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relatório de daize 2014 7 semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 7º SEMESTRE
DAIZE MACIEL DE ALMEIDA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
RELATÓRIO FINAL
IBOTIRAMA
2014
DAIZE MACIEL DE ALMEIDA
 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Anos Iniciais do Ensino Fundamental - 7º semestre.
Orientador: prof. Melina Klaus
Tutor eletrônico: Cibely Janaina Varasckim Mantoani
Tutor de sala: Eliane da Costa Ferreira de Souza
Ibotirama
2014
sumário
INTRODUÇÃO		03
1 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO...........	04	
1.1 Caracterização da Instituição	04
2 ROTINA OBSERVADA 	05
3 REFERENCIAL TEÓRICO 	07
4 INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL	14
5 RELATO DA INTERVENÇÃO................................................................................	22
6 MOSTRA DE ESTÁGIO................................................................................	24
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................	25
REFERÊNCIAS	26
INTRODUÇÃO 
 O estágio foi realizado em uma instituição de ensino da rede pública cujo nome: Escola Municipal Aprígio de Queiroz, localizada em Vila de Quixaba municipio de Morpará-Ba, foi realizado com alunos do 3º ano o mesmo ocorreu de maneira satisfatória, pois estava dando continuidade um trabalho que já havia iniciado no semestre passado, a turma é composta por alunos dedicados e uma professora sempre pronta para suprir as necessidades encontradas no que fosse preciso a qual me deu um grande apoio, fui bem acolhida pelos alunos, procurei observar e registrar a rotina dos mesmos para ter como base a elaboração do projeto de intervenção, o mesmo foi realizado atráves da observação escolar como um todo, da elaboração e execução deste planejamento, que se deu de maneira prática e teórica na sala de aula, dando continuidade com as atividades propostas e executadas pelos alunos, para realizar o trabalho, de observação da professora e alunos: registrei, analisei, planejei e executei na sala de aula com base na observações..
A finalidade do estágio é proporcionar ao acadêmico a observação, o tempo em que o estagiário busca caracterizar o atendimento dado aos alunos em diferentes areas do conhecimento em séries, dos anos iniciais do ensino fundamental. No contexto, o estágio favorece a observação e o diagnóstico da realidade, seguida de planejamento e aplicação de propostas sobre intervenção docente, sendo que as disciplinas são organizada pela observação e caracterização da instituição e análise dos discentes em aula, diagnósticando a realidade do trabalho pedagógico e elaboração de um plano de intervenção e execução deste plano. 
Pois a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda se a opção é progressista, se não está a favor da vida e nem da morte, da equidade e não da justiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não se tem outro caminho se não viver a opção que escolher. Encarná-la diminuindo, assim, a distância entre o que se diz e o que se faz, proporcionando assim uma aprendizagem qualificada.
1 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO 
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
 
 O estágio foi realizado na Escola Municipal Aprígio de Queiroz, em uma instituição de ensino da rede pública, a qual foi construída em 1969 no povoado de Vila de Quixaba, município de Morpará-Ba, é de pequeno porte e atende 107 crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental l, o corpo docente é formado por 10 professores(as), sendo 02 efetivos e 08 contratados, 01 secretário, 01 coordenadora, 01 auxiliar administrativa efetiva, 01 axuliar de limpeza, 01 merendeira efetiva, 01 diretor e não tem vice-diretor(a), a mesma tem uma rotina bem definida que vai dá chegada até a saida, os alunos entram a 08:00 h , logo em seguida os alunos são recepcionados na entrata por alguém da direção, pela professora e pela monitora em sala de aula, na hora do recreio os alunos são chamados para lavar as mãos e após é feita a destribuição da merenda escolar com a ajuda de todo o corpo administrativo, percebendo-se assim o espirito de união que existe entre toda a equipe, onde as crianças são tratadas com muito carinho e respeito e são liberadas as 12:00 h para retornarem as suas casas. 
 A estrutura física da escola é composta por 04 salas de aula, 01 biblioteca afastada da instituição não adequada para os alunos, 01 para professores, 01 cantina onde é feita a merenda, 02 banheiros para alunos, 01 quadra afastada da instituição. A escola possui 04 ventiladores de parede, 01 aparelho de som, 01 câmera digital, 01 xerocadora, 01 sala de informática não adequado com 06 computadores, 02 televisores, 01 antena parabólica, 01 mimeógrafo, 01 DVD, também há vários materiais didáticos para uso do professor.  O objetivo da escola é trabalhar a partir de discussões de temas sociais e políticos e de ações possíveis sobre realidade social, os alunos poderão refletir sobre suas experiências de vida e defender o interesse da coletividade na construção de uma comunidade melhor para todos baseando-se em aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. O grande desafio é tornar a aprendizagem significativa e abrangente com melhor qualidade proporcionando uma a realidade da clientela atuando assim na escolarização básica, com domínio de conhecimento, construída historicamente a educação como uma prática social, bem como do fazer pedagógico, conscientes dos conhecimentos os quais está submetida à educação. Entendo que a escola é um espaço privilegiado de socialização, de construção de conhecimento sistematizada pela humanidade e de produção do saber, necessitando da compreensão e intervenção da realidade social.
