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arranjo fisico de instalacoes em lojas de varejo de telefonia celular layout

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1 
Arranjo físico de instalações em lojas de varejo de telefonia 
celular (Layout) 
 
Luciana Fares (lucianafares@yahoo.com.br) 
Pós-Graduação em Administração de Empresas – 2008 
Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU 
 
Resumo: Este resumo visa à identificação e define as necessidades de um Sistema de Arranjo Físico de 
Instalações (Layout) em centros de trabalho. Deste estudo, foram analisados os arranjos físicos por produto e por 
processo, arranjo físico de posição fixa, modelo carga/distância, arranjo físico por computador. A exemplo disso 
foi feita uma abordagem de Layout em uma loja de varejo para exemplificar na prática essa ferramenta que 
impulsiona o mercado consumidor. O planejamento de arranjo físico (Layout) é uma ferramenta que possibilita 
agir com objetividade na tomada de decisões sobre como serão disponibilizados os centros de trabalho, de modo 
a facilitar o processo de produção, tornando-o rápido, eficaz e seguro. Com a concorrência acirrada e a 
unificação dos mercados, as empresas convivem com uma demanda por produtos e serviços com maior 
qualidade e para atender a essas exigências, a flexibilidade e a adaptabilidade frente às mudanças é essencial. 
Palavras-chave: Arranjo físico; Layout; Produção; Modelo; Loja. 
 
1. Introdução 
 
O Plant Layout tem como filosofia a eficiência industrial e empresarial. O planejamento de 
um arranjo físico de instalações torna o processo de tomada de decisões mais prático sob a 
forma de como são dispostos os centros de trabalho. Podemos elencar como centro de 
trabalho: um departamento, equipamentos, grupo de pessoas, máquinas, estações de trabalhos, 
uma sala ou onde houver um agrupamento, etc. 
O Just-In-Time engloba o projeto inteiro e sua capacidade deve estar focada para a otimização 
da fabricação, o custo, a qualidade e a demanda, minimizando o uso de recursos humanos e 
materiais, a fim de se obter uma melhoria crescente na produção, inclusive com mudanças de 
Layout. Dentre as mais importantes decisões, estão: racionalizar o fluxo de pessoas e 
materiais para facilitar e aumentar a produção dentro da instalação, algumas mudanças de 
Layout podem originar custos consideráveis e inviabilizar projetos, causar interrupções no 
trabalho e ainda tornar irreversíveis certas mudanças físicas. “O ideal é que mudanças de 
Layout não sejam freqüentes, mas muitos fatores podem influenciar numa mudança, como por 
exemplo: repetição de acidentes de trabalho, mudança no volume da demanda, mudança de 
 2 
produto ou serviço prestado, operações ineficientes, necessidade de distribuir eficientemente 
mais produtos no mercado a seus consumidores”. Moreira (2001). 
Estamos num momento em que o varejo da telefonia celular é alvo da atenção e da circulação 
de cada vez mais clientes, que desejam acesso à tecnologia. Atualmente são mais de 134 
milhões de terminais móveis (telefones celulares) ativos na nossa sociedade, sendo que a 
quantidade de telefones celulares em relação à de telefones fixos segue a proporção de dois 
para um. 
Por serem esses números tão expressivos, a organização do layout das lojas e das operadoras 
de telefonia móvel se faz extremamente necessário. Assim, o objetivo desse estudo é colocar 
em evidência a organização espacial e funcional de uma loja de varejo do seguimento de 
telefonia móvel. 
Isso porque, percebe-se a necessidade de oferecer agilidade na execução dos procedimentos 
para uma maior produtividade e menor consumo de tempo dos clientes, dando-lhes assim 
mais conforto. 
 
2. Tipos básicos de arranjo físico 
 
Segundo Martins e Laugeni (1998) no layout em linha as máquinas são colocadas de acordo 
com a seqüência de operações e são executadas de acordo com a seqüência estabelecida sem 
caminhos alternativos. O material percorre um caminho previamente determinado dentro do 
processo. 
Na sistematização, são agrupados os arranjos físicos em três tipos puros dos quais podem 
eventualmente, se observar tipos híbridos. 
Os tipos puros têm suas próprias características quanto aos custos que demandam matérias 
envolvidas no processo, movimentação de clientes, estoques de materiais e seu manuseio. 
(Moreira 2001). 
 
