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Resumão Embriologia

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EMBRIOLOGIA – BLOCO I – ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Oogênese: Os ovócitos são produzidos pelo ovário e dele são expelidos durante a ovulação. As fímbrias da tuba uterina varrem o ovócito para a ampola, onde ele será fecundado.
Espermatogênese: Os espermatozoides são produzidos nos testículos e armazenados no epidídimo. 
Quando um ovócito é penetrado por um espermatozoide, ele completa a segunda divisão meiótica. Como resultado, um ovócito maduro e um segundo corpo polar são formados. O núcleo do ovócito maduro constitui o pronúcleo feminino. 
Após a entrada do espermatozoide no ovócito, a cabeça do espermatozoide se separa da cauda e aumenta de volume, formando o pronúcleo masculino. A fecundação completa-se quando os pronúcleos se unem e os cromossomos paterno e materno misturam-se durante a metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto.
À medida que o zigoto passa ao longo da tuba em direção ao útero, sofre a clivagem (série de divisões mitóticas), que forma várias células menores — os blastômeros. Cerca de 3 dias após a fecundação, uma bola de 12 ou mais blastômeros — a mórula — entra no útero.
Logo se forma uma cavidade na mórula, convertendo-a em um blastocisto, que consiste no embrioblasto, uma cavidade blastocística, e um trofoblasto. O trofoblasto envolve o embrioblasto e a cavidade blastocística e mais tarde forma estruturas extraembrionárias e a parte embrionária da placenta. De 4 a 5 dias após a fecundação, a zona pelúcida desaparece e o trofoblasto adjacente ao embrioblasto adere ao epitélio endometrial.
No final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio.
EMBRIOLOGIA – BLOCO I - GAMETOGÊNESE, FECUNDAÇÃO E PRIMEIRA SEMANA
A implantação do blastocisto inicia-se no fim da primeira semana e é completada no fim da segunda semana, envolvendo um endométrio receptivo e fatores hormonais, como estrogênio, progesterona, prolactina e outros.
Dia 5: A zona pelúcida se degenera, resultado do crescimento do blastocisto e da degeneração causada por lise enzimática. As enzimas líticas são liberadas pelo acrossoma dos espermatozoides que circundam a zona pelúcida e a penetram parcialmente.
Dia 6: O blastocisto adere ao epitélio endometrial.
Dia 7: O trofoblasto se diferencia em duas camadas: sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto.
Dia 8: Os tecidos endometriais são erodidos pelo sinciciotrofoblasto, e o blastocisto começa a penetrar o endométrio.
Dia 9: Surgem lacunas cheias de sangue no sinciciotrofoblasto.
Dia 10: O blastocisto penetra o endométrio e a falha nesse endométrio é preenchida por um tampão.
Dias 10 e 11: Lacunas adjacentes se fundem e formam redes lacunares.
Dias 11 e 12: Os vasos sanguíneos endometriais são erodidos pelo sinciciotrofoblasto, permitindo que sangue materno entre nas redes lacunares e saia, estabelecendo, assim, a circulação uteroplacentária.
Dias 13 e 14: A falha no epitélio endometrial desaparece gradualmente com a reparação do epitélio. As vilosidades coriônicas primárias são formadas.
EMBRIOLOGIA – BLOCO I – IMPLANTAÇÃO
A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto ocorre enquanto o blastocisto completa sua implantação no endométrio.
As várias mudanças do endométrio resultantes da adaptação desses tecidos à implantação são conhecidas como reação decidual.
 