2 ROTINA OBSERVADA 
Durante o estágio, foi possível perceber a presença da rotina na instituição, bem definida com a participação de todos os funcionário na hora de qualquer atividade, existem horários bem definidos da chegada que é 8:00h até a saida 12:00, além de ter no pátio um mural informativo, onde nele se arquiva todo comunicado, a escola é muito organizada, limpa e toda decorada com enfeitos de acordo a faixa etária das crianças , porém a rotina é igual para todos os turnos no recreio os alunos saem em fila depois de ter lanchado a professora primeiro em sala fala para os alunos sobre a atividade do recreio, os alunos são colocados no pátio e a professora distribui o material que será usado no recreio, após retornam a sala e a professora desempenha suas aulas bem planejadas.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 1º ANO
 
 Ao me apresentar na sala encontrei alunos com algumas dificuldades de leitura e de escrita, coordenação motora pre-desenvolvidas, necessidade de processo de inclusão, desenvolvimento cognitivo inadequado, nível de aprendizado indesejado, foi necessário, algumas mudanças nos conteúdos programáticos de forma a facilitar o aprendizado e a integração dos discentes, trabalhando novos temas de forma lúdica dentro do processo de inclusão e interação que enfatizaram um resultado positivo.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 2º ANO
 De acordo com a observação realizada nos primeiros dias me deparei com situações diferentes onde encontrei alunos extrovertidos que me despertou grande interesse em trabalhar atividades interativas despertando assim o aprendizado integral dos mesmos, passando a diversificar os seus convívios, ultrapassando as relações de âmbito familiar e interagindo, também, com outro grupo social como:estudantes, educadores e outros profissionais caracterizados pela diversidade, e, ao mesmo tempo, por relações entre iguais. 
RELATO DA OBSERVAÇÃO 3º ANO
        Durante esse período, observei que os alunos são bastante dispersos e desinteressados, ao decorrer da aula eles procuraram se concentrar e demonstraram interesse pelos conteúdos. Todos mantêm um bom relacionamento entre si, gostam e respeitam muito a professora, demonstram carinho. Apesar das dificuldades sociais eles são atenciosos, a maioria tem motivação e nos acolhem também de uma forma muito agradável. Durante a execução das atividades, alguns tiveram dificuldade ou desinteresse, mas com o acompanhamento da professora eles conseguiram desenvolver as tarefas, proporcionando um bom nível de aprendizado.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 4º ANO
 Com base observação, constatei que os alunos demonstraram interesse pelas aulas e eram bastante críticos nas discussões realizadas, ponto positivo que me estimulou a criar aulas realmente interessantes, que despertou a atenção e o interesse da turma e, isso, sem dúvida, exigiu muito de mim e do meu tempo. Para que essas aulas acontecessem busquei usar de diálogo com as crianças, ouvindo o que elas tinham a dizer, deixando que suas vozes aparecessem na sala de aula, pois acredito na importância de que elas sejam audiovisuais e assim finalizei o meu estagio de forma que me senti realizada como mediadora do conhecimento.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 5º ANO
 Durante esses dias de estágio na turma, busquei e selecionei informações, visando a melhor compreensão dos alunos para que eles adquirissem novos conhecimentos dentro da realidade de um mundo globalizado reunindo assim materiais de bibliotecas digitais aonde irá uma aprendizagem ampliada de acordo com a realidade do mundo contemporâneo, aprofundando e reorganizando o conhecimento através de pesquisas informando-se sobre notícias divulgadas em jornais e revistas, prestando atenção em como a publicidade comporta-se, refletindo, identificando o destinatário e discutindo sobre a atualidade de inclusão social. Ao termino desse estagio me sentir realizada em ver que os alunos são capazes de ter seus próprios conceitos.
3 REFERENCIALTEÓRICO
 O processo de desenvolvimento e estruturação pessoal das crianças se dá em vários meios sociais. Inicialmente a família é responsável pela primeira formação e é nela que cada ser aprende a estabelecer relações, assimilar valores e a interagir dentro do seu contexto. Num segundo momento, é o meio escolar, onde se reúnem as diferentes realidades existentes em nossa sociedade, pois, é também dentro do contexto escolar, onde os alunos têm seu referencial como ponto de partida para o desenvolvimento pessoal, proporcionando a estrutura social em termos de valores, como a solidariedade, a conscientização e o respeito humano.
 Por isso, o papel da escola vai muito além do aspecto curricular, pois é neste meio social no qual crianças de idades e realidades variadas relacionam-se, criam hábitos e experiências, situações de conflito e de autoconhecimento. Além dos conteúdos formais e das experiências trazidas pelos alunos, a escola deve oportunizar situações onde estes desenvolvam valores, questões éticas, hábitos, atitudes, conscientização sobre as questões ambientais, relacionamento interpessoal, sexualidade e o pluriculturalismo, salientando as riquezas que existem nas diferenças entre os seres. Isto por que os sujeitos envolvidos no processo curricular são vistos num todo, constituídos de aspectos cognitivos, afetivos, sociais e políticos, onde o currículo escolar deve, portanto, adaptar-se às necessidades do indivíduo e da sociedade em que o mesmo está inserido, tendo como suporte o conhecimento indispensável para alcançar a realização nos diferentes níveis que compõe o ser humano: físico, psíquico e espiritual. Dentro desta visão, percebe-se o quanto esse papel é importante e difícil de concretizar, tendo como base a sociedade em que os alunos estão inseridos atualmente. Não se pode pensar nas crianças sem fazer uma conexão com as situações reais com as quais elas estão relacionadas e com as quais, muitas vezes, convivem diariamente. Várias são as situações nas quais elas são expostas a inúmeras formas de agressão, violência e carências, fruto de aspectos socioeconômicos e culturais.
