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TRABALHO 203 CP

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A APLICABILIDADE DO ART. 203 DO CÓDIGO PENAL – 
 FRUSTAÇÃO DE DIREITO ASSEGURADO POR LEI TRABALHISTA
Adriana Gonçalves
Daiane Caroline Prado
Débora Raquel Luz
Delizaine O. Cruz
Doris Welker
Gilza Melo Moura
Larissa Paes (Acadêmicas)[1: Acadêmicas do 7º semestre Curso de Direito, do Instituto Cuiabano de Ensino e Cultura (ICEC), Cuiabá- MT.]
RESUMO
O presente trabalho pretende analisar o artigo 203 do Código Penal brasileiro e, assim, realizar um estudo detalhado acerca do delito nele previsto, qual seja a frustração de direito assegurado por lei trabalhista. Antes, para uma melhor compreensão do artigo citado é necessário se fazer um breve estudo acerca da organização do trabalho, de maneira a se buscar sua função e seu entendimento, alicerçado na solidariedade. Sabemos que os interesses coletivos estão sobrepostos ao egoísmo individualista. É por isto que o sistema penal procura assegurar direitos especiais para os hipossuficientes, de maneira que se tipificam como conduta criminosa todos os atos atentatórios à organização do trabalho.
Palavras-chave: Crimes contra a organização do trabalho. Frustração de direitos trabalhistas.
INTRODUÇÃO
A história do Direito do Trabalho, inclusive no Brasil, está intimamente ligada ao desenvolvimento da sociedade civil. Como se sabe, a formação da classe trabalhadora brasileira surgiu após a libertação dos escravos, e pós a revolução industrial aos poucos foram surgindo os trabalhadores livres e assalariados.
Os empregadores, todavia, estavam acostumados a tratarem seus empregados como escravos, o que vem mudando aos poucos, vale, porém dizer, que ainda é forte na cultura brasileira a ideia de que quem manda é o empregador, enquanto o empregado é mero objeto. 
Consequência natural dessa ideologia é o desrespeito às normas trabalhistas e aos demais dispositivos legais a elas relacionados. Portanto, para um completo amparo desse patamar colonial é extremamente relevante que os profissionais do Direito, saibam identificar a ocorrência, ou não, dos tipos penais que têm por escopo a proteção dos direitos trabalhistas ou da organização do trabalho, para evitar ou até sanar esses desrespeitos.
Somente com a contribuição de todos (magistrados, membros do Ministério Público, advogados e fiscais do trabalho) é que conseguiremos assegurar aos direitos trabalhistas a importância que eles realmente têm.
Dentre os demais ramos da ciência jurídica que contribuem para o estabelecimento dos direitos fundamentais dos trabalhadores, o Direito Penal possui relevante papel.
Todavia, em que pese à existência de vários tipos penais que possuem a finalidade de proteger a classe trabalhadora, discorreremos somente sobre o crime previsto no caput do artigo 203 do Código Penal, denominado “frustração de direito assegurado por lei trabalhista”. Trata-se de crime que, em face de sua abrangência, acaba sendo verificado com regular frequência nas relações trabalhistas.
Pretendemos, com este trabalho, identificar a ocorrência do crime de frustração de direito assegurado por lei trabalhista, e os requisitos para sua aplicabilidade na esfera jurisdicional, sempre dentro de uma perspectiva de evolução da sociedade brasileira, tendo como norte o princípio da dignidade humana e o valor social do trabalho.
