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Resumo - Lei Penal no Tempo e no Espaço.

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Direito Substantivo e adjetivo: 
Substantivo: estabelecendo sanções respectivas, bem como os princípios gerais a elas relativos (CP, Lei das
Contravenções Penais etc.). ( Não fazer )
Adjetivo: constitui-se de preceitos de aplicação, a forma como deve ser aplicado o direito substantivo e de
organização judiciária (Direito Processual Penal). Modernamente, no entanto, esses conceitos encontram-se em
desuso, pois o Direito Penal Processual Penal possui autonomia e conteúdos próprios, não devendo ser
considerado integrante do Direito Penal stricto sensu. 
Fontes do direito penal (imediatas e mediatas)
a) Imediatas – São as leis penais. Classificam-se em:
Normas penais incriminadoras: são aquelas estabelecidas no código penal ou leis penais especiais, que
descrevem o crime. Essas normas possuem dois preceitos: primário (descreve o crime) e secundário (comina
a pena).
Não incriminadoras: o nome é bastante sugestivo, não vão incriminar. Podem ser:
- a) permissivas justificantes (excludentes de ilicitude / antijuridicidade, art. 23, CP) e exculpantes (excludentes
de culpabilidade. Ex: art. 26, caput, CP);
- b) explicativas (o legislador apenas explica, conceitua. Ex: art. 327, CP); e
- c) complementares (uma norma complementa a outra. Ex: o art. 68 complementa o artigo 59 do CP). Em
momento oportuno estudaremos as referidas normas. Coloquei-as, apenas, para você saber quais são as
fontes formais. Apenas para iniciarmos a estrutura do seu estudo.
b) Mediatas
Antes de tudo, deve saber e jamais esquecer que as fontes mediatas não criam leis, não revogam leis. Para
isso há um processo legislativo. Mas professor, para que servem? Caro aluno, servem para integrar a norma.
Servem, apenas, para auxiliar ao intérprete. São chamadas de aporia ou colmatação. As fontes mediatas são:
analogia, costumes e princípios gerais do direito.
- Analogia: Deve-se observar que não existe analogia de norma penal incriminadora –in malem partem. Utiliza-
se analogia apenas para beneficiar o acusado – in bonam partem. Mas que eu é analogia? É a análise por
semelhança. É aplicar a alguma hipótese não prevista em lei, lei relativa ao caso semelhante.
 Costumes: Trata-se do conjunto de normas de comportamento que as pessoas obedecem de forma constante
e uniforme, pela convicção de sua obrigatoriedade. Costume há obrigatoriedade; hábito não há
obrigatoriedade. 
- Princípios gerais do direito: São premissas éticas extraídas da lei, que orientam a compreensão do
ordenamento jurídico para melhor elaboração, aplicação e integração das normas. 
O princípio da presunção da inocência (ou princípio da não-culpabilidade, segundo parte da
doutrina jurídica) é um princípio jurídico de ordem constitucional, aplicado ao direito penal, que
estabelece o estado de inocência como regra em relação ao acusado da prática de infração penal.
Está previsto expressamento pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, que preceitua que
"ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Isso
significa dizer que somente após um processo concluído (aquele de cuja decisão condenatória não
mais caiba recurso) em que se demonstre a culpabilidade do réu é que o Estado poderá aplicar
uma pena ou sanção ao indivíduo condenado. 
Outras áreas de conhecimento do Direito Penal: 
Criminologia: Ciência que visa desvendar crimes.
Vitimologia: Vitimologia é o estudo da vítima em seus diversos planos. Estuda-se a vítima
sob um aspecto amplo e integral: psicológico, social, econômico, jurídico. 
Política Criminal: "A Política Criminal é a ciência ou a arte de selecionar os bens (ou direitos) que devem ser
tutelados jurídica e penalmente e escolher os caminhos para efetivar tal tutela, o que iniludivelmente implica a
crítica dos valores e caminhos já eleitos". Fica claro o dúplice caráter da Política Criminal: ação, para efetivar a
tutela dos bens jurídicos, e crítica, como forma de aprimoramento de tal tutela. Busca fornecer orientação aos
legisladores para que o combate à criminalidade se faça racionalmente, com o emprego de meios adequados.
