Apostila de Colorações Capilares - parte 4

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Curso de 
Colorações Capilares 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO IV 
 
17 - Coloração artística 
 
 A coloração artística é criar arte utilizando as tintas, o pó descolorante e alguns 
materiais. Não é somente pintar um cabelo e dar iluminação, é acentuar pontos, destacar 
cortes. São com estas técnicas que o profissional poderá valorizar seu trabalho. 
 
17.1 - Materiais usados para a coloração artística 
a) Touca plástica ou silicone (Figuras 14 A e B) e Papel alumínio (Figura 14 C). 
b) Agulha de crochê 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14: a) Touca de crochê; B) Touca da silicone e C) Paple alumínio. 
 
 
17.2 - Luzes 
 
Apenas iluminar o visual, quebrando a monotonia do tom uniforme dos 
fios. Elas são feitas em mechas finas por toda a cabeça, que ganha fios 
descoloridos que se misturam à cor original do cabelo. Cerca de 50% dos 
fios são descoloridos neste processo, que produz mechas sutis, bem 
finas, clareando o cabelo até três tons. Se os cabelos já estão muito claros 
depois de várias sessões, é possível fazer luzes negativas. Neste caso, 
são criadas mechas mais escuras, no tom natural dos fios. 
 
 
 
 
 
 
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Material: 
• Feito com touca plástica ou de silicone e agulha de crochê; 
• Pó descolorante e água oxigenada; 
• Tinta ou tonalizante para a finalização. 
Como fazer: 
• Com os cabelos secos e penteados, puxe-os para trás, coloque a touca e com a 
agulha de crochê n° 6 puxe tufinhos de fios. A quantidade vai depender do 
resultado esperado: quanto mais fios mais claro ou diferente vai ficar; 
• Aplique uma mistura de pó descolorante e água oxigenada volume 20º, 30º ou 40, 
dependendo da cor escolhida e aguarde o clareamento; 
• Lave os fios ainda com a touca e aplique o tonalizante na cor escolhida; 
• Deixe o tonalizante agir por 20 minutos, remova a touca e lave os cabelos com 
xampu sem sal e condicione. 
 
17.3 - Reflexo 
 
O reflexo é uma técnica similar às luzes, a diferença está na largura das mechas, 
que são um pouco mais grossas, mais marcadas, mas com finalidade de modificar 
bastante a cor dos cabelos. Poderá ser feita com touca ou com papel. Se com touca, o 
ideal é usar uma agulha mais grossa tipo nº8. 
Material: 
• Feito com papel ou touca; 
• Pó descolorante e água oxigenada; 
• Tinta ou tonalizante para a finalização. 
Como fazer com papel (Figura 15): 
• Divida o cabelo em quatro partes, de orelha a orelha e da nuca à parte frontal; 
 
 
 
 
 
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• Costure mechas de cerca de meio centímetro, iniciando pela nuca; 
• Coloque o papel e aplique a mistura; 
• Aguarde o clareamento, lave o cabelo e aplique o tonalizante na cor desejada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15: Mechas com papel 
 
 
17.4 - Mechas 
 
Aqui acontece o clareamento (descoloração) ou a coloração de mechas 
largas. Normalmente os tons escolhidos contrastam com a cor 
predominante dos fios. As mechas são bem marcadas, feitas em regiões 
estratégicas para acentuar o rosto. 
 
Como fazer: 
• Com papel; 
• Pó descolorante e água oxigenada; 
• Tinta ou tonalizante para a finalização. 
 
Dicas: 
 
Quando executar mechas tenha o cuidado para que a região abaixo da orelha 
receba mechas, pois quando o cabelo estiver amarrado elas vão aparecer (Figura 16). 
 
 
 
 
 
 
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Figura 16: Mechas com papel. 
 
 
17.5 - Mechas em zig-zag 
 
17.5.1- No alto da cabeça 
 
Sugestão de mechas ideal para cabelos longos ou médios: forme um zig-zag no 
alto da cabeça e intercale mechas: marrom e louro claro acinzentado. Intercale mechas: 
louro dourado, louro acinzentado ou marrom dourado (Figura 17). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17: Mechas em zig-zag 
 
 
 
 
 
 
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17.5.2 - No meio da cabeça 
Para dar um efeito praia, mais claros nas pontas (Figura 18). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18: Mechas com pontas clareadas. 
 