FRUSTRAÇÃO DE DIREITO ASSEGURADO POR LEI TRABALHISTA
 
CONCEITO:
O caput do artigo 203 do Código Penal brasileiro define que comete crime aquele que frustra, mediante fraude, ou violência, direito assegurada pela legislação do trabalho. Além disso, também incorre em crime semelhante aquele que impede o trabalhador de se desligar de sua atividade, ou que coage esse trabalhador a comprar mercadorias, reinteradamente, em um mesmo estabelecimento como forma de impossibilitar a sua saída (§1°, incisos I e II).[2: TRF-4 - ACR: 126 RS 2008.71.19.000126-7, Relator: TADAAQUI HIROSE, Data de Julgamento: 15/02/2011, SÉTIMA TURMA, Data de Publicação: PENAL. PROCESSUAL PENAL. FRUSTRAÇÃO DE DIREITO ASSEGURADO POR LEI TRABALHISTA. ART. 203 DO CÓDIGO PENAL. NÃO-CONFIGURAÇÃO. MERO ILÍCITO TRABALHISTA. INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM CTPS. ART. 297, § 3º, DO CÓDIGO PENAL. AUSÊNCIA DE PROVAS APTAS A ENSEJAREM UM DECRETO CONDENATÓRIO. IN DUBIO PRO REO. D.E. 03/03/2011. Disponível: JUSBRASIL. http://trf-4.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/18605649/apelacao-criminal-acr-126-rs-20087119000126-7-trf4. Acesso em: 20 de março 2016.1. O delito do artigo 203 do Código Penal (frustração de direito assegurado por lei trabalhista) exige para a sua caracterização que a frustração do direito assegurado pela legislação do trabalho ocorra mediante fraude ou violência. 2. A fraude, em sua acepção jurídica, é o engodo, embuste, artifício, artimanha para induzir ou manter em erro outrem e, no caso em análise, frustrar o direito assegurado pela legislação trabalhista, sendo que o Ministério Público Federal, embora afirme que os denunciados frustraram, mediante fraude, o direito trabalhista de ter anotado na CTPS o vínculo empregatício, em momento algum referiu em que consistiria tal fraude, a qual constitui elemento caracterizador do referido tipo penal. 3. Na hipótese, houve mero descumprimento da legislação trabalhista, sendo certo que, a vingar a tese esposada na exordial acusatória de ocorrência do referido delito sem a indicação do expediente fraudulento ou violento empregado para frustrar o direito trabalhista assegurado pela legislação, todo e qualquer inadimplemento de uma obrigação trabalhista caracterizaria o tipo penal do artigo 203 do estatuto repressivo, tese que, por razões óbvias, não pode prevalecer, impondo-se, pois, a absolvição dos denunciados quanto a tal delito, com base no artigo 386, incido III, do Código de Processo Penal. 4. O tardio registro do vínculo empregatício não configura nenhuma das hipóteses previstas no artigo 297, § 3º, do Código Penal, tratando-se de mera obrigação dos administradores da empresa, ainda que cumprida a destempo. 5. Hipótese em que, residindo a controvérsia no termo inicial do vínculo trabalhista registrado a destempo, embora haja fortes indícios de que tal vínculo tenha iniciado em período anterior ao declarado (01-9-2004) nos documentos cujo conteúdo ideológico é reputado como falso pela denúncia, não há um juízo de certeza a embasar eventual condenação, porquanto a prova a respeito é exclusivamente testemunhal e contraditória quanto ao termo inicial do vínculo trabalhista (se em 22 de abril de 2004 ou dois meses antes do óbito ocorrido em 10/09/2004). 6. Havendo dúvida razoável acerca da materialidade do delito, impõe-se a absolvição dos acusados por insuficiência de provas acerca da existência da infração penal, pois a eles é assegurado o benefício da dúvida, aplicando-se à espécie o princípio constitucional do in dubio pro reo.]
Pena - detenção de (1) um ano a (2) dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência. § 2º A pena é aumentada de um sexto (1/6) a um terço (1/3) se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portador de deficiência física ou mental.
OBS¹: Esta lista é taxativa, não se prevendo outras minorias a considera é inadmissível a analogia. A ação penal é pública incondicionada. 
