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REAÇÃO DE MAILLARD • Reação química entre um aminoácido (ou proteína) e um carboidrato reduzido; • NO DOCE DE LEITE: Durante o aquecimento do leite, o grupo carbonila do carboidrato interage com o grupo amino do aminoácido (ou proteína) produzindo as melanoidinas; • Desenvolvimento do flavor e cor; 1 DOCE DE LEITE DEFINIÇÃO: é o produto, com ou sem adição de outras substâncias alimentícias, obtido por concentração e ação do calor a pressão normal ou reduzida do leite ou leite reconstituído, com ou sem adição de sólidos de origem láctea e/ou creme e adicionado de sacarose (parcialmente substituída ou não por monossacarídeos e/ou outros dissacarídeos) PROCESSO: É basicamente um produto resultante da cocção do leite com açúcar até a concentração e caramelização desejada. 2 DOCE DE LEITE De acordo com o conteúdo de matéria Gorda, classifica-se em: • Doce de Leite; • Doce de Leite com Creme. De acordo com a adição ou não de outras substâncias alimentícias se classifica em: • Doce de Leite ou Doce de Leite sem adições; • Doce de Leite com adições. 3 DOCE DE LEITE CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS CONSISTÊNCIA: cremosa ou pastosa, sem cristais perceptíveis sensorialmente. COR: castanho caramelado proveniente da reação de Maillard. SABOR E ODOR: doce característico, sem sabores e odores estranhos. OBS.: O bicarbonato ajusta a acidez. Se acrescentar demais, ocorre Reação de Maillard. 4 DOCE DE LEITE – CARACTERÍSTICAS • Padronização do Leite: 1,5% de gordura. • Açúcar: Preferível o açúcar refinado. A quantidade varia de 18 a 20%, calculado sobre o volume de leite. • Verificação do ponto: 1) Retirar uma gota do doce e colocá-la sobre uma pedra de mármore; quando esta esfriar, indicará a consistência do produto. 2) Gotejar algumas gotas de doce num copo com água. Quando estiver no ponto estas gotas irão até o fundo do copo sem se dissolverem. 3) Tomando uma gota de doce entre o polegar e o indicador, veremos se distende bem ao separarmos os dedos. 5 DOCE DE LEITE - FLUXOGRAMA ADIÇÃO DO LEITE ▼ REDUÇÃO DA ACIDEZ ▼ ADIÇÃO DE AÇÚCAR ▼ CONCENTRAÇÃO ▼ DETERMINAÇÃO DO PONTO ▼ RESFRIAMENTO ▼ ENVASE ▼ ARMAZENAMENTO 6 IOGURTE DEFINIÇÃO: é um produto fermentado do leite com um sabor ligeiramente azedo, obtido a partir da ação combinada de duas espécies de bactérias, a Streptococcus thermophilus e a Thermobacterium bulgaricum, e que fornece uma melhor assimilação, pelo organismo, de certos componentes, principalmente a lactose e proteínas. 7 IOGURTE - PROPRIEDADES 1) Contém um baixo teor de lactose; 2) As proteínas do leite com alto valor biológico, são parcialmente pré-digeridas por bactérias lácticas, permitindo melhor digestão. 3) As vitaminas do leite ajudam no desenvolvimento das bactérias lácticas que, por sua vez, produzem outras vitaminas, aumentando assim a variedade de vitaminas no iogurte. 4) É fonte de vitaminas e minerais, como proteína, cálcio, potássio, fósforo, vitaminas, riboflavina, ácido fólico e niacina. 