O PAPEL DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
Gokhale (1980) defende que a família além de servir de base para a futura sociedade, desempenha também papel fundamental na vida social do aluno. A educação familiar bem fundamentada possui papel importante no desenvolvimento do comportamento produtivo do discente.
Além de uma educação familiar bem fundamentada, Tiba (1996), defende a inserção da escola na vida familiar do aluno. A família, por outro lado, deve proporcionar atenção e carinho à criança e deve assegurar um ambiente agradável para que a criança consiga de maneira satisfatória resolver seus deveres escolares.
Bartholo (2003) relata que as relações familiares implicam na integração que o aluno apresenta com o processo ensino-aprendizagem, indagando que os pais são o maior valor que pode vir a possibilitar o entendimento do indivíduo. Parolin completa:
Segundo Parolin (2003), a família tem o dever de estruturar o sujeito em sua identificação, individuação e autonomia. Esse processo ocorre no cotidiano da criança, no qual lhe são oferecidos carinho, atenção e dedicação para que possa suprir suas necessidades, por meio da arte da convivência.
 A INTERAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA
A participação da família no processo educacional tem sido intensamente explorada por estudiosos nas últimas décadas. Muitos desses estudos tinham por principal finalidade apontar os benefícios da integração família e escola e esclarecer como pode ocorrer a participação dos pais. Maimoni e Bortone (2001) informam que as pesquisas realizadas indicam que o envolvimento dos pais pode ocorrer de várias maneiras, como segue: o acompanhamento das tarefas e dos trabalhos escolares; - estabelecimento de horários de estudo; do rendimento do aluno na escola; e o encorajamento ao desenvolvimento por meio do reforço aos esforços da própria criança; participando na programação da escola, como atividades esportivas e extracurriculares; auxiliando ao filho adolescente na seleção de cursos, entre outros.
 IMPORTÂNCIAS DA INTERAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA
É cada vez mais difícil a distinção do certo ou errado na cabeça das crianças e jovens. Isso acontece porque, enquanto os educadores medievais agiam com total proteção da criança, ensinando-lhes tudo com situações do cotidiano, e depois a escola assumiu essa função com a toda rigidez da época, hoje é cada vez mais raro encontrar uma estrutura familiar favorável à educação da criança; além disso, a sociedade lhe oferece outros atrativos que a afasta da família e vice-versa.
A família tem atributos diferentes a cada fase de seus membros. Dessa forma, deve ter um direcionamento para o bebê, para a criança, para o púbere, para o adolescente e para o adulto. Assim também, a escola deve direcionar suas atribuições para cada fase, conforme ressaltam Bossa e Oliveira (1998, p. 170):
Da mesma forma que os indivíduos, que, no decorrer de sua existência, passam por um ciclo de diferentes fases, cada qual com características específicas, a Família e a Escola também passam por fases diversas em função da idade de seus membros, os cuidados que necessitam, a estrutura adolescente tem diferentes características e necessidades, a família com crianças pequenas púberes e adolescentes, jovens e adultos também têm diferentes tarefas, expectativas e organizações para atender o relacionamento em cada uma dessas fases. A escola, da mesma forma, tem que cuidar desde o espaço físico ao professor contratado e às atividades programadas para cada etapa do desenvolvimento dos alunos no decorrer do ciclo vital.
A família enfrenta seus problemas para cada fase, assim como a escola também enfrenta suas dificuldadesdiante de cada etapa da vida de seus alunos. Uma das questões mais conflituosas que a escola enfrenta é o fracasso escolar e esse problema, que por vezes é atribuído a muitos fatores, também é atribuído a problemas familiares.
A criança, quando não é bem amparada pela família no sentido de educar, transmitir conhecimentos, valores, cultura e servir-lhe como exemplo, pode ser influenciado pelos seus grupos sociais. Muitas vezes é mais fácil seguir ao “seu grupo” de amigos do que aos pais ou à escola. Com isso, a criança pode acabar apegando-se ao que é mais fácil e atraente para seguir naquele momento, juntando-se, por exemplo, ao grupo dos mais “bagunceiros” da escola, dos menos interessados em atividades escolares, e que sempre estão envolvidos com problemas de indisciplina. Como afirma Tiba, “atualmente, o contato social é muito precoce. Ainda sem completar a educação familiar, a criança já está na escola. O ambiente social invade o familiar não só pela escola, mas também pela televisão, internet, dentre outros” (2002, p. 178).
O que acontece atualmente é a inversão dos papéis: a família espera da escola uma educação exemplar, uma educação completa, uma formação como acontecia na era Medieval, quando os pais entregavam os filhos a outra família para educá-los ou contratavam um mestre para que acompanhasse a criança a todo o momento ensinando-lhe tudo o que fosse necessário para viver em sociedade, principalmente bons modos e etiquetas sociais.
Segundo Tiba (2002), muitos pais culpam a escola pelo mau comportamento em casa, dando a entender que quem educa é a escola. Na realidade, essa ideia é errônea e não deve prevalecer, pois cabe aos pais a formação do caráter, da autoestima e da personalidade da criança.
Entende-se que se cada um cumprir seu papel, um completa o outro, não serão necessárias cobranças e não haverá uma sobrecarga nem da família e nem da escola. Não apenas as duas entidades precisam definir-se, mas também é preciso deixar bem claro para a criança à função de cada um para que ela possa buscar de forma correta a ajuda para seus conflitos.