 
17.6 - Balaiagem 
 
É um processo tom sobre tom que modifica cerca de 20% dos fios. As mechas, 
concentradas no topo da cabeça são normalmente grossas e de duas ou três cores, 
sempre próximas ao tom original dos fios. É indicada para quem quer começar a clarear 
os cabelos, mas tem receio de uma mudança muito radical. O resultado do processo 
passa a ideia de cabelos levemente iluminados pelo sol, pois os fios não ficam muitos 
marcados. 
 
17.7 - Marmorização 
 
 Técnica que consiste na aplicação da coloração e a execução de mechas ao 
mesmo tempo. As mechas poderão ser somente no alto da cabeça ou nas pontas. 
 
 
 
 
 
 
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18 - Dicas de colorimetria 
a) Analisar corretamente a cor da raiz e das pontas; 
b) Após a análise verificar quantos tons você deverá modificar e qual água oxigenada 
será melhor para o caso; 
c) Verifique qual o fundo de clareamento que resultará após a ação do oxidante e 
qual nuance deverá ser usada para anular, se o efeito não for o desejado; 
d) Analisar com calma por onde deverá iniciar a tintura, levando em conta: cabelos 
brancos, regiões quentes e frias e a presença de manchas ou tons mais claros ou 
mais escuros que o desejado; 
e) Lembrar que tinta não clareia tinta; 
f) Que as nuances (fora a X.7 – marrom) são difíceis de cobrir brancos; 
g) Quando se usa uma cartela de cor nas cores naturais (base) você está decidindo 
dois pontos. O cabelo natural da cliente (onde ela está) e o seu objetivo (aonde 
você vai); 
h) Ao tingirmos um cabelo virgem, desejando clarear o mesmo, devemos começar a 
coloração pelo comprimento e pontas utilizando uma volumagem de oxidante maior 
que a será utilizada na raiz, pois a raiz clareia mais rápido; 
i) Ao tingirmos um cabelo virgem, desejando escurecê-lo, devemos começar pelas 
partes mais claras utilizando o oxidante 10 volumes. Neste caso também se pode 
utilizar repigmentação; 
j) O castanho, em si, não existe. Ele resulta da mistura de três cores fundamentais: 
Azul + Amarelo = Verde 
Verde + Vermelho = Marrom 
k) Quando o castanho não respeita o tempo de pausa suficiente durante a aplicação 
da tintura (evitando a revelação completa do colorante), dias depois deixa reflexos 
esverdeados nos fios. Mais algumas lavagens e os cabelos podem ainda ganhar 
reflexos avermelhados; 
 
 
 
 
 
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l) Tinturas pretas ou castanhas também podem deixar a raiz dos fios avermelhada 
algumas semanas após a aplicação. Isso também pode acontecer quando o tempo 
de pausa não é respeitado pelo cabeleireiro; 
m) Todos os reflexos com maior proporção de vermelho necessitam de fundos laranja 
ou avermelhado; 
n) Os reflexos azuis devem ser aplicados em fundos sem reflexo laranja, pois ao 
contrário o resultado será um castanho; 
o) Os reflexos azuis não devem ser aplicados em fundos com reflexos avermelhados 
ou ruivos, o que daria um roxo, vindo assim a escurecer a nuance. 
19 - Técnicas alternativas de mechas e coloração artística 
 
19.1 - Divisão em forma de laço 
 
Esta técnica tem por objetivo iluminar a região frontal e o alto da cabeça, por isso 
as cores devem ser alguns tons mais claros que o existente. Pode ser usada com uma ou 
mais cores (Figura 19). 
Material: 
• Papel; 
• Oxigenada 30º ou 40º; 
• Tinta na cor escolhida. 
Como fazer: 
Dividir o topo da cabeça em forma de um laço. Vá fazendo as mechas 
intercalando. Mechas que caem na região temporal em, por exemplo, acaju ou louro 
acobreado e mechas do ápice da cabeça em vermelho vibrante ou louro bege. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 19: Divisão em forma de laço. 
 
 
19.2 - Mechas ou luzes californianas 
 
As mechas (ou luzes) californianas são mais escuras no comprimento e mais 
claras nas pontas, deixando a raiz livre de qualquer química. Elas dão mais luminosidade 
às extremidades e efeito de profundidade ao cabelo. São muito requisitadas no verão, 
pois dão aos fios o aspecto de queimados de sol. O resultado final são cabelos com até 
sete tons de dourado, vindo em dégradé desde a raiz até as pontas, do tom mais escuro 
ao mais claro. 
 
