pelos movimentos e sequências seguem uma lógica de aumento gradual da dificuldade, ou seja, começamos com o básico e fácil e pouco a pouco vamos aumentando o seu grau de complexidade. Para isso, é necessário que os elementos de variação dos movimentos (deslocamentos, giros, braços, estilo, direções, ritmo e outros) sejam apresentados um de cada vez, devendo ocorrer apenas quando os alunos já dominarem a variação anterior. As coreografias devem ser equilibradas com alternância entre movimentos fáceis e difíceis, aplicados por exemplo no atletismo, ginastica artística e rítmica, além da já citada dança, em todas as suas variações.
Movimentos complexos e elaborados sem base nos padrões conhecidos, em que o produto final possui apenas o número de tempos igual à base e alguma semelhança no seu início e fim, devem ser evitados nas aulas iniciais. Estas variações, mais conhecidas como substituições, exigem algum cuidado na sua utilização, mesmo nas aulas mais avançadas.
As progressões em que o produto final possui o mesmo número de tempos e padrão de movimento da base, deverão ser as mais utilizadas durante uma aula. Isto porque são mais visíveis e permitem um melhor acompanhamento pelos alunos.
Progressões devem ser feitas preferencialmente durante a montagem coreográfica das sequências (principalmente quando são longas), e não, como costumamos observar em algumas aulas, depois do produto final montado. Para alunos iniciantes esta afirmação é ainda mais relevante pois estes levam mais tempo para assimilar os passos.
A Progressão pedagógicadeveria nortear todos os princípios da educação física onde simplesmente deveremos seguir o passo a passo de qualquer atividade motora, buscando através do aprendizado das questões simples aos movimentos mais complexos da motricidade humana.Ao dividir o movimento final em movimentos simples que ao serem associados resultavam no gesto motor desejado. Todos alunos podem executar os movimentos. Ao final todos os alunos aprendem o movimento e um novo PROCESSO de treinamento com riscos de acidentes minimizados e aprendido.
Imagine o que passa pela cabeça de um aluno e até mesmo de um professor quando se é proposta, uma aula mostrando com a maior facilidade um movimento nas argolas, plinto, barras, paralelas e solo e que precisasse ser reproduzida. Seria um momento de dúvida eterna, pois não saberíamos se teríamos alunos com braços quebrados, luxado ou até mesmo com o pescoço quebrado.
Esse tema hoje precisa ser mais abordado, pois nos deparamos com uma quantidade enorme de pessoas querendo começar a atividade física e já se envolvendo em provas, percursos, tarefas e milhões de ideias sem ter um mínimo de preparo e conhecimento e pior, não tem noção de exposição ao risco.
Não podemos limitar ninguém de suas ansiedades, mas cabe anós orienta-las sobre o que e em que tempo tudo poderá ser feito.
Dentro desta linha de pensamento, observamos que o desafio mais difícil será de árduo trabalho, mas não adianta querer vencer este temido desafio nos primeiros treinos ou semanas pois fatalmente algo não saudável ou um acidente ocorreria.
A criança ao nascer, aprende a rolar, engatinhar, andar, correr, cair, levantar, correr, pular e ganha o mundo, não fazendo atalhos ou estabelecendo um PROCESSO diferente. De certa forma já temos a noção de progressão em nosso DNA, veja que para comer, primeiro aprendemos a segurar, depois levar a boca... em determinado momento engasgamos e daí passamos a aprender a ordenar os movimentos... a nos encaixar no que parece mais logico e propicio.
Sendo assim a progressão pedagógica não seria deferente para os esportes, todos eles...um professor de natação não inicia um aluno diretamente em uma travessia em mar aberto, um ciclista não começa seu primeiro percurso com uma trilha de 50 km. Os ginastas não aprendem na primeira aula a coreografia campeã nas olimpíadas. O trabalho dos educadores está em norteá-los... permeá-los, orientar cada passo e principalmente apontar o meio mais seguro e natural mesmo sabendo que isso não extingue o treinamento árduo.
A progressão pedagógica serve e deve ser muito bem aplicada para tornar o impossível tão natural que pareça fácil.
A progressão pedagógica também está constantemente presente nas reabilitações, onde tudo deve seguir um cronograma para potencializar todo o processo, tornado o produto final satisfatório.
Conclusão.
Conclui-se então que a progressão pedagógica além de nortear o trabalho do professor também ajuda e orienta a evolução de sua proposta, o processo não é rápido, mas é certa e infinitamente mais eficaz se trabalhado desde o início do preposto. Se utilizado da forma adequada e sistematicamente é um aliado no percurso do ensino de todas as disciplinas.
Referencias: 
Waltertuchewordpress/2013/01/21/progressãopedagógica.
Escola fitness artigo:O ensino de um movimento mais elaborado.
	