Através da crítica ao ordenamento em vigor, busca promover sua alteração e adequação às políticas
recomendadas.
Relações indiretas do Direito Penal:
- Medicina Legal.
- Odontologia Legal
- Psicologia Forense
- Psiquiatria Forense.
Quanto as Leis:
- Abolitio Criminis : Não é mais crime
- Novatio Legis : Nova lei incriminadora.
- Novatio Legis in Pejus: Lei nova que trás prejuízo. ( Lei nova pior )
- Novatio Legis in Mellius : Nova Lei
LEX GRAVIOR→ Lei mais grave; LEX MITIOR → Lei melhor .
DIREITO PENAL – PARTE GERAL
Ponto 02 – Lei penal no tempo e no espaço. Aplicação da lei penal.
________________________________________________________________________________________
______
A) EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO
Tempo do crime: quando, no tempo, um crime se considera praticado. Teorias:
Teoria da atividade
- considera-se praticado o crime no momento da CONDUTA;
- adotada pelo CP (art. 4º).
Teoria do resultado - considera-se praticado o crime no momento do evento (do RESULTADO)
Teoria da ubiguidade - chamada também de teoria mista;
- considera-se praticado o crime no momento da CONDUTA ou do
RESULTADO;
- adotada para determinar o local do crime (CPP).
Sucessão de leis penais no tempo – como decorrência do princípio da legalidade, aplica-se em regra a lei
penal vigente ao tempo da realização do fato criminoso, ou seja, as leis penais, em princípio, regram o fato
praticado a partir do momento em que passam a ser leis penais vigente (regra irretroatividade).
Tempo da realização do fato Lei posterior
Não era crime Cria crime
Irretroativa – art. 1º
Era crime Agrava pena
Irretroativa – art. 1º
Era crime
Retroativa – art. 2º
caput
Deixa de considerar crime
Era Crime
Retroativa – art. 2º
Parágrafo único
Atenua pena
ART. 2º, CAPUT, CP – tem-se hipótese de retroatividade benéfica. Diante da chamada “abolitio criminis” ou lei
abolicionista (supressão da figura criminosa).
Natureza jurídica – abolitio criminis – correntes:
1C – causa de exclusão da tipicidade – extinguindo a punibilidade por via indireta – Flávio Monteiro de Barros;
2C – causa de extinção da punibilidade – é a que prevalece – adotada pelo CP, art. 107, inciso III).
Consequências:
 cessa a execução penal – significa que pode haver retroatividade mesmo após trânsito em julgado – lei
abolicionista não deve respeito à coisa julgada;
 cessa os efeitos penais da condenação – cuidado: os efeitos extrapenais permanecem.
ART. 2º, PARÁGRAFO ÚNICO, CP – “lex mitior” – lei posterior que, de qualquer modo, favorece o agente.
Cuidado: favorece sem caracterizar supressão da figura criminosa (se ocorrer supressão, aplica-se o caput)
Consequência: retroage, não respeita coisa julgada.
Pergunta: depois do trânsito em julgado, quem aplica a lei mais benéfica? Prova objetiva – Súmula 611,
STF – juiz da execução penal; Prova aberta – duas correntes:
1C – se de aplicação meramente matemática (lei posterior cria causas de diminuição de pena em razão da
idade do agente) é o juiz da execução – Súmula 611, STF;
2C – se conduzir a juízo de valor (lei posterior cria causa de diminuição de pena em face do pequeno valor do
prejuízo, revisão criminal.
Pergunta: lei penal posterior mais benéfica pode retroagir quando ainda no período da vacatio
legis? Duas correntes:
1C – a lei mais benéfica deve retroagir, mesmo no período de vacatio. Fundamento: o período de vacatio tem
como finalidade principal informar a nova ordem legislativa. Não faz sentido que aqueles que já se inteiraram
do teor da lei nova fiquem impedidos de lhe prestar obediência;
2C – a lei posterior mais benéfica não retroage quando da vacatio. Fundamento: lei na vacatio não tem eficácia
jurídica ou social– esperança de lei concreta. É a que prevalece.