Ao mesmo tempo, o saco vitelino primitivo se forma e o mesoderma extraembrionário se desenvolve. O celoma extraembrionário forma-se a partir de espaços que se desenvolvem no mesoderma extraembrionário. Mais tarde, o celoma extraembrionário torna-se a cavidade coriônica.
O saco vitelino primitivo diminui e gradativamente desaparece com a formação do saco vitelino secundário. A cavidade amniótica surge como um espaço entre o citotrofoblasto e o embrioblasto.
O embrioblasto diferencia-se em um disco embrionário bilaminar formado pelo epiblasto, voltado para a cavidade amniótica, e pelo hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística.
A placa precordal desenvolve-se como um espessamento local do hipoblasto, que indica a futura região cefálica do embrião e o futuro local da boca; 
EMBRIOLOGIA – BLOCO I – SEGUNDA SEMANA
O disco bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar durante a gastrulação. Essas mudanças começam com o aparecimento da linha primitiva, que surge no início da terceira semana como um espessamento do epiblasto na extremidade caudal do disco embrionário.
A invaginação de células do epiblasto a partir da linha primitiva dá origem a células mesenquimais que migram ventral, lateral e cefalicamente entre o epiblasto e o hipoblasto.
Logo que a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, o epiblasto passa a ser conhecido como ectoderma do embrião. Algumas células do epiblasto deslocam o hipoblasto e formam o endoderma do embrião. Células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam em uma terceira camada germinativa, o mesoderma intraembrionário, ocupando a área entre o antigo hipoblasto e as células do epiblasto. As células do mesoderma migram para as bordas do disco embrionário, onde se unem ao mesoderma extraembrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino.
No início da terceira semana, células mesenquimais provenientes do nó primitivo da linha primitiva formam o processo notocordal, que se estende cefalicamente a partir do nó primitivo, entre o ectoderma e o endoderma do embrião até a placa precordal. Formam-se aberturas no assoalho do canal notocordal, que logo coalescem, formando a placa notocordal. Essa placa se dobra e forma a notocorda, o eixo primitivo do embrião em torno do qual se forma o esqueleto axial.
A placa neural aparece como um espessamento do ectoderma do embrião. Na placa neural forma-se um sulco neural longitudinal, flanqueado por pregas neurais. A fusão das pregas forma o tubo neural, primórdio do sistema nervoso central. Há também formação da crista neural, entre o ectoderma e o tubo neural.
O mesoderma em cada lado da notocorda espessa-se e forma colunas longitudinais de mesoderma paraxial, que, no fim da terceira semana, dão origem aos somitos.
As vesículas celômicas coalescem formando uma única cavidade, em forma de ferradura, que dará origem às cavidades do corpo, o celoma intraembrionário, que se divide em 3 cavidades: cardíaca, pleural e peritoneal. 
Os vasos sanguíneos aparecem primeiro na parede do saco vitelino, do alantóide e do córion. Eles se formam no embrião pouco depois. 
O coração está representado por um par de tubos cardíacos endoteliais. No fim da terceira semana, os tubos cardíacos já se fundiram, formando um coração tubular, que está unido a vasos no embrião, no saco vitelino, no córion e no pedículo do embrião, formando o sistema cardiovascular primitivo.
As vilosidades coriônicas primárias, ao adquirirem um eixo central de mesênquima, tornam-se vilosidades coriônicas secundárias. Antes do fim da terceira semana, formam-se capilares nas vilosidades coriônicas secundárias, transformando-as em vilosidades coriônicas terciárias. Extensões citotrofoblásticas dessas vilosidades-tronco se unem para formar uma capa citotrofoblástica que ancora o saco coriônico ao endométrio.
EMBRIOLOGIA – BLOCO I – TERCEIRA SEMANA
No início da quarta semana, o dobramento nos planos mediano e horizontal converte o disco embrionário trilaminar achatado em um embrião cilíndrico, em forma de C. A formação da cabeça, da eminência caudal e das pregas laterais é uma sequência contínua de eventos que resulta em uma constrição entre o embrião e o saco vitelino. 
Com o dobramento cefálico ventral, parte da camada endodérmica é incorporada pela região cefálica do embrião, formando o intestino anterior. O dobramento da região cefálica também leva a membrana bucofaríngea e o coração a se deslocarem ventralmente, tornando o encéfalo em desenvolvimento a parte mais cefálica do embrião.
Com o dobramento ventral da eminência caudal, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada pela extremidade caudal do embrião,constituindo o intestino posterior. A parte terminal do intestino posterior se expande, formando a cloaca. O dobramento da região caudal também resulta no deslocamento da membrana cloacal, do alantóide e do pedículo do embrião para a superfície ventral do embrião.
O dobramento do embrião no plano horizontal leva à incorporação de parte do endoderma ao embrião, constituindo o intestino médio.
O saco vitelino permanece unido ao intestino médio através de um estreito pedículo vitelino. Durante o dobramento no plano horizontal, formam-se os primórdios das paredes lateral e ventral do corpo. Como o âmnio se expande, ele envolve o pedículo do embrião, o pedículo vitelino e o alantóide, formando, assim, o revestimento epitelial do cordão umbilical.
As três camadas germinativas se diferenciam nos vários tecidos e órgãos, de modo que, ao final do período embrionário, já estão estabelecidos os primórdios de todos os principais sistemas de órgãos.
EMBRIOLOGIA – BLOCO I – DOBRAMENTO DO EMBRIÃO
Como os primórdios das estruturas externas e internas mais essenciais se formam da 4ª à 8ª semana, este é o período mais crítico do desenvolvimento. Perturbações do desenvolvimento durante este período podem originar grandes anomalias congênitas no embrião.
Placenta:
A placenta consiste em duas partes: uma parte fetal, maior, derivada do córion viloso, e uma parte materna, menor, que se origina da decídua basal. Ambas as partes são mantidas unidas pelas vilosidades-tronco, presas à capa citotrofoblástica que envolve o saco coriônico e o prende à decídua basal.
Suas principais atividades são metabólicas (síntese de glicogênio, colesterol e ácidos graxos), trocas respiratórias de gases (oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono), transferência de nutrientes, como vitaminas, hormônios e anticorpos, eliminação de produtos de excreção e secreção endócrina (p. ex., hCG) para a manutenção da gravidez.
Membrana Placentária:
A circulação fetal está separada da materna por uma fina camada de tecidos extrafetais — a membrana placentária. Ela é uma membrana permeável que permite a passagem de água, oxigênio, substâncias nutritivas, hormônios e agentes nocivos da mãe para o feto. Produtos de excreção passam pela membrana placentária do feto para a mãe. 
Saco Vitelino e Alantóide:
O saco vitelino e o alantóide são estruturas vestigiais; entretanto, sua presença é essencial para o desenvolvimento embrionário normal. Ambos são locais de formação de sangue e são parcialmente incorporados pelo embrião. Células germinativas primordiais também se originam na parede do saco vitelino.
Âmnio:
O âmnio forma um saco, que contém o líquido amniótico, e constitui a cobertura do cordão umbilical. O líquido amniótico tem três funções principais: criar um tampão protetor para o embrião ou feto, manter um espaço que permita os movimentos fetais e ajudar a regulação da temperatura do corpo do feto.

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