O ILÍCITO PENAL E A TUTELA DE DIREITOS TRABALHISTAS
A tutela dos direitos trabalhistas envolve não somente a aplicação do Direito do Trabalho, dentre outros o Direito Penal. Assim, levando em consideração a gravidade de certas condutas para a sociedade, quis o legislador punir de forma mais severa seus autores, considerando-se também o ilícito penal.[3: STJ - AgRg no CC: 129181 MG 2013/0246529-5, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 13/08/2014, S3 - TERCEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 25/08/2014. Disponível: JUSBRASIL.http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/25251023/agravo-regimental-no-conflito-de-competencia-agrg-no-cc-129181-mg-2013-0246529-5-stj. Acesso em março 2016. AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO DE COMPETÊNCIA. APURAÇÃO DE EVENTUAL CONDUTA INSERTA NO ART. 203 DO CÓDIGO PENAL. FRUSTRAÇÃODE DIREITOS TRABALHISTAS PRATICADOS CONTRA UMA VÍTIMA. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À ORGANIZAÇÃO GERAL DO TRABALHO OU A DIREITOS DOS TRABALHADORES CONSIDERADOS COLETIVAMENTE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. AGRAVO NÃO PROVIDO. DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA. 1. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes cometidos contra a organização do trabalho, quando forem violados direitos dos trabalhadores considerados coletivamente. 2. Considerando-se que, in casu, o delito do art. 203 do Código Penal teria sido, em tese, perpetrado em detrimento de apenas um trabalhador, compete à Justiça Estadual apurar, processar e julgar o presente feito. Precedentes do STJ. 3. Agravo regimental não provido.]
E a pena, como se sabe, tem dupla função: reprimir e prevenir (CP, artigo 59, caput). Logo, tipificar uma conduta como crime é buscar não apenas a punição de seu autor, mas também prevenir sua reiteração seja pelo mesmo agente, ou seja, por qualquer outro membro da sociedade.
Desta forma se o magistrado tomar ciência do ilícito trabalhista/penal e não praticar todos os atos inerentes ao seu dever legal e constitucional impedindo, que o fato tenha repercussão em todas as esferas previstas pelo ordenamento jurídico, estará contribuindo, negativamente, para a manutenção da ideologia de desrespeito à classe trabalhadora.
ELEMENTOS OBJETIVO E SUBJETIVO
O elemento objetivo do tipo penal é o verbo frustrar, que significa inutilizar, privar, impedir. A frustração de direito assegurado pela legislação trabalhista deve ser praticada mediante fraude ou violência. Fraude é o engodo empregado pelo sujeito para induzir ou manter a vítima em erro.[4: JESUS, Damásio Evangelista de. Direito penal. 28. ed. rev., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2005; p. 2005, p. 48-49.]
 Por outro lado, já se decidiu que a fraude é patente quando o sujeito ativo paga salário inferior ao mínimo legal, mas faz seus empregados assinarem recibo de valor igual ao mínimo, e, com essa fraude, frustra direito assegurado pela legislação trabalhista. [5: FRANCO, Alberto Silva et. al. Código penal e sua interpretação jurisprudencial. 5. ed., rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995; 1995, p. 2372.]
DAMÁSIO ainda nos leciona que o elemento subjetivo é apenas o dolo, consubstanciado na vontade livre e consciente de frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho.
Não existe a possibilidade de o crime ser cometido de forma culposa. Preleciona Greco que “aquele que, negligentemente, deixar de conceder, por descuido, algum direito assegurado pela legislação trabalhista, não incorrerá na infração penal sub examen”.[6: GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte especial. p.415.]
É preciso haver, portanto, voluntariedade e consciência na conduta do agente, não havendo punição por mera imprudência, negligência ou imperícia. 
SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO
Sujeito Ativo: É quem impede a realização do direito do trabalho. Podendo ser o Empregador, seu preposto, ou gerente, o empregado ou qualquer  pessoa estranha à relação de trabalho.
