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CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA - 1° PERÍODO DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL I PROFESSORA: PATRÍCIA SILVANA S. ANDREÃO CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA Dennis Cabidelli Santana Francisco De Assis Gomes De Oliveira Hardeley Pimentel De Souza Luciano Thiago Silva Alves Aracruz/ES 5 de Maio de 2015 INTRODUÇÃO Quando uma pessoa precisa fazer uma transferência de algum líquido para fazer alguma análise ou reação química melindrosa é de grande importância saber a quantidade exata que se está realmente utilizando, caso contrário os resultados obtidos podem ser aqueles não esperados e vai ficar a dúvida de porquê não deu certo. Por esse motivo, se torna indispensável a utilização de aparelhos volumétricos e graduados e a calibração dos mesmos, para que haja uma ótima precisão. Essa experiência teve como objetivo a calibração de alguns instrumentos de medida, sendo eles, a pipeta volumétrica, pipeta graduada e balão volumétrico. A pipeta graduada é um instrumento em vidro que permite a medição e transferência de volumes variáveis de líquidos. É um tubo longo e estreito, aberto nas duas extremidades, marcado com linhas horizontais que constituem uma escala graduada e apresentam uma precisão inferior à pipeta volumétrica. Na utilização da pipeta graduada o líquido é aspirado para o interior da pipeta por sucção, com a ajuda de uma pêra enchedora (no passado, fazia-se a aspiração com a boca, o que conduzia algumas vezes a acidentes que podiam ser graves quando o líquido aspirado era tóxico ou corrosivo e por ser nociva a inalação de vapores volatilizados). Semelhante a pipeta graduada a pipeta volumétrica têm como diferenças, o seu volume determinado que apresenta uma zona central mais larga e um só traço superior (pipeta volumétrica de um só traço) ou dois traços - um superior e outro inferior (pipeta de dois traços ou diferencial). Para aspirar o líquido para a pipeta usa-se uma pêra, até o líquido ultrapassar a marca indicativa do volume pretendido. O Balão volumétrico é geralmente usado quando o volume é grande para se medir com a pipeta graduada ou pipeta volumétrica. É um frasco com formato semelhante a uma pêra, mas com um longo pescoço cilíndrico e um maior fundo plano. O pescoço é marcado com uma linha (traço de aferição), para que se possa medir um determinado volume de líquido e possui também uma rolha de vidro ou tampa de plástico, para fechar a abertura no topo. Todos esses instrumentos de medição, ao manuseá-los deve-se ter o cuidado de mantê-los na posição vertical e numa altura que permita que o traço de marcação do volume e o menisco fique ao nível dos olhos, evitando o erro de paralaxe. OBJETIVO Determinar a massa do volume de água (destilada) contido no instrumento de medição de interesse, afim de determinar o volume real medido pelo instrumento, assim, evitando erros em uma análise ou reação química de alta precisão e importância. MATERIAIS E REAGENTES 1 Pipeta volumétrica de 10 mL 1 Pipeta graduada de 10 mL 1 Balão volumétrico de 50 mL 1 Béquer de 50 mL 1 Garra para termômetro 1 Termômetro 1 Suporte universal 1 Funil de vidro 1 balança analítica 1 Pisseta 1 Pêra 4 . Procedimento Após a limpeza e pesagem do béquer de 50 mL, foi medido 10mL de água destilada com o auxílio da pipeta volumétrica até o menisco. Em seguida, foi escoada a água da pipeta para o béquer, assim, determinamos a massa do béquer com a água utilizando a balança analítica. Esse procedimento foi duplicado. Depois de aferir a temperatura da água com o auxílio de um termômetro, a temperatura determinada foi de 25°C. Foi repetido o mesmo procedimento por duas vezes, utilizando a pipeta graduada, e o balão volumétrico, porém, o volume teórico medido no balão volumétrico foi de 50mL. Resultados e Discussão Então, para discutir os resultados obtidos, a massa da água obtida foi calculada pela equação (1). m1: massa do recipiente cheio m2: massa do recipiente vazio M: massa da água D: densidade da água Fc: fator de correção Vr: volume real da água Vt: volume teórico da água M= m1-m2 ( equação 1, para calcular a massa de água) O processo de pesagem do béquer com agua foi feita em duplicata, desta forma, obtendo a massa média pela equação (2). Massa Média = M1+M2 / 2 (equação 2, para calcular a massa média) E, o volume real obtido pela equação (3). Vr= M / D (equação 3, para calcular o volume real) Para calcular o fator de correção, a equação (4) Fc =Vr / Vt (equação 4, para calcular o fator de correção) Diferentes temperaturas e os respectivos valores de densidade da água. Temperatura (°C) Densidade (g.mL-1) 20 0,9982 25 0,9971 26 0,9968 27 0,9965 Aplicadas as equações para calibrar a pipeta volumétrica com a água à temperatura de 25°C, tivemos: M= m1-m2 M= m1-m2 M = 61,702 – 51,781 M = 61,688 – 51,781 M = 9,921g M = 9,907g Os erros relativos entre as duas medidas não ultrapassaram 1%, desta forma, foi possível prosseguir com os cálculos. Massa Média = M1+M2 / 2 Massa Média = 9,921 + 9,907 / 2 Massa Média = 9,914g Vr = M. média / D Vr = 9,914 / 0,9971 Vr = 9,942 mL Fc =Vr / Vt Fc = 9,942 / 10 Fc = 0,9942 Aplicadas as equações para calibrar a pipeta graduada com a água à temperatura de 25°C, tivemos: M= m1-m2 M= m1-m2 M = 63,070 – 53,183 M = 62,976 – 53,183 M = 9,887g M = 9,793g Os erros relativos entre as duas medidas não ultrapassaram 1%, desta forma, foi possível prosseguir com os cálculos. Massa Média = M1+M2 / 2 Massa Média = 9,887 + 9,793 / 2 Massa Média = 9,84g Vr = M. média / D Vr = 9,84 / 0,9971 Vr = 9,86mL Fc =Vr / Vt Fc = 9,86 /10 Fc = 0,986 Aplicadas as equações para calibrar o balão volumétrico com a água à temperatura de 25°C, tivemos: M= m1-m2 M= m1-m2 M = 101,329 – 51,780 M = 62,976 – 53,183 M = 49,549g M = 49,614g Os erros relativos entre as duas medidas não ultrapassaram 1%, desta forma, foi possível prosseguir com os cálculos. Massa Média = M1+M2 / 2 Massa Média = 49,549 + 49,614 / 2 Massa Média = 49,581g Vr = M. média / D Vr = 49,725 / 0,9971 Vr = 49,725mL Fc =Vr / Vt Fc = 49,725 / 50 Fc = 0,9945 Conclusão A calibração dos instrumentos de medida diminui muito a chance de se cometer algum tipo de erro de medida, que venha a se propagar durante um experimento mais rigoroso de reações químicas e preparos de misturas e substancias. Através dessa prática conclui-se que é possível calibrar instrumentos de medição por um procedimento simples e confiável. Referências Bibliográficas http://www.infopedia.com.br- visitado no dia 06/05/2015 às 23:10 http://www.wikiciencias.com.br–visitado no dia 08/05/2015 às 23:30 http://www.scribd.com – visitado no dia 09/05/2015 às 16:05 Roteiro de aula prática - CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA- Professora E Dra. Patrícia Silvana S. Andreão
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