Tiba (2002) entende que se a união entre família e instituição de ensino for firmada desde o início da vida escolar da criança, todos irão ganhar. O mesmo ressalta ainda que, se a criança estiver bem, vai melhorar, e se precisar de ajuda para resolver seus problemas, receberá tanto da escola quanto dos pais para solucioná-los.
Concordando com as concepções de Tiba (2002), Parolin (2003) coloca família e escola como "instituições parceiras". Segundo ela, ambas carregam a função de socialização, porém, esta tarefa seria diferentemente conduzida em cada uma, e complementares perante a sociedade como um todo. Pois é essencial a fusão da emoção, sentimentos e intuição advinda do “mundo subjetivo” que se adquire na família, à razão, conhecimento e informação do mundo objetivo passado pela escola em busca da sabedoria.
Reforçando os autores citados anteriormente, Lopez (2002) lembra que, em nossa sociedade, os pais nunca deixaram de ser os responsáveis morais e legais sobre os filhos, por mais que seja cada vez mais comum às crianças no mundo atual começarem a frequentar escolas antes mesmo dos dois anos de idade. E é justamente por isso que a integração dessas instituições deve ser extremamente íntima. Ainda segundo o mesmo autor, na educação dos filhos a família tem a função de proporcionar suporte à atuação pedagógica, garantindo o cumprimento dos deveres fora do corpo físico escolar, contribuição esta muito importante na formação do cidadão.
Nogueira (1999) completa que a relação entre escola e família tem-se resumido à comunicação de notas e frequência escolar, e resultados de aprendizagem com a solicitação de ajuda para resolver problemas disciplinares e financeiros, relação esta que normalmente não inclui o respeito e reconhecimento dos pais como educadores responsáveis por seus filhos. A autora ressalta ainda que a concepção de comunidade escolar inclui todos os seus profissionais, alunos e respectivas famílias em busca de um mesmo objetivo: a formação do cidadão.
Voltando ao comentário de Parolin (2003), anteriormente citado, escola e família são instituições independentes, porém, nunca isoladas, e de atuação obrigatoriamente conjunta. Nessa relação, nem sempre se poderá atribuir responsabilidades a uma que exima a outra dessa mesma obrigação.
Diante disso, destaca-se que é de fundamental importância a integração dos pais no sistema educacional, pois são eles que podem incentivar o melhor aproveitamento educacional de seus filhos, e é através dessa parceria que a instituição de ensino pode constituir uma aliança com forte embasamento (TIBA, 2002).
3.2 FATORES QUE INFLUENCIAM A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA E O RENDIMENTO ESCOLAR
A interação da família no processo educacional dos filhos tem se mostrado cada vez mais fundamental para seu desempenho escolar. Assim, a integração entre os pais e a instituição de ensino tende a contribuir para uma estabilidade educacional do aluno (CHECHIA; ANDRADE, 2002).
Referindo-se a essa questão, Paro afirma que “na mesma medida em que enfatizam a importância e a necessidade de os pais participarem, em casa, da vida escolar de seus filhos, os professores e funcionários, em geral, reclamam da falta dessa participação” (2007, p. 39).
Carvalho (2000) ressalta que uma das tarefas que a família deve exercer na vida estudantil dos filhos é justamente a de acompanhar seus estudos, e que essa participação pode ser espontânea ou proposta pela própria instituição de ensino.
Após estudo realizado, Bhering e Blatchford (1999) apontaram que os pais necessitam conhecer melhor o Projeto Político Pedagógico (P) da escola, bem como suas regras. O P de uma escola é um documento que representa um referencial teórico-filosófico e político da mesma. Deve incluir estratégias e propostas práticas de ação, além de aspirações e ideais da comunidade escolar. Esse documento deve permitir que a escola fizesse suas escolhas sobre a melhor forma de educar a todos. Por ter como princípio uma transformação ou uma mudança da realidade educacional deve englobar os diversos segmentos da escola de forma participativa, o que inclui os pais dos alunos.
Concordando com Bhering e Blatchford (1999), Paro (1992) defende que conhecendo fatores relacionados à escola, é possível criar situações que possam agir de maneira a aproximar a escola e a família.
Outro fator importante para a aproximação entre família e escola é o diálogo (PARO, 2007). Para que o mesmo aconteça é necessário que os pais se sintam respeitados, valorizados e tratados “de igual para igual” na escola dos filhos.
Referindo-se aos fatores que prejudicam o rendimento escolar dos alunos, Paro (2007) destaca a falta de condições favoráveis para o estudo, principalmente nas classes menos favorecidas. O mesmo relata ainda que nessas camadas sociais podem ser evidenciadas situações bastante diversas, desde extrema precariedade até realidades na qual a família oferece boas condições de trabalho. No entanto, na atual situação das famílias menos favorecidas, é bastante possível que os casos em que há ausência de situações adequadas aos estudos predominem amplamente. Diante disso Paro ainda afirma que “a precariedade dos recursos e dos espaços para o estudo no interior dos lares não deixa de ser uma realidade que dificulta o trabalho estudantil das crianças e jovens (2007, p. 48)”.
Percebe-se, então, que famílias menos favorecidas financeiramente possuem uma dificuldade muito maior em poder proporcionar aos filhos condições favorável de estudo. Oliveira (2008) confirma essa constatação defendendo em seu artigo que o fator condição social exerce fundamental influência no insucesso nos estudos por parte dos alunos.