5) Possui alto valor nutritivo e é equilibrado e adequado a qualquer dieta, sendo considerado agente regulador das funções digestivas. 8 IOGURTE - CLASSIFICAÇÃO • Iogurte tradicional: no qual o processo de fermentação ocorre dentro da própria embalagem, não sofre homogeneização e o resultado é um produto firme, mais ou menos consistente; • Iogurte batido: o processo de fermentação ocorre em fermentadeiras ou incubadoras com posterior quebra do coágulo; • Iogurte líquido: o processo de fermentação é realizado em tanques; é comercializado em embalagens plásticas tipo garrafa ou do tipo cartonadas. 9 IOGURTE – CONDIÇÕES DO LEITE • Acidez inferior a 20º Dornic; • Aroma e sabor normais; • Alto teor de sólidos solúveis; • Ausência de substâncias inibidoras de enzimas; • Ausência de microrganismos patogênicos; • Teor de gordura padronizado. 10 IOGURTE – TRATAMENTO TÉRMICO PARA PRODUÇÃO • 80ºC por 30 minutos. • 85ºC por oito minutos e meio; • 90ºC por três minutos e meio; • 95ºC por um minuto e meio; • O aquecimento mais indicado é por meio de banho-maria ou tanques de parede dupla. 11 IOGURTE – PROCESSO DE FERMENTAÇÃO DO LEITE • As culturas devem ser resistentes à degradação; • Apresentar um poder acidificante médio; • Capacidade de desenvolvimento em simbiose; • E produzirem substâncias responsáveis pela viscosidade, sabor e aroma do iogurte. 12 IOGURTE – FERMENTAÇÃO • Durante a fermentação, as bactérias do iogurte, crescem em simbiose, produzindo ácido láctico, compostos aromáticos e coágulo. • Staph. thermophilus se desenvolve inicialmente para dar ambiente favorável para os Lactt. bulgaricus, que se desenvolvem em seguida com mais intensidade. • No início da fermentação, a acidez do leite (menor que 20º D) favorece o crescimento do Staph. thermophilus, que libera ácido fórmico, que estimula o desenvolvimento do Lact. bulgaricus. • Ao se atingir aproximadamente 46ºD, o meio se torna pouco propício para o Stap. thermophilus, favorecendo o rápido desenvolvimento do Lact. bulgaricus, produzindo acetaldeído, que é o responsável pelo aroma agradável do iogurte. • Com o aumento da acidez o pH fica próximo de 4,6, que é o ponto isoelétrico da proteína do leite, e ocorre a coagulação. • No final da fermentação, a proporção entre os dois microrganismos é de 1:1. 13 IOGURTE – FERMENTAÇÃO 14 IOGURTE – FERMENTAÇÃO • Continua-se a fermentação até que a acidez fique aproximadamente entre 85ºD e 90ºD; • Nesta parte do processamento é feita a diversificação na técnica de fabricação (iogurte natural batido ou líquido). • Ao final da fermentação, o coágulo deve apresentar pH entre 4,5 e 4,7 e uma concentração de ácido láctico de 0,9%; • O gel deve ser liso, brilhante, sem desprendimento de soro ou gases. A cultura láctica deve ser adicionada, somente em leite previamente esterilizado (UFSM;2007). 15 IOGURTE • O iogurte e outros produtos fermentados possuem uma maior durabilidade se comparados com leite pasteurizado, pois, o ácido láctico produzido pelas bactérias lácticas durante o processo de incubação atua como inibidor de bactérias contaminantes e putrefativas, pela intolerância destas a acidez produzida. 