Sucessão de leis penais no tempo e continuidade delitiva (art. 71) – vejam o exemplo abaixo:
Pergunta: sobre o quadro acima, qual lei se aplica? Segundo a Súmula 711, do STF, equipara-se à
continuidade delitiva ao crime permanente. Fundamento: BA continuidade delitiva, o momento de ação é tanto
do primeiro fato parcial quanto do último. O agente que prosseguiu após o advento da nova lei tinha
possibilidade de motivar-se pelos imperativos desta ao invés de persistir na prática do crime.
Pergunta: é possível combinação de leis penais? – quadro abaixo – 3 correntes:
1C – não é possível a combinação de leis, pois o juiz, assim agindo, eleva-se a legislador, criando uma terceira
lei (Nelson Hungria);
2C – é possível a combinação de leis para favorecer o réu. Se o juiz pode aplicar o todo de uma ou de outra lei
para favorecer o sujeito, pode, com o mesmo fim, escolher parte de uma ou de outra (prevalece na doutrina –
Basileu Garcia, Delmanto, Rogério Greco, FMB, Damásio e LFG);
3C – a defesa deve ser ouvida a respeito de qual lei deve incidir, vedando-se sua combinação – Ministra
Laurita Vaz (STJ).
Vale lembrar que o STF ainda não consolidou sua posição, mas a maioria da Corte adota a primeira corrente.
E ainda, está discutindo a combinação de leis no seguinte caso:
E ainda:
Abolitio criminis
Princípio da continuidade
normativa típica
 supressão da figura criminosa;
 a intenção do legislador é não mais
considerar o conteúdo criminoso (ex: arts
217, 220, 240, do CP)
 migração do conteúdo criminoso para outro
tipo penal;
 a intenção do legislador é manter o caráter
criminoso do fato, porém com outra
roupagem (art.12 da Lei 6.368/76 → art. 33,
Nova Lei de Drogas.
ART. 3º, CP – Vide o quadro:
Lei temporária
(ou temporária em sentido estrito)
Lei Excepcional
(ou temporária em sentido amplo)
Tem prefixado em seu texto o tempo de
vigência.
Atende a transitórias necessidades estatais
(ex: guerra, epidemias, calamidades).
Perdura por todo o tempo excepcional.
São ultra-ativas – fundamento: as leis temporária e excepcional são ultra-ativas, pois se assim não fosse se
sancionariam o abuso de reduzir as disposições destas leis a uma espécie de ineficácia preventiva em relação
aos fatos cometidos durante sua vigência.
Pergunta: o art. 3º foi recepcionado pela CF? Correntes:
1C – Zaffaroni, percebendo que a CF não traz qualquer exceção à proibição da ultratividade maléfica, julga o
art. 3º inconstitucional (não recepcionada) – posição também adotada por Rogério Greco;
2C – majoritária – não há uma verdadeira sucessão de leis penais no tempo. Aliás, Frederico Marques leciona
que a lei temporária (em sentido amplo ou estrito) não é ultra-ativa, mas continua em vigor, embora não seja
aplicada.
Sucessão de complementos de lei penal em branco no tempo – 4 correntes:
1C – a alteração benéfica do complemento da norma penal em branco deve sempre retroagir (Paulo José da
Costa Jr., Basileu Garcia) – corrente mais benéfica;
2C – a alteração da norma complementadora terá sempre efeitos irretroativos, por não admitir a revogação das
normas em consequência da revogação de seu complemento (Frederico Marques);
3C – só tem importância a variação da norma complementar na aplicação retroativa da norma penal em
branco quando esta provoca uma real modificação da figura abstrata do Direito Penal, e não quando importe a
mera modificação de circunstância que, na realidade, deixe subsistente a norma penal (Mirabete);
4C – a alteração benéfica de um complemento de norma penal em branco homogênea (fl. 16 – lei
complementada por lei) tem efeitos retroativos. Já no caso de norma penal em branco heterogênea (fl. 16), a
retroatividade ocorrerá quando a legislação complementar não se revestir de excepcionalidade (Alberto Silva
Franco, STF).