Outro fator apontado por Paro (2007) como prejudicial à integração família e escola é a comunicação ineficiente. Em relação a isso, ele afirma que a comunicação eficiente entre a família e a escola está muito distante da realidade atual, e que os valores importantes no quediz respeito ao ensino ficam prejudicados nesse tipo de relação. De acordo com o mesmo autor, a falta de iniciativa dos educadores contribui de maneira significativa para este quadro. Para ele, os docentes deixam a desejar nas atitudes, além de haver escassez de trabalho em conjunto com a família dos alunos.
Paro (2007) relata que os docentes não têm iniciativa de trabalho junto à família do aluno, e que esta também é carente de habilidade e incentivo para que os filhos tenham bons hábitos escolares.
Entende-se que a precariedade de condições das classes menos favorecidas economicamente influencia de maneira negativa no processo educacional, e que isso aliado à falta de interesse do educador em re-socializar o aluno e de trazer a família para dentro da escola, ajuda a potencializar ainda mais os problemas que assolam o sistema educacional brasileiro.
3.3 O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DE INTERAÇÃO COM A FAMÍLIA
De acordo com Paro (1992), o entendimento de alguns fatores vitais da atuação da comunidade na escola, levaria diversos profissionais ligados à educação a fomentar ideias de como se aproximar da família, estreitando a relação entre ela e a escola.
Paro (1992) afirma ainda que a instituição de ensino deve usar todos os métodos de aproximação direta com a família, pois dessa forma podem compartilhar informações significativas em relação aos seus objetivos, recursos, problemas, além de questões pedagógicas. Somente dessa maneira, os pais poderão participar efetivamente do aumento do nível educacional, bem como do desenvolvimento de seu filho.
Depois de um estudo realizado com pais de alunos, Bhering e Blatchford (1999), apontaram que os pais sentiam a necessidade de entender melhor sobre o funcionamento escolar e, que ainda, as suas regras fossem mais conhecidas, principalmente as de sala de aula.
Segundo Corsino (2003), a escola deveria ser aberta à sua integração com a família, entretanto, salienta que essa deve ser realizada com regras pré-estabelecidas. Este ainda relata que muitos pais lidam de maneira inadequada com várias situações cotidianas da vida escolar de seus filhos. O mesmo autor diz ainda que é nesse momento que a instituição de ensino se envolve como referência educativa.
Maimoni e Bortone (2001) apontam que a pesquisa sobre as famílias é o caminho mais curto para aproximar a família da escola e, consequentemente, contribuir para o sucesso escolar dos filhos, já que há muitos fatores que indicam que as causas das dificuldades escolares estejam situadas na família. Portanto, esses autores reforçam a ideia de que é necessário o acompanhamento das atividades escolares dos filhos por parte dos pais.
Marini (2003) reforça que é necessário selecionar as particularidades de cada família, pois esses dados englobam fatores importantes para que todas as partes inseridas no processo educacional possam analisar corretamente suas atitudes no objetivo de apresentar propostas educacionais coerentes com a realidade da comunidade na qual estão inseridos os alunos.
Desse modo, Paro (2007) ressalva que a instituição escolar que prima pelo conhecimento do aluno precisa ter presente a continuidade entre a educação familiar e a escola, inovando maneiras de unir a família junto à escola no processo ensino aprendizagem.
4 INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Dados Gerais do Projeto
Identificação da instituição: Escola Municipal Aprígio de Queiroz
Carga horária: 24 HORAS
Quem se torna responsável em aplicar o Projeto: Dejanira Pereira Lima de Souza
Tema: A Importância da Familia no Ambiente Escolar 
Introdução:
 O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos dias atuais, é considerado um componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar. O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola.
Objetivo geral:
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima.
Objetivos específicos:
Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;
Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
Trabalhar o lógico-matemático, lingüística e produção de textos coletivos;
Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros
Conteúdos:
Linguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares;
Lógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problemas
História e Geografia: árvore geanológica, comparar fotos passadas e atuais da criança/escola e criança/ família, localização da escola em relação da residência de cada aluno;
Ciências; higiene e corpo humano;
Ensino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância do trabalho em grupo e o respeito ao próximo e outros valores morais.
Metodologia:
 A família atual sofre mudanças de estrutura, valores culturais e novos paradigmas. O novo papel desempenhado pelas mulheres na sociedade, as novas formas e estruturas de trabalho, as diferentes configurações familiares, são algumas dentre as inúmeras mudanças sociais das três últimas décadas que impactam as relações familiares e consequentemente tem reflexo na escola e é cada vez mais difícil a distinção do certo ou errado na cabeça das crianças e jovens. Isso acontece porque, enquanto os educadores agem na proteção das crianças, ensinando-lhes com situações do cotidiano, sendo que hoje em dia é cada vez mais raro encontrar uma estrutura familiar favorável à educação da mesma. Com base nessa realidade a escola tenta resgatar essa valorização da família apresentando filmes sobre a mesma, trabalhando histórias em quadrinhos, literárias, músicas, fantoches, teatro e conto partindo do tema; Discutindo o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças; incentivando os alunos a produzir um mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão, a auto-estima e a responsabilidade de ambas partes, partindo dos conteúdos e trabalhar sobre higiene fazendo com que eles se reflitam também em casa. Utilizar também recortes e desenhos livres, partindo de história em quadrinhos e leituras, reconhecendo os diversos tipos de moradias, através de histórias infantis (Os três porquinhos) e visitas (casa dos alunos) e Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem, montando um pequeno mural com fotos ou desenhos; solicitar tambem que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc) e trabalhar vários textos coletivos a partir do tema.
