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Os métodos de previsão de demanda: 
 Os métodos de previsão de demanda são técnicas muito úteis para se obter uma análise 
do comportamento futuro de uma atividade, proporcionando um “start” para a análise de 
planejamento e controle e implantação da política de gestão de estoques. 
Existem três métodos eficaz de previsão de demanda, bem como suas vantagens e 
desvantagens. São eles: 
Método de opiniões coletivas: utilizando a experiência de especialistas da área. 
Vantagens: simples, direto e rápido 
Desvantagens: Muito subjetivo 
 
Método dos indicadores econômicos: Utilizar dados econômicos como renda, população, 
emprego. 
Vantagens: Dados concretos disponíveis com facilidade 
Desvantagens: necessidade de técnicos especializados para utilizar e compilar os dados 
 
Método de análises temporais: Utilizar com base no passado a evolução de vendas do 
produto. 
Vantagens: Conseguir se aproximar do valor que o mercado compra 
Desvantagens: Pode ter muitos dados, pode ocorrer mudanças não programadas na 
demanda. 
 
Sistema de Duas Gavetas: 
Abaixo, temos a figura que representa uma das formas mais simples de controle de 
estoque, chamado de Sistema de Duas Gavetas: 
 
O sistema de duas gavetas é indicado para o controle de itens de classe C, pois são itens 
que não necessitam de altos valores de custos em seu controle, sendo o sistema de duas 
gavetas muito simples e de baixo custo. 
Funcionamento: 
1. Na caixa A deve-se colocar a quantidade de produtos suficientes para atender a 
demanda durante o período de reposição mais o estoque mínimo. 
2. Na caixa B deve-se colocar o consumo médio do produto nesse período. 
Deves-se iniciar o atendimento do consumo pela caixa B e quando ela chegar ao seu final, 
significa que chegou o momento de se fazer o novo pedido. A partir daí a caixa A é 
utilizada e deve suportar o tempo de reposição do produto. 
Após a chegada do produto, as duas caixas são respostas com seus respectivos valores 
iniciais e recomeça o processo. 
 
Conhecer os consumidores, concorrentes, futuros consumidores e futuros 
concorrentes: 
Para que qualquer empresa esteja preparada para concorrer no mercado altamente 
acirrado e competitivo, é necessário conhecer algumas características eminentes desse 
mercado, pois neles estão os consumidores, concorrentes, futuros consumidores e futuros 
concorrentes. 
Consumidores: como, quando, onde e por que compram, identificando a quantidade, 
região classe social. 
Concorrentes: quem, quantos, localização, posição de mercado, qualidade. 
Futuros consumidores: potenciais compradores 
Futuros concorrentes: potenciais concorrentes, que podem emperrar a entrada da empresa 
no mercado. 
Após o conhecimento dos 4 itens, pode-se traçar uma estratégia de marketing e vendas 
para tentar se posicionar no mercado atacando os pontos fracos dos concorrentes, 
retirando as barreiras dos potenciais concorrentes, identificando os desejos dos 
consumidores e as necessidades dos potenciais compradores, diminuindo a margem de 
erro de estratégia. 
 
Previsão de importações e exportações no Brasil no ano de 2015: 
“Segundo dados da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), a expectativa é que 
as exportações atinjam US$ 215,3 bilhões, o que significará uma queda de 4,3% em 
relação aos US$ 225 bilhões de 2014. Já para as importações o que se prevê é um 
montante de US$ 207,2 bilhões, o que representará uma queda de 9,8% em relação aos 
US$ 229,6 bilhões alcançados em 2014. “Ainda que se queira evitar qualquer sintoma de 
sinistros e, a verdade é que para 2015 está armado um cenário de estagnação para o 
comércio exterior, que nada deverá contribuir para a expansão da economia brasileira”, 
opina o vice- presidente da Fiorde Logística Internacional, Mauro Lourenço Dias. Segundo 
ele, os números mostram que esse ano, haverá um superávit na balança comercial de US$ 
8,1 bilhões, o que permitirá reverter o déficit de US$ 4,5 bilhões registrado em 2014. “Mas 
esta é apenas uma meia verdade, ou seja, uma afirmação que não é falsa, mas na qual se 
oculta alguma informação. Afinal, o superávit será alcançado não pelo aumento das 
exportações, mas por uma forte queda nas importações. E, principalmente, por uma 
redução na corrente de comércio (exportações/importações), o que significa queda na 
atividade econômica”, explica.” 
Fonte: http://www.guiamaritimo.com acessado ás 16:15 no dia 23/11/2015 
Com base no texto acima, pode-se afirmar que a recessão mundial é uma crise que afetou 
todo o mundo. No Brasil não é diferente e estamos passando por uma crise que não 
víamos a tempos. Nesse momento de crise a primeira reação do mercado é a retração, isto 
é, a diminuição de consumo de produtos, principalmente os supérfluos. Acarretando uma 
diminuição drástica na importação. 
a) Com a baixa importação/exportação o valor de custos logísticos no faturamento das 
empresas terá uma representatividade maior. Os custos serão mantidos mas a 
produtividade irá cair junto com a demanda de trabalho, tornando os custos 
logísticos mais onerosos do que períodos atrás. 
b) Uma boa gestão logística pode afetar os a execução desse serviço de 2 maneiras: 
redução de custos e melhoria de qualidade de serviço. Caso consiga entregar mais 
com o mesmo valor de custo, a logística irá ter uma melhoria significativa de 
produtividade, assim diminuindo a representatividade do custo no lucro empresarial. 
A segunda forma é através da redução de custo, onde revendo e melhorando os 
processos internos pode-se oferecer um serviço logístico mais barato e tornando a 
empresa mais competitiva no mercado sendo um diferencial nos períodos de crise. 
 