16 IOGURTE - FLUXOGRAMA PRÉ TRATAMENTO DO LEITE ▼ ADIÇÃO DE LEITE EM PÓ, AÇUCAR, ETC ▼ HOMOGENEIZAÇÃO ▼ TRATAMENTO TÉRMICO ▼ RESFRIAMENTO A 40-45ºC ▼ ULTURA LÁCTEA (FERM) INOCULAÇÃO DO FERMENTO ▼ IOGURTE TRADICIONAL,BATIDO, LÍQUIDO 17 • DEFINIÇÃO: é considerado como sendo o produto fresco ou maturado resultante da separação parcial do soro do leite reconstituído, ou de soros lácteos, coagulados pela ação física do coalho. • QUEIJO MINAS FRESCAL: é definido como sendo o queijo fresco obtido por coagulação enzimática do leite com coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não com ação de bactérias lácticas específicas. QUEIJO 18 • Primeira etapa: coagulação, primeiramente lenta e depois rápida, do leite após o seu tratamento com enzimas coagulantes. • Esse fenômeno resulta de dois processos: o primeiro deles sendo o ataque da caseína (proteína responsável pela estabilização das micelas de caseína e o segundo, a coagulação das micelasdesestabilizadas pelo ataque enzimático). • Um terceiro processo envolve as modificações das propriedades e da estrutura do coágulo após a sua formação. QUEIJO ETAPAS PARA FABRICAÇÃO 19 QUEIJO - FLUXOGRAMA AGITAÇÃO DA COALHADA K DESSORAMENTO K MOLDAGEM K PRENSAGEM K SALGA MATÉRIA PRIMA K PASTEURIZAÇÃO K ADIÇÃO DO COALHO K FORMAÇÃO DA COALHADA K CORTE DA COALHADA K 20 GELÉIA DEFINIÇÃO: é o produto obtido pela cocção de frutas inteiras ou em pedaços, polpa ou suco de frutas, com açúcar e, concentrado até consistência gelatinosa. • Devido ao equilíbrio da pectina, ácido e açúcar. ELEMENTOS BÁSICOS: Frutas, Pectina, Ácido, Açúcar e Água 21 GELÉIA – FLUXOGRAMA 22 POUPADA DEFINIÇÃO: é a mistura de frutas amassadas, cozida em açúcar, até ficar consistente e homogênea. TRATAMENTO TÉRMICO: consiste em submeter a polpada, depois de envasada e bem tampada à fervura em água durante 15 minutos. GELÉIA X POLPADA: Geléia apresenta um gel característico que lembra gelatina. Polpada caracteriza-se como massa, mais fina e uniforme ou com pedaços de frutas mas não tem gel. 23 POLPADA - FLUXOGRAMA . ENVASAMENTO ▼ RETIRADA DE AR ▼ FECHAMENTO ▼ TRATAMENTO TÉRMICO ▼ RESFRIAMENTO ▼ ROTULAGEM ▼ ARMAZENAMENTO RECEPÇÃO E PESAGEM ▼ SELEÇÃO ▼ PRÉ LAVAGEM ▼ SANIFICAÇÃO ▼ PREPARO DAS FRUTAS ▼ FORMULAÇÃO ▼ COZIMENTO E CONCENTRAÇÃO ▼ 24 EMBALAGEM TETRA PAK • Papel (duplex) - (75%): oferece suporte mecânico e resistência à embalagem, além de receber a impressão dos rótulos. • Alumínio (5%): atua como uma barreira à entrada de luz e oxigênio. • Plástico (polietileno) - (20%): é útil para isolar o papel da umidade, impedir o contato direto do alumínio com os alimentos e promover a adesão entre os outros materiais. 25 EMBALAGEM EMBALAGEM ATIVA: tipo de embalagem que muda as condições do ambiente que cerca o alimento para prolongar a sua vida útil. Classificado em sistema ABORVIDORES e EMISSORES. EMBALAGEM INTELIGENTE: sistema que monitora as condições do alimento em tempo real, informando sobre a qualidade durante o transporte e armazenagem. 