Avaliação:
 A avaliação ocorrerá durante todo o processo de aprendizagem, através do desempenho dos alunos, nas atividades de produção escrita e oral, confecção de murais ilustrados, atividades de interpretação e outras atividades propostas, como um processo formativo e continuo que acontecerá mediante a observação de alguns aspectos: Interatividade, participação compartilhada, trabalho em equipe e o desenvolvimento dos educandos em relação aos avanços e aprendizagem.
PLANO DE AULA 1 
TEMA: A Importância da Familia no Ambiente Escolar 
TURMA: 3º ano
CONTEÚDOS: A importânciada família
OBJETIVOS: 
Valorizar e vivenciar a família no entorno escolar
Despertar a afetividade e o respeito das crianças para com seus colegas, professores e familiares.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
 Acolhida, Oração (Pai Nosso), música de entrada e do “Rei Davi”, Chamada, apresentação e exploração do conteúdo com atividades interativas mimeografadas, no momento do Intervalo os alunos irão lavar as mãos para lanchar logo após a recreação voltar para sala, terminar a atividade e se prepara para a saída. 
RECURSOS: 
Mimeografo e Papel sulfito
Livros didáticos
Lápis de cor e hibrocor.
Lápis grafite
Giz, lousa etc.
AVALIAÇÃO: 
 Os alunos serão avaliados de acordo a aprendizagem e os rendimentos obtidos.
PLANO DE AULA 2
TEMA: A Importância da Familia no Ambiente Escolar 
TURMA: 3º ano
CONTEÚDOS: Os membros da família
OBJETIVOS: 
Promover a socialização bem como desenvolver a criatividade, identificar dados pessoais relacionados à criança.
Fazer com que as crianças saibam qual é o papel de cada membro da família, bem como a importância de se ter uma rotina em casa.
Aprender as virtudes no lar (amor, amizade, perdão, respeito, obediência e paz).
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
 A professora fará uma breve introdução a respeito do assunto, sondando com os alunos a respeito das suas famílias. Salientar a existência vários tipos de famílias, (grande, pequena, rica, pobre) mas que todas devem cultivar os bons sentimentos, e exemplificar falando da família de Jesus e o que Jesus representa para a humanidade e salientar que todos nos fazemos parte da família de Jesus. Logo após entregará uma folha sulfite para que a criança desenhar a sua família e montar um varal de exposição na sala de aula. 
RECURSOS: 
Papel sulfite e tesoura 
Cola 
Giz de cera 
Cola colorida com gliter 
Cartolina (branca) e revistas diversas (recorte) 
Lápis de cor 
Fantoches
AVALIAÇÃO: 
 A avaliação será feita através da observação em sala, da participação dos alunos nas atividades propostas assimilando novos conceitos e resultando assim na aprendizagem. 
PLANO DE AULA 3 
TEMA: A Importância da Familia no Ambiente Escolar 
TURMA: 3º ano
CONTEÚDOS: Moradia
OBJETIVOS: 
Reconhecer diferentes tipos de moradias, identificando semelhanças e diferenças entre elas. 
Constatar que em um lugar ou objeto podem ser observadas de diferentes pontos de vista. 
Conscientiza sobre tantas moradias diferentes
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
 A aula será iniciada com a música: A casa de Vinicius de Moraes, ensinando os alunos a cantarem. Logo após faremos uma leitura das imagens dos tipos de moradia. Questões referentes à moradia da classe. Colocando eles para desenharem as suas residências. Em seguida faremos uma ilustração com fantoches no Poema “casinha dos bichos” Contar a História dos três porquinhos. Ressaltando as diferenças dos tipos de moradias.
RECURSOS: 
Papel sulfite A4
Imagens em recortes 
Fantoches
Teatrinho de caixa
Músicas
Lápis de cera
Lápis de cor
AVALIAÇÃO: 
 A avaliação será feita durante as atividades propostas, observando o desempenho e a participação dos alunos.
PLANO DE AULA 4 
TEMA: A Importância da Familia no Ambiente Escolar
TURMA: 3º ano
CONTEÚDOS: As diferenças e semelhanças entre vários tipos de familia.
OBJETIVOS: 
Identificar diferentes famílias e o grupo a qual pertence;
Reconhecer as semelhanças e diferenças entre as diferentes familias;
Conhecer a importância de uma familia.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
 Acolhida inicialmente com a oração e a rodinha de musicas com dialogo, seguindo para a chamada, calendário, ajudante do dia. Conversar com os alunos na rodinha o que venha a ser familia para eles compreenderem a formação dos diferentes grupos familiares e discutir sobra a importância da familia em nossa vida, ressaltando o grupo familiar, as pessoas conviventes na mesma casa, demonstrando atraves de figuras, diversos modelos de familia e propor que os mesmos comentem oralmente como é sua família e quais as pessoas a compõem. Em seguida pedir que os alunos ilustrem sua família através do desenho e depois socializem com o grupo realizando a comparação entre diversas família.
RECURSOS: 
Lápis de cor;
 Cartolina;
 Piloto;
Cola;
figuras de diversas familias.
AVALIAÇÃO: 
 Com base na observação do desenvolvimento e dedicação de cada aluno na realização da atividade proposta.