1) Arranjo físico por produto (produção contínua) 
2) Arranjo físico por processo (produção intermitente) 
3) Arranjo físico de posição física (produção de projetos) 
 
 
 
 
 3 
2.1. Arranjo Físico por Produto 
 
O arranjo físico por produto é usado quando é necessária uma seqüência linear de operações 
para a fabricação do produto, ou a prestação do serviço. 
Neste modelo, cada centro de trabalho é responsável por uma parte específica do produto ou 
serviço, tornando o fluxo de pessoas ou de materiais equilibrado por meio de vários centros 
para a obtenção de uma determinada taxa de produção ou de prestação de serviço. 
 
1) É indicado a produtos altamente padronizados, sem grande diversificação, com alta escala 
de fabricação e continuamente; 
2) O fluxo de produção é previsível o que permite o manuseio e transporte automáticos; 
3) Sistema que permite o ajuste à diversas escalas de produção, porém, o indicado é se manter 
em uma linha de produção alta, visto que os investimento financeiros são grandes, devido ao 
extenso número de equipamentos específicos e feitos para atingir altos volumes. 
4) Altos custos fixos são originados por processo de produção para baixos custos unitários 
tanto de mão-de-obra, quanto de materiais. 
 
FIGURA 1.1 - Arranjo Físico por Produto (sistemas contínuos) - operação em série. 
Fonte: Moreira (2003). 
 
As vantagens do arranjo físico por produto são: baixo custo da unidade do produto devido ao 
grande número de produção, baixo custo de treinamento, manuseios simples, alta 
produtividade, estoques com baixo volume. 
As desvantagens são: trabalho repetitivo, desmotivador, sistema rígido, o que torna o projeto 
ou processo inflexível às mudanças e altos custos associados à baixa demanda, taylorismo. 
 
 
 CT3 CT2 CT1 
 CT4 CT 5 CT6 CTn 
 CT2 CT3 CTn CT1 
 4 
2.3. Arranjo Físico por Processo 
 
No arranjo físico por processo, os centros de trabalho são agrupados de acordo com a função 
que desempenham. As pessoas ou materiais se movem de um posto a outro dependendo da 
necessidade. 
Exemplo disso são os hospitais, bancos, consultórios, etc. Na indústria, demonstra que 
máquinas de uma mesma função são agrupadas em departamentos, funcionários e os produtos 
vão de encontro às máquinas certas até a próxima operação. 
Esse mesmo grupo de máquinas serve a diversos produtos diferentes o que aumenta a 
flexibilidade do sistema a mudanças no processo ou projeto do produto. 
 
Exemplo de Layout de uma mini-fábrica: 
 
 
FIGURA 2.1 - Tornando o Layout enxuto com base no conceito de mini-fábricas num 
ambiente de multiprodutos. 
Fonte: Silva, Alessandro. (2002). 
 
 
 
 5 
Para Moreira (2001), as principais características e vantagens do arranjo físico por processo 
são: 
 
1) Adaptação à produção de uma linha diversificada de produtos ou prestação de serviços; 
2) Cada produto passa pelos centros de trabalho adequados o que forma uma rede de fluxos; 
3) As taxas de produção são consideravelmente baixas; 
4) Os equipamentos são comercialmente disponíveis sem a necessidade de características 
diferentes; 
5) Os custos fixos por produto são menores, mas os custos unitários de matéria-prima e mão-
de-obra são altos; 
6) Os equipamentos são mais baratos que no arranjo por produto o que leva a custos fixos 
menores. 
 
As desvantagens significativas podem ser classificadas em: 
 
1) Os estoques tendem a ser elevados o que pode bloquear a eficiência dosistema; 
2) Ao ter que trabalhar com diversos produtos e características particulares, a produção torna-
se complexa; 
3) O manuseio de materiais tende a ser pouco eficiente; 
4) Custos unitários maiores que no caso do arranjo físico por produto. 
 