	
	PLANO DE AULA NÚMERO 1
	
	Data: 
	Horário: 
	Série: 7° ano
	Turma: 
Nº de 
alunos
: 
Tema da aula: 
CONHECENDO O ATLETISMO
Conteúdo
: 
C
açaaotesouro
Objetivo: 
explorar salto em distância, arremesso de “martelo” largada de 100 metros e
 corrida.
Recursos materiais: 
pista de atletismo
 (simulada na quadra)
, garrafa com areia.
Procedimentos didáticos: 
Atividade 1: 
CONHECENDO O ATLETISMO: CAMPO PRÁTICO = feito um primeiro levantamento acerca do que os alunos conhecem sobre o atletismo, o próximo passo será levá-los até a pista (simulada na quadra). Lá, podemos, além de procurar observar o que eles já conheciam, podemos, num primeiro momento, organizar uma atividade que as familiarizassem com o espaço em que iriam trabalhar. Uma atividade bem aceita pelos alunos e que tem ótimos resultados: “A caça ao tesouro” que poderá ser desenvolvida dentro do espaço físico da pista de atletismo.
Atividade 2: Caça ao tesouro: Formar duas equipes, com números iguais de integrantes. Haverá 8 pistas (charadas) para que as crianças possam achar o “tesouro”. A primeira pista será entregue pelo professor,enquanto as outras deverão ser descobertas. A última pista levará diretamente ao tesouro que, de preferência, deverá ser algo relacionado ao atletismo, por exemplo: uma fotografia de um atleta; uma tabela dos recordes mundiais ou olímpicos etc. No percurso, todos os integrantes da equipe deverão correr de mãos dadas, em busca da próxima pista e, consequentemente, do tesouro.
Exemplo de pistas (charadas), cujo grau de dificuldade será variável, de acordo com o grupo:
 1. Estou no salto em 2,3 metros. 
2. Daqui, até o final da reta, os atletas correm 100 metros rasos. (Saída dos 100 metros).
 3. Não uso pregos, mas, aqui se utiliza o martelo. (Setor do lançamento do martelo) que será usada a garrafa com areia.
	
	
	
	Avaliação: Como trata-se de um jogo de equipe os alunos aceitaram bem o conteúdo, mesmo abrangendo o conteúdo técnico das variações de algumas modalidades que podem exploradas na pista de atletismo, teoria e pratica tornaram a aula um momento prazeroso e de muita aprendizagem para alunos e professor. O trabalho em equipe realizado pelos alunos mostrou que assimilaram bem o conteúdo proposto. Exploramos também os conceitos de cada modalidade e abrimos nosso leque de conhecimento.
	
	
	PLANO DE AULA NÚMERO 
	
	Data: 
	Horário: 
	Série: 8° ano
	Turma: 
Nº de 
alunos
: 
Tema
 
da
 aula: 
 MARCHA ATLÉTICA
Conteúdo
: 
provas
 do 
atletismo
Objetivo
: 
atividades
 curtas e que explorem o andar rápido
Recursosmateriais
: 
P
ista
 (simulada na quadra),
 outras
 dependê
ncias da
escola
 ou rua
Procedimentos didáticos: 
Atividade 1: 
Velha conhecida dos profissionais da Educação Física, a marcha atlética corresponde a uma das provas do atletismo que provoca grande entusiasmo nos alunos em todas as idades. Ainda que oficialmente seja uma prova de fundo, com distâncias - para efeito de recorde mundial - de 5, 10 e 20 km (feminino) e 20, 30 e 50 km e 2 horas (masculino) disputadas algumas vezes em pista outras em rua, propor que, nessa aula, se inicie com atividades curtas e que explorem o andar rápido até que se atinja os movimentos específicos da marcha atlética. Ou seja, cabe lembrar que a marcha atlética nada mais é do que uma progressão de passos, executados de forma que o marchador deverá manter um contato contínuo com o solo, não havendo, portanto, “fase aérea”.
Atividade 2: execução dos comandos: A perna que avança deve estar estendida desde o primeiro contato com o solo até a posição ereta vertical, caso contrário o atleta será submetido à advertências dos árbitros (escolhidos pelo professor), sujeito, portanto, à desclassificação. Além disso, é importante que o aluno identifique, na realização do movimento, a diferença entre andar, marchar e correr (lentamente e em velocidade), observando os diferentes tipos de apoios e ritmos provenientes de cada situação.
Atividade 3: Em duplas, mantendo uma distância lateral de 2 metros, os alunos andarão pelo espaço da quadra ou pista, sendo que uma será a “marcha” e a outra será a “atlética”. Quando o professor mencionar um dos dois termos, os alunos realizarão uma perseguição utilizando a marcha atlética. Ou seja, se ele falar “marcha”, o aluno assim intitulado deverá marchar o mais rápido possível enquanto o aluno “atlética” marchará para tentar pegá-la.
Sendo assim: inicialmente, mantendo uma distância de 2 metros, o aluno “ATLÉTICA”, do exemplo, ATLÉTICA perseguirá o aluno “MARCHA”.
	
	
	
	Avaliação: Não foi difícil elaborar exercícios voltados ao ensino da marcha atlética, mesmo porque se pode partir de atividades que envolvam o andar, o andar mais rápido, até a inserção de especificidades mais técnicas que levem ao desenvolvimento do marchar. Além disso, foi importante que o aluno identificasse, na realização do movimento, a diferença entre andar, marchar e correr (lentamente e em velocidade), observando os diferentes tipos de apoios e ritmos provenientes de cada situação. Os alunos aceitaram bem até porque o desafio proposto dependia de coordenação e de trabalho conjunto além de ser uma “corrida que lembrava bem um pega pega ou pique pega.

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