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Centro Universitário Estácio do Ceará 
Curso de Nutrição 
Disciplina: Fisiopatologia da Nutrição e 
Dietoterapia I 
TRATAMENTO DIETÉTICO PARA 
PACIENTES COM OBESIDADE 
• Profª Me Chris Barroso 
Nutricionista 
Mestre em Nutrição e Saúde – UECE enfoque em nefrologia 
Obesidade 
 Doença crônica, inflamatória, endócrino metabólica, 
heterogênica, multifatorial e caracterizada pelo excesso de 
gordura corporal. 
(DITEN, 2011) 
 Doença que pode‐se desenvolver a partir de fatores 
genéticos, metabólicos, ambientais (comportamentais, 
sociais e culturais) ou da interação desses fatores. 
Visão holística do cliente: ser humano 
integralizado na sociedade 
SAÚDE 
INDEPENDÊNCIA 
FUNCIONAMENTO 
FÍSICO 
ATIVIDADE 
FÍSICA 
BEM ESTAR 
NUTRICIONAL 
INTERAÇÕES 
SOCIAIS 
QUALIDADE DE VIDA 
Projeção de indivíduos obesos 
para 2020 e 2030 
Um dos mais prevalentes e incidente problemas de 
saúde publica (maior nos EUA) 
 Integra o grupo dos agravos não transmissíveis 
(DANT). 
Fator de risco de transtornos metabólicos graves 
1 
2 
3 
Classificada quanto a distribuição de gorduras 
Doenca 
cardiometa-
bólica/ RI/ 
dislipidemias 
Varizes e 
artroses 
1. Quantidade e composição dos alimentos ingeridos 
2.Controle central da saciedade 
3. Atividade física ou taxa metabólica 
O hipotálamo está intimamente associado à homeostase 
energética e ao comportamento alimentar. 
No núcleo arqueado hipotalâmico encontram-se populações 
neuronais orexigênicas e anorexigênicas 
Alterações do peso 
OBESIDADE 
 Leptina: Hormônio proteico composta por 167 aminoácidos. 
 É a ação da leptina no sistema nervoso central (hipotálamo), em mamíferos, 
promove a redução da ingestão alimentar. 
 Resistência à Leptina 
• Indivíduos obesos apresentam elevados níveis plasmáticos de leptina, cerca de 
cinco vezes mais que aqueles encontrados em sujeitos magros 
• Os mecanismos que controlam o metabolismo e o peso corporal em humanos 
são mais complexos do que se imagina, e maiores investigações relacionadas 
ao gênero e à espécie são necessárias 
• A hiperleptinemia, encontrada em pessoas obesas, é atribuída a alterações no 
receptor de leptina ou a uma deficiência em seu sistema de transporte na 
barreira hematocefálica, fenômeno denominado resistência à leptina, 
semelhante ao que ocorre no diabetes mellitus 
Na resistência à leptina 
Diminuição 
da 
saciedade 
Aumento da 
ingestão 
alimentar 
OBESIDADE 
HORMÔNIOS INTESTINAIS ANOREXÍGENOS 
 A ação primária, no núcleo hipotalâmico arqueado, onde se inicia uma cascata de 
eventos para inibir o consumo alimentar e/ou o gasto energético 
 Hormônio proteico similar à leptina secretada pelos 
adipócitos - aumenta a sensibilidade à insulina e 
oxidação dos lipídios 
 
 Alterações do genes que codificam a adiponectina 
levam à SM – esta diminuída em indivíduos obesos 
 
 
 
 
 
 
ADIPONECTINA 
DIAGNÓSTICO OBESIDADE 
DIAGNÓSTICO OBESIDADE 
GUEDES e GUEDES, 1998 
IMC IDOSO (kg/m²) Diagnóstico 
< 23 Desnutrição 
23 – 28 Eutrofia 
> 28 Excesso de peso 
DIAGNÓSTICO OBESIDADE 
(OPAS, 2001) 
 