26 EMBALAGEM EMBALAGEM MODIFICAÇÃO DA ATMOSFERA (EAM): consiste na substituição do ar, no interior da embalagem, por uma mistura de gases como oxigênio (O2), dióxido de carbono (CO2) e nitrogênio (N2) ao redor do produto. OBJETIVO: aumento da sua validade comercial, diminuir perdas com sua deterioração e facilita a comercialização dos diferentes produtos. PROCESSOS: 1) respiração do produto, 2)difusão do gás através do produto e 3) permeabilidade do filme aos gases. 27 EMBALAGEM TÉCNICAS: 1) GAS FLUSHING: O GÁS É INTRODUZIDO CONTINUAMENTE NA EMBALAGEM DILUINDO O AR PRESENTE, NO FIM A EMBALAGEM É SELADA. (LIMITE DE EFICIENCIA). 2) VACUO COMPENSADO: OCORRE A PASSAGEM DO PRODUTO POR BANDEJA E REMOÇÃO DO AR. O VACUO É ROMPIDO PELA MISTURA DE GASES APROPRIADA E A EMBALAGEM É SELADA COM O CALOR (MELHOR REMOÇÃO DE O2). 28 ADITIVOS São substâncias não nutritivas adicionada intencionalmente ao alimento, geralmente em quantidades pequenas, para melhorar sua aparência, aroma, textura e conservação. 29 ADITIVOS 30 AROMATIZANTE: CONFERE, REALÇA, INTENSIFICA SABOR E AROMA. ANTIOXIDANTES: IMPEDEM A DETERIORAÇÃO E RANCIDEZ EM OLEOS E GORDURA. ANTIUMECTANTE: REDUZEM A ABSORÇÃO DE UMIDADE. ACIDULANTES: CONFERE SABOR ÁCIDO AOS ALIMENTOS CONSERVANTES: RETARDAM A DETERIORAÇÃO MICROBIANA E/OU ENZIMÁTICA. CORANTES: CONFEREM OU RESALTAM A COR NOS ALIMENTOS. PODE SER NATURAL OU SINTÉTICO. ADITIVOS ESPESSANTES: AUMENTAM A VISCOSIDADE DAS SOLUÇÕES, EMULSÕES; EDULCORANTES: SUBSTÂNCIA NÃO GLICÍDICA, CONFEREM SABOR DOCE AOS ALIMENTOS. ESTABILIZANTES: FAVORECEM E MANTÉM AS CARACTERISTICAS FISICAS DE EMULSÕES. EMULSIFICANTES: PERMITE A MISTURA DE DUAS OU MAIS SUBSTANCIA QUE NÃO SE MISTURAM. REGULADOR DE ACIDEZ: ALTERAM OU CONTROLAM A ACIDEZ OU ALCALINIDADE DOS ALIMENTOS. UMECTANTE: EVITAM A PERDA DE UMIDADE 31 ADITIVOS 32 SEQUESTRANTE: são aqueles que têm a função de interagir com os íons que são responsáveis pela água dura (concentração de íons de certos minerais), como os íons de Cálcio, Magnésio e Ferro. GOMA: É o material que pode ser dissolvido ou disperso em água fria ou quente para dar soluções ou dispersões. Estabilizar a espuma das cervejas; clarificante em vinhos; ADITIVOS 33 COADJUVANTES: Substâncias incluindo equipamentos e utensílios utilizados na elaboração e conservação de um produto que não se consome por si só como ingrediente alimentar. Empregado intencionalmente para obter uma finalidade tecnologia. ESPUMÍFERO: Influenciam na tensão superficial dos alimentos interferindo na produção de espuma com proposito de gerar espuma estável. ANTIESPUMÍFERO: Modificam a tensão superficial dos alimentos. Evitam a formação de espuma durante o processamento de alimentos ( óleos). FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO SELEÇÃO ▼ PRESERVAÇÃO ▼ CONSERVAÇÃO ▼ PROCESSAMENTO ▼ EMBALAGEM ▼ DISTRIBUIÇÃO 34 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO • DESIDRATAÇÃO: eliminação quase que completa da água. Utiliza equipamento (3 a 5% de umidade produto final). Leite em pó, café solúvel, flocos de milho, sopas desidratadas. • SECAGEM: eliminação da umidade em condições ambientais. Frutas, carnes, grãos, sementes. • CONCENTRAÇÃO: eliminação de parte da água. Leite condensado, xaropes, massa de tomate, geléias, sucos concentrados (30 e 60%). 