Como fazer: 
• Utilize papel; 
• Pó descolorante e água oxigenada; 
• Tinta ou tonalizante para a finalização. 
Use a técnica de linha em zig-zag no meio da cabeça, escolha algumas mechas e 
faça o clareamento. Não faça no alto da cabeça. 
• Prepare o pó descolorante colocando duas medidas de pó para uma de água 
oxigenada, na volumagem de sua preferência, dependendo do efeito clareador que 
desejar e da cor já existente nos fios. Divida os cabelos de orelha a orelha e separe em 
cinco partes: duas atrás, duas na frente e uma no alto da cabeça, prendendo os cabelos; 
 
 
 
 
 
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• Solte uma camada de fios na altura da nuca e comece a aplicação da mistura do 
pó descolorante com o oxidante na volumagem escolhida; 
• Siga a técnica do zig-zag concentrando o produto nas pontas, fazendo três mechas 
finas e paralelas, a uma distância de dois centímetros da raiz; 
• Separe uma camada logo acima da anterior e passe o descolorante, usando a 
mesma técnica. Respeite a distância de dois centímetros da raiz e de cinco centímetros 
entre as mechas. Repetir o processo até chegar ao alto da cabeça; 
• Na parte de trás os cabelos ficam com três mechas largas e o produto mais 
concentrado nas pontas; 
• Finalize a aplicação nas laterais, seguindo a mesma técnica. Deixe agir até clarear 
três tons da cor base; 
• Lave a aplique o tonalizante. 
19.3 - Em forma triangular pelas laterais 
 
Ótima para cabelos longos. Com esta técnica você poderá criar efeitos naturais, 
exemplo: em um cabelo louro médio aplicar mechas em louro bege e/ou louro prata. 
Material: 
• Papel para mechas; 
• Pó descolorante e água oxigenda volume 30º ou 40º; 
• Tonalizante na cor escolhida. 
Como fazer: 
1 - Começando pelas laterais, passando da linha das orelhas, faça um triângulo bem 
aberto; 
2 - Tire mechas sem medidas exatas e sem o compromisso da proximidade com a 
raiz, inicie pelas têmporas com duas mechas próximas ao rosto e prossiga em ordem 
crescente com as mechas até o alto da cabeça; 
3 – Aguarde o tempo de clareamento, lave os cabelos e aplique o tonalizante. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 20 A e B: Mechas triangulares iniciando pelas laterias. 
 
 
19.4 -Triângulo fechado 
 
 Esta técnica dará efeitos de claridade no alto da cabeça sem deixar muitas 
marcas (Figura 21). 
 
Material: 
• Papel; 
• Pó descolorante; 
• Água oxigenada 30º ou 40º; 
• Tinta ou tonalizante conforme a cor escolhida. 
 
 
 
 
 
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Como fazer: 
1 - Faça um triângulo no alto da cabeça; 
2 - Inicie as mechas pelo bico do triângulo com uma mecha bem larga; 
2 - Dê sequência nas mechas com uma distância de dois dedos entre elas, tirando 
mechas retas sem costurar; 
3 - Para um efeito mais ousado tire mechas largas ou mechas finas para um resultado 
mais discreto; 
4 - Se foi usada tinta direta, lave os cabelos normalmente; 
5 – Se foi utilizado primeiro o clareamento, lave os cabelos e aplique o tonalizante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 21: Técnica do triângulo fechado. 
 
 
19.5 - Luzes espanholas 
 
O efeito das luzes espanholas é mais natural, já que a técnica de aplicação 
garante maior precisão na aplicação do produto, permitindo que as mechas fiquem mais 
finas e que o produto seja aplicado o mais próximo da raiz. O que permite esse efeito é o 
modo de aplicação, feito com um pente fino de corte: é necessário “molhar” o pente no 
produto de descoloração, retirar o excesso com uma toalha e aplicar em cada mecha. 
Com essa técnica os fios são coloridos um a um e o resultado é leve, ao contrário dos 
métodos tradicionais, em que as luzes ficam marcadas e a raiz não é alcançada. 
 