AVALIAÇÃO COMBINADA – ABESO 2009 
 
 
 
 
IMC (Kg/m2) Classificação 
<16,0 Magreza grau III 
16,0 – 16,9 Magreza grau II 
17,0 – 18,4 Magreza grau I 
18,5 – 24,9 Eutrofia 
25,0 – 29,9 Sobrepeso 
30,0 – 34,9 Obesidade grau I 
35,0 – 39,9 Obesidade grau II 
> 40,0 Obesidade grau III 
Fonte: Organização Mundial da saúde (OMS), 1995 e 1997 
Circunferência da cintura (cm) 
HOMEM 94 - alto 
102 – muito alto 
MULHER 80 - alto 
88 – muito alto 
DIAGNÓSTICO OBESIDADE 
LIMITAÇÕES - IMC 
 não distingue massa gordurosa de massa 
magra 
 não reflete a distribuição da gordura corporal 
 
DIAGNÓSTICO OBESIDADE 
A combinação de IMC com medidas 
da distribuição de gordura pode 
ajudar a resolver alguns problemas 
do uso do IMC isolado 
DIAGNÓSTICO OBESIDADE 
OBESIDADE INTRA-
ABDOMINAL 
MÉTODOS PARA AVALIAR A 
MASSA GORDUROSA E DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA 
 
• Pregas cutâneas 
• Bioimpedância 
• Ultrassonografia: espessura TA (quantifica o TA intra-abdominal) 
• Tomografia computadorizada: quantificar TA subcutâneo e intra-
abdominal 
• Ressonância magnética: diagnóstico gordura visceral – alto custo 
• Relação circunferência cintura/quadril RCQ 
• Circunferência Abdominal (reflete melhor o conteúdo de gordura 
visceral que RCQ) 
 OMS (1997): 
 > 94 H e >80 M 
 National Cholesterol Education Program (NCEP): 
 > 102 H e > 88 M 
 
