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ROTEIRO DO EXAME DO APARELHO CARDIOVASCULAR

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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA
SISTEMATIZAÇÃO DO EXAME DO APARELHO CARDIOVASCULAR
 
 REGIÃO PRECORDIAL
 INSPEÇÃO: 
Impulso apical (ictus cordis)
Impulso de VD
Impulso de AD
Pulsação da artéria pulmonar
Pulsação de aneurisma da aorta torácica
Retração sistólica dos espaços intercostais (ex: pericardite crônica constrictiva)
 PALPAÇÃO 
 A. IMPULSO APICAL 
 *Posição do paciente: Decúbito dorsal
 Decúbito lateral esquerdo
 Sentado
 
 1. Localização:
 Normal: no 5º EICE para dentro da LHCE
 Desvios na direção da LAA: brevilíneos, gestação, ascite, derrame pleural e 
 pneumotórax à D, hipertrofia /dilatação de VE
 Desvios na direção da LME: longilíneos, derrame pleural e pneumotórax à E,
 atelectasia à D
 
 2. Extensão: 2,5cm / 1 ½ polpas digitais
 3. Forma (sobrecarga de volume / globoso x sobrecarga de pressão/ sustentado)
 4. Amplitude: 
 Diminuída: obesidade, enfisema pulmonar, derrame pericárdico
 Aumentada: exercício, anemia, hipertireoidismo, sobrecarga de volume ou
 pressão de VE
 
 5. Mobilidade
 6. Onda pressistólica e onda de enchimento rápido
 7. Duplo impulso apical
 B. ONDA PRÉ SISTÓLICA E ONDA DE ENCHIMENTO RÁPIDO
 C. PALPAÇÃO DE VD, ÁTRIOS, ARTÉRIA PULMONAR E AORTA
 D. FRÊMITOS
 
 * Origem: sopros e atrito pericárdico
 1. Localização
 2. Sistólico x diastólico x contínuo
 E. PALPAÇÃO DAS BULHAS
Choque valvar:
 Aumento de A2: hipertensão arterial sistêmica
 Aumento de P2: hipertensão arterial pulmonar
 Aumento de M1: estenose mitral
 PERCUSSÃO 
 Avaliação da área cardíaca e da evolução de derrames pericárdicos.
 Atualmente em desuso na prática clínica.
 AUSCULTA 
 *Ambiente silencioso
 *Tórax desnudo
 *Posições: decúbito dorsal, decúbito lateral E e sentado em apnéia expiratória
 *Estetoscópio:
 Campânula: sons de baixa freqüência (B3, B4, ruflar diastólico da estenose
 mitral / tricúspide)
 Membrana: sons de alta freqüência
 
A. ÁREAS DE AUSCULTA
 1. Mitral 
 2. Tricúspide
 3. Aórtica
 4. Pulmonar
 B. RITMO CARDÍACO
Regular
Irregular
 C. BULHAS CARDÍACAS
B1: fechamento dos aparelhos valvares atrioventriculares; melhor audível em ápice
B2: fechamento das valvas semilunares: melhor audível em base
B3: vibração do endocárdio ventricular na fase de enchimento rápido: audível em 
 ápice (VE) e paraesternal esquerda baixa (VD)
B4: vibração do endocárdio ventricular durante a fase de sístole atrial: significa 
 diminuição da complacência ventricular. Audível em ápice (VE) e paraesternal
 esquerda baixa (VD) 
Variação de intensidade (hipofonese x hiperfonese)
Desdobramento das bulhas (fisiológico, paradoxal e fixo)
B1: paraesternal esquerda baixa
B2: área pulmonar
 7. Ritmos de galope: pressistólico, protodiastólico e soma
 D. SOPROS CARDÍACOS
Sopros orgânicos x sopros funcionais x sopros inocentes
 2. Características dos sopros: 
 *Localização no ciclo cardíaco: sistólico x diastólico x contínuo
 *Localização no precórdio: epicentro
 *Irradiação: I. mitral ( linha axilar média/posterior
 sopro circular de Miguel Couto
 E. aórtica ( artérias carótidas
 
 *Intensidade: (+ a 6+)
 *Timbre: (suave, rude, musical)
 *Configuração: Decrescendo ( I. aórtica / pulmonar
 Crescendo-decrescendo( E. aórtica / pulmonar
 Plateau( I. mitral / tricúspide 
Manobras dinâmicas (visam aumentar ou diminuir um sopro):
 *Manobra de Rivero – Carvallo( ( retorno venoso
 *Manobra de handgrip( ( resistência vascular periférica
 *Manobra de Valsalva( ( retorno venoso
 
 *Squatting( ( retorno venoso e ( resistência vascular periférica
 
 E. OUTROS RUÍDOS
 1. Estalido de abertura da válvula mitral / tricúspide: início da diástole
 estenose mitral / tricúspide
Click mesossistólico do prolapso da válvula mitral / tricúspide
Click de ejeção aórtico / pulmonar: início da sístole
 Estenose aórtica / pulmonar
 Hipertensão arterial sistêmica
 5. Atrito pericárdico: mesossistólico / mesodiastólico / préssistólico
 aumenta com a compressão da membrana do estetoscópio
Doenças Valvares:
Insuficiência mitral:
Estenose mitral
Insuficiência aórtica:
	Sinal de Musset
Sinal de Muller
	Duplo Sopro de Duroziez
	Sinal de Hill
II – Em pacientes com aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax este tipo de sopro pode ser mais audível ao nível da região apical e até na região axilar esquerda e quando isto ocorre é denominado sopro de Cole-Cecil.
V – O Sinal de Traube representa um som sistólico alto de curta duração audível com o diafragma do estetoscópio colocado com pequena pressão sobre a artéria femoral e atribuído ao efeito de onda de percussão.
- Sinal de Landolfi
Sinal de Quincke
Estenose aórtica:
Insuficiência tricúspide:
Estenose tricúspide:
Insuficiência pulmonar:
Estenose pulmonar:
 EXAME DAS ARTÉRIAS
 PALPAÇÃO DOS PULSOS ARTERIAIS
 *EVITAR COMPRIMIR SEIOS CAROTÍDEOS
 
 *NUNCA COMPRIMIR AS CARÓTIDAS SIMULTANEAMENTE
Carotídeos, braquiais, radiais, femurais, poplíteos, tibiais anteriores / posteriores e 
pediosos. 
 
Características do pulso arterial:
 
 *Estado da parede arterial - elástica x rígida 
 *Ritmo - regular x irregular
 *Amplitude
 *Simetria
 *Contorno da onda de pulso
 
 3.Pulsos típicos : 
 * Pulso paradoxal de Kussmaul* Pulso bigeminado e trigeminado
 * Pulso de Corrigan / pulso em martelo d'água / célere
 * Pulsus parvus / tardus
 * Pulsus alternans
 * Pulso bisferiens
			*pulso dícroto
			*pulso anácroto ou anadícroto – estenose aórtica moderada ou grave
EXAME DO PULSO VENOSO JUGULAR
INSPEÇÃO 
 *Luz tangencial
 *Jugular interna direita
 *Jugular x *Carótidas
 4 ondas 1 única onda
 ( PVJ em pé não se altera com posição
 ( PVJ com inspiração não se altera com inspiração
 não palpável palpável
 desaparece com leve compressão não desaparece c/ compressão
 
Medida da pressão venosa central
Refluxo hepatojugular
 4. Sinal de Kussmaul: ( PVJ com inspiração 
 
Análise das ondas do pulso venoso jugular: ondas A, C, X,V e Y.

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