 
 
 
Importância de um profissional em Logística: 
O mercado aceita cada vez menos empresas que trabalham no amadorismo, 
principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Nesse momento de crise, 
além da criatividade, o profissionalismo deve ser levado à tona pela maioria das empresas. 
Na logística não é diferente. Faz-se necessário um profissional preparado para atuar nesse 
âmbito e com conhecimentos básicos e técnicos suficientes para levar a empresa a ter 
uma qualidade de serviço diferenciado e obter uma vantagem competitiva frente aos 
concorrentes. 
Com base no texto acima, pode-se surgir algumas dúvidas, como: qual conhecimento 
necessário para se trabalhar na logística de compras, distribuição e armazenamento? Qual 
o ganho de qualidade esse profissional pode oferecer se, além desses conceitos, possuir 
conhecimentos sobre Tecnologia de Informação aplicada a Logística. Então, respondendo 
estes questionamentos: 
a) Para trabalhar em empresas de logística na área de compras – saber negociar 
preços, informações sobre produtos, identificar necessidades de estoques e 
suprimentos. Na área de distribuição – identificação de modais de transporte, 
roteirização e controle de frota (ou terceirizado) Armazenamento – endereçamento e 
movimentação interna de materiais, gestão de estoques e gestão de rodízio de 
estoques. 
 
b) Com o conhecimento já adquirido, pode elaborar os próprios relatórios, identificar 
pontos de melhoria, levantar números precisos e confiáveis e ter melhores decisões 
pautadas em informações mais confiáveis. 
 
Evolução história da Logística: 
A partir do término da Segunda Guerra mundial, as empresas perceberam o quanto era 
importante a logística. Nesse novo contexto pós-guerra, que se formava, passaram-se a 
observar um crescimento acelerado da demanda, os consumidores tornavam se cada vez 
mais exigentes. 
 A partir dos anos 50, tem se início a primeira fase da logística, neste momento pós-guerra 
as organizações percebem que há uma demanda reprimidae buscam atender esta 
demanda preocupando-se com a satisfação do cliente, que por sua vez está se tornando 
mais exigente em relação aos níveis de serviço prestados pelas empresas. 
Dentre a evolução história da Logística, pensando nesta evolução até os dias atuais, é 
evidente que existem mudanças de padrões socioeconômicos e globalização, alterações 
de padrões de consumo e produtos e avanços tecnológicos. 
Ainda sobre estas mudanças, com o padrão de globalização e mudança socioeconômica 
da sociedade muito mais pessoas possuem condições a fazer compras, e serão atendidas 
pelo produto logístico. As empresas aumentam ainda mais seus fluxos de materiais pois a 
demanda de consumo de produtos aumenta a cada dia. Aliado a esse aumento de 
consumo, possui uma dificuldade de variabilidade de embalagens de produtos, que sempre 
mudam suas dimensões, pesos e valores, dificultando uma padronização temporal. 
Junto a isso, existe os avanços tecnológicos que ajudam a logística a prover melhores 
condições de trabalho, priorizando a satisfação de clientes, como por exemplo o uso de 
infravermelho para conferencia de mercadorias, tecnologias de GPS para rastreamento de 
entregas, uso de drones para entregas em lugares com dificuldades de movimentação e 
etc. 
 