Em regra, ocupa o pólo ativo do tipo penal o empregador ou seu preposto; isto, malgrado, não impede que terceiro estranho à relação de trabalho, ou mesmo, empregado em conluio com o patrão ocupe a figura ativa do tipo, caso em que se configura o concurso de pessoas previsto no caput do artigo 29 do Código Penal. 
Entende-se que a frustração aqui tratada é excluída quando se observa o consentimento da vítima. Contudo, destaca que há o entendimento de que tal exclusão de ilicitude somente é observada diante de direitos trabalhistas renunciáveis.[7: JESUS, Damásio Evangelista de. Direito penal. 28. ed. rev., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2005; p. 2005, p. 51.]
Sujeito passivo: É o titular do bem ou interesse juridicamente tutelado sobre o qual recai a conduta criminosa. Nesse sentido, sujeito passivo é aquele que tem seu direito trabalhista frustrado. Segundo ALTAMIRO dos Santos “é o figurante da relação jurídico-trabalhista entre os interlocutores sociais do pacto laboral prejudicado pela conduta do agente do crime”.[8: SANTOS, Altamiro J. dos. Direito penal do trabalho. -. São Paulo: LTr, 1997.p. 930.]
Divergência doutrinária
Temos algumas divergências temática sobre o artigo em estudo. Em relação ao sujeito passivo parte da doutrina reconhece que titular do direito trabalhista é o empregado; assim preleciona, por exemplo, NEY MOURA TELES. [9: FIGUEIREDO, Anna Paula Cavalcante Gonçalves Figueiredo. Apud. TELES, Ney Moura. NUCCI, Guilherme de Souza. GRECO, Rogério. MIRABETE, Julio Fabbrini e PRADO, Luiz Regis. Comentários ao artigo 203 do Código Penal brasileiro. http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7219.Acesso em 23 de março 2016.]
Outros como NUCCI e GRECO defendem que tanto empregado com empregador podem ser titulares de direitos trabalhistas. Uma terceira corrente, por sua vez, defende que o pólo passivo do tipo penal pode ser preenchido, também, por terceiro atingido pela violência empregada quando da consumação do crime; assim posicionam-se MIRABETE. 
No entanto, há ainda, os que como REGIS PRADO defendem que o pólo passivo é ocupado por duas figuras, qual seja o Estado e aquele que sofreu frustração de direito trabalhista. Este entendimento se deve ao raciocínio de que se acresce ao pólo ativo do crime o Estado porque, ao ser frustrada a lei trabalhista, frustra-se, também, um imperativo social ditado pelo poder público. Dessa forma, o crime se configuraria em uma afronta à legislação positivada pela máquina estatal, por esta razão, seria o Estado o primeiro a sofrer agressão quando da observação do tipo penal em comento, e, só posteriormente, seriam atingidos os titulares dos direitos trabalhistas. 
OBJETO MATERIAL E OBJETO JURÍDICO
	O objeto material é a pessoa que mediante a natureza do fato delitivo, se vê frustrada em seus direitos trabalhistas. Já o objeto jurídico é a proteção da lei trabalhista.
CLASSIFICAÇÃO
	Delito comum quanto ao sujeito, doloso e material.
CLASSIFICAÇÃO, CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consuma-se no momento em que o titular do direito assegurado pela legislação trabalhista vê-se impedido de exercê-lo. A tentativa é admissível uma vez que o iter criminis é passível de fracionamento, como por exemplo o agente iniciando a execução do delito, não alcança a consumação por circunstancias alheias a sua.
Sendo crime material, consuma-se quando o titular do direito assegurado pela legislação trabalhista não puder gozá-lo ou exercê-lo. Haverá tentativa se o agente, apesar de iniciar a execução, não alcançar o resultado (frustração do direito) por circunstâncias alheias a sua vontade (CP, art. 14, II).
