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GLEIDSON JORDAN DOS SANTOS
RESENHA DO ARTIGO: A MÚSICA COMO MEIO DE DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA E A INTEGRAÇÃO DO SER (*)
Trabalho apresentado como requisito para avaliação á disciplina Oficina de Projetos II, ministrada pela professora Maria Amélia Viegas, do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de São João del-Rei.
São João del-Rei
2011
_______________________
(*) CHIARELLI, Lígia Karina Meneghetti. A música como meio de desenvolver a inteligência e a integração do ser. Santa Catarina: Revista Recre@rte Nº3, Junho de 2005. Disponível em: <http://www.iacat.com/revista/recrearte/recrearte03/musicoterapia.htm
RESENHA: A MÚSICA COMO MEIO DE DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA E A INTEGRAÇÃO DO SER
A autora Lígia Karina Meneghetti Chiarelli é mestranda no curso de especialização em Psicopedagogia do Instituto Catarinense de Pós-Graduação, e tem como linha de pesquisa a formação, processos e práticas em educação musical. No artigo aqui resenhado de sua autoria, a música e a musicalização são apresentados como elementos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e a integração do ser.
Lígia introduz seu artigo com uma explanação geral do conteúdo que este apresenta, deixando claro seu objetivo de mostrar aos leitores a importância da Música para o bom desenvolvimento do individuo. Após a introdução, são apresentadas sintaticamente explanações sobre o que é a música, baseando-se em citações de autores e filósofos e ressaltando que atualmente existem diversas definições para música. Mas, como a autora cita, de um modo geral, ela é considerada ciência e arte, na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações matemáticas e físicas; a arte manifesta-se pela escolha dos arranjos e combinações. Seguindo este mesmo modelo, há uma breve explicação do que é a musicalização, que é um processo de construção de conhecimento; devo ressaltar, com apoio da autora, a importância desta principalmente para o desenvolvimento cognitivo, lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo. Nesse contexto, é salientada a importância de se desenvolver a escuta sensível e ativa nas crianças. Apresentam-se aqui algumas dicas de atividades que podem ser realizadas pelo educador para aplicação desses conceitos. São citadas e explicadas também as fases do desenvolvimento infantil apresentadas da seguinte maneira: sensório-motor, até dois anos; simbólico, a partir dos dois anos; analítico ou de regras, a partir de quatro anos.
Em seguida, a autora fala sobre o papel da música de forma mais específica na educação dentro do ambiente escolar. Segundo ela, a música deixa a escola mais alegre, mais receptiva aos alunos, oferecendo um efeito calmante após períodos de atividade física e reduzindo a tensão em momentos de avaliação. Posso afirmar que na maioria das escolas essa é a única visão que se tem sobre a utilidade da música, o que restringe o educador musical a um espaço restrito de trabalho. Lígia cita que a música também pode ser usada como recurso para o ensino de outras disciplinas, mas que ela deve ser estudada como uma matéria em si. Segundo ela, “as atividades musicais realizadas na escola não visam à formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser” (CHIARELLI, 2005).
A autora prossegue falando sobre as inteligências múltiplas segundo Howard Gardner que são, a princípio, sete: corporal-cinestésica, lógico-matemática, lingüística, espacial, interpessoal, intrapessoal, e a inteligência musical, que é caracterizada pela habilidade para reconhecer sons e ritmos, gosto em cantar ou tocar um instrumento musical. Cada indivíduo possui uma ou mais habilidades que propiciam melhor desempenho em determinadas tarefas, cabe aos educadores dar oportunidades para que os alunos possam explorá-las e desenvolvê-las. Por isso é essencial que o educando esteja em contato com atividades que trabalham outras inteligências, já que todas as atividades que realizamos utilizam mais de uma delas.
A autora aborda a questão da música como meio de integração do ser, deixando explícito com auxílio de estudos, a relação benéfica entre música e saúde. A música proporciona um alívio mental e até mesmo físico e favorece o convívio entre as pessoas. A participação de um indivíduo de qualquer idade em um grupo musical lhe traz satisfação e prazer e o torna propício a um convívio social sadio. As atividades relacionadas à música também estimulam crianças com dificuldade de aprendizagem, contribuem para a inclusão das portadoras de necessidades especiais, promovem a integração de todo o grupo, e com seus estímulos desenvolve inclusive a auto-estima. A música é comprovadamente uma ótima ferramenta aplicada na medicina e na psicologia.
[...] a harmonia, em música, é uma combinação de sons simultâneos que acompanha a melodia e é construída de acordo com o gosto do compositor. No cotidiano, inclusive na escola, também se deve buscar harmonizar a síntese dialética corpo/ mente, pois esta também deve propiciar uma maior tomada de conhecimento da consciência corporal, promovendo o equilíbrio do ser e contribuindo para sua integração com o meio onde vive, e a música pode contribuir para isto segundo os avanços das neurociências [...] (GREGORI, 1997)
	Lígia afirma que este artigo evidenciou que a musicalização é capaz de estimular diversas áreas do conhecimento, sendo a música um facilitador do processo educacional por propiciar um desenvolvimento humano nos âmbitos: físico, mental, social, emocional e espiritual. Segundo a autora, há a necessidade de despertar nos educadores a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções. O artigo resenhado apresentou uma escrita de fácil compreensão, mostrando de forma sucinta e concisa o conteúdo explorado. Concordo com as opiniões expressas por Lígia e acredito na importância da música como ferramenta de desenvolvimento do individuo.

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