PLANO DE AULA 5 
TEMA: A Importância da Familia no Ambiente Escolar
TURMA: 3º ano
CONTEÚDOS: Identificando e conhecendo a criança e os seus familiares
OBJETIVOS: 
Valorizar a família;
Reconhecer o esforço dos pais;
Estudar a família de cada criança a fim de que conheçam melhor seus familiares e as pessoas que fazem parte do meio em que ela está inserida para que no futuro ela se sinta capaz de entender o meio em que vive, respeitando de forma crítica e questionadora as normas e regras que a norteiam; 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
 Iniciaremos a aula com a leitura de um texto “O Peixinho Glub”, onde aborda o tema familiar, em seguida vamos trabalhar com a interpretação do texto, separação e contagem das sílabas, fazendo com que a criança procure dentro do texto palavras envolvendo a família que contenham uma sílaba, duas sílabas, três sílabas e quatro sílabas. Esta atividade servirá também para desenvolver o hábito da leitura, concentração e observação. 
RECURSOS: 
Quadro negro, 
giz, 
folha de papel sulfite, 
caderno;
lápis e borracha.
AVALIAÇÃO: 
 Ocorrerá de forma processual e continua, de acordo com o envolvimento, desenvolvimento e aprendizado do educando nas atividades realizadas tanto individualmente como coletivamente
PLANO DE AULA 6
TEMA: A Importância da Familia no Ambiente Escolar
TURMA: 3º ano
CONTEÚDOS:  Inclusão das famílias no processo de adaptação.
OBJETIVOS: 
Envolver as famílias que chegam à escola pela primeira vez num clima de acolhimento, segurança, cuidado e afeto.
Acolher as singularidades de cada criança e incluí-las no desenvolvimento das situações planejadas e mediar as experiências da criança com a cultura
Constatar se ainda existe resistência ao processo de inclusão por parte do aluno, família e educadores, visto que a deficiência, muitas vezes, é vista como sinônimo de inferioridade e incapacidade;
Examinar os procedimentos utilizados na inclusão dos alunos; 
Analisar a formação oferecida aos professores em programas específicos; 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
 Organizei os cantos de atividades diversificadas de desenho, massinha, jogos e fantasias e compartilhei com as crianças, procurando circular pelos diferentes cantos e participar das situações junto com os alunos. Num outro momento, apresentei para os mesmos o canto que foi escolhido para colocar as suas fotos. Preparando um mural para exposição das fotos no painel cantamos músicas com os nomes das crianças e brincadeiras referindo-se a algumas características físicas ou ações observadas no dia a dia com a família e comunidade escolar. 
RECURSOS: 
papel para desenho e folhas de isopor;
fantasias;
Uma caixa de papelão e uma foto de cada criança;
Fotos ou desenhos de situações de inclusão; 
AVALIAÇÃO: 
 Através da observação de forma processual e continua com base na movimentação e atitude das crianças nos cantos e a forma de envolvimento com as propostas. 
5 RELATO DA INTERVENÇÃO
 A intervenção me deu a oportunidade de praticar, o aprendizado teórico que temos ao longo do curso. É hora de por em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que e como devemos melhorar. Portanto, nosso objetivo é o constante processo de aperfeiçoamento até chegar a um aceitável nível onde possamos dizer que estamos prontos a assumir uma sala de aula.
 Uma educação de qualidade exige-se compromisso, dedicação, parceriaresponsabilidade e muito mais que isso, no ensino fundamental, sobretudo, exige algo indispensável e eficaz na contemplação dessa qualidade que é a “rotina”. Nos dias que apliquei a intervenção preocupei-mi com a assiduidade do meu horário chegando até um pouco mais cedo à escola para receber as crianças, pois, acredito ser de fundamental importância que o professor esteja na escola para receber os alunos, referindo aqui a turma que escolhi para aplicar minha intervenção que foi o o 3º ano do ensino fundamental requerendo muitos cuidados.
 O período de intervenção iniciou no dia 13 de março ao dia 31 do mesmo mês no decorrente ano, durante esse período tudo ocorreu como planejado. Ao serem desenvolvidas as atividades e aplicados os planos que tem como principal tema de trabalho a importância da família no ambiente escolar, de forma lúdica e prazerosa. Alguns alunos ficaram confusos, quando foram explorados temas como a afetividade por se tratar de um assunto subjetivo, porém o problema foi amenizado no decorrer da exploração do tema. 
 Em relação ao conteúdo explorado, os alunos demonstraram facilidade e responderam os questionamentos levantados, alcançando os objetivos traçados, onde as crianças demonstram grande interesse pelas atividades. 
 Desse modo o projeto de intervenção trouxe mudanças significativas para a aprendizagem, pois proporcionou momentos de trabalhos de grupo que possibilitaram uma melhor interação e uma aprendizagem significativa.
RELATO PLANO DE AULA 1
 A aula ocorrereu com uma discursão sobre a importancia dos pais no aprendizado de seus filhos de forma integrada oportunizando os alunos a queationar e opinar em cada uma das situações familiares, de forma prazerosa e rentabilidade do tema proposto.
RELATO PLANO DE AULA 2
Foi desenvolvida com atividades interativas incluindo familia e escola no processo de valorização materna, paterna e fraterna que despertou no aluno a conscientezação de valores individuais e coletivos.
RELATO PLANO DE AULA 3
 Nesta abordagem foi percebido a influencia de situações vividas no ambiente social, familiar e escolar onde houve diversidades estrutural de meio em que o aluno convive percebendo a necessidade de enfatizar culturas diferentes e habitos.