Se o agente, ao impedir o acesso do trabalhador a direitos assegurados pela legislação trabalhista, reduzi-lo à condição análoga à de escravo, cometerá o crime previsto no artigo 149 do Código Penal, pela aplicação do princípio da especialidade.
ANÁLISE DO TIPO
O crime se dá com o ato de frustrar alguém, ou seja, privar, direitos trabalhistas assegurados. Trata-se de norma penal em branco, pois os direitos assegurados estão previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas, legislação complementar e na própria Constituição Federal.
Trata-se, ainda, de crime comum, ou seja, pode ser praticado por qualquer pessoa. Quanto à consumação, classifica-se como crime material, pois o resultado naturalístico (alteração no mundo exterior em decorrência do delito), que é previsto pela lei (frustrar direito assegurado em legislação trabalhista), é exigido pelo tipo penal.[10: JESUS, Damásio Evangelista de. Direito penal. 28. ed. rev., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2005; p. 2005, p. 48.]
	Para que haja o ilícito penal, a frustração deverá correr mediante emprego de fraude - ação e/ou comportamento que, sendo desonesto e ardiloso, tem a intenção de enganar ou ludibriar alguém ou violência.
	A exemplo: Podemos citar o agente que paga ao empregado salário inferiorao mínimo legal, mas o faz assinar recibo de valor correspondente ao piso.
TIPICIDADE MATERIAL[11: TRF-1 - APR: 00011209420074013904 0001120-94.2007.4.01.3904, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL MÁRIO CÉSAR RIBEIRO, Data de Julgamento: 10/11/2015, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: 20/11/2015 e-DJF1 P. 4458. Disponível em: http://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/297771651/apelacao-criminal-apr-11862120054014300-0001186-2120054014300. Acesso: 21 março 2016. PENAL. PROCESSO PENAL. ART. 149 DO CÓDIGO PENAL. TRABALHO ESCRAVO. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. ART. 203, CP, AUSÊNCIA DE INDICÍOS DE FRAUDE OU VIOLÊNCIA. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO TIPO. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. 1. Caso em que não consta dos autos qualquer menção acerca de labor em jornada excessiva ou extenuante, ameaça de demissão, existência de vigilância armada, fornecimento de comida imprópria para consumo, dívidas com os denunciados ou retenção de documentos, falta de pagamento de salários ou qualquer outra circunstância que impossibilitasse ou ao menos dificultasse que os empregados deixassem o trabalho na fazenda. 2. Na espécie, o contexto probatório revela, em tese, possíveis infringências às normas trabalhistas que podem ser reparadas no âmbito da Justiça do Trabalho, sendo que isso, certamente, não configura trabalho escravo, de modo a ensejar a condenação pela prática do crime tipificado no art. 149 do Código Penal. 3. Eventuais infrações trabalhistas não configuram a prática do crime tipificado no art. 203 do Código Penal, porquanto é essencial à tipificação do delito o emprego de fraude ou violência contra pessoa para frustrar direito assegurado pela legislação do trabalho. 4. Recurso improvido.]
O reconhecimento do princípio da insignificância, fundado nos princípios da fragmentariedade e no da intervenção mínima do Estado em matéria penal exige, de acordo com jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a presença concomitante dos seguintes requisitos:[12: STF - HABEAS CORPUS : HC 121596 MG. Relator (a): Min. RICARDO LEWANDWSKY. Julgamento: 24/06/2014. 2° Turma. DJe-157. Divulg 14/08/14. Public. 15/08/14. Ementa: PENAL. HABEAS CORPUS. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. REPROVABILIDADE DA CONDUTA DO AGENTE. ORDEM DENEGADA. Disponível em: http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/25232668/habeas-corpus-hc-121596-mg-stf. Acesso em 17 de março 2016.]
A mínima ofensividade da conduta do agente;
 A nenhuma periculosidade social da ação;
O reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e;
A inexpressividade da lesão jurídica provocada.