 
PADRÃO OURO (ABESO 2009) 
1. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS – Combinação de 
massa corporal e distribuição de gordura 
↓ 
melhor opção para preencher a necessidade de 
avaliação clínica (Baixo custo e praticidade) 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO OBESIDADE 
Não há avaliação perfeita 
para sobrepeso e obesidade 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO COMBINADA – ABESO 2009 
Quando o P.I. é uma meta ainda “distante” 
Corrige-se o P.I. para a determinação da necessidade 
energética e de nutrientes 
Situação: 
• Pacientes com IMC > 27 Kg/m2 (ASPEN) 
• Pacientes com obesidade mórbida ou quando o PA for 
superior a 100% do PI (Lameu, 2005) 
• A adequação do peso for superior a 115% ou inferior a 95% 
do peso ideal (Cuppari, 2002) 
É obtido por meio da equação: 
Peso ajustado = 
(peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atual 
Qual será o peso a ser utilizado??? 
DIETOTERAPIA 
OBJETIVOS 
 Reduzir a gordura corporal para valores que sejam acompanhados de 
melhora do estado de saúde ou consistente com a redução dos riscos de 
complicações 
1 
 Manutenção da massa corporal após a finalização do tratamento 2 
 Implementar hábitos e práticas saudáveis e adequados no que concerne à 
escolha dos alimentos, comportamentos alimentares e adequação do gasto 
energético 
3 
 Redução do risco ou tratamento de outras doenças crônicas não 
transmissíveis associadas à obesidade 
4 
EFETIVIDADE DA DIETOTERAPIA 
 Uma dieta planejada individualmente para criar um déficit de 500 a 1.000 kcal deveria ser 
parte integrante de qualquer programa de perda de peso que objetive diminuição de 0,5 a 1 kg 
por semana. 
1 
 Dietas de baixas calorias, com 1.000 a 1.200 kcal por dia, reduzem em média 8% do peso 
corporal, em três a seis meses, com diminuição de gordura abdominal. 
Estudos de longo prazo mostram perda média de 4% em três a cinco anos. 
2 
 Dietas de baixíssimas calorias, com 400 a 800 kcal por dia, produzem perda de peso maior 
em curto prazo, em comparação às dietas de baixas calorias. 
Entretanto, em longo prazo, no período de um ano, a perda de peso é similar. 
3 
 Dietas escassas em gorduras, sem redução do número total de calorias, não levam à perda 
de peso. Entretanto, reduzir a quantidade de gordura, em uma dieta hipocalórica, é uma 
maneira prática de diminuir a ingestão calórica e induzir a perda de peso. 
4 
EFETIVIDADE DA DIETOTERAPIA 
 Contato frequente entre o médico e o paciente e o tempo dispendido com o 
paciente auxiliam muito a perda e a manutenção do peso perdido. 
6 
 Dietas que contenham 1.400 a 1.500 kcal por dia, independentemente da 
composição de macronutrientes, levam à perda de peso. 
5 
ABESO, 2009/10. Diretrizes 
• Multidisciplinar 
• Abordagem individual – riscos e motivação 
Mudança do estilo de vida 
OU 
Medicamentoso + Mudança do estilo de vida 
OU 
 Cirúrgico + Mudança do estilo de vida 
a escolha do tratamento deve se basear na gravidade e na 
presença de complicações associadas 
FERRAMENTAS PARA SUCESSO DO 
TRATAMENTOCONDUTA DIETOTERÁPICA 
> 1.000 a 1.200 
kcal/d para as 
mulheres 
> 1.200 a 1.400 
kcal/d para os 
homens 
CONDUTA DIETOTERÁPICA 
CONDUTA DIETOTERÁPICA 
MACRONUTRIENTES – Obesidade Grau III 
Carboidrato Proteína Lipídeo 
55 – 60% 15 – 20% 20 - 30% 
ABESO, 2010 
CONDUTA DIETOTERÁPICA 
MACRONUTRIENTES – Obesidade Grau III 
Carboidrato Proteína Lipídeo 
55 – 60% 15 – 20% < 30% 
Saturada 
< 10% 
Se LDL > 
100mg/dL 
< 7% 
PUFA 10% MUFA 15% 
Terapia nutricional para Obesidade Extrema. Projeto diretrizes, 2011. 
CONDUTA DIETOTERÁPICA 
MICRONUTRIENTES E FIBRAS 
FIBRAS 
20 – 30g 
VITAMINAS E 
MINERAIS 
DRI 
(suplementação, se 
necessário) 
SÓDIO 
5 g/dia 
(2000mg) 
VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2010) 
FRACIONAMENTO 
5 a 6 
refeições 
Importante!! 
Antes de planejar a terapia, 
investigar estado motivação 
do paciente 
Fator de risco para a MORTALIDADE 
Maior necessidade para pacientes com obesidade 
extrema por mudanças mecânicas, metabólicas e 
inflamatórias 
Em UTI 
• Fator independente para predizer 
complicações em UTI 
• IMC > 30 kg/m² – não > mortalidade 
• > Tempo em ventilação mecânica 
PACIENTE HOSPITALIZADO 
 Estudos citam que pacientes obesos que 
receberam ate 70% das necessidades tem 
melhorado a resistência insulínica e reduzido 
os riscos de infecções 
 Em obesos gravemente doentes, não exceder 
as necessidades energéticas devido a 
problemas de hipoventilação, infecções 
pulmonares 
PACIENTE HOSPITALIZADO 
PACIENTE HOSPITALIZADO 
Objetivos da Dietoterapia 
 Diminuir as complicações relacionadas à hiperalimentação 1 
 Reduzir comorbidades 2 
Diminuir catabolismo proteico 3 
 Restaurar funções orgânicas e metabólicas 
 Aumentar a expectativa e qualidade de vida 
4 
5 
Paciente obeso hospitalizado 
Metodos 
 