35 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO • DESIDRATAÇÃO: eliminação quase que completa da água. Utiliza equipamento (3 a 5% de umidade produto final). Leite em pó, café solúvel, flocos de milho, sopas desidratadas. • SECAGEM: eliminação da umidade em condições ambientais. Frutas, carnes, grãos, sementes. • CONCENTRAÇÃO: eliminação de parte da água. Leite condensado, xaropes, massa de tomate, geléias, sucos concentrados (30 e 60%). 36 CURVA DE SECAGEM - SÓLIDOS 37 38 • AB – As condições da sup. do sólido se equilibram com as do ar de secagem. • BC - Inicia-se a secagem. A água se movimenta do interior do alimento na mesma velocidade em que é evaporada da superfície. Este período continua até que um teor de umidade crítico é alcançado. Nesta fase a água que se evapora é a ÁGUA LIVRE. • CD – A vel. de movimento da água do interior do alimento para a sup. se reduz pressão de vapor d’água nessa sup. diminui e o alimento começa a secar. Esta etapa de secagem é a mais demorada. CURVA DE SECAGEM - SÓLIDOS 39 • DE – O ponto D é o ponto onde se finaliza o período de velocidade constante. Neste ponto a água da superfície do sólido está totalmente evaporada e a velocidade de secagem dependerá da difusão da umidade na sup. do sólido. Este ponto depende da porosidade e do tamanho da partícula do alimento. • EF – No ponto E a vel. de secagem é zero e começa o equilíbro entre a umidade do produto e a do meio externo CURVA DE SECAGEM - SÓLIDOS TRANSRENCIA DE ENERGIA 40 • CONVECÇÃO: DESSECAÇÃO COM AR QUENTE (FORNOS, BANDEJAS, TÚNEL, LEITO FLUIZADO).• CONDUÇÃO: DESSECAÇÃO POR CONTATO DIRETO COM UMA SUPERFÍCIE QUENTE (TAMBOR OU ROLOS, ATMOSFÉRICOS, VÁCUO). • RADIAÇÃO: DESSECAÇÃO MEDIANTE APORTE DE ENERGIA DE FONTE RADIANTE. SECADOR POR ASPERSÃO OU ATOMIZAÇÃO (“SPRAY-DRYER”) 41 SECADOR POR ASPERSÃO OU ATOMIZAÇÃO (“SPRAY-DRYER”) 42 • Na câmara cilíndrica, o alimento é introduzido por aspersão sob pressão, do que resultam microgotículas que recebem uma corrente de ar aquecido em direção a favor ou contrária, secando- se quase que instantaneamente e, após esta etapa, ocorre a separação do produto em pó. • Secagem é por pulverização. • São empregados na desidratação de alimentos sensíveis ao calor, alimentos líquidos ou pastosos onde são transformados em produtos secos (ex.: leite, ovos, frutas, extratos de café e de tomate). SECADOR POR ASPERSÃO OU ATOMIZAÇÃO (“SPRAY-DRYER”) 43 A operação de atomização está baseada em 4 fases: 1) atomização do líquido: feita por bombas de alta pressão; 2) contato do líquido atomizado com o ar quente; 3) evaporação da água: feita na câmara de secagem (180-230 º C); 4) separação do produto em pó do ar de secagem: ocorre em ciclones. SECADOR POR ASPERSÃO OU ATOMIZAÇÃO (“SPRAY-DRYER”) 44 • VANTAGEM: QUALIDADE DO PRODUTO OBTIDO, VELOCIDADE, ELEVADO VOLUME, SIMPLICIDADE NA OPERAÇÃO. • DESVANTAGEM: CUSTO EQUIPAMENTO E OPERAÇÃO. NECESSIDADE DE ALTA QUANTIDADE