 
 
 
 
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19.6 - Losango 
 
Os resultados desta técnica são mechas sem marcas, bom para valorizar cortes 
repicados, destacando o movimento (Figura 22). O ideal é usar duas tonalidades de tinta 
que serão aplicadas de forma direta, sem prévio clareamento, por isso é importante 
escolher cores que não sejam muito diferentes da cor atual. 
Material: 
• Papel; 
• Água oxigenada volume 30º ou 40º; 
• Tintas nas cores escolhidas. 
Como fazer: 
• Comece pelas laterais com a cor mais vibrante; 
• Ao se aproximar do centro do losango coloque a cor 
 
 
 
 
 
Figura 22: Técnica do losango. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19.7 - Strong 
 
Técnica que consiste em fazer mechas largas. Geralmente é feita somente no 
topo da cabeça, no entanto, o profissional pode executar o trabalho em toda a cabeça. 
Para dar efeito, o strong pode ser feito em cores diferentes e contrastantes. 
 
1 – Faça um quadrado no alto da cabeça; 
2 – Tire mechas não muita finas em linha reta (Figura 23) para um efeito bem marcado ou 
mechas costuradas para iluminar;Figura 23: A, B e C aplicação da técnica do Strong. 
 
 
 
 
 
 
 
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3 - Aplique o pó descolorante com oxigenada volume 30º ou 40º conforme a cor desejada 
e aguarde o clareamento; 
4 - Remova o papel e lave o cabelo com xampu; 
5 - Aplique o tonalizante na cor desejada; 
6 - Deixe um espaço de um a dois dedos entre as mechas (Figura 24). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24: Aplicação demonstrando espaço entre uma mecha e outra. 
 
 
 
19.8 – Dicas Importantes 
• As mechas podem se costuradas ou tiradas em linhas retas (Figura 25); 
• Quanto mais fina (pouco cabelo), menos possibilidade de mancharem; 
• Quanto mais larga mais vão se destacar; 
• Dê distâncias iguais entre as mechas. Isso facilita um retoque; 
• Faça a mistura de pó descolorante mais firme quando for aplicar com pente, para o 
produto não escorrer; 
• Se escolher mechas vermelhas e mechas claras, lave uma de cada vez antes de 
tirar o papel da outra para não manchar; 
• Jamais use somente pó descolorante e água oxigenada sem fixar a cor com tinta. 
Isto enfraquecerá o fio e a cor terá uma duração menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 25: Mechas em linha reta (A e B). 
 
 
Maior quantidade de cabelo significa mechas mais largas. Menor quantidade de 
cabelo, mechas mais finas (Figura 26). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 26: Menor quantidade de cabelo significa mechas de menor tamanho (A e B). 
 
 
20 - Sugestão de misturas ou combinações de cores para mechas 
 
 
 
 
 
 
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• Mechas predominando o marrom: 
Combinam com quase todas as tonalidades, principalmente com os loiros. 
 
Para se criar uma tonalidade marrom: 
• Use sempre uma parte de cor base que poderá ser: 4.0 ou 5.0 ou 6.0 e 7.0. A 
escolha da tonalidade vai depender da intensidade que desejar – mais claro ou 
mais escuro. 
• Uma parte de coloração com nuance (fantasia) com a cor que deseja refletir que 
pode ser: dourado, acobreado, marrom ou vermelho (6.34; 6.35; 4.44; 4.65; 6.7; 
7.7; 5.67; 5.56;6.73; 8.3) 
 
• Mechas que predominam o loiro 
Combinam com: outros loiros e marrons 
 
Para se criar uma tonalidade loira: 
• Use sempre uma cor base que pode ser: 8.0; 9.0; 10.0 - a escolha da tonalidade 
vai depender da intensidade que desejar – mais claro ou mais escuro. 
• Uma parte de coloração com nuance (fantasia) com a cor que deseja refletir que 
pode ser: dourado, acinzentado, bege ou mel (7.3; 8.1; 8.31; 8.13; 9.3; 8.3; 8.34). 
 
Dicas: 
• Em cabelos castanhos escuros desenha-se mecha chocolate, caramelo, 
vermelho ou marrom. 
• Em cabelos claros desenha-se mecha chocolate, marrom, loiros ou caramelo. 
 
 
 
 
 
 
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21 – As cores certas para cada tipo 
 Ajude sua cliente a escolher a cor que combina com ela. Você pode levar em 
conta o tom da pele ou o estilo de vida. 
 