 Além da antropometria – ptns plasmáticas, 
marcadores inflamatórios e balanço 
nitrogenado – estima o catabolismo e 
agressão da doença 
PACIENTE HOSPITALIZADO 
Cálculos – Energia (kcal) 
Peso ideal (IMC 25) OU peso atual (mais usado) 
Para IMC > 30 kg/m²: 11 a 14 Kcal/kg/dia 
(peso atual /dia) OU 22 - 25 Kcal/kg/dia 
(peso ideal/dia) 
OU 
Peso ajustado 
Peso Ajustado = PI + [(PA – PI) x 0,25] (Wilkens, 1984) 
Após ajustar, utilizar 20Kcal / kg (peso ajustado) - (ASPEN 1998) 
e DITEM (2011) 
 
CONDUTA DIETOTERÁPICA – 
Paciente hospitalizado 
PROTEINA 
1,5 a 2,5 g/kg peso ideal ajustado /dia 
 
Para IMC entre 30 e 40 kg/m²: > 2g/kg 
Para IMC > 40 kg/m²: ≥ 2,5 g/kg 
CONDUTA DIETOTERÁPICA – 
Paciente hospitalizado 
Acessulfame k 
Sucralose 
Esteviosideo 
 
Padrao OURO OMS. 
(Dan pag 1254, Vol 1) 
SUBSTITUTOS DIETÉTICOS – 
adoçantes 
• Quando utilizar? Quando não houver sucesso 
no tratamento não farmacológico 
1. IMC igual ou superior a 30 kg/m²; 
2. IMC igual ou superior a 25 kg/m² associado a outros 
fatores de risco, como a hipertensão arterial, DM tipo 2, 
hiperlipidemia, apneia do sono, osteoartrose, gota, entre 
outras; 
3. circunferência abdominal maior ou igual a 102cm 
(homens) e 88cm (mulheres). 
 
ABESO, 2009/2010 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
• No Brasil, atualmente, há cinco medicamentos 
registrados para o tratamento da obesidade: 
anfepramona (dietilpropiona), femproporex, mazindol, 
sibutramina e orlistate) 
 
Não fazem parte deste posicionamento as medicações 
que eventualmente são utilizadas para a perda de 
peso, mas que não são oficialmente aprovadas para o 
tratamento da obesidade. Portanto, a metformina, a 
fluoxetina, a 
sertralina, o topiramato, entre outros, não serão 
discutidos neste documento. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
ANFEPRAMONA:age nonervoso central (SNC) 
aumentando a liberação de noradrenalina, estimulando os 
receptores noradrenérgicos. 
Efeitos: são: secura na boca, insônia, cefaleia e 
obstipação intestinal; mais raramente, irritabilidade e 
euforia.- 
RECOMENDAÇÃO: A anfepramona é eficaz no tratamento 
da obesidade em conjunto com o aconselhamento 
nutricional e o incentivo à prática de atividade física. A 
perda de peso esteve associada à melhora dos fatores de 
risco cardiometabólicos (A). 
NAO RECOMENDADA para HAS descomp. ICC e SCA, 
dist psiquiatrios 
PROBIDO PELA ANVISA EM OUT/2011 
 
 
 
 
 
 
• 28 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
FEMPROPOREX age nonervoso central (SNC) 
Efeitos: são: secura na boca, insônia, irritabilidade e 
taquicardia 
18 a 60 anos 
RECOMENDAÇÃO: : O femproporex é eficaz no 
tratamento da obesidade e do sobrepeso, em conjunto 
com aconselhamento nutricional e incentivo à prática de 
atividade física. A perda de peso esteve associada à 
melhora dos fatores de risco cardiometabólicos (C).. 
NAO RECOMENDADA para HAS descomp. ICC e SCA, 
dist psiquiatrios 
PROBIDO PELA ANVISA EM OUT/2011 
 
 
 
 
 
 
• 28 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
MAZINDOL age nonervoso central (SNC) 
Efeitos: são: secura na boca, nauseas, constiparcao e 
tonturas 
 