RELATO PLANO DE AULA 4
 Iniciei com a abordagem sobre a vida economica da família e percebi o quanto é necessário o investimento de recursos escolares para suprir a necessidade das crianças independentemente de seu nível social dentro das igualdades garantidas pela LDB.
RELATO PLANO DE AULA 5
 Fiz uma visita as familias de forma indiscreta no intuito de colher informações, isso foi importante para ter mais um suporte e entender como é a vida diária dos discentes, constatei alguns fatos onde pude comprovar que devo ficar mais atenta a teoria ambientalista e sua influências.
RELATO PLANO DE AULA 6
 Trabalhei usando os metodos práticos e teóricos de forma interativa e igualitária evitando a ocorrência do bulling dentro do processo de aprendizagem, minimizando assim qualquer tipos de preconceitos.
6 MOSTRA DE ESTÁGIO
 
 A amostra de estágio foi realizada no polo, um momento único, nos proporcionando a oportunidade de troca de experiências diversas. Essa etapa é de fundamental importância para nós enquanto futuros pedagogos, tendo em vista que a nossa área de atuação se dá na educação infantil e no ensino fundamental I.
 	 Essa etapa nos proporcionou conhecer as dificuldades vivenciadas pelos colegas e também os momentos de prazer, a troca de atividades que foram desempenhadas nesse período, entendendo melhor como funciona a rotina das escolas, esse momento foi bom até mesmo para entender a realidade dos colegas e quais as difuculdades que os mesmo encontram para realizar o estágio nas instituições. Desse modo o relato em sala trouxe mudanças significativas para a aprendizagem, pois proporcionou momentos de trabalhos de grupo que possibilitaram uma melhor interação e uma aprendizagem significativa. O trabalho que foi desenvolvido durante o estagio, me proporcionou um contato com a realidade do aluno, foi proveitoso tendo em vista a importância dessa etapa para minha aprendizagem tanto acadêmica, quanto para minha vida profissional. O mesmo, me trouxe uma grande aprendizagem, ter contato com crianças de faixa etárias diferentes e turmas diferente, me fez uma pessoa melhor, ao mesmo tempo que ensinava pude aprender muito com eles, encontrei na professora regente um grande apoio, foi uma experiência única pude rever conceitos, avaliando a minha postura diante de algumas situações, acredito que esse estágio foi o primeiro passo para me tornar um profissional de sucesso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no estágio realizado observei que com a atuação do professor em sala de aula, tem-se a oportunidade de reflexão, de analisar onde e como devemos melhorar e que situações nos deixaram pensativos, intrigados, ou seja, planejamos uma coisa pensando ser excelente, mas na hora de por em pratica, acabamos nos enganando, refletindo sobre o que realizou, a mudar a sua ação sempre que necessário e novamente sobre os rumos de sua nova ação. “Assim temos: Ação-reflexão-ação”. Pensando criticamente, a arte de educar certamente é a mais nobre de todas, com uma grande preocupação que se apresenta e gira em torno da formação do educador e da educadora para que estes deem conta de discutir e de participar da construção de uma escola com valores humanísticos, de formação de sujeitos autônomos devendo estar sempre atento a sua formação, onde o mundo está em constante transformação, pois esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes.
 A experiência adquirida em sala de aula, fez com que de agora em diante, nós compreenderemos melhor as teorias da educação e possamos associar a teoria com a prática. Ou seja, podemos ver o processo ensino-aprendizagem por outro ângulo. Entender as propostas que os alunos tenham um bom desenvolvimento nas áreas do conhecimento. Naturalmente que esses “interesses” devem ser organizados para o melhor desempenho das crianças. O professor, portanto, age como mediador entre aluno e conhecimento, intervindo no desenvolvimento dos educandos.
Por isso é tão importante a disciplina de estágio pois, é graças a elas que temos contato com crianças de vida, estilo e realidades diferentes, ao mesmo tempo que para realizarmos as atividades de intervenção é preciso planejar e para planejar é preciso pesquisar e fundamentar, e é graças a este processo que passamos a conhecer diversos teóricos e quais os pensamentos do mesmo em relação arte de educar e alfabetizar, acima de tudo o conhecer a escola nos prepara para futuros pedagogos aptos a trabalhar com crianças de estilos diversificados, e conhecer ainda o p.p.p. o regimento, projetos e a escola como um todo, buscando e associando as dimensões teóricas e práticas do currículo. Dessa forma, articula-se interdisciplinarmente os conteúdos, através de procedimentos que promova uma aprendizagem qualificada.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: história e geografia. Brasília: MEC, 2001
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069 de Julho de 1996. 
CARPANEDA, Isabella, BRAGANÇA, Angiolina, letramento e alfabetização, FNDE, 2014.
GOKHALE, S. D. A família desaparecerá? In Revista Debates Sociais nº 30, ano XVI. Rio de Janeiro, CBSSIS, 1980. 
KALOUSTIAN, S. M. (org) Família Brasileira, a base de tudo. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: 
LDB- 9394/96 
PEREIRA, P. A. Desafios Contemporâneos para sociedade e a família. In Revista Serviço Social e Sociedade. nº 48, Ano XVI. São Paulo: Cortez, 1995. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, PCN. 
UNICEF, 198O PAPEL DA FAMÍLIA E DA ESCOLA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR.

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