Mercosul: 
é uma organização intergovernamental fundada a partir do Tratado de Assunção de 1991. 
Estabelece uma integração, inicialmente, econômica configurada atualmente em uma 
união aduaneira, na qual há livre-comércio intrazona e política comercial comum entre 
seus membros. Situados todos na América do Sul, são atualmente cinco membros plenos. 
Em sua formação original, o bloco era composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai; 
mais tarde, a ele aderiu a Venezuela. Encontra-se em fase de expansão, uma vez que a 
Bolívia aguarda a ratificação parlamentar de seu protocolo de adesão como membro pleno, 
documento que necessita ainda para sua vigência das aprovações legislativas na Bolívia, 
no Brasil e no Paraguai, os demais parlamentos já o aprovaram. 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Comum_do_Sul 
Em relação ao MERCOSUL, existem desafios que os países participantes possuem para 
desenvolver um bloco comercial com mais força mundial, são eles: 
Os países passaram, diante de várias circunstâncias, a agir á revelia da opinião e das 
políticas adotadas pelos outros países do bloco. 
Formação de burocracia interna prejudicaram o livre comércio entre países 
Heterogeneidade das decisões entre países. 
 
Logística Reversa: 
Pode-se dizer que a logística Empresarial trata o fluxo dos produtos acabados desde o 
fabricante até o consumidor final. Já a Logística Reversa trata do retorno de produtos do 
consumidor final ao fabricante ou a outro destino indicado por este último. São exemplos 
comuns à logística reversa: 
- Retorno de embalagens recicláveis, em caso de indústria de bebidas. 
- Retorno de produtos não recicláveis ou perigosos, como pilhas ou baterias. 
- Reaproveitamento de sucatas, como alumínio, vidro ou ferro. 
Diante disso, abaixo há a descrição da importância da logística reversa, na redução de 
custo Logístico, valor agregado ao produto logístico e sustentabilidade: 
Em relação à redução de custo logístico, a reciclagem de produtos recebidos através da 
logística reversa pode incorrer na diminuição do valor pago aos insumos, já que pode ser 
aproveitado um material oriundo da logística reversa sem custos, acarretando um custo 
mais baixo de produção. 
Prover a sistemática de logística reversa, como recepção de pilhas e baterias, recall de 
produtos, ou até mesmo garantia, pode melhorar a imagem e agregar valor aos produtos 
vendidos por esse canal. 
Apesar de ser bem visto, e ter a visão de redução de custos na diminuição de gasto de 
insumos, a logística reversa pode auxiliar no crescimento populacional de forma 
sustentável, pois diminui a agressão ao meio ambiente na retirada dos insumos, 
contribuindo para uma manutenção de mundo melhor. 
 
Formas de canais de distribuição: 
Abaixo há duas figuras que representam canais de distribuição. O profissional de logística 
deve saber comparar as duas formas de fluxo de materiais, contendo as diferenças entre 
custos entre as duas formas de distribuição, qualidade de prestação de serviços e fluxo de 
informações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Então, fazendo a comparando as duas formas de fluxo de materiais, contendo as 
diferenças entre custos entre as duas formas de distribuição, qualidade de prestação de 
serviços e fluxo de informações, pode-se afirmar que: 
São reduzidas de 18 rotas para 12, indicando redução de custos de combustível, pessoal 
material e de manutenção de carros, sem contar o menor investimento entre veículos. 
As distancias são mais curtas, podendo atingir um nível melhor de qualidade de serviço, 
consequentemente, uma melhora na satisfação do cliente. 
As informações serão sempre mais centralizadas, pois cada cliente precisa se comunicar 
apenas com um Centro de Distribuição e não com as 3 fábricas ao mesmo tempo. 
Cada fábrica lida agora apenas com 2 pontos para distribuir, diminuindo muito o seu gasto 
com transporte. 
 
Just in Time: 
Dentro do enfoque de redução de custos, as empresas sempre buscam a melhoria 
contínua do processo e diminuir o capital investido em estoques. Para isso, são utilizados 
os conceitos de JIT – Just in Time. Contexto esse, que possibilita a empresa a trabalhar 
numa forma de produção enxuta, onde pode-se trabalhar em duas técnicas conhecidas 
empurrada (push) e puxada (pull). 
Considerando esses conceitos de Just in time, abaixo há a explicação das duas técnicas e 
a exemplificação de seus processos. 
Sistema push: o material é empurrado pelo sistema produtivo e, ao chegar ao final, é 
escoado na forma de produto acabado, quando, então, é ofertado ao mercado. 
Sistema Pull: o cliente ou o mercado é quem inicia o processo, puxando o produto acabado 
que, por sua vez, puxa a produção até a matéria prima, no sentido inverso do fluxo de 
produção.