18 a 60 anos 
 
RECOMENDAÇÃO: : O mazindol é um fármaco bem 
tolerado, não foram evidenciados efeitos colaterais graves 
nos pacientes tratados com o medicamento (B). Seu uso 
pode ser indicado em adultos sem doença cardiovascular 
ou doenças psiquiátricas associadas (B). 
PROBIDO PELA ANVISA EM OUT/2011 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
SIBUTRAMINA 
E um inibidor da recaptação da serotonina e da 
noreadrenalina nas terminações nervosas do SNC, e esta 
ação tem efeitos anorexígenos e sacietógenos. 
E eficaz em melhorar parâmetros da síndrome 
metabólica, como glicemia de jejum, triglicérides e 
HDLc. Os pacientes diabéticos também se beneficiam 
com o uso da medicação. 
Recomendação: A sibutramina é eficaz no 
tratamento da obesidade, do sobrepeso e dos 
componentes da síndrome metabólica, em 
conjunto com aconselhamento nutricional e 
incentivo à prática de atividade física. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
SIBUTRAMINA 
Efeitos colaterais: secura na boca, constiparcao, 
cefaleia,e insonia. 
 
Recomendação: 
A sibutramina é uma medicação bem tolerada, indicada 
para o tratamento da obesidade e do sobrepeso quando 
associado a comorbidades da obesidade ou aumento da 
circunferência 
abdominal . 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
ORLISTATE tem ação intestinal, age inibindo lípases 
pancreáticas, reduzindo em 30% a absorção das gorduras 
ingeridas, que são eliminadas com a excreção fecal. 
Menos do que 1% do medicamento é absorvido e não há 
ação em SNC. 
Efeitos: são: secura na boca, constiparcao, cefaleia,e 
insonia. 
Recomendação: O orlistate, associado ao 
aconselhamento nutricional e à prática de atividade física, 
é eficaz no tratamento da obesidade, do sobrepeso e da 
síndrome metabólica (A). 
 
Vitaminas lipossolúveis - 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
A sibutramina e o orlistate são considerados 
medicamentos de primeira linha para o tratamento 
crônico da obesidade e do sobrepeso (A) 
 
CONCLUSAO 
A obesidade é uma doença crônica. O tratamento 
medicamentoso não cura a obesidade, mas pode controlar 
a doença e diminuir as comorbidades. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
• Baseia-se na análise e modificação de 
comportamentos disfuncionais associados ao 
estilo de vida do paciente. 
• O objetivo é impor estratégias que ajudem no 
controle de peso, reforçar a motivação com 
relação ao tratamento e evitar a recaída e o 
consequente ganho de peso novamente. 
 
 
TRATAMENTO COGNITIVO- COMPORTAMENTAL 
OBESIDADE INFANTILOBESIDADE INFANTIL 
 AUMENTO DA OBESIDADE em crianças entre 7 e 9 anos 
 Associação com complicações metabólicas, cardiovasculares, 
pulmonares, ortopédicas, psicológicas e algumas formas de câncer 
decorrentes da obesidade na idade adulta 
 
Desmame precoce com introdução de alimentação 
complementar não apropriado 
1 
 Emprego errado de formulas lácteas 2 
 Comportamento alimentar 
 Influência familiar 
3 
4 
OBESIDADE INFANTIL 
 Obesidade e DCNT em adultos 
 
 No Pré Natal – identificar fatores de risco, monitorar o 
EN da gestante, educação nutricional 
 
 Puericultura: monitorar Peso e Cumprimento da 
criança / estimular AM até o sexto mês / Fórmula 
infantil adequada com ptn adequada / sinais de 
saciedade / tipos de choro / alimentação 
complementar / criação dos pais 
 
 Escolares e adolescentes: recreação, esportes em 
geral e atividade física programada, incluindo atividade 
de força e resistência muscular. 
 • Limitar o tempo de lazer passivo 
 
 
OBESIDADE INFANTIL 
 Lactentes: estimular atividades práticas, como rolar, 
engatinhar, andar. 
 