DE AGUA NO PRODUTO INICIAL.. SECADOR POR ASPERSÃO OU ATOMIZAÇÃO (“SPRAY-DRYER”) 45 1) Material é congelado 2) Sublimação da água sob pressão reduzida 3) A água incongelável é removida por secagem à vácuo. • VANTAGEM: maior retenção de nutrientes, maior retenção de constituintes de aroma, sabor e cor E maior facilidade de hidratação do produto seco; • DESVANTAGEM: alto custo do sistema, necessidade de embalagens especiais, dada a grande higroscopicidade do produto seco. SECADOR POR LIOFILIZAÇÃO (“FREEZER- DRYER OU CRIODESIDRATAÇÃO”) 46 • VANTAGEM: MAIS ECONÔMICO QUE A DESIDRATAÇÃO E A CONCENTRAÇÃO; • DESVANTAGEM: 1) CONDIÇÕES AMBIENTAIS NÃO CONTROLADAS; 2) NECESSITA DE ÁREAS EXTENSAS; 3) CONTROLE DEFICIENTE DAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS (PREDADDORES, POEIRA, INSETOS); 4) POSSIVEL FERMENTAÇÃO ( EM FRUTAS ) COM PERDA DE AÇUCARES; 5) MÃO DE OBRA NUMEROSA (CUSTO); SECAGEM NATURAL 47 FLUXOG. - FRUTAS DESIDRATADAS RECEPÇÃO/ SELEÇÃO ▼ LAVAGEM ▼ SANITIZAÇÃO ▼ CORTE/ DESCASCAMENTO ▼ DESIDRATAÇÃO ▼ EMBALAGEM ▼ ARMAZENAMENTO 48 BANANA PASSA - FLUXOGRAMA MATÉRIA – PRIMA/PESAGEM/LAVAGEM/SELEÇÃO ▼ DESCASCAMENTO/PESAGEM ▼ TRATAMENTO ANTIOXIDANTE NATURAL ▼ RASPAGEM DO MESOCARPO ▼ ESPALHAMENTO NAS BANDEJAS ▼ LEVAR AO SECADOR ▼ RETIRAR AS EXTREMIDADES ▼ EMBALAGEM/ ROTULAGEM/PESAGEM ▼ ARMAZENAMENTO 49 PASTEURIZAÇÃO OBJETIVO • Nos alimentos com pH superior a 4,5 destruição das bactérias patogênicas. • Nos alimentos com pH abaixo de 4,5, destruição dos microrganismos deterioradores e a inativação de enzimas, produzidas pelos próprios microrganismos e preexistentes no alimento. 50 PASTEURIZAÇÃO É um tratamento térmico que destrói parte, mas não todas as células vegetativas dos microrganismos presentes no alimento. Este tratamento é usado quando processos mais rigorosos poderiam afetar as suas propriedades organolépticas e nutricionais. É utilizada para destruir microrganismos patogênicos ou deterioradores de baixa resistência ao calor. 51 PASTEURIZAÇÃO - OBJETIVO • Nos alimentos com pH superior a 4,5 destruição das bactérias patogênicas. • Nos alimentos com pH abaixo de 4,5 destruição dos microrganismos deterioradores e a inativação de enzimas, produzidas pelos próprios microrganismos e preexistentes no alimento. • EMPREGADA EM: alimentos termossensíveis, como o leite, creme de leite, frutas, sucos de frutas, cerveja e vinhos. 52 PASTEURIZAÇÃO - TIPOS • LTLT (lenta a baixas temperaturas): 63ºC por 30 minutos. • HTST (rápida a altas temperaturas): 72ºC por 15 segundos. 53 ESTERILIZAÇÃO É um tratamento em que o alimento é aquecido a uma temperatura elevada (acima de 100ºC) durante um certo período de tempo, suficientes para a destruição de microrganismos e inativação de enzimas capazes de deteriorar o produto durante o armazenamento. 54 ESTERILIZAÇÃO - OBJETIVO Destruição dos microrganismos patogênicos e deterioradores presentes no alimento, prevenindo sua deterioração e mantendo-o livre de germes nocivos à saúde do consumidor. 