21.1 - Loira de Pele Muito Clara 
 
Tradicional: Fica bem com cabelos loiros acinzentados, prata e loiros mates. 
Ousada: cabelos louro mel, com mechas marrons-claros ou escuros e beges. Cuidado 
com os acinzentados, pois em excesso envelhece 
 
21.2 - Loira Bronzeada 
 
Tradicional: Fica bem com cabelos em cor de mel, marrom e loiro dourado. 
Ousada: mechas californianas, bem claras nas pontas, loiro dourado com mechas em 
chocolate. 
 
21.3 - Morena Clara 
 
Tradicional: Combinam com cabelo castanho escuro, preto, loiro acinzentado, 
vermelho escuro (acaju). Ousada: tons de vermelho alaranjado, loiro acobreado, reflexos 
dourados. 
 
21.4 - Ruiva 
 
Tradicional: Fica bem com vermelhos acobreados, toda a gama de marrons (do 
alaranjado ao dourado). Ousada: vermelhos vivos com mechas marrons ou acobreadas. 
 
21.5 - Oriental 
 
 
 
 
 
 
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Tradicional: Fica bem com castanho escuro, vermelho acaju ou preto. Os loiros 
devem ser usados com moderação, os muitos chapados podem deixar a pele pálida, 
como o acinzentado, que envelhece. Para clarear, a melhor opção é fazer mechas em 
tons de mel. Ousada: mechas vermelhas, acaju, marrons misturados com dourado. 
 
21.6 - Mulata 
 
Tradicional: Fica bem com todas as gamas de castanhos, marrons. Ousada: tons 
avermelhados ou loiro mel. 
 
21.7 - Negra 
 
Tradicional: Fica bem com castanhos mais escuros e avermelhados. Tons 
avermelhados, acobreados e café não têm erro. Ousada: loiro mel mesclado com marrom. 
 
22 - Erros Comuns 
 
22.1 - Erros nas Luzes ou Mechas 
 
22.1.1 – Brancas demais 
 
Quando as luzes ficam esbranquiçadas significa que o descolorante passou do 
ponto. Quando aplicar o produto fique atento ao relógio, tempo a mais – tons 
esbranquiçados. Para resolver o problema aplique um tonalizante caramelo em todo o 
cabelo. 
 
22.1.2 - Amarelada demais 
Neste caso o descolorante foi retirado cedo demais ou foi usado um oxidante 
muito fraco para o resultado esperado. Quando ficou muito amarelada aplique um 
tonalizante cinza ou violeta para corrigir. 
 
 
 
 
 
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22.1.3 - Sobrou branco 
Fez luzes para esconder os fios brancos, mas eles continuaram aparecendo. 
Quando a intenção para as luzes é disfarçar os brancos, tenha o cuidado para incluir os 
brancos nas mechas separadas. A outra opção é pintar as áreas brancas de difícil 
cobertura num tom mais claro que a cor natural antes das mechas. A solução para o 
problema é pintar levemente as áreas que acabaram aparecendo. 
 
22.2 - Erros na tintura 
 
22.2.1 – Resultado mais claro 
 
O erro pode estar: 
• Na escolha do tom; 
• Oxidante mais forte que o necessário ou em maior quantidade; 
• Análise do fundo de clareamento errada. 
 
Solução: Repetir a aplicação se o caso for mais de dois tons de erro, ou aplicar um 
tonalizante se a diferença for menor. 
 
22.2.2 – Resultado mais escuro 
 
O erro pode estar: 
• Na escolha do tom; 
• Oxidante mais leve que o necessário; 
• Erro na análise do fundo de clareamento. 
 
Solução: Usar um xampu descolorante e aplicar um tonalizante ou banho de brilho para 
fixar a cor. 
 
22.2.3 – Resultado avermelhado 
 
 
 
 
 
 
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O erro pode estar: 
• Na escolha do tom; 
• Interferência do fundo de clareamento; 
• Tom cinza misturado com oxidante a 9%. 
Solução: Aplicar tonalizante com a cor contrária, para eliminar o avermelhado. Esta 
solução é temporária e a correção deverá ser feita na próxima tintura. 
 
22.2.4 – Resultado rosa ou arroxeado 
 
O erro pode estar: 
• Na escolha do tom; 
• Falta do tom base na hora da mistura de cores, principalmente do vermelho; 
• Oxidante muito forte. 
 