Vejamos o quadro abaixo:
Art. 237, CP
(NPB homogênea)
Art. 33, NLD
(NPB heterogênea)
Art. 2º, Ec. Popular
(NPB heterogênea)
1C Alteração benéfica -retroage
Alteração benéfica -
retroage
Alteração benéfica –
retroage
2C
Alteração, mesmo
que benéfica, não
retroage
Alteração, mesmo
que benéfica, não
retroage
Alteração, mesmo
que benéfica, não
retroage
3C
Real modificação da
figura abstrata -
retroage
Real modificação da
figura abstrata -
retroage
Comportamento
continua o mesmo
(não existe real
modificação da figura
abstrata – simples
atualização – não
retroage
4C
NPB homogênea –
alteração benéfica -
retroage
NPB heterogênea –
não se revestindo de
uma situação de
excepcionalidade -
retroage
Situação de
excepcionalidade –
não retroage.
:Pergunta: é possível retroatividade de jurisprudência mais benéfica? Muito discutido em países que
vivem de precedentes jurisprudenciais (EUA). Brasil não possui esse sistema. No Brasil, a doutrina vem
admitindo em casos de súmula vinculante e no controle concentrado de constitucionalidade (que também tem
efeito vinculante).
B) EFICÁCIA DA LEI PENAL NO ESPAÇO
Sabendo que um fato punível pode, eventualmente, atingir os interesses de dois ou mais Estados igualmente
soberanos, o estudo da lei penal no espaço tem por finalidade descobrir qual é o âmbito territorial de aplicação
da lei penal brasileira, bem como de que forma o Brasil se relaciona com outros países em matéria penal.
Princípios aplicáveis:
Aplica-se na territorialidade
1) PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE- aplica-se a lei do lugar do crime – REGRA.
2) PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE ATIVA – aplica-se a lei da nacionalidade do agente (lei penal acompanha
o agente).
3) PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE PASSIVA – aplica-se a lei da nacionalidade do agente quando este
atingir um concidadão. Observação: LFG, FMB e outros discordam – deve-se aplicar a lei da nacionalidade da
vítima.
Aplica-se na extraterritorialidade
4) PRINCÍPIO DA DEFESA OU REAL – aplica-se a lei da nacionalidade do bem jurídico atingido.
5) PRINCÍPIO DA JUSTIÇA PENAL UNIVERSAL – o agente fica sujeito à lei penal do país onde for
encontrado.
6) PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO – a lei penal nacional aplica-se aos crimes praticados em aeronaves e
embarcações privadas, quando no estrangeiro, e aí não sejam julgados (ou princípio da subsidiariedade).
ART. 5º, CP – adotou a territorialidade temperada ou relativa.
Local – Brasil
Lei - BR
Local – estrangeiro
Lei - BR
Territorialidade
(art. 5º)
Extraterritorialidade
(art. 7º)
Regra – territorialidade (temperada pela intraterritorialidade)
Aplica-se a lei brasileira aos fatos praticados no território nacional (fronteiras de atuação da lei penal brasileira)
Salvo regras, tratados ou convenções de direito internacional (ex: imunidade diplomática)
Território nacional – conceito – espaço geográfico + espaço jurídico ou por ficção (art. 5º, § 1º, CP):
a) quando os navios ou aeronaves brasileiras forem públicos ou a serviço do governo brasileiro, quer se
encontrem em território nacional ou no estrangeiro – são considerados partes do nosso território;
b) se privados, quando em alto mar ou espaço aéreo correspondente, segue a lei da bandeira que ostentam –
observação: o conceito de liberdade em alto mar está previsto no art. 87, da Convenção da ONU sobre os
Direitos do Mar (1982);
c) quanto aos estrangeiros em território brasileiro, desde que públicos, não são considerados parte de nosso
território (princípio da reciprocidade) – cuidado: embaixada não é extensão do território.
LUGAR DO CRIME: Art. 6º, CP – teorias:
 teoria da atividade – considera-se lugar do crime aquele em que o agente desenvolveu a conduta;
 teoria do resultado – lugar do crime é o da produção do resultado (do evento);
Interessante * nas hipóteses de extraterritorialidade hipercondicionada , a lei brasileira será aplicada,
ainda que absolvido oucondenado o agente no estrangeiro.
Claro e evidente “bis in idem”
Contudo, tal “bis in idem” é atenuado pelo art. 8º, do CP, evitando o cumprimento exagerado ou excessivo da
pena.
SILVEIRA jr.
	Fontes do direito penal (imediatas e mediatas)

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