Importante salientar, que se o direito frustrado tiver por escopo a proteção de normas de higiene e segurança no trabalho, também não haverá espaço para o reconhecimento da insignificância, em decorrência da evidente periculosidade social da ação, com possível afronta, inclusive, ao princípio da dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (CF, art. 1º, III).
COMPETÊNCIA PENAL
A competência da Justiça Federal é prevista taxativamente na Constituição Federal, não podendo o legislador infraconstitucional ampliá-la ou reduzi-la. E, consoante previsto no artigo 109, VI, compete aos juízes federais processar e julgar os crimes contra a organização do trabalho.
O crime previsto no artigo 203 do Código Penal, em estudo, está numa análise apenas literal, ocorrendo o delito de frustração de direito assegurado pela legislação do trabalho, haveria sempre ofensa à organização do trabalho, justificando, assim, a competência da Justiça Federal.
 Todavia, não é esse o entendimento jurisprudencial. Para a correta identificação do órgão jurisdicional competente, se Justiça Federal ou Estadual, é indispensável identificar o interesse ofendido: se a conduta do agente atingir apenas interesse privado, com um ou alguns prejudicados, mas desde que determinados, será competente a Justiça Estadual; entretanto, havendo lesão a direitos de trabalhadores coletivamente considerados ou à organização geral do trabalho, será competente a Justiça Federal. É esse também o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.[13: CC n. 47.966/MG, rel. Min. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Terceira seção, j. em 28.02.2007, DJ de 26.03.2007, p. 197 – Disponível em http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/17868204/conflito-de-competencia-cc-113355/decisao-monocratica-103822905. Acesso: 15/03/2016. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. DELITO PREVISTO NO ART. 203 DO CÓDIGO PENAL PRATICADO EM DETRIMENTO DE ALGUNS EX-EMPREGADOS. CRIME CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL.1. Não havendo lesão a direitos de trabalhadores coletivamente considerados ou à organização geral do trabalho, não há que se falar na competência da Justiça Federal, prevista no art. 109, VI, da CF/88.2. Verificado que o ilícito do art. 203 do Código Penal foi praticado em detrimento de alguns ex-empregados, deve ser declarada competente a Justiça Estadual para instrução e julgamento do feito. Precedentes.]
Aliás, é extremamente importante, para o juiz do trabalho, identificar o órgão jurisdicional competente para o processo e julgamento do fato em tese delituoso, pois deve saber a quem remete o ofício noticiando o fato criminoso (notitia criminis) ou a qual autoridade policial deverá requisitar instauração do respectivo procedimento administrativo de investigação.
CAUSA DE AUMENTO DE PENA AGRAVANTES E ATENUANTES
Conforme já ressaltado, a Lei n. 9.777, de 29 de dezembro de 1998, introduziu dois parágrafos no artigo 203 do Código Penal. No § 2º, dispôs que a pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental.
Todavia, só haverá incidência dessa causa de aumento se o autor souber que a vítima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena (definido no inciso I do artigo 3º da Lei n. 6.001/73) ou portadora de deficiência física ou mental. Do contrário, por não integrar o dolo do agente, não pode haver aumento na pena.
É permitida a interpretação extensiva, constitui um erro a adoção da regra geral segundo a qual as normas penais incriminadoras devem ser interpretadas restritivamente, enquanto as permissivas se interpretam extensivamente.[14: JESUS, Damásio Evangelista de. Direito penal. 28. ed. rev., v. 1, São Paulo: Saraiva, 2005; p. 2005, p. 48- 49.]
CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO (LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS).
De acordo com o artigo 61 da Lei n. 9.099/95, com redação dada pela Lei n.11.313/2006, Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
Já a suspensão condicional do processo, prevista no artigo 89 da Lei n.
9.099/95, possui regras próprias, somente sendo aplicável aos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (CP, art. 77).