Solução: repetir a aplicação corrigindoo erro. 
 
22.2.5 – Resultado cinza demais 
 
O erro pode estar: 
• Na escolha do tom; 
• Na avaliação incorreta das condições do cabelo. Se houver porosidade e for 
aplicada uma tonalidade com fundo acinzentado o resultado será um tom de 
chumbo. 
 
Solução: se o caso for leve, basta aplicar um tonalizante com creme levemente 
avermelhado, mas se for mais sério, será necessário um xampu descolorante antes. 
 
22.2.6 - Falimento da descoloração 
 
 
 
 
 
 
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O resultado de uma descoloração incorreta pode ser uma cor mais clara ou mais 
escura do que a desejada ou uma cor de cabelo com reflexos amarelados ou 
avermelhados. 
Mais clara 
O erro pode estar: 
• Análise errada, definição ou análise errada do grau de clareamento desejado; 
• Preparação errada, utilização de um produto oxidante mais alto do que o 
necessário; 
• Tempo de pausa excessivo, causando um possível dano ao cabelo. 
Solução: aplicar uma repigmentação e uma hidratação antes de aplicar a cor definitiva. 
 Mais escura 
O erro pode estar: 
• Análise errada, definição ou análise incorreta do grau de clareamento desejado; 
• Preparação errônea, utilização de um produto oxidante com título mais baixo do 
que o necessário; 
• Tempo de pausa insuficiente, não causando nenhum dano ao cabelo, porém o tom 
de clareamento fica abaixo do desejado. 
Solução: dependendo do grau é possível obter o restante do clareamento apenas com 
xampu descolorante, ao contrário será necessário descolorir novamente. 
 
23 – Exemplos de avaliação para uma coloração 
 
O sucesso de uma coloração está diretamente ligado a uma boa avaliação. Vários 
pontos devem ser focados durante esta avaliação. O estado do cabelo, o desejo da 
cliente e a real possibilidade de atingi-lo, qual o melhor procedimento técnico a ser usado 
para alcançar o resultado esperado, enfim, são inúmeras as avaliações que devem ser 
feitas. Abaixo colocamos um caso típico de salão e a avaliação a ser feita. 
 
 
 
 
 
 
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1) Um cabelo na altura do 7.6 e com raízes branco opaco. Como fazer o retoque desta 
raiz? 
 Este caso é simples, pois o cabelo branco é de fácil cobertura. A única dificuldade 
está na cor escolhida, pois sabemos que a nuance não tem poder de cobertura de branco. 
Para resolver isto basta misturar a cor desejada 7.6 mais a cor básica 7.0 e oxigenada 
vol. 20º. 
 
2) Analisando a situação abaixo vamos indicar o passo a passo para deixar o cabelo 
uniforme. O desejo da cliente é a cor 7.7 com mechas 8.1, 
a) Raízes com 3 cm de crescimento - branco brilhante; 
b) Tintura anterior 6,7 com visíveis manchas distribuídas por todo o cabelo no 
tom de 4.4; 
c) Pontas porosas. 
 As dificuldades neste caso são muitas. Será necessária a remoção das manchas. 
A cliente deseja um tom mais claro que o atual (tinta não clareia tinta). Para a raiz branca 
provavelmente deverá ser feito uma pré-pigmentação ou mordaçagem. As pontas deverão 
ser protegidas para que a princípio não fiquem mais escuras (pela maior absorção do 
produto) e posteriormente mais claras (pela perda rápida dos pigmentos). 
Solução: 
• O primeiro passo seria a remoção das manchas. Para isso prepare uma 
decapagem leve com oxigenada volume 20º e pó descolorante. 
• O segundo passo é preparar um xampu descolorante para a remoção suave dos 
pigmentos artificiais já existentes e aproveitar para preparar a raiz para receber a 
coloração, evitando a mordaçagem. 
• O terceiro passo é pré-pigmentar com uma tonalidade mais clara que a desejada 
ou somente com a base da cor que a cliente deseja (7.0) as áreas que possam ter 
ficado mais claras durante o processo, o cabelo branco e as pontas porosas. 
 
