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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Unidade Acadêmica de Física Lab. Ótica Eletricidade e Magnetismo MEDIDA DE RESISTÊNCIA Leis de Kirchhoff em Circuitos Resistivos Aluno: Rebeca Thaiana Pimentel Matrícula: 114210157 Turma: 08 Professor: Pedro Luiz do Nascimento Nota: Campina Grande, 23 de março de 2016 OBJETIVO Com esta experiência pretende-se verificar as duas leis de Kirchhoff, analisando fenômenos relacionados com cargas em movimento, isto é, o estudo das correntes e dos circuitos elétricos. Serão feitas algumas montagens introdutórias de cicuitos elétricos, onde se realizarão medidas de parâmetros elétricos simples. INTRODUÇÃO As leis de Kirchhoff foram criadas e desenvolvidas pelo fisico alemão Gustav Robert Kirchhoff e são aplicáveis a circuito de corrente contínua contendo baterias e resistores ligados de qualquer forma. Antes de enunciá-las, faz se necessário o conhecimentos de algumas deficições a respeito de um cicuito, tais como: Ramo: é todo trecho de circuito constituído de dois ou mais bipolos ligados em série. A figura1 mostra um exemplo de ramo. Figura 1: Exemplo de ramo Nó: É a intersecção de dois ou mais ramos.A Figura2 mostra alguns exemplos de nós. Figura2: Exemplo de nó Malha: Toda poligonal fechada cujos lados são constituídos de ramos. A Figura3 mostra um circuito com varias malhas. Figura 3: Exemplo de Malha Segue então, o enunciado das leis de Kirchhoff: Lei 1: “ A soma das correntes que chegam a um nó deve ser igual á soma das correntes que dele saem.” Lei 2: “A soma das tensões orientadas no sentido horário de uma malha deve ser igual a soma das tensões orientadas no sentido antihorário da mesma malha.” A Lei 1, conhecida por Lei dos Nós, é consequência direta do princípio da conservação de carga elétrica, o qual estabelece que num ponto qualquer a quantidade de carga elétrica que chega (δ) deve ser exatamente igual à quantidade que sai (δ + δ), δ = δ + δ Lembrando que , dividindo a equação acima por δt, temos: Portanto : A Lei 2, Lei das Malhas, é consequência do fato de que em um estado estácionario ou permanente , a diferença de potencial entre dois pontos se mantém, e também que a variação do potencial ao longo de um “caminho” fechado é nulo, ou seja, o mesmo potencial é obtido ao se retornar ao ponto de partida. Portanto : MATERIAL UTILIZADO Painel com plugs para conexão de circuitos (bancada); Resistores e cabos de ligações; Miliamperímetros DC; Fonte de tensão DC; Multímetro Analógico e Digital; PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Medindo a Tensão O circuito foi montado de acordo com a Fig9-15 da apostila, observando a polaridade ao ligar o voltímetro. Medimos as tensões sobre cada resistor ( R1 = 820 , R2 = 1,8K e R3 = 2,2 K ), e a corrente do circuito e anotamos numa tabela o valor da tensão medida. Medindo a Corrente Utilizou-se o mesmo circuito da medição anterior, com a chave seletora do amperímetro posta inicialmente no maior calibre possível. Com o circuito fechado, lemos o valor da corrente indicada pelo deslocamento do ponteiro: Corrente Esperada IE (mA) 2,06 Corrente Medida IM (mA) 2,07 Desvio Percentual % 0,48% Em seguida montamos o circuito indicado na Fig 9-16 da apostila, utilizando os mesmos 3 resistores, sendo R1=2,2 K, R2=1,8 K e R3=R4= 820 e a fonte E = 10,0V. Medimos a diferença de pontencial sobre cada resistor e anotamos na tabela. DESENVOLVIMENTO O cálculo dos valores teóricos da diferença de potencial sobre cada resistor e da corrente no circuito da Fig. 4-15 e Fig 4-17, assim como os respectivos cálculos dos desvios percentuais em relação aos valores teóricos de cada medida efetuada encontram-se em anexo. A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos: Resistor VESPERADO VE (v) vMEDIDO VMED (V) % R1 1,69 1,69 0% R2 3,7 3,6 2,7% R3 4,53 4,59 1,3% Tabela 9-1 (Referente ao circuito da Fig 4-15) Os resultados obtidos, calculados, e os desvios do circuito da Fig 4-17 estão na tabela a seguir: Resistor VESPERADO VE (v) vMEDIDO VMED (V) V% IESPERADO IE (mA) IMEDIDO IMED (mA) I% R1 7,19 7,23 0,5 3,27 3,27 0 R2 2,80 2,82 0,71 1,56 1,55 0,64 R3 1,40 1,41 0,71 1,7 1,72 1,2 R4 1,40 1,41 0,71 1,7 1,72 1,2 Tabela 9-3 CONCLUSÃO Observe que se somarmos todas todas as voltagens existentes na malha do circuito da fig 9-15, temos: 10- 1,7 – 3,7 – 4,56 = 0,04 0 Do mesmo modo, para o circuito da Fig 4-17, temos: 10 - 7,23 – 2,82 = - 0,05 0 E, portanto, podemos verificar a “Lei das Malhas” que diz que o somatório das tensões deve ser igual a 0. Também podemos verificar a “Lei dos Nós” , observe: IR3 + IR2- IR1 = 0 1,56 +1,7 – 3,27 = - 0,01 0 Podemos dizer que as duas leis foram verificadas se levarmos em consideração alguns fatores como a própria faixa do tolerância contida nos resistores, a resistência interna do multímetro e pequenos erros cometidos na leitura dos valores no mesmo. Os motivos citados acima também podem ser tomados como fonte de erro e usados para justificar as discrepâncias dos valores obtidos. Com esse experimento pudemos não só verificar as Leis de Kirchhoff, mas também ganhar mais prática e experiêcia no manuseio de equipamentos como o multimetro. Pudemos aprender a maneira correta de medir tensão e corrente, sem danificar o aparelho, conhecimento que será de indescutivel utilidade na nossa área de trabalho de um engenheiro eletricista. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de Eletricidade e Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 2014. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Kirchhoff > Acesso em: 23/03/2016 <http://www.etelg.com.br/downloads/eletronica/cursos/Aulas/Aula010.html> Acesso em: 23/03/2016
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