Considerando que o crime tipificado no artigo 203 do Código Penal - sem a causa de aumento de pena prevista no parágrafo segundo, possui pena mínima igual a um ano e máxima igual a dois, a ele se aplicam os institutos da composição civil dos danos, da transação e da suspensão condicional do processo, bem como os demais dispositivos previstos na legislação atinente aos Juizados Especiais Criminais.
Contudo, se incidente a causa de aumento prevista no § 2º, a pena máxima será de 2 anos e 8 meses, além da multa, deixando de se enquadrar no conceito de crime de menor potencial ofensivo. 
Já o crime tentado, com ou sem a causa de aumento de pena (CP, art. 203, § 2º, c/c o art. 14, II), possui pena mínima inferior a um ano, assim como a máxima será inferior a dois anos. Nessa hipótese, será crime de menor potencial ofensivo, podendo ainda ser aplicadaa suspensão condicional do processo.
Em resumo, será considerado crime de menor potencial ofensivo quando não houver a incidência da causa de aumento de pena, ou, se incidente, desde que o crime permaneça na forma tentada.
A COMPOSIÇÃO CIVIL DOS DANOS E O ACORDO NO ÂMBITO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
No âmbito dos Juizados Especiais Criminais, sempre haverá tentativa de composição civil dos danos, independentemente da espécie da ação penal (arts. 72 e 74 da Lei n. 9.099/95). Mas, tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação (art. 74, parágrafo único, da referida Lei).
Dessa forma, considerando que o crime do artigo 203 do CP é de ação
penal pública incondicionada, eventual acordo efetuado no âmbito do processo trabalhista - ontologicamente equivalente à composição civil ocorrida no âmbito dos Juizados Especiais Criminais, não alterará eventual deflagração do respectivo processo criminal, não afastando, dessarte, a necessidade de comunicação do fato pelo juiz do trabalho.
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL
A prescrição, no Direito Penal, atinge tanto a pretensão punitiva, ou seja, a possibilidade de aplicação da lei penal abstrata ao caso concreto, quanto a pretensão executória, isto é, o direito de o Estado executar a sanção já imposta na sentença condenatória.
O crime, ora em estudo, como já visto, possui pena máxima de 2 anos.
Logo, a prescrição da pretensão punitiva ocorrerá em 4 anos (CP, art. 109, V),contados da data da consumação ou, em caso de tentativa, da prática do último ato executório (CP, art. 111, I e II). Com a causa de aumento prevista no § 2º, a pena máxima passa a ser de 2 anos e 8 meses, razão pela qual a prescrição da pretensão punitiva ocorrerá em 8 anos (CP, art. 109, IV).
Verificada pelo magistrado do trabalho eventual prescrição da pretensão punitiva, que é causa de extinção da punibilidade do agente (CP, art. 107, IV), não deverá requisitar a instauração de inquérito policial ou de termo circunstanciado, assim como não deverá oficiar ao Ministério Público noticiando o fato.
RESPONSABILIDADE PENAL
Esse tema reputamos de grande importância. Só pode ser submetida uma investigação policial ou mesmo a um processo penal a pessoa que efetivamente frustrou, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela
legislação do trabalho. A responsabilidade penal é subjetiva, e não objetiva. Logo, não basta ser empregador, é preciso que tenha praticado o fato descrito na norma penal.
Todavia, é importante frisar que não basta fazer parte da estrutura societária da pessoa jurídica para que possa ser considerado autor do crime; é preciso que tenha poder de geri-la, de determinar a forma de sua atuação.
Portanto, é fundamental que o magistrado do trabalho, durante a instrução probatória, investigue quem são os responsáveis pelas fraudes à legislação do trabalho, de modo a requisitar corretamente a providência investigatória pertinente.
ANÁLISE FINAL
Pode – se concluir que o presente estudo possui peculiar relevância, pois, possibilita uma análise da infração prevista no artigo 203 do Código Penal. Destaca-se que apesar da previsão do tipo penal em estudo, sua aplicação é mínima, geralmente quando nos deparamos com situações lesivas à organização do trabalho há uma tendência de se buscar a esfera cível, administrativa, e até mesmo trabalhista, em detrimento da penal. 