55 ESTERILIZAÇÃO - TIPOS • A esterilização dos alimentos pode ser realizada por diversos processos, podendo ser em unidades envasadas ou a granel. • A aplicação térmica em produtos acondicionados é mais conhecida como APERTIZAÇÃO, enquanto que a designação esterilização é usualmente conferida a processos que apresentam características especiais e inclusive alguns deles que utilizam temperaturas bastante elevadas, como por exemplo o UHT. 56 ESTERILIZAÇÃO APERTIZAÇÃO • Conhecido como: processo a vapor sob pressão (autoclave); • É a aplicação do processo térmico a um alimento convenientemente acondicionado. Esse processo corresponde ao aquecimento do produto já elaborado, envasado em latas, vidros, plásticos ou outros materiais autoclaveis e relativamente isentos de ar. • O processo é geralmente realizado em temperaturas de 110 - 120ºC por 10 - 40 minutos 57 ESTERILIZAÇÃO - UHT • Consiste em elevada temperatura (145-150°C) através de vapor seco durante 2 a 4 segundos. • VANTAGEM: esterilização realizada a granel em sistema contínuo, antes da embalagem; Equipamento compacto; Produto final sem alteração organoléptica e nutritiva do alimento; Podem ser embalados em pacotes de papel; Produto final não tem problemas com o transporte e nem com a conservação (ambiente). 58 ESTERILIZAÇÃO - UHT • Esse processo tem sido largamente utilizado no tratamento térmico de produtos líquidos ou pastosos como sucos de frutas, leite e creme de leite. 59 BRANQUEAMENTO É um processo que tem como intuito principal a inativação de enzimas que normalmente causariam degradação de nutrientes e/ou deterioração do alimento durante seu preparo. 60 BRANQUEAMENTO - FUNÇÃO Inativação de enzimas causadoras do escurecimento; Fixação da cor, aroma e sabor; Eliminação de ar dos tecidos para evitar oxidações; Aumento do rendimento do produto; Garante de maior eficiência energética; Controle de temperatura; Eliminação de sabores estranhos; 61 BRANQUEAMENTO - FUNÇÃO Menores perdas de substancias solúvel em água; Menores volumes de efluentes; Facilidade de limpeza e esterilização; Torna a consistência do alimento firme e tenra; Reduz a carga microbiana superficial; Aumenta a qualidade e vida útil do vegetal. 62 SUCO DE LARANJA PASTEURIZAÇÃO • FINALIDADE: 1) eliminar a maior parte da flora microrgânica. 2) inativar as pectinesterases • TEMPERATURA: próxima a 92°C por 45 segundos. • EMBALAGEM: tambores de 50, 100 e 200L, para a exportação; Latas (190, 350 e 1000mL); Recipientes plásticos de até 1L para consumo local. • ESTOCAGEM: O concentrado, embalado nos recipientes adequados,é estocado em câmaras frias à temperatura de –28°C. 63 SUCO DE LARANJA - FLUXOGRAMA Uniformização ▼ Pasteurização ▼ Concentração ▼ Resfriamento/ Congelamento ▼ Embalagem ▼ Estocagem Recepção ▼ Limpeza e armazenagem ▼ Seleção ▼ Extração ▼ Clarificação ▼ 64 CONCENTRAÇÃO DOS ALIMENTOS POR EVAPORAÇÃO • Fabricação de leite condensado. • Sucos de frutas concentrado (laranja, abacaxi, uva, etc). • Extrato e Catchup de tomate. • Polpas de frutas (banana, morango, manga, etc). • Doces em massas (goiabada, marmelada, batata doce, etc). 65
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