 
 
 
 
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• O quarto passo seria a aplicação da tinta escolhida com a água oxigenada volume 
20º e executar uma marmorização, que é executar as mechas enquanto a tinta 
age. 
• O último passo é a tonalização das mechas e a aplicação de uma boa 
reestruturação para minimizar os efeitos de tanta química. 
Portanto, antes de aplicar uma tonalidade é necessário fazer uma avaliação 
correta de todos os pontos que podem afetar o resultado final. 
24 - Os danos causados ao cabelo pela ação de tinturas 
Substâncias químicas como peróxido de hidrogênio, amônia e persulfato de 
amônia possuem afinidade pela queratina, com alto poder de penetração, podendo lesar a 
haste a ponto de quebrá-la. Nas tinturas permanentes os grupos químicos básicos seriam: 
diaminas, aminofenóis ou fenóis que reagem com o peróxido de hidrogênio e amônia. 
Estas substâncias podem provocar a quebra da haste. Ocorre perda de água e proteínas, 
os cabelos ficam opacos e finos e com pontas duplas. 
Nas figuras abaixo (Figuras 27 e 28) você poderá ver as condições do cabelo 
após ser submetido a uma coloração permanente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 27: Micrografia de cabelo submetido à coloração permanente: (a) 
Imagem MEV, 1000X, 10kV; (b) Imagem MEV, 5000X, 10kV; (c) Imagem MEV, 
10000X, 10kV 
 
 
 
Figura 28: Eletromicrografia de um fio de cabelo. 
 
 
 
 
 
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Dicas 
• Oriente a cliente para nunca colorir o cabelo todo mais de quatro vezes ao ano. Isto 
só irá prejudicar o fio e comprometer o seu trabalho. 
• Nunca faça processos de coloração que não sejam fáceis de repetir nas próximas 
visitas. Você poderá gerar muita decepção em sua cliente, principalmente se o 
resultado não for o mesmo. 
• Se a cliente quiser mudar de cor, oriente para que esta mudança nunca seja 
drástica. Procure manter o nível de cor, assim se ela não gostar poderá voltar à 
sua cor original muito mais fácil. 
• Seja claro se pode fazer ou não realizar o trabalho que a cliente solicitou. 
• Procure sempre entender o objetivo da cliente. Mostre fotos e guia de cores para 
ter certeza da tonalidade ou da técnica que ela deseja. 
25 - Tratando um cabelo tinturado 
 
As indústrias têm investido pesado em linhas de tratamento. Cada empresa lança 
sua linha de tratamento. 
 
25.1 - Tratamentos 
 
25.1.1 - Peeling capilar 
 
Após lavar os cabelos com xampu de limpeza profunda, é aplicado um produto 
em grânulos que promove o peeling no couro cabeludo, removendo células mortas, 
desobstruindo os poros e livrando o couro da oleosidade excessiva. Ao mesmo tempo em 
que se promove o peeling, o couro cabeludo é massageado, ativando a circulação 
sanguínea localizada. 
 
 
 
 
 
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25.1.2 - Argiloterapia 
Consiste em, após lavar os cabelos, aplicar uma máscara especial de argila no 
couro cabeludo. Essa máscara não é a mesma argila utilizada nos artesanatos. Ela 
promove um peeling removendo células mortas do couro cabeludo e ativando a circulação 
sanguínea. São utilizados três tipos de máscara de argila: verde, para cabelos normais; 
preta, para cabelos com muita oleosidade e com queda dos fios; é antisséptica e branca, 
para o couro cabeludo com caspa e psoríase. 
 
25.1.3 - Hidratação 
É a forma de reter umidade sobrea cutícula do fio, melhorando sua 
maleabilidade, flexibilidade. A perda da umidade da superfície do cabelo provoca a 
diminuição de coesão entre as cutículas, causando descamações e perda de brilho. Uma 
boa ação externa e superficial pode ser realizada com formulações contendo, por 
exemplo, pantenol, a pró-vitamina B5, que tem a capacidade comprovada de umectar a 
fibra capilar após 3 minutos de contato. 
 