 Pré-escolares: passeios ao ar livre, andar de bicicleta, 
jogar bola, correr, brincar com o cachorro, pular corda 
DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL 
1. História da obesidade 
 
2. Antecedentes pessoais 
 
3. Antecedentes familiares 
(Considera-se risco cardiovascular familiar se houver, em pais, 
avós, tios e tias, história de doença cardiovascular antes dos 55 
anos para os homens e dos 65 anos para as mulheres. Também 
devem ser incluídas informações sobre obesidade, hipertensão 
arterial, dislipidemias, diabetes e tabagismo) 
 
4. Antecedentes alimentares 
(cada período de 3,7 meses de AM, reduz em 6% risco de 
obesidade) 
DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL 
5. Comportamento e estilo de vida 
 
6. Hábitos alimentares 
 
EXAME FÍSICO 
• Indicadores antropométricos utilizados na classificação 
nutricional e recomendados por OMS, Ministério da Saúde e SBP. 
 http://www.sbp.com.br/pdfs/MANUAL-AVAL-NUTR2009.pdf 
CONDUTA NA OBESIDADE INFANTIL 
 Colaboração da família 
 
O planejamento inadequado da intervenção dietética 
pode levar à diminuição da velocidade de crescimento e 
à redução da massa muscular 
 
 Educação alimentar – hábitos e horários 
 
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA 
Peso adequado para altura 
manter crescimento e desenvolvimento normal 
– Crianças < 2a: analisar frequência e qtde de 
alimentos – só corrigir distorções 
 
–Crianças > 2 anos: Pré-escolar e escolar: 
 Manter Kcal ideal (sem restrição alimentar, restringir 
somente guloseimas) 
 Corrigir erros – 50% HC, 20% PTN, até 30% LIP (GS, GPS, 
GMS - 10% cada) + at. Física recreativa diária 
Objetivo: manter peso em crianças até 7 anos e 
reduzir gradativamente após esta idade 
CONDUTA DIETOTERAPIA – 
OBESIDADE INFANTIL 
CONDUTA DIETOTERAPIA – 
OBESIDADE INFANTIL 
Adolescente (12 a 18a): 
 VCT ideal (não < 1200Kcal) 
 50% HC, 20% PTN, até 30% LIP (GS, GPS, GMS - 10% 
cada) 
 ausência álcool e frituras e doces refinados 
 aumento da atividade Física com acompanhamento 
 
• 0,5 kg/semana em adolescentes que já completaram 
o estirão pubertário 
• Redução de 108 kcal/dia, há redução de até 450 
g/mês 
CONDUTA DIETOTERAPIA – 
OBESIDADE INFANTIL 
Cuidado com o consumo e GS (7 a 10 %) 
Sódio 1, 5 g/ dia (5 g de sal) 
Redução dos açúcares simples 
Estimular consumo de frutas e vegetais – 5 porções 
Adoçantes: NÃO HÁ INDICAÇÃO (exceto em 
situações graves – DM) 
Leite desnatado – Não – vitaminas lipossolúveis 
CONDUTA DIETOTERAPIA – 
OBESIDADE INFANTIL 
• Alimentos “diet” : NÃO 
• Alimentos “LIGHT”: PODE PARALELAMENTE 
 
• A atividade física (tanto a lúdica como a 
recreacional) deve fazer parte do cotidiano 
 da criança desde os primeiros anos de vida. 
• Para os adolescentes, exercícios de resistência, SOB 
ACOMPANHAMENTO 
 
• RETIRAR / AMENIZAR guloseimas ( refinados) 
• Hábitos saudáveis – Educação nutricional SEMPRE - 
Pirâmide 
• Atividade física 
 
CONDUTA DIETOTERAPIA – 
OBESIDADE INFANTIL 
OBRIGADA!!!!

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