Comum é o desrespeito à legislação trabalhista brasileira, sobretudo quando a infração da mesma significa aumento da margem de lucros do empregador. Tal realidade torna-se comum porque pouco se fala dos tipos penais que incriminam as condutas lesivas à organização do trabalho em nosso país.
Podemos dar como exemplo a prática trabalhista de anotar na Carteira de Trabalho apenas parte do salário efetivamente recebido pelo empregado. Essa conduta, na maioria dos casos, parte do empregador que, pretende se eximir de diversos encargos trabalhistas, previdenciários e tributários. Isto porque assim poderá aumentar consideravelmente sua margem de lucro.
O empregado nada lucra com tal prática, ao contrário, acaba perdendo. Ele ficará lesado em vários de seus direitos trabalhistas. Lamentavelmente, o cidadão brasileiro ainda não se acostumou com o fato de que a prática em questão, apesar de corriqueira, constitui crime, devendo seu infrator ser penalizado de acordo com as regras de nosso estatuto repressor.
O Estado, por intermédio do processo, visa exercer a jurisdição, observando o seu fim social, político e jurídico. A falta de aplicação desses dispositivos legais pode causar, inclusive, a estagnação econômica e moral de nossa sociedade, na medida em que a sua transformação passa, necessariamente, pelo real respeito a todos os direitos dos trabalhadores.
 O Direito como um todo, quando realmente aplicado, ameniza e até previne esse crime e pode acarretar o efetivo respeito aos direitos mínimos dos trabalhadores em prol do princípio da dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho. A legislação penal almeja não apenas punir aqueles que desrespeitam as normas trabalhistas, mas também prevenir a reiteração da conduta.
REFERÊNCIAS
COSTA. Breno Ortiz Tavares apud MOLARO. Rodrigo de Moraes Molaro. A aplicabilidade do art. 203 do código penal na seara trabalhista.http://www.trt3.jus.br/escola/download/revista/rev_83/breno_costa_e_rodrigo_molaro.pdf. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.53, n.83, p.25-39, jan./jun.2011.
FIGUEIREDO, Anna Paula Cavalcante Gonçalves Figueiredo. Apud. TELES, Ney Moura. NUCCI, Guilherme de Souza. GRECO, Rogério. MIRABETE, Julio Fabbrini e PRADO, Luiz Regis. Comentários ao artigo 203 do Código Penal brasileiro. http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7219. Acesso em 23 de março 2016.
FRANCO, Alberto Silva et. al. Código penal e sua interpretação jurisprudencial. 5. ed., rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
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ICEC– INSTITUTO CUIABÁ DE ENSINO E CULTURA
Direito Matutino 7° Semestre
	
A APLICABILIDADE DO ART. 203 DOCÓDIGO PENAL – 
FRUSTAÇÃO DE DIREITO ASSEGURADO POR LEI TRABALHISTA
ACADÊMICAS: 
Adriana Gonçalves
Daiane Caroline Prado
Débora Raquel Luz
Delizaine O. Cruz
Doris Welker
Gilza Melo Moura
 Larissa Paes
Cuiabá – MT
2016
Adriana Gonçalves
Daiane Caroline Prado
Débora Raquel Luz
Delizaine O. Cruz
Doris Welker
Gilza Melo Moura
 Larissa Paes.
A APLICABILIDADE DO ART. 203 DO CÓDIGO PENAL –
 FRUSTAÇÃO DE DIREITO ASSEGURADO POR LEI TRABALHISTA
Trabalho apresentado ao Instituto cuiabano de ensino e Cultura - ICEC, como exigência parcial para obtenção de nota primeiro bimestre da disciplina de Direito Penal.
Orientação professora, Ms. Patrícia
CUIABÁ/MT
2016

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