25.1.4 - Nutrição 
É um termo que vem sendo usado para explicar a atividade protetora, que está 
bastante ligada à reposição dos lipídios protetores do fio de cabelo. Esta camada 
protetora natural tem como objetivo promover a lubrificação necessária para evitar a 
perda dos componentes da fibra capilar, entre eles a água fundamental, mantendo a 
superfície do fio íntegra e homogênea. 
Quando não há lipídio suficiente, este “alimento” do fio, acontece a quebra em 
toda a sua extensão e também há perda da maciez. A nutrição do fio de cabelo deve ser 
obtida com aminoácidos livres presentes em Proteínas Hidrolisadas, de fontes como trigo, 
seda, amêndoas, aveia, entre outras, visando promover um processo de regeneração e 
aumento do conteúdo hídrico na fibra capilar. 
 
 
 
 
 
 
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25.1.5 - Reestruturação 
 A reestruturação ou reconstrução visa realmente restabelecer componentes 
substanciais presentes na superfície do fio. Assim sendo, a queratina e seus derivados, 
bem como os oligoelementos, são importantes para a aparência dos cabelos. Suas ações 
estão baseadas na proteção da superfície do fio. Sem eles as pontas ficam quebradiças e 
pode haver rompimento durante o simples ato de lavar ou pentear os cabelos. 
• Cauterização e Queratinização 
Essa reconstrução é feita com o uso de queratina e colágeno, componentes 
essenciais da estrutura capilar. O tratamento de choque começa com uma limpeza 
profunda dos fios para que possa receber a reposição de proteínas no córtex, a camada 
interna da fibra capilar, com queratina líquida. Depois é aplicada uma massa de queratina 
e hidratante e só então é feita a cauterização, ou seja, o fechamento das cutículas com 
chapinha a uma temperatura de 180º. 
 
“A temperatura é alta, mas não agride o cabelo, pois os fios são envolvidos por 
uma máscara protetora, antirresíduo, que mantém a umidade durante o processo de 
aquecimento. O resultado não poderia ser diferente: fios mais espessos, fortes e 
brilhantes”. 
 
Dicas: 
• Uma vez danificado, um cabelo necessita de no mínimo 6 meses para se restaurar 
completamente; 
• Num cabelo com reflexos extremamente brancos, nunca aplique proteínas 
(queratina) mais que duas vezes no mês, pois o cabelo com o excesso de 
queratina pode ficar ainda mais seco. Ao contrário do que se imagina, a proteína 
torna o cabelo muito rígido e propenso à perda de elasticidade, causando assim 
rompimento de cutícula, porosidade e quebradura. 
 
 
 
 
 
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• Quando se tem reflexos o tratamento com proteínas tem que ser bem planejado. O 
que ele precisa é de lipídio e reposição de água – hidratação. 
 
 
 
 
 
-------------------FIM DO MÓDULO IV---------------- 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
A MELANOGÊNESE. Recebido em 11/07/2000. Aprovado pelo Conselho Consultivo e 
aceito para publicação em 22/08/2002. Academia Brasileira de Dermatologia. Rio de 
Janeiro, 78(3): 331-343 maio/jun. 2003. 
 
PAULA, Carla Maria Sanches Scanavez de. Alterações na ultraestrutura do cabelo 
induzidas por cuidados diários e seus efeitos nas propriedades de cor. Campinas: 
Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Química, 2001. Disponível em: 
<http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/teses/ficha47964.htm>. Acesso em: 11 janeiro 2008. 
 
PEREIRA, J. Propedêutica das doenças dos cabelos e do couro cabeludo. São 
Paulo: Atheneu, 2001. 
 
PINHEIRO, A. et al. Mecanismo de degradação da cor dos cabelos tingidos. Valinhos. 
Maio. 2002. Cosmético e Toiletries, vol. 14, 68-77 p. Disponível em 
<www.freedon.inf.br/artigos-tecnicos,hc25/kosmicience-artecolorir.asp>. Acesso em: 16 
agosto 2008. 
 
REVISTA CABELEIREIROS.COM. Edição nº 12. Disponível em: 
<http://www.revistacabeleireiros.com/?pagina=materias&materia=164>. 
 
REVISTA H&C HOUSEHOLD & COSMÉTICOS. Disponível em: 
<http://www.freedom.inf.br/revista/HC27/cosmeticos.asp>. Ano V. nº 27. Acesso em: 
outubro de 2004. 
 
VISCARDI, M. L. C. Estrutura capilar. Disponível em: <http://www. 
abcdocorposalutar.com.br/artigocientificos.php?codArt=392>. Acesso em: 07 novembro 
2008. 
 
 
 
 
 
 
 
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--------------------FIM DO CURSO!-----------------