2.4. Arranjo Físico por Posição Fixa 
 
O arranjo físico de posição fixa é usado na realização de projetos e difere em geral de fatores 
como peso, tamanho e formato. 
Em todos os casos, envolve certo grau de imobilidade do produto e sua característica principal 
é a baixa produção. Raramente um produto será idêntico a outro. Um exemplo disso é a 
produção de edifícios, ferrovias, aviões e obras de arte, principalmente. 
Além disso, essa produção envolve atividades diferentes o que leva a uma enorme variação de 
habilidades das pessoas envolvidas, somando-se a isso, os esforços empreendidos nessas 
atividades específicas. 
 
 
 
 6 
3. Desenvolvimento do Arranjo Físico por Processo 
 
No arranjo físico por processo, a forma com que as máquinas ou departamentos estão 
dispostos é um fator que deve ser considerado, pois exige um grande movimento de pessoas 
ou materiais. 
A técnica mais comum na elaboração do arranjo físico por processo são os templates. 
“Os templates são movidos por tentativa e erro, inserido num modelo em escala das paredes e 
colunas de instalação. O uso do computador para desenvolver tais modelos é de grande 
utilidade”. Moreira (2001). 
 
3.1. O Modelo Carga/Distância 
 
“O modelo carga/distância não é uma solução perfeita, exceto se forem testadas todas as 
posições possíveis entre os departamentos envolvidos. O método consiste num arranjo inicial 
que vai melhorando aos poucos em função de algum critério que pode ser classificado como o 
custo de movimentação ou distâncias percorridas”. Moreira (2001). 
 
Exemplo de problema padrão: 
 
1) Existem n departamentos a serem distribuídos num espaço total; 
2) São conhecidas as necessidades individuais de espaço para cada departamento; 
3) Se os custos de locomoção forem diferentes, conforme o par de departamentos que se 
considere, então esses custos devem também ser conhecidos. 
 
 
 
FIGURA – 3.1. Retângulo de 30 m por 20 m numa possível combinação de seis áreas iguais 
de 100 m
2. 
Fonte: Moreira (2001). 
 
 
B 
 
A 
 
F 
 
E 
 
C 
 
D 
10 m 
10 m 
10 m 10 m 10 m 
 7 
Quando a solução é completada, encontra-se a o resultado para o critério adotado, sendo que o 
responsável pela distribuição da área a ser ocupada, preenche os espaços com base nas 
necessidades reais que o espaço exige. 
 
3.2. Uma Abordagem Qualitativa ao Problema do Arranjo Físico 
 
Moreira, citando “Mutler (1961), desenvolveu uma abordagem significativa que recebeu o 
nome em inglês SLP (Systematic Layout Planning) ou Planejamento Sistemático do Arranjo 
Físico.” 
O SLP consistia em permitir que julgamentos subjetivos permitissem a formação da base para 
o arranjo físico. 
São estabelecidos para cada par de departamentos, os graus de conveniência em ficarem 
próximos ou não. 
Para dar significado à proximidade dos departamentos, são usados os seguintes parâmetros: 
 
A = Absolutamente necessário 
E = Especialmente importante 
I = Importante 
O = Proximidade normal (Ordinary closeness OK) 
U = Indiferentes (Uniportant) 
X = Indesejável 
 
Dois departamentos devem ficar próximos, se os mesmos dividem os mesmos equipamentos, 
o mesmo pessoal ou os mesmo registros, se estão numa seqüência no fluxo de trabalho, ou se 
é exigida uma comunicação entre eles. 
Quando o número de departamentos é extenso, deve-se contar com o apoio de um computador 
para poder quantificar, substituindo letras por números. 
Exemplo: cinco departamentos com necessidade de espaços iguais devem ser arranjados em 
blocos da seguinte maneira: 
 8 
 
FIGURA 3.2. - Departamentos com necessidade de espaços iguais. 
Fonte: Moreira (2001). 
 
4. Arranjo Físico por Computador 
 
“Quando surgiu o CRAFT na década de 60, surgiram também vários outros aplicativos semi-
profissionais e didáticos com a finalidade de educar e dar ao leitor uma noção de como eram 
operados alguns dos mais importantes programas, que são: CRAFT, ALDEP e CORELAP.” 
Moreira (2001). 
 
4.1. CRAFT (Computerized Relative Allocation of Facilities) 
 
“O CRAFT foi desenvolvido por Armour e Buffa (1963) e sofreu revisões e ampliações. Esse 
aplicativo pode solucionar problemas de grande complexidade, como por exemplo, solucionar 
problemas de arranjo físico de com até 40 departamentos ou centros de trabalho. O CRAFT 
trabalha apenas com os produtos carga x distância.” Moreira (2001). 
 
4.2. ALDEP (Automated Layout Design Program) 
 
“O ALDEP (relatado por Seehof e Evans, 1967) é diferente do CRAFT em termos de 
concepção. Esse sistema serve para efetuar uma rotina de melhoria contínua, visto que parte 
de um arranjo físico deve ser aperfeiçoado; já o ALDEP atua na construção, pois constróis o 
arranjo com base nos dados, não necessitando de um arranjo prévio. O ALDEP trabalha com 
até 63 departamentos e três andares.” Moreira (2001). 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
5 
 
4 
 
3 
 
2 
 9 
4.3. CORELAP (Computerized Relationship Layout Planning) 
 
“Igualmente como o ALDEP, esse programa é também uma rotina de construção e utiliza a 
relação de proximidade. 
Desenvolvido por Lee e Moore (1967) consegue trabalhar com até 70 departamentos. 
O ALDEP, diferentemente do CORELAP, não seleciona aleatoriamente o primeiro 
departamento. Para esse exemplo, calcula-se o GPT – Grau de Proximidade Total (TCR – 
Total Closeness Rating) dos departamentos e nesse caso, é selecionado o de maior GPT, com 
base na escala a seguir: 
 
A = 6 E = 5 I = 4 O = 3 U = 2 X = 1 
 
Por exemplo: se num conjunto de seis departamentos, o departamento 1 mantém com as 
demais as relações A, A, E, O, e X, seu GPT será: 6 + 6 + 5 + 3 + 1 = 21. De posse deste 
resultado, aquele que obtiver o maior valor será escolhido e alocado no centro da instalação.” 
Moreira (2001). 
 
5. Layout no Varejo – Um Estudo de Caso – Lojas MCS TIM. 
 
Layout é definido por padrões de circulação e pela forma em que os equipamentos estão 
distribuídos. A finalidade é proporcionar conforto aos consumidores e agilidade aos processos 
de venda. Parente (2003). 
O Layout também tem o propósito de chamar a atenção dos clientes para o estilo de 
comunicação da empresa, seja no sentido institucional, seja no sentido comercial. 
Para exemplificarmos o Layout de varejo, foi visitada em 25/10/2008, uma loja que representa 
a TIM – MCS (Oscar Freire), às 16h00min e pudemos verificar seu Layout de perto para 
demonstrá-lo neste estudo. 
Abaixo demonstraremos a figura que representa a distribuição espacial de uma loja 
representante TIM: 
 10 
 
FIGURA 5.1 - Representação do Layout de uma loja TIM - MCS. 
 
As empresas que representam a TIM configuram suas lojas, de acordo com um padrão de 
distribuição exigido pela empresa. Conforme figura acima, a loja está representada assim: 
 
1 – Vitrines e merchandising 
2 – Pré-atendimento 
3 – Atendimento e caixa 
4 – Gerência 
5 – Estoque 
 
5.1. Vitrines e merchandising 
 
As vitrines externas seguem o padrão de apresentação dos produtos (aparelhos) de acordo 
com a seguinte classificação: 
- prateleira superior: dedicada aos aparelhos tipo smartphone (aparelhos com funções 
similares as de um computador); 
- prateleira intermediária: dedicada aos aparelhos que têm funções multimídia (mp3, câmera, 
rádio FM, etc.); 
 11- prateleira inferior: dedicada aos aparelhos com funções básicas. 
 
As vitrines internas são dedicadas a aparelhos básicos e aos acessórios. Junto das vitrines 
internas, ficam os porta-folders, que permitem aos clientes acesso às informações sobre 
serviços, produtos e promoções. Na parede atrás da área de atendimento ficam posicionados 
cartazetes. Estes, posicionam-se de frente para os clientes que recebem atendimento, servindo 
de chamarizes para a aquisição de serviços e promoções complementares. 
 
5.2. Pré-atendimento 
 
A área de pré-atendimento situa-se na entrada da loja. Não há mobília. Compõe-se apenas do 
atendente que direciona os clientes de acordo com suas necessidades. 
 
5.3. Atendimento e caixa 
 
O atendimento é estruturado com mesas e cadeiras, para que os clientes sintam-se no mesmo 
nível dos atendentes e percebam-se acomodados num atendimento exclusivo. Os pontos de 
atendimentos são equipados por computadores, que têm sistema integrado com o caixa, 
fazendo com que os pedidos de venda sejam formalizados e sistemicamente estejam 
sincronizados com o sistema de caixa, que fica ao lado da área de atendimento e já recebe os 
clientes pagadores na seqüência do fluxo de vendas. 
Atrás dos atendentes e na direção da visão dos clientes, suspensos na parede, estão os 
cartazetes que contém comunicações a respeito de promoções, novos produtos e serviços que, 
geralmente são complementares aos produtos básicos que são discutidos pelos atendentes e 
clientes à mesa. 
 
5.4. Gerência 
 
A posição da gerência fica mais recuada, às vezes fora do ambiente de atendimento. 
O objetivo é dar mais privacidade e tranqüilidade para que o Gerente execute suas funções de 
gestão e receba clientes potencialmente mais exaltados ou com problemas de difícil solução. 
 
 
 
 12 
5.4. Estoque 
 
O estoque mantém-se protegido, em local separado da área de atendimento. É mantido 
trancado à chave, que fica sob a guarda do gerente ou sub-gerente. 
 
Considerações Finais 
 
Neste artigo, vimos o quanto o arranjo físico de instalações é importante para dar fluidez aos 
negócios, desde a fabricação até a comercialização de produtos. Também faz parte desse 
quadro a prestação de serviços, onde os clientes se locomovem em torno do ambiente onde o 
serviço é prestado. Seria impossível obter resultados positivos num negócio, se não fosse 
implementada essa estrutura de movimentações. 
O Layout serve para organizar, facilitar movimentos, tornar o visual acolhedor, atingir um 
público alvo, proteger, seguir de normas de segurança, enfim, fazer fluir o trabalho da melhor 
forma possível, com base em sistemas modernos e precisos e em estudos profundos. 
“Planejar o Layout de instalação significa planejar a localização de todas as máquinas, 
utilidade, estações de trabalho, áreas de atendimento ao cliente, áreas de armazenamento de 
materiais, corredores, banheiros, refeitórios, bebedouros, divisórias internas, escritórios e 
salas de computador, e ainda os padrões de fluxo de materiais e de pessoas que circulam nos 
prédios.” Norman Gaither/Greg Frazier (2001). 
 
Referências Bibliográficas 
 
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. São Paulo; Pioneira 
Thomson Learning, 2001. 
 
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil – Gestão e estratégia. São Paulo; Atlas, 2003. 
 
GAITHER, Norman/FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. Pioneira 
Thomson Learning, 2001. 
 
SILVA, Alessandro Lucas. Tornando o Layout enxuto com base no conceito de mini-
fábricas num ambiente de multiprodutos. XXII Encontro Nacional de Engenharia de 
Produção. Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002. Fonte: 
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR13_1050.pdf. 
Data de consulta: 10/10/2008, 20:15 hs. 
 
